O certinho e o desleixado (capítulo 1, casa nova)

Um conto erótico de Jsell
Categoria: Homossexual
Data: 22/02/2014 23:39:24
Última revisão: 22/02/2014 23:57:14

Bom, antes de me apresentar, gostaria de dizer que essa história não é completamente fictícia. O tema central do conto realmente aconteceu, mas estou acrescentando alguns fatos baseados em outros contos que já li. Outra coisa que queria ressaltar é que eu sou MUITO detalhista, então os contos serão bem grandinhos, porém ricos em detalhes.Também gostaria de dizer que eu realmente adoraria receber comentários e críticas de vocês nos comentários, me ajudaria no conto e me motivaria mais ainda a escrever. Aceito sugestões e conto com vocês! xD

Janeiro de 2008, havia chegado o dia que eu menos esperava: iria morar com meu pai. Eu morava com a minha avó paterna em numa cidadezinha no interior do paraná. Minha mãe havia morrido devido a uma infecção generalizada devido uma apendicite e meu pai morava em São Paulo. Ele era um médico renomado, morava com meu meio irmão que sempre fui muito apegado. Não sabia se se devia comemorar ou ficar triste, porque sempre tive um excelente relacionamento com meu pai, mas não ia muito com a cara da mulher dele. Ela era secretária do meu pai e acabou fazendo ele separar da mãe do meu irmão pra que ele ficasse com ela. Ela também tinha um filho, Eduardo, que era muito gente boa (pelo menos era da ultima vez que vistei o meu pai, ha uns 6 anos antes, rs). Embarquei as 11:50 AM em direção a grande São Paulo num voo bem escroto, diga-se de passagem, chegando ao meu destino as 13:10. Passei algo em torno de 20 minutos esperando a minha mala e mais 20 minutos resolvendo o problema de como-a-minha-mala-apareceu-aberta. Após resolver meu problema, encontrei meu pai e meu irmão com uma placa na mão, escrito ENZO, SUA FAMÍLIA ESTÁ AQUI. Confesso que achei bem careta da parte deles, dava a entender que eles não me viam há anos, mas na verdade só faziam alguns meses desde a minha ultima visita ao meu pai. Ele estava mais meloso que nunca, talvez achasse que eu estava precisando de carinho, já que minha mãe havia morrido recentemente. E eu estava mesmo, só odiava admitir isso.

No aeroporto mesmo, paramos pra comer e colocamos o papo em dia. Conversamos sobre a minha escola, sobre o apartamento luxuoso que ele havia adquirido e sobre como ele queria que eu estudasse pra ser um grande médico como ele e meu avô. Apresentando o dr Otávio, pros não intimos, ele era um 40tão galinha e sarado que sobrevivia de sexo e de mulheres, até que ele se apaixonou pela secretária. Sim. É tão clichê isso de chefe que se apaixona pela secretária, eles se apaixonam, ela vai morar na casa do idiota, leva o filho e acaba virando a madame, e foi bem isso que aconteceu.

Chegando na casa do meu pai, ele logo me amostrou o quarto que eu teria que dividir com o Eduardo e pediu pra eu arrumar as coisas que o lanche da tarde já seria servido. Enquanto arrumava minhas coisas, o sono resolveu bater e eu cai no sono ali mesmo por cima das malas. Algum tempo depois, acordei com alguém balançando meus ombros. Era um moleque aparentemente da minha idade (tinha 16 anos na época), 175 de altura, malhado da academia, cabelo castanho claro e olhos verdes chamativos, o rosto sem espinhas e com barba pra fazer e tinha também tinha um sorriso bem sínico, com dentes recém alinhados por ajuda de aparelho ortodontico. Sim, era o Eduardo, duda, pros íntimos.

-Enzo? Enzo? É você mesmo, cara?

- Sim, sim, sou eu! Mudou bastante desde a ultima vez que nos vimos, hein? - Disse com uma voz sonolenta.

- É, academia e muito sexo resulta nisso.

- Pode crê - Respondi.

Na verdade eu não estava nem um pouco interessado no que ele fez ou deixou de fazer pra ficar daquele jeito, só queria que ele me deixasse dormir, mas como sempre, nunca consigo nada que quero.

- Você também mudou bastante desde a ultima vez que nos vimos. Ficou mais presença, deve fazer sucesso comendo as novinhas, hein? - disse ele.

E na verdade até que eu fazia. Era um cara bem na minha, mas nunca recusei uma ficada com garota nenhuma. Como diz o ditado: quem come quieto, come duas vezes. No meu caso, eu comia até mais, se possível. Eu era um cara mesmo bem presença, tinha 175 de altura, cabelo liso meio grosso de cor castanho claro, barba por fazer, olhos castanhos, tinha um corpo bem legal pelos esportes que eu fazia e particularmente eu era bem engraçado, conquistava muita mina assim.

O Eduardo não parava de fazer pergunta, então tive que fugir dele, e a solução foi ir tomar banho.

Logo após tomar meu banho, vesti uma roupa qualquer e desci pra jantar com a minha nova família. Nela estavam a Marta, meu pai, meu irmão e o Duda, todos a minha espera. A Marta, como sempre, não fez questão de esconder a cara de cu por eu está morando com meu pai e cada vez mais próximo dele, e após começarmos a nos servirmos, logo o assunto começou: faculdade.

