O MELHOR AMIGO DA MULHER
- Vem meu cãozinho, vem. Vem que sua cadelinha já não se aguenta de desejo.
- Arf! Arf! Roof, roof!
- Vem, minha ferinha! Vem com todas essas garras, com essa boca poderosa, munida de dentes afiados e de uma língua viscosa e ágil.
- Slurp, slurp
- Isso, me lambe. Lambe minha mão. Me lambe todinha. Ai, delícia! Devo confessar que quando meu marido te trouxe, eu não gostava de você. Minha aversão piorou depois que aquele desgraçado me trocou por outra. Minha vontade era te deixar na rua. Pensei melhor e vi que você poderia ser útil. E como eu estava certa!
- Slurp
- Chega de te sentir na superfície. Te quero mais fundo; dentro. Minha carne já está quente e macia e te pede com urgência.
- Roof!
- Humm! De quatro, né? É assim que você me quer, é? Sempre assim, né? Você não se cansa dessa posição?
- Roof!
- É a mais confortável, né? Sem problemas, também gosto porque é só assim que nos unimos por inteiro. Não à toa que em inglês ela se chama doggy style. Adoro assim também.
- Roof!
- Ah, sei! Precisa de ajuda no encaixe. Vem!
- Arf...
- Humm, como você me preenche gostoso! Melhor do que qualquer homem.
- Arf....
- Ssshhh! Delícia!
- Arf! Arf! Arf!
- Ai, cuidado! Assim você me arranha! (rs)
- Arf! Arf! Arf! Arf!
- Ssssh! Ai, que Delícia! Ah! Foda-se! Me arranha, vai! Me arranha! Me lambe, me morde, me fode. Ahhh!
- Roof, roof! Arf! Arf!
- Nossa, meu cachorrinho! Foi delicioso! Vem. Coloca sua cabeça aqui no meu colo. Quero te fazer um carinho.
- Roof!
- Humm! Que moleza gostosa dá depois, né? Você também sente?
- Arf! Arf!
- Que vontade de te encher de beijo!
- Roof! Roof! Roof! Roof!
- O quê!? Meu cachorrinho quer falar alguma coisa? Sou toda ouvidos.
- Já posso tirar essa fantasia ridícula? Estou me coçando todo.
O conto acabou, mas como o texto não alcançou o número mínimo de caracteres, deixo com vocês um poema de minha autoria.
Beba meus beijos e coma a minha carne.
Embainhe entre suas pernas
Esse volume que se agiganta entre as minhas.
Me imagine perto de você.
Não!
Me imagine dentro de você.
Contraia-se,
Me prenda e me aperte no seu interior
Goze as delícias desse fremente atrito
E se entregue abertamente
Às convulsões do amor
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