Olá, meu nome é Carlos Eduardo, sou mulato, com olhos cor de mel, tenho 1,78 m de altura, tenho um corpo normal, sou medico tenho 29 anos, moro com meu companheiro há cinco anos, mas a história que eu vim contar, não é a minha, mas sim a do meu avô.
Bom ele faleceu, há um ano mais ou menos, e para mim ele deixou o diário dele, que para mim foi a melhor herança que alguém poderia ter dado a outra pessoa, foi ai que eu entendi o por que do meu avô nunca ter me recriminado, quando eu disse que era gay ele foi o único da família a me apoiar, e vocês também vão entender. Eu vou escrever um fragmento do diário dele.
Antes de começar eu vou descrever meu avô, ele pelas fotografias, era um homem alto, branco, de cabelos castanhos, olhos verdes, e um corpo muito bonitode Janeiro 1955, Cidade do Rio de Janeiro.
Hoje minha mãe é eu nos mudamos, meu pai só chega amanhã, e a Tijuca até que é muito interessante, mas eu estou tão cansado que nem posso sair para ver melhor o lugar. Ah amanhã é meu aniversário, tenho certeza que emu vai trazer alguma coisa para mim, e minha vai com certeza, fazer torta de banana.
19 de Janeiro 1955, Cidade do Rio de Janeiro,
Deram um jeito de me tirar de casa, eu vou fazer 19 anos, e eles acham que eu ainda acredito nas desculpas que eles me dão.
Bom eu fui andar, foi naquele momento que eu vi, a pessoa mais linda que eu já vi na vida, ele sorriu para mim, eu me aproximei, ele estendeu a mão, me olhou - Boa tarde, meu nome é João, você é novo por aqui?
Eu respondi, maravilhado, com aquele homem, com sorriso de menino, ele é mais baixo que eu, mulato também, com cabelos cacheados e um corpo escultural. - Sim me mudei ontem, se quiser pode ir mais tarde na minha festa surpresa.
De gente da minha idade, só tinha e a Clara a irmã dele que era dois anos mais nova, eu e ele já conversamos como velhos amigos.
23 de Novembro de 1955, Cidade do Rio de janeiro
A Chata da Clara fica dando em cima mim, mas também coitada ele nunca iria imaginar, que quem eu amava mesmo, era o irmão dela, hoje o João me dividiu a maçã dele comigo, não é grande coisa, mas sempre que eu vejo ele, meu coração sai pela boca
01 de dezembro de 1955, Cidade do Rio de Janeiro
Estou trabalhando, em uma loja de sapatos, o melhor é que o João está trabalhando comigo, meus planos são juntar dinheiro, para fazer meu negocio, quero abrir um restaurante.
31 de Dezembro de 1955, Cidade do Rio de Janeiro
A família do João vai passou o ano novo aqui em casa, eu é o João fomos para o terraço, eu não sei o que deu nele, mas agente estava muito junto, sentados um ao lado do outro, quando deu meia noite, agente se olhou para desejar feliz ano novo, mas nós nos abraçamos e nós beijamos.
Foi ai que eu conheci meu céu é meu inferno, meu céu por que foia a melhor sessação do mundo, beijar quem eu amo.
Meu inferno, a irmã dele subiu para mandar agente descer para comer, e ela viu tudo.
02 de janeiro de 1956, Cidade do Rio de Janeiro
A degenerada da Clara, não disse nada no dia, mas depois me ameaçou disse que se eu não casasse com ela, ela contaria tudo, e realmente eu não queria que todos descobrissem.
07 de Julho de 1956, Cidade do Rio de Janeiro
Falta uma semana para meu casamento, eu estava sozinho em casa e na minha porta bate o João, eu mandei ele entrar, ele se desculpou, eu abracei ele, aquela seria nossa ultima noite, pelo menos na minha cabeça era, ele me abraçou, tão forte, que eu nem conseguia respirar.
Nós nos beijamos, tinha um que de desespero naquele beijo, eu não entendia ao certo o que estava acontecendo, mas era muito bom.
Eu tirei minha camisa, ele tirou o colete e a camisa dele, nossos corpos unidos, meu membro se ficou como nunca dentro das minhas calças, meu corpo queimava, eramos dois virgens, não vi o momento em que tiramos nossas calças, mas em fim livres, podemos ver nossos corpos.
Nos beijamos enquanto deitavamos no chão, eu via amor nos olhos dele e era o que ele via nos meus, , ele me penetrou o mais devagar possível, mas doeu muito e também foram os minutos mais prazerosos da minha vida.
Uma semana depois meu avô e minha avó se casaram, e no diário tinha eu queria ser tão corajoso quanto você, o João ainda é vivo, e hoje eu me sinto neto e não sobrinho neto dele.
Espero que tenham gostado, comentem digam se eu fiz certo, eu adoraria saber a opinião de vocês sobre o que eu disse.
Abraços Carlão!