Meu Cunhado (Parte - 13)
Bem no dia seguinte elas foram cedo, passei uma noite péssima pois não dormi com Mig, tinha medo de meus pais irem no quarto a noite e já viu, quando acordei fui ve-lo...
Eu: Amor? – O beijei.
Ele acordando: Oi?
Eu: Passei uma noite péssima sem você.
Ele: Eu também.
Ele levantou e foi no banheiro escovou os dentes...
Ele: Vamos descer, seus pais podem nos ver.
Eu: Ok.
Descemos e eles estavam na cozinha...
Eles: Bom dia?
Eu e Miguel: Bom dia!
Narração de Miguel:
Não me sentia bem na presença deles, sabia o que eles pensavam de mim, não conseguia ficar a vontade e conversar, relaxar, ficava muito mal.
Sentei-me e coloquei os braços na mesa...
Mãe dele: Então Miguel, porque você resolveu se separar da sua noiva tão perto do casamento?
Ele: Mãe por favor!
Eu: Tudo bem Sam. Não a amava, resolvi não iludi-la, talvez fosse pior me casar assim.
Mãe dele: Mas descobrir que não sente nada a essa altura do campeonato?
Eu: O que eu posso fazer? O tempo que passei aqui, refleti bastante e vi que não a amava!
Mãe dele: Hum, não saberia o que fazer se o Sam fizesse uma coisa dessas, acho que isso não é atitude de uma pessoa honesta e boa, a Chele é uma menina de ouro, ainda bem que ele a encontrou.
Eu: Me desculpe mas estou sem apetite. – Retirei-me, definitivamente não tinha dado boas impressões aos pais dele, eles não gostavam nenhum pouco de mim.
Fui ao jardim da casa, sempre que me sentia mal gostava de ir lá desde criança. Estava sentado em uma pedra enorme que adorava quando ele aparece...
Ele: Desculpe Mig, ela é assim mesmo mas não faz por mal.
Eu: Sem problemas Sam, como eu disse acho que eles nunca irão gostar de mim.
Ele: Eu te amo e eles vão ter que aceitar de uma forma ou de outra.
O dia se passou, estava sem o mínimo apetite e minha cabeça estava explodindo, não gostava de ficar perto dos pais dele, eles me olhavam com julgamento e eu me sentia mal.
Estava no sofá deitado pois não estava me sentindo muito bem, havia acabado de anoitecer quando ele me aparece.
Ele: Você está aqui?
Eu: Sim. – Dei um sorriso um pouco desanimado para ele.
Ele: Você está pálido Mig.
Eu: Estou bem, só estou um pouco indisposto.
Ele me deu um beijo e me deitou em seu ombro depois me deu outro quando ouvimos: O que é isso que acabei de ver?
Olhamos em direção a porta e vimos sua mãe.
Ele: Mãe...
Mãe dele: O que é isso que acabei de ver?
Ele: Mãe, eu o amo!
Mãe dele: O que?
Pai dele: O que está acontecendo?
Ele: Vou logo abrir o jogo: Eu o amo. Não gosto mais da Michele. Cheguei aqui e o encontrei e o amo.
Mãe dele: Você está louco?
Narração do Sam...
O Mig estava pálido e nitidamente com cara de espanto, minha mãe e meu pai estavam com cara de indignação.
Mãe: Você pirou é isso? Você ama a Michele, vem aqui e passa alguns dias e simplesmente se apaixona pelo irmão dela?
Pai: Eu sabia, eu percebi desde que cheguei que esse garoto não presta! Por isso você se separou de sua noiva não? Por causa do nosso filho, e espera que ele faça a mesma coisa com sua irmã? Você não presta garoto, fazer isso com sua própria irmã?
Eu: Para pai, ele não tem culpa, se apaixonou por mim como eu por ele mas nunca havia se apaixonado por outro homem.
Pai: Isso é o que ele diz, você acredita mesmo nisso? Você acredita mesmo nesse garoto promiscuo?
Mãe: O Simon sabe não? Por isso foi embora!
Olhava Mig e o via colocando a mão na cabeça, sem aguentar a situação...
Meu pai se aproximou dele e pegou em seus braços sacudindo-o enquanto falava: Você vai desgraçar a vida do nosso filho e da sua irmã seu infame!
Eu pulei encima do meu pai e o tirei de cima do Miguel, Mig pegou na cabeça e caiu desacordado no chão. Peguei ele em meus braços...
Eu: Mig, amor acorda, você está bem? Amor. – Comecei a chorar desesperado!
Minha mãe passou a mão no rosto: Querido pega o álcool sempre o Simon usa isso quando alguém perde a consciência.
Meu pai foi pegar o álcool e molhou um pano, coloquei em seu nariz e ele acordou.
Eu: Mig?
Ele: Minha cabeça está doendo muito.
Eu: Você já comeu hoje?
Ele: Não, mas não tenho fome.
Ele sentou no sofá e olhou meu pai e minha mãe nos olhos... Uma lágrima escorreu do seu olho.
Eu: Vem, você precisa comer algo.
Ele: Não vai descer.
Eu: Vem amor.
Meus pais ficaram calados mas com caras nada agradáveis...
Mig sentou e eu preparei um sanduiche para ele, ele comeu e depois subimos.
Ele: Sam, é melhor você ir para o seu quarto.
Eu: Você precisa de cuidados.
Ele: Não Sam, vai amor, é melhor.
Dei um Celinho nele e ele entrou no quarto, fui para o outro com um aperto no coração...
Narração de Miguel...
Eu estava arrasado, eu o amava tanto, mas nosso amor não era bem visto por ninguém. Deitei e passei um tempo olhando para a parede quando a mãe dele entra...
Ela passa um tempo me olhando, como se estivesse me estudando e começa: Você está mesmo disposto a ficar com meu filho não é?
Baixei minha cabeça e não respondi nada...
Ela: Você está mesmo preparado para o que vem por aí se você resolver que sim? Você vai ter o ódio de sua irmã, da sua mãe e vou logo falando por mim e meu marido, o nosso também... Não vou aceitar essa pouca vergonha, você não pensa na sua irmã? Coitada garoto, logo se ver que você é o oposto dela, você não presta.
Ela saiu...
Com pouco tempo Sam entrou, eu estava chorando mais que nunca...
Ele: Mig...
Eu: Sam, eu sabia que iria ser assim, você esta preparado para o que vem por aí?
Ele: Eu te quero, e a mais ninguém.
Eu: Sua mãe veio aqui e deixou claro que não me quer com você, que me odeia, não sei se estou preparado para tanto ódio.
Ele: Mas você tem meu amor, que é maior que todo esse ódio.
Eu: Não estou preparado Sam. – Peguei em seu rosto, eu estava tão exausto. – É melhor acabar com isso, sinto muito.
Sam narrando...
Naquele momento me subiu um ódio tão grande dos meus pais, parti correndo para o quarto deles...
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Obrigado pelos comments e obrigado aos que só leem também... Obrigado todooooos.
Abraços.