Amigos da Casa dos Contos Eróticos, como todos sabem, andei meio afastada por motivos particulares, depois de receber alguns pedidos, inclusive de autores aqui da casa.
Resolvi consultar minha esposa, se deveria ou não voltar a escrever, ela só fez uma ressalva.
Como eram histórias passadas e que ela ainda não fazia parte da minha vida e por saber da minha alegria em escrever, que eu o fizesse, tendo o cuidado de relatar numa única vez, nada de dividir em partes.
Por isso esse relato foi escrito em especial, explicado na maneira de como tudo aconteceu.
Sugiro que relaxem a mente, se permitem a viajar e viver mais essa história.
Mais uma vez o stress me derrubou, estava no meu quarto, quando ouvi batidas na porta, fiquei observando a entrada de uma senhora com uniforme de enfermeira do hospital.
_ Bom dia, meu nome é Sonia sou eu que vou cuidar de você hoje, ok.
_ Bom dia dona Sonia, seja bem vinda.
_ Menina linda, o que houve com você, o que te trouxe aqui?
_ Na verdade ainda não sei se foi só stress, estou fazendo alguns exames, mas de resto me sinto melhor.
_ Que bom você ainda é jovem para enfrentar tantos stress, precisa se cuidar melhor, a vida é curta, passa rápido e tudo fica por aí.
_ Verdade, além de outras coisas, sou muito dedicada no que faço e cobro muito de mim mesma, talvez seja esse o motivