A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 31 Reta Final

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3020 palavras
Data: 14/01/2014 17:02:01
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Acho que meu maior conforto naquele momento era meu irmão e minha amiga Aline. Se não fossem eles me dando força e me colocando pra cima eu não sei o que teria acontecido.

A noite já caíra quando eu me levantei e desci para comer alguma coisa. Todos me questionaram o por quê do meu rosto inchado.

- A avó de uma amiga faleceu. Ela tá muito mal e eu também fiquei por ela.

- Nossa! – disse minha mãe – Mas que amiga é essa?

- Uma da escola que eu não lhe apresentei. Graziella, você não a conhece. Eu não trouxe ela aqui.

- Mas morreu de que? – perguntou uma das minhas avós.

- Enfarte fulminante – respondi prontamente.

Não gostava de mentir, mas naquele caso não tive escolha.

- Coitada.

- Pois é. Aí eu vi ela hoje a tarde e ela tá arrasada. Aí eu fiquei triste por ela.

- Que solidariedade – disse meu avô Gui. – Hoje em dia não vemos isso em qualquer lugar. Parabéns por ser assim viu Léo?

- Valeu vô. – disse forçando um sorriso – Mas me da algo pra comer porque eu não comi nada o dia inteiro.

- Menino, você está louco? – disse a avó Maria. – Tem que comer alguma coisa...

- Eu sei vó. Só não comi porque tava triste. Mas agora já to melhorzinho.

Peguei comida e subi. Não conseguia pensar em nada, minha cabeça estava zonza, eu só pensava nele com o Fernando e em nada mais.

Ele disse que amava o Fernando! Como ele teve coragem de dizer isso? Como ele fez isso comigo?

Acho que no lugar da dor e do ressentimento, começou a crescer um ódio, um sentimento reprimido de raiva... Alguma coisa eu teria que fazer, só não sabia o que ainda.

Nem tinha me dado conta de meu celular. Peguei-o e vi nada mais, nada menos do que dezessete ligações perdidas do Daniel. E alem das chamadas mais doze mensagens que diziam mais ou menos a mesma coisa: “Me desculpa meu amor, eu preciso conversar com você. Por favor, me atende! Eu te amo muito".

Não dei a mínima, apaguei todas elas e coloquei meu celular pra carregar. Decidi deixá-lo desligado para evitar dele me ligar de novo. Eu sei que na minha casa ele não seria capaz de ligar.

Depois que eu comi eu levei o Lucas pro banheiro pra ele fazer as necessidades dele, quando a gente voltou eu não fiz mais nada, simplesmente capotei e só acordei no outro dia bem cedinho.

Nesse dia o Lucas tinha médico. Ia tirar os pontos do tornozelo. A gente foi pro hospital por volta das nove da manha. Ele foi muito bem atendido, retirou os pontos e colocou um gesso novo. Acabou tirando alguns raios-x para ver a situação dos ossos. Em quinze dias mais ou menos ele já podia tirar todos os gessos, a recuperação ia de vento em polpa.

O resto da semana não teve nenhuma novidade. Todos os dias o Dani me ligava no celular e me mandava varias mensagens, mas eu não retornava as ligações nem tampouco respondia as mensagens.

Já tinha se passado uma semana do acontecido, todas as noites me batia a maior saudade dele, do abraço dele, do beijo dele, do sorriso, do seu cheiro, de tudo!

O choro nessas horas era inevitável. Sempre o Lucas estava do meu lado, me consolando e me dando apoio. Ele foi a peça chave pra eu sair da fossa naquele tempo.

Na quinta de manha eu recebo um telefonema da Aline:

- Oi Léo, como você tá?

- Praticamente do mesmo jeito Li. E você amiga?

- To indo. To triste pelo que aconteceu com vocês.

- Obrigado pela força viu?

- Não agradeça. Léo... To com o Daniel aqui na minha frente – disse ela.

Fiquei em choque, não respondi nada.

- Léo? Você tá aí?

- To, to sim.

- Então, to com ele aqui. Ele veio conversar comigo.

- E...?

- E ele quer ver você, quer conversar com você, pediu pra mim ajudar ele a te ver.

- Pois diga pra ele que eu não quero vê-lo. Não adianta ele pedir pra outra pessoa interferir que eu já tomei a minha decisão. Não vou falar com ele.

- Mas ele tá mal Léo, muito, muito mal mesmo.

- E como você acha que eu estou?

Silencio.

- Aline? – perguntei.

- Oi... – disse uma voz masculina.

Como da outra vez eu congelei.

- Podemos conversar? – disse o Daniel com uma voz tremendamente triste – Léo, eu sei que você tá me ouvindo... Me dá uma chance de me explicar pelo menos!

