UM TRAFICANTE EM MINHA VIDA 10

Depois que o Nando saiu me deixando no quarto chorei tudo que podia chorar já não tinha mais lagrimas para derramar. Levantei-me coloquei uma cueca um calção fui ao banheiro lavei o rosto me olhei no espelho ali estava à imagem da derrota eu era um derrotado, as marcas que avia em meu corpo vou ter que carregá-las pelo resto da minha vida, como uma tatuagem que me lembrara daquela noite de horror. Parado em frente ao espelho fiquei pensando na minha vida, tudo que passei. Dês da saída da casa de meus pais, aquém não vejo a mais de um ano, meus irmãos que morro de saudade. Meu Deus me ajuda, mede forças para superar mais esse obstáculo que a vida me impõe.

Sai do banheiro voltei pra cama e dormi não sei por quanto tempo. Quando acordei já era noite não sabia que horas eram Nando não estava, não sabia se voltava. Ele saiu tão triste eu o via machucado de uma forma que não deveria. Acabei fazendo dessa dor algo maior do que o amor que sinto por ele. Não eu não posso perde o amor do Nando tenho que ser forte encarar essa barra de frente. Levantei-me coloquei um chinelo desci às escadas a sala estava escura apenas a luz da TV que clareava o som estava baixinho olhei para o sofá Nando estava deitado esparramado lindo uma das mãos estava trás da cabeça e a outra em sua barriga. Cheguei mais perto me ajoelhando acariciei seu rosto tão bonito a barba por fazer sua boca macia vermelha fui descendo passando pelo ombro seu peito largo com aquela pelugem macia sua respiração que fazia se peito subir e descer sua barriga com aquelas ondinhas que subi e desce. Voltei ao seu rosto fiquei alisando dei um beijo Nando abriu os olhos.

- oi, por que você não foi pra cama?- Nando se sentou deu aquela espreguiçada que moreno.

- estava olhando TV daí peguei no sono.

- vamos pra cama não precisa dormi aqui. - fui chegando no meio de suas pernas coloquei minhas mãos em suas coxas estava de cabeça baixa. –me desculpa pelo modo que falei com você mais cedo eu to muito confuso não sei o que fazer minha cabeça esta um turbilhão de coisas, não sei o que vai ser da minha vida daqui pra frente eu estou perdido. –meus olhos se encheram de lagrimas Nando com sua mão levantou meu rosto olhei aqueles os negros que tanto me enfeitiçavam. –me ajuda, por favor, Nando eu não vou consegui sozinho tenho medo de fazer uma besteira. –essas palavras saíram como sussurro.

-se tu me deixasse poderia te mostra como o amor que sinto por tu pode superar tudo isso. Mas tu não deixa, eu não quero te dizer adeus, eu te amo tanto lipe nunca pensei que poderia amar uma pessoa tanto como te amo, eu faria qualquer coisa, qualquer coisa mesmo se tu apenas me deixasse eu cuidar de você. –Nando estava com seus olhos cheios de lagrimas ele continuava com sua mão segurando meu rosto ele acariciava eu sentia através de gesto o quanto ele me amava o quanto estava sendo ignorante tentando renegar esse amor.

- Nando me ajuda me salva de mim mesmo não me deixar cair, não deixa tomar atitudes precipitada me envolva com o seu amor. –Nando me puxou para seus braços um abraço caloroso e pela primeira vez choramos junto eu precisava ser forte passar por cima de mais esse obstáculo ele me colocou em seu colo eu olhei para aquela boca eu precisava beijá-la, precisava senti o gosto de sua boca.

- Nado me beija me faça senti o que é ser amado. –Nando aproximou sua boca da minha fechei meus olhos quando seus lábios tocaram os meus uma onda de calor tomou conta do meu corpo seu beijo era calma ele explorava cada canto de minha boca com cuidado, eu mordia de leve aqueles lábios macio suculento, Nando passava a mão pelas minhas cotas foi me deitando no sofá com todo cuidado sem desgrudar sua boca da minha, levantou minha camisa começou chupa meus peito eu estava de olhos fechados daí a imagem do Nico começou a passar na minha cabeça como fleche ele me beijando, Nando foi descendo com a mão até minha bunda baixando o calção e voltava às imagens do Nico por cima de mim ele me beijando a força passando a mão pelo meu corpo. –não, por favor, não me toca. –Nando voltou a beijar chegou com o dedo até meu anus foi forçando a entrada e voz do Nico entrou em minha mente. - agora tu vai senti o que um macho de verdade ti fudendo. –comecei a empurra-l o. –para Nando. –ele saiu de cima.

- o que foi lipe?

- Nando eu não consigo as imagens dele em cima de mim esta muito forte me perdoa, mais eu não consigo não agora. –as lagrimas já escorriam pelo meu rosto. Nando me puxou de encontro ao seu peito e me abraçou.

- tudo bem eu que tenho que ti pedir desculpa tentei força algo que tu ainda não esta preparado, mais que eu quero ti ter tanto meu amor.

- eu sei também quero mais me da um tempo ainda é muito recente.

-tudo bem vamos pra cama. –Nando pegou-me no colo coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço ele foi seguindo para o quarto me colocou na cama tirou a camisa e o calção deitou-se bem agarradinho me envolvendo em seus braços dormi aquela noite como um anjo não tive pesadelos com o Nico.

No outro dia acordei com melhor olhei na cama Nando não estava, tinha um bilhete dele no travesseiro. –fui resolver umas paradas deixei a mesa do café pronta só descer e tomar beijus te amo Nando. –sorri bobo, meu Deus como pude ser tão injusto com ele renegando esse amor graças ao senhor que ele não levou aquilo a serio se não, nem gostaria de pensar nessa possibilidade de viver sem ele.

Levantei-me liguei radio podei um cd que eu tinha ali de varias musicas precisava focar em coisas boa, fui direto para o chuveiro não queria me olhar no espelho assim não olharia as marcas e tão pouco me lembraria da pessoa quem devo esquecer. Devo focar toda a minha atenção no amor que sinto pelo Nando e nos meus estudos. Tomei meu banho escutando musicas sai escovei meus dentes sem olha no espelho coloquei um calção e a camisa desci realmente a mesa estava linda cheia de frutas, pão, bolo, frios e um bombom amor carioca com um bilhetinho que dizia assim. –como sei que tu és apaixonado por esse bombom ele é para arranca do seu coração esse sorriso que sei que estava agora na sua boca que tanto amo bom dia minha vida. – realmente estava com um sorriso bobo de orelha a orelha meu coração se encheu de felicidade.

Tomei meu café sem deixar de pensar no meu amor como ele estava cuidando de mim se doando. Depois que tomei meu café guardei as coisas na geladeira lavei a louça segui para a sala liguei a TV e coloquei em um canal que passava vídeo clipe sentei no sofá meu celular começou a tocar olhei no visor era Aline.

-alo.

- oi migo como você esta?

- estou bem.

- eu falei com o profe ele disse que você esta de atestado o que ouvi?

- peguei uma virose, mais não é nada grave semana quem vem estou de volta.

- se você precisar de ajuda é só pedir viu qualquer ajuda não fique com vergonha em pedir.

- não estou bem o Nando esta cuidando de mim não se preocupe.

- bom se o teu namorado esta ai tudo bem melhoras viu. Há o meu irmão não para de pergunta de você, hum acho que tu fisgou o loirão aqui.

- deixa de ser besta já disse que tenho namorado.

- eu sei migo já disse pra ele, mais você sabe quando um homem coloca uma coisa na cabeça eles vão até o fim.

- sei mais ele vai perde o tempo dele só tenho olhos para o meu morenão.

-tudo bem melhoras ai to com saudade das nossas conversas.

- também estou mais semana que vem to ai.

- volta logo migo beijus.

- beijus tchau.

Mulher louca mais gosto dela quando olho pra porta o Nando estava entrando quando me viu abriu aquele sorriso cheio de dentes sem camisa largou a arma na estante e vem pra cima já lascando aquele beiju que característico dele nossa como estava com saudade dessa pegada que só ele tinha subi no colo dele colocando minhas mãos envolta de seu pescoço o beijo do Nando era muito bom o gosto da boca dele era diferente ele colocava sua língua quase na minha garganta sugava sempre me deixando sem ar fomos parando com selinhos estralados.

- que saudade que estava desses nossos beijus. Como esta o cara mais gatinho dessa vila?

