Um amor duplamente proibido II (parte 22)

Olha eu aqui! Vim postar mais um capitulo de minha história. Bem, sobre as asas do Rafael e seus olhos... isso é bem simples, mais para frente no coto alguém vai falar sobre o Rafael, mas eu ja posso adiantar que a asa negra (olhos verdes) representa o lado negro, o mal a dor, o sofrimento,a noite, a morte; o lado branco (olhos azuis) representa o lado bom, puro, bondade, dia, vida; seria bem interessante ele ficar totalmente bom, mas isso não vai acontecer (não tão cedo), caso o Rafael ficasse com as asas totalmente brancas ele deixaria de ser capaz de fazer mal a uma mosca. Espero que a duvida sobre nosso 'quase anjo' tenha sido sanada. Sem mais delongas, ao conto!

Parte 22

Depois dele dizer aquelas palavras eu fiquei por um segundo sem reação, ai me aproximei dele, puxei seu rosto para encarar o meu e o beijei, um beijo calmo, que passava todo o meu sentimento, tudo o que ele representava para minha vida, o amor que eu tinha por ele. Ele correspondeu, de um modo agradável. Fomos parando e nos afastando bem devagar.

Eu – Rafael, dês de que te conheci sinto algo por você. Não estou dizendo que é amor, mas eu não quero ficar longe de você – ele abriu um sorriso mais largo e olhou bem para os meus olhos – eu não sei se isso vai dar certo, quer dizer... só me dá um tempo para pensar, vamos continuar na amizade ta bom, depois nós vemos.

Rafael – ta bom, eu posso esperar.

Eu – já vou – disse abrindo a porta para mim sair.

Rafael – até depois – ele disse.

Não é como se eu não gostasse dele, eu o amava, mas estava com medo, receoso de não dar certo, eu não sei o que era, mas precisava de um tempo. A Ana e o Timóteo estavam me esperando na entrada. Eu cheguei perto dele e o Timos fez uma cara de malicioso...

Timos – então, você demorou para sair do carro. Era o seu namorado, o Rafael?

Eu – o... O que?

Timos – não se faça de desentendido, todo mundo já percebeu que rola um clima entre vocês...

A campa tocou e tivemos que ir para as nossas salas. Fiquei pensando no que falar o resto dos horários. No intervalo pegamos alguma coisa para comer na cantina e fomos conversar e baixo de uma das jabuticabeiras que ficavam dentro da escola, lugar que muitos alunos evitavam (vai saber o porquê), hoje eles preferem comer porcarias, eu não sou exceção. Sentamos e eu respirei fundo para começar, mas foi a Ana quem iniciou.

Ana – dês de o acampamento, você estava sempre rindo das piadas sem graça dele e ele das suas. As pessoas percebem.

Timos – além disso, vocês deviam estar dando uns amassos no carro.

Ana – por isso que eu terminei, dava para ver que vocês ainda não tinham se... Bem vocês ainda não haviam percebido que um gostava do outro, por isso eu terminei o namoro, porque eu sabia que não poderia competir com ele...

Eu – Ana...

Ana – espera! Não fale nada, como nos dissemos só vocês dois ainda não haviam percebido, mas o resto todo sabe. Quando você levou ele para a sorveteria eu percebi que vocês estavam estreitando os laços e agora você aparece com ele, bem... você sabe.

Eu – na verdade... Até agora não aconteceu nada, um beijo, só. Desculpe Ana, agente não escolhe por quem se apaixona. Eu simplesmente me sinto bem com ele... Bem, mais ou menos. Parece que ele sabe o que eu quero e às vezes me surpreende me falando coisas que nem eu sabia que precisava.

Timos – tai! Vocês se amam...

Eu – mas eu não sei se estou pronto, quer dizer, eu conheço ele a pouco tempo e mesmo assim, nunca namorei um cara antes.

Ana – olha, nós andamos pesquisando sobre ele.

Timos – viajamos para falar com pessoas que conhecemos na cidade dele.