Eu suspirei. Ouvir a voz dele pelo telefone só me fez recordar do dia em que eu soube da traição. Eu não estava preparado para ver ele, e muito menos para ter uma conversa de tal importância com ele.

- Daniel, por favor – disse – Me deixa quieto. Não me procura, não me liga, não me manda mensagem! Esquece de mim, por favor!

- Não me pede o que eu não posso fazer!

- Por favor – disse de novo – Tudo está muito recente na minha cabeça, eu não consigo pensar em mais nada, só nisso. Eu preciso respirar, preciso retomar a minha vida. Me deixa em paz!

- Eu te deixo em paz, mas antes me dá o direito de me explicar! Por favor – disse ele com voz de choro.

Eu comecei a chorar também.

Mesmo ele estando errado ele tinha o direito de se explicar. Todos nós estamos sujeitos a errar, e ele não era perfeito.

- Tudo bem.

- Vai lá em casa hoje.

- Que horas?

- Quando você quiser.

- Passo lá mais tarde.

- Vou te esperar.

- Ta.

- Só mais uma coisa...

Fiquei em silencio, só chorando.

- Eu amo você.

Não disse mais nada e desliguei. Caí no meu travesseiro e chorei o resto da tarde. O Lucas, que só ouvia, ficou me mimando e me protegendo, deitei no colo dele e ele ficou fazendo carinho no meu rosto, aquilo era tão bom. Eu me sentia amado.

As seis e meia eu me levantei e dei banho no Lucas. Ele não insistia nem falava mais nada com relação aos nossos assuntos anteriores. Acho que ele se compadeceu de minha situação e resolveu acalmar os ânimos. Mas mesmo assim ele ainda ficava excitado quando lhe dava banho.

Depois que o sequei e o vesti, tomei o meu banho. Meu estado emocional ainda não era dos melhores, ainda estava bem abatido e chocado com tudo o que tinha me acontecido em duas semanas.

Saí e fui na casa dele. Tia Elvira que me atendeu.

- Bem que eu imaginei que vocês tinham brigado – disse ela ao ver meu rosto. – Entra, ele tá te esperando no quarto.

- Brigado.

Subi e antes de bater na porta me perguntei se aquilo era certo ou errado. Mas, já que estava ali, fui até o fim. Bati na porta. Ele abriu e nos olhamos. Ele estava com uma aparência péssima. Ainda pior que a minha.

- Oi... – disse ele olhando em meus olhos.

- Oi – respondi evitando olhar nos olhos dele.

- Entra – disse empurrando a porta.

Entrei e fui pra janela.

- Senta. Fica a vontade.

- Não, não vou demorar. Só vim pra você me deixar em paz.

Ele ficou quieto e fechou a porta.

- Olha Léo, eu quero que você me escute primeiramente. E depois se você quiser você pode falar.

Não respondi nada, apenas fiquei olhando pro nada, na janela.

- Antes de qualquer coisa, obrigado por ter vindo – começou – Há dois dias atrás o Fernando veio aqui em casa. A gente ficou conversando sobre a banda e tudo mais até que o assunto chegou em você.

Continuei ouvindo sem nem ao menos me mover.

- Ele me disse que não gostou de ter que substituir você, disse que sabia do seu interesse pelo papel, mas que só substituiu por consideração a Aline. Papo vai, papo vem ele começou a se aproximar de mim e me beijou. Eu o empurrei pra ele me largar, mas como ele me prendeu e continuou me beijando.

Aquilo foi como se uma faca entrasse em meu coração.

- Ele continuou me beijando e foi me largando aos poucos, foi quando eu empurrei ele e ele caiu no chão. Gritei com ele e mandei ele sair do meu quarto. Mas ele não saiu e pediu desculpas, dizendo que não queria fazer aquilo e que não ia mais acontecer. Insisti pra ele sair, mas ele não me obedeceu.

Aquilo não estava me agradando nem um pouco.

- Quando eu tava desprevenido, ele me pegou de costas e começou a me encochar, pegou no meu pau e tudo mais. Foi aí que eu dei chega pra lá nele e ele caiu no chão. Foi só aí que ele foi embora.

Ele ficou quieto por um momento, depois prosseguiu.

- Foi só isso que aconteceu. Não sei porque ele fez isso, mas como você mesmo pode notar, eu não fiz nada, apenas bloqueei ele. Eu não tive culpa. Eu não quis.

Novamente silencio.

- Só isso que você quer me falar? – perguntei virando o rosto pra encará-lo.

- Não.

Me aproximei dele bem devagar.

- Quero te pedir desculpas. Me perdoa. Eu não quis. Mas ele me obrigou.

Cheguei bem próximo dele. Comecei a levar minha cabeça pra perto da cabeça dele.

- Só isso?