- muito bem melhor agora que estou nos braços do meu traficante morenão o cara mais gato e gostoso dessa vila. –de mais um beiju nele agora eu que mordia seus lábios.

- nossa tu ta que ta hoje.

- e não deveria eu tenho um namorado que faz muito feliz que me cuida faz todas as minhas vontades que esta sempre ao meu lado nas horas boas e nas horas ruis. Nando eu te amo tanto.

- também te amo. Lipe temos que conversar.

- o que foi que aconteceu?

- nada só que tu vai embora da vila. - acho que na hora fiquei branco.

- como assim Nando você esta terminando comigo?

- não é isso para de ser paranóico já disse que não vou ti larga nunca. O que estou querendo dizer é que não da mais pra ti morar aqui estava se tornando perigoso olha o que aconteceu aqui um pouco outro descobre que a gente ta junto daí pra querer me atingir vão querer fazer mal pra ti e isso eu não suportaria já tirei o Davi daqui por causa disso.

-mais Nando onde eu vou morar eu não tenho parente aqui?

- isso já resolvi falei com um amigo e já aluguei um AP mobiliado pra ti perto da universidade.

- mais Nando eu.

- mais Nada mano já disse que tu vai embora daqui e pronto lipe estou fazendo isso é para o seu próprio bem.

- Nando eu não quero ficar longe de você.

- tu não vai ficar longe é só 20min de carro por favo lipe assim eu vou ficar mais tranqüilo sabendo que tu vai esta seguro longe de toda essa merda aqui.

- e a tia eu não queria ficar longe, ela ta sendo uma segunda mãe pra mim.

- eu sei já falei com ela e com o Tiago eles me apoiaram totalmente.

- ai Nando eu não quero morar sozinho. - fui o abraçando colocando meu rosto naquele peito largo com aquela pelugem macia.

- tu não vai morar sozinho vou ir o Maximo de vezes possível tu acha que vou ti deixar assim soltinho vai sonhando. Meu amor faz isso por mim.

- eu posso pensar sobre isso?

-tu não tem o que pensar esta decidido tu vai morar longe daqui.

- chato. Quando eu vou ir pra La?

- no mais tarda no final da semana que vem ele estão dando uma ajeitada. Agora vamos parar com essa conversa quero ti levar pra almoçar. –fomos juntos para o quarto colocamos uma roupa e fomos ao restaurante do Eduardo. O almoço estava maravilhoso, Edu vem até nossa mesa com uns papeis pra eu assinar. Depois ele disse que teríamos que ir ao cartório assinar mais uns papeis do imóvel que o Nando ia lugar no meu nome. Logo voltamos pra casa aquela semana passei na casa do Nando ele não me deixou sair. Estava na sala vendo TV quando o Jean entrou pra pegar algumas coisas que o Nando avia pedido pra ele.

- eai lipinho como você esta mano?- ele vem se sentando no sofá me olhou passou a mão no meu rosto alisando e um de seus dedos deslizou na minha boca passando pelo corte que estava cicatrizando. –olha o que aquele filho da puta fez com você.

- estou bem Jean não se preocupe. -me afastei um pouco estranhado essa atitude dele.

- quando o Nando me contou o que ele fez contigo me subiu uma raiva cara se o Nando não tivesse matado ele eu mesmo faria isso. Ta doendo ainda lipe. -ele chegou mais perto.

- to bem cara já passou.

- o Nando me contou tudo sobre vocês.

- o que ele contou?

- tudo mano que vocês estão juntos. Que aquele filho da puta ti violentou. De vocês eu já desconfiava pelo modo que ele ti protegia não deixava ninguém se aproximar e ti no começo achei meio estranho, mais daí fiquei observando e constatei que avia algo entre vocês. Mais como não tenho nada ver com a vida de ninguém deixei quieto. Ficou feliz o ele tenha encontrado alguém como você.

- valeu Jean você é um bom amigo. –cheguei e dei um abraço nele que me apertou bem forte, senti sua respiração no meu pescoço.

- é sou um bom amigo. Bom me deixa eu pegar o negocio que o Nando me pediu e vou nessa.

Ele saiu indo pro quarto, logo desceu com uma mochila se despediu com um sorriso e saiu. O final de semana foi tranqüilo almoçamos na casa da tia peguei algumas coisas minhas. Na tardinha Nando me levou pra conhecer o AP era realmente lindo todo mobiliado, tinha dois dormitório sendo uma suíte tudo bem amplo claro que depois daria meu toque. Perguntei pro Nando se tudo aquilo não estava custando muito caro, ele disse que para minha segurança que não era pra ficar pensando isso.