Eu e o Duda fazíamos a mesma série, a 2 série do Ensino Médio, mas eu sempre fui bem focado e sempre soube o que eu queria fazer: medicina. Não por causa do meu pai, mas era um sonho e prometi isso pra minha mãe ao vê-la em um leito de hospital. Ignorando o clima baixo astral, o duda, ao contrário de mim, não sabia nem se tinha passado de ano. Apesar de ele ser muito gente boa, o cara era uma verdadeira porta. Burro igual a ele só ele mesmo. O meu pai inclusive havia pago algumas professoras pra passarem ele, mas algumas ele não conseguiu, então ele teve que fazer o exame do exame final, algo que eu considerava uma humilhação. Logo as atenções foram voltadas pra mim:

- Então, Enzo, estudando muito pra ser médico? Seu irmão já passou no vestibular pra duas universidades de medicina, e você? - perguntou a Marta. Ela sabia muito bem que eu ainda ia fazer o segundo ano do ensino médio, mas fazia questão de passar na cara que meu irmão havia passado na universidade.

- Sim, Marta. To me empanhando bastante pra isso. - Respondi.

- Ah, que bom! Pelo menos você. O duda, ao contrário de você, nem sabe se passou de ano. Só me dá desgosto. Seu pai gastou uma fortuna pra tentar com que ele fosse aprovado sem exame, mas não conseguiu.. como queria que você fosse meu fil..- Ela foi interrompido por uma cadeira se arrastando. Era o duda se levantando da mesa e subindo correndo pro quarto. Fiquei com pena do cara, me levantei da mesa mesmo sem ter terminado de jantar e falei

- Ele é retrato da educação que você deu a ele. - E subi pro quarto.

Quando cheguei, vi o duda deitado na cama dele ouvindo música no headfone e com lagrimas escorrendo pelo rosto. Sentei na cama e perguntei

- Qual foi duda, saiu da mesa sem nem comer direito-

- Minha mãe sempre quer me ter como prêmio. Me sinto mal por isso. É por isso que eu não me esforço no colégio, não assisto aula.. eu não quero que ela me veja como um prêmio, e sim como um filho. Eu queria ser igual a você, só dar orgulho pro seu pai e pra sua mãe, onde quer que ela esteja.. a proposito, sinto muito - falou ele, me dando um abraço e enxugando as lágrimas no meu braço.

- Relaxa, duda, sua mãe fala isso da boca pra fora. - falei.

- Você não entende, Enzo! Minha mãe não me da atenção desde que ela casou com seu pai. Ela só pensa na alta sociedade e em engravidar de novo. Acho que Deus castigou ela pra ela não ter outro filho pra deixar largado no mundo como ela me deixou.. sinto tanta saudade do meu pai -. Tinha lembrado que o pai dele tinha morrido também ha uns anos atrás, um pouco antes da minha mãe.

Pensei no que responder, quando de repente, fomos surpreendidos por um susto: a cama quebra. Caimos no chão por cima do colchão e eu acabei caindo com meu peso inteiro em cima da cabeça dele. Não me perguntem como, só aconteceu. Ele não conseguia levantar e ficava com uma mão no rosto e outra mão tentando alcançar as costas, e começou a gemer de dor. O levantei, tirei sua camisa e pude reparar aquele corpo extraordinário que ele tinha. Fiquei me perguntando, por que diabos eu to olhando pra isso?? Eu sou hetero, com h Maiúsculo. Olhei as costas dele e tinha um arranhado enorme causado pelas tábuas que eram feitas a cama.

- Duda, tá doendo? - perguntei

- TÁ, CARALHO! - ele gritou

- Relaxa aí, vou chamar alguém!

- Não, não chama! No banheiro tem acetona e algodão, traz aqui e passa na ferida.

- Beleza.

Entrei no banheiro, peguei a acetona e o algodão e passei no ferimento, fazendo com que ele gemesse de dor.

- Para de gemer sua bixa, parece que to enfiando meu pau no seu cu, sua moça - falei

- Vai se foder, Enzo. Isso tá ardendo pra porra. - Continuei tirando sarro dele.

- A princesa loira não aguenta uma feridinha

- ENZO, QUANDO EU LEVANTAR TU SE PREPARA QUE EU VOU TE BATER MUITO!

Ele levantou dos escombros que restavam da cama e correu pelo quarto atrás de mim, me derrubando no chão e subindo em cima de mim, imobilizando meus braços e olhando direto pra mim. Ter ele, o peso dele em cima de mim foi uma das coisas mais gostosas que já senti na vida. Ficamos nos olhando por alguns segundos e logo senti uma ereção, deixando a minha cabeça muito confusa. De repente, ele me deu um selinho e saiu de cima de mim, indo pro banheiro e me deixando ali, jogado no chão, sem reação e pensando

QUE PORRA FOI ESSA???

Continua..


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Comentários

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27/09/2016 14:38:55
Interessante!!! 😜😁
19/03/2014 21:18:35
MUITO BOM.
11/03/2014 08:29:43
muito bom.
02/03/2014 07:48:16
Muito bom.
23/02/2014 00:29:41
Muito legal
23/02/2014 00:11:36
Parabéns...Excelente início.
23/02/2014 00:06:47
gostei!


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