- Acho que sim – disse ele suspirando.

Quando nossos lábios estavam quase se encostando eu disse:

- Agora que você já falou, me deixa em paz!

E dizendo isso eu fui embora do quarto dele...

Não sei se eu estava sendo duro demais com ele, mas eu sabia que não ia ser fácil perdoar aquilo. Mesmo ele não querendo ele fez, tentou bloquear, mas beijou. E isso só tem um nome: traição.

Fui pra minha casa. Não conseguia pensar em nada, mas pelo menos eu não estava chorando. Estava realmente magoado e decepcionado com o Dani, mas a raiva dele tinha passado, porque no fundo no fundo eu sabia que ele não teve culpa, mas meu orgulho não me deixou ver isso a principio.

Voltei pra minha casa e a primeira coisa que eu fiz foi contar pro Lucas o que o Daniel tinha me falado e o que eu tinha falado pra ele.

- Bom, será que isso é verdade? – questionou o Lucas.

- Se é verdade ou não, eu não sei. Mas a minha decisão já tá tomada. Não volto com ele.

- Isso aí. Tem que mostrar raça.

- Mas sinto falta!

- É normal né mano, afinal tem só alguns dias que vocês se separaram, é natural sentir falta, sentir vontade de ver e tudo mais, mas eu te ajudo a superar!

- Obrigado! – disse abraçando ele – Nem sei o que seria de mim sem você.

- Eu que não sei o que seria de mim sem você! Te amo mano!

- Eu também mano!

Ficamos abraçados por um tempinho, e eu só pensando no que o Daniel tinha me dito. Será que era verdade ou aquilo não passava de uma mentira?

Se era verdade, mentira ou qualquer outra coisa eu não sabia. E nem queria saber. Meu aniversario estava chegando e eu só queria curtir, afinal eu ia fazer dezoito anos, e não são todos os dias que a gente fica maior de idade né?

Durante o resto da semana eu não tive noticias dele, mas no sábado a Aline me ligou e disse que ele não estava comendo direito, que não estava se sentindo bem e que não saía do quarto pra nada. Ele estava em depressão por minha culpa!

Pedi pra Aline ficar de olho na situação, e se caso piorasse o estado dele ela me contasse que eu iria tomar providencias.

A semana seguinte foi bem tranquila. Eu estava mais aliviado, já não sentia tanta falta dele. Afinal eu tinha meu irmão comigo, me ajudando em tudo o que eu precisava.

Faltava uma semana e um dia pro meu aniversario, o Lucas ia voltar no medico pra ver se podia tirar o gesso e eu fui com ele.

Pra nossa grande sorte e prazer ele se livrou de tudo, estava novo em folha, já podia andar, correr, enfim, ter uma vida normal.

Voltamos pra casa e todo mundo ficou muito feliz de ver ele sem os gessos e andando que nem antes, era simplesmente gratificante ver que ele estava de pé de novo, e o melhor, livre daquela cadeira de rodas!

Já no quarto a noite eu e ele estávamos no maior papo até que:

- A única coisa que eu vou sentir falta é de você me dando banho – disse ele.

- Safado. Tarado. Indecente – disse rindo pra ele.

- Eu não, sou praticamente um santo!

- Do pau oco né?

- Meu pau não é oco – disse ele com um sorriso safado nos lábios.

- Nossa Lucas, como você é safado!

- Eu? Nem to fazendo nada!

- Imagina se você tivesse né.

Ele riu.

- Agora que você ta sem o gesso – disse eu – Você pode se aliviar sozinho né?

- É. Mas não tem graça. Quero que alguém me alivie.

- Então vai à caça meu caro!

- Não é má ideia. Que acha da gente ir pra balada esse fim de semana?

- Não sei não. To meio pra baixo ainda.

- Uma ótima oportunidade pra você esquecer dele. E pra mim me arranjar né.

- Até que não é má ideia não.

- Viu só! Já tá doidinho pra ir né?

- Pensando bem, vamos sim! Eu preciso me distrair. E você também.

- É assim que se fala moleque! – disse ele bagunçando meu cabelo – Como é bom poder usar minhas mãos de novo!

Eu ri.

- Imagino! Finalmente não vou precisar te ver mais pelado! Uhul.

Ele riu.

- Sei – disse ele. – Confessa, você gosta!

- Gosto do que?

- De me ver pelado.

- Eu não!

- Pensa que me engana, eu sei que seu pau cresce quando vê o meu.

- Só por isso não quer dizer que eu goste.

- Se não gostasse não ficaria excitado.

- Isso é normal! Eu to na idade de qualquer coisa deixar ele assim.

- Pára de dar desculpa e fala logo a verdade! Diz que você gosta!

- E se eu gostar?

- Aí a gente pode continuar com esse joguinho, o que você acha?