Depois voltamos pra casa aproveitei que estávamos no caminho pedi pro Nando passar no mercado que estava a fim de fazer uma janta pra gente.

- não acredito que tu vai cozinhar.

- ué eu não te disse que sou prendando na cozinha.

- nunca me falou.

- então hoje você vai provar um dos pratos preferido do chefe lipe.

- chefe só se for de tribo kkk.

- seu bobo.

Entramos no mercado compramos tudo que precisava pra fazer o jantar. Voltamos pra casa organizei tudo corte todos os ingredientes Nando só ficava olhando iria fazer um delicioso strogonoff de carne com salada e suco natural de laranja. Quando o vapor começou a subir ele vinha até a panela cheirar e queria colocar o dedo, mais corria com ele que dizia que o cheiro estava muito bom.

- Nando vai tomar um banho enquanto eu termino aqui depois eu vou. –Ele vem me pegando pela cintura beijando meu pescoço mordendo mina orelha fiquei todo arrepiado senti meu pau da sinal de vida.

- vou ficar de esperando no banheiro não demora. - antes de sair ele me eu uma encoxada safado.

Terminei a comida coloquei a mesa fiz o suco coloquei na geladeira e fui tomar meu banho entrei no quarto Nando ainda estava no chuveiro peguei uma toalha entrei tirei minha roupa entrou no Box ele sorri me pegou já me beijando. O beijo do Nando era muito bom ele me pegava de modo que me deixava molinho aquela água morna, mais a pegada dele me deixou rapidinho excitado. Nando desceu sua mão até minha bunda e deu um apertão que me arrancou um gemido abafado pelos seus beijus.

-Nando agora não a comida vai esfriar. – ele continuou me agarrando beijando meu pescoço era impossível resistir aquele moreno, mais precisa não queria transar com ele no banheiro. –Nando, por favor, depois. –Nando parou me deu mais um beijo.

- tudo bem depois, mais olha o estado que tu me deixaste. – olhei ele estava com aquela jibóia dura feito rocha peguei ela e dei um apertão que o Nando chegou arfa de tesão dei um sorriso malicioso pra ele terminamos de nos lavarmos saímos nos secamos colocamos um calção e descemos pra jantar modéstia parte ficou divino o strogonoff. Nando parecia um trator patrolando tudo que via pela frente. Enquanto eu estava no primeiro prato ele já avia comido dois e já estava servindo o terceiro prato.

- Nando vai de vagar se não tu vai ter uma congesta de tanto comer.

- nossa amor não sabia que teu rango era tão bom tu vai cozinha sempre que estiver aqui. Passa a batata palha.

Depois que ele comeu todo tirei a mesa valei tudo que avia sujado Nando me ajudou secando e guardando a louça subimos pro quarto escovei meus dentes tirei o calção ficando só de cuca dando saiu do banheiro me deu aquele sorriso malicioso.

- Nando eu quero tentar.

- tem certeza?

-tenho.

Tirou o calção venho engatinhado pela cama como um leão vindo atacar sua presa chegou abocanhando minha boca vindo por cima peguei minhas pernas e coloquei em volta de sua cintura. Nando foi beijando meu pescoço, ombro descendo para o meu peito, logo as lembranças de Nico em cima de mim vieram, mais tratei de tirá-las da minha mente me concentrando com meu amor que estava ali me desejando assim como eu o desejava.

- Nando posso ti pedir uma coisa? –Ele ainda beijava meu peito mordendo de leve os mamilos.

- pode meu gostoso.

- vai com calma, por favor. -Nando passou a mão no meu rosto me deu um beijo tao gostoso dando uma leve mordida no meu labio inferior.

- vou com toda calma do mundo pode deixar hoje tu vai ser o homem mais amado desse mundo. –posso dizer que ele cumpriu com essa promessa me entreguei pra ele de corpo e alma me senti vivo de novo em nem um momento deixei que as terríveis lembranças atrapalhasse esse momento. O calor do corpo do Nando queimou tudo de ruim que avia no meu coração deixou apenas o amor que eu sinto por ele.

Continua