Eu – o quê? Vocês foram xeretar a vida dele?

Timos – fique calminho ai, fizemos isso por você, pois somos melhores amigos.

Ana – a questão e que, embora estejamos muito felizes de vocês se darem bem.

Timos – queremos que você se afaste dele.

Eu – ...

Timos – fique com o bico fechado e escute o que temos a dizer.

Ana – da parte dos meus parentes. Eles falaram que o Rafael era muito retraído quando chegou à escola, mas ouve um incidente em que o Bernardo, um brigão, saiu extremamente machucado. Ninguém sabe o que aconteceu, mas ele ficou num estado semi vegetativo por um tempo e depois voltou a frequentar a escola. O Bernardo não consegue falar quase nada, ele tem medo até da própria sombra. Dizem que foi o Rafael o responsável, mas não existem provas. A enfermeira Luisa, que chegou primeiro ao local e cuidou do Bernardo, disse que não queria falar no assunto.

Eu – o Rafael não...

Timos – ainda tem muita coisa, só ouve.

Ana – A policia tentou tirar respostas da Luisa, mas a única coisa que ela falou era que “ninguém teve culpa” e “foi um mal entendido”. Quando perguntavam quem estava lá ela dizia que não lembrava e se forçavam a barra ela começava a gritar e desmaiava. A mesma coisa veio dos colegas do Bernardo. O próprio Bernardo não consegui dizer muita coisa.

Timos – até ai tudo bem, poderiam simplesmente dizer que o Bernardo enlouqueceu, mas ocorreu outro caso parecido. Uma aluna da escola andava saindo com o Rafael, tudo bem, normal, ela ficava grudada nele, disseram para nós que ele terminou o relacionamento. Bem, ela não aceitou e ficou perseguindo ele. De um dia para o outro ela sumiu. Não, ela não sumiu,foi internada, meus conhecidos da escola disseram que ela ficou louca, simplesmente não conseguia falar nada direito. Parecia que o celebro dela havia sido jogado num liquidificador, ela continua internada.

Ana – se lembra da Carol, que conhecemos no acampamento?

Eu – lembro.

Ana – ela nos contou que ela e o namorado dela, o Alex, descobriram que o Rafael está envolvido em vários desaparecimentos, não existem provas contra ele, que provem que ele esteve perto dos locais.

Timos – Além de tudo isso, o Alex me disse que era para mantermos distancia do Rafael, porque dês de quando ouve essa mudança ele exalava maldade, ninguém mexe com ele. Ele disse, ainda, que soube que tentaram matar ele. O Rafael estava na praça ai um grupo de marginais atacaram ele, queriam se vingar pelo que ele fez com alguém, Alex não ouviu direito. Um do bando olhou na direção que o Alex estava escondido e ele saiu correndo.

Ana – Depois quando foram ver o local só estava os restos estraçalhados de dois dos garotos, como se ele tivesse cortado eles e fatias.

Timos – isso não é o mais doido, a questão é que eram seis garotos, dois foram espedaçados, os outros quatro estudava no último ano da escola do Rafael. O Alex não quis perguntar o que aconteceu, mas eles estavam diferentes, eles estavam muito diferentes...

O sinal de fim de intervalo tocou.

Ana – olha Lucas, eu sei que parece mentira, mas é tudo verdade. Eu e o Timóteo não queremos ver você ser outra vítima desse monstro, então fica longe dele ta bem?

Eu – ... – o que eu podia dizer? Eu não mentiria dizendo que não iria mais falar com o Rafael, eu era simplesmente incapaz de abrir mão dele... Eu seria... Incapaz?

Timos – por favor, fique vivo e são.

Continua...

Tudo tem um preço, vocês verão que a vida de nossos personagens tem altos e baixos, bem, não vou falar mais para não dizer algo que não deveria... Cometem, critiquem e exponham suas opiniões. Ao final não esqueçam de atribuir uma nota. Até a próxima (amanhã)!