- Uma péssima ideia.

- Sei. Você não sabe mesmo mentir né?

- O quê?

- Mano, você é foda cara – disse ele rindo – É muito lindo essa sua falsa ingenuidade.

Eu dei um sorriso sem graça.

Era inevitável negar o que o meu corpo teimava em dizer. Eu estava louco de tesão por ele, mas só não tomava nenhuma atitude porque ele era meu irmão, porque senão...

- Viu só como eu tenho razão? – disse o Lucas com um sorriso de vitória na face.

- Idiota – disse eu ficando vermelho.

- Não precisa ficar com vergonha – disse ele se aproximando.

Nossos rostos se aproximavam cada vez mais, até que...

Os nossos lábios se tocaram.

No começo foi um beijo “inocente”, sem malicia. Mas conforme fomos nos entregando o beijo começou a ficar picante.

Ele encostou o corpo dele no meu, entrelacei minhas mãos em volta do pescoço dele e continuamos o beijo. Ele beijava muito bem, sabia como deixar um gostinho de quero mais.

Aos poucos fomos parando, quando me dei por mim já estávamos separados.

- Não devíamos ter feito isso – disse me afastando dele.

- E por que não?

- Porque nós somos irmãos!

- Isso não é empecilho!

- Claro que é Lucas! Isso é incesto!

Ele ficou calado um momento.

- Mesmo sendo incesto, tanto você quanto eu estamos a fim, não tem nada demais.

- To com a consciência pesada agora.

- Ah, esquece que somos irmãos. Pensa que eu sou o Daniel!

- Se eu pensar que você é ele vou te meter a mão na cara.

- Então pensa que eu sou qualquer outra pessoa, menos eu.

- Não consigo. É impossível isso.

- Não, não é. Léo pelo amor de Deus! Pára com essa bobeira!

- Lu, eu não consigo ser tão flexível como você!

- É, to vendo.

Ficamos calados um bom tempo. A lembrança da conversa com o Dani não saia de minha cabeça, eu precisava esquecer o que tinha acontecido na casa dele, e precisava esquecer ele.

Me aproximei do Lucas e sussurrei no ouvido dele:

- Até onde você quer ir?

- Até onde você quiser – disse ele com uma voz sexy.

Não pensei duas vezes, comecei a beijar ele de novo. Aos poucos subi em cima dele e comecei a acariciar o corpo do meu irmão. Conforme fazia isso ele ia se soltando e fazendo o mesmo que eu, ele era bem inexperiente, dava pra notar fácil, mas aos poucos foi se revelando e se descontraindo.

Com um toque suave ele começou a acariciar as minhas costas, passando seus dedos bem devagar na minha nuca e descendo até o meu quadril. Senti meu membro começar a ficar duro, e sem hesitar tirei a minha camiseta.

O perigo deixava o clima mais alucinante e excitante, aquilo não era certo, mas confesso que estava me deixando enlouquecido.

Invertemos as posições, ele ficou em cima de mim e eu me deitei. Pude sentir todo o peso de seu corpo contra o meu, pude notar a sua respiração ofegante e os batimentos acelerados de seu coração.

Ele começou a beijar o meu pescoço. Fiz o mesmo que ele tinha feito anteriormente, bem devagar, eu comecei a passar meus dedos na nuca dele e a descer ate o quadril, deixando ele completamente ouriçado.

Aos poucos os beijos foram descendo. Passou a língua pelos meus mamilos e foi descendo cada vez mais, chegando ao ponto que eu tanto esperava. Sem nem pensar duas vezes ele tirou a minha bermuda, me deixando apenas de cueca.

O tesão era imenso. A principio ele começou acariciando o meu membro por cima da cueca, pegando e apertando ele devagar, me deixando com ainda mais vontade.

Resolvi tomar conta da situação. Fiz ele deitar e tirei a roupa dele. Primeiramente a camiseta. Passei minha língua por toda a dimensão do seu tórax. Depois tirei sua bermuda, deixando-o, assim como eu, somente de cueca.

Comecei a beijá-lo novamente. Dessa vez um beijo mais selvagem. Sentei no colo dele, pude notar o seu membro rijo e isso me deixou maluco. Esfregávamos nossos corpos freneticamente, o tesão, o desejo e o delírio tomaram conta da situação.

A partir daquele momento nós não éramos mais irmãos, éramos dois homens alucinados pelo desejo, éramos dois amantes com sede de prazer, dois amantes com sede de sexo.

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Comentários

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Sério que finalmente vai rolar algo entre os irmãos, muito bom, ansioso pra saber se rolou mesmo ou não.

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Sério que finalmente vai rolar algo entre os irmãos, muito bom, ansioso pra saber se rolou mesmo ou não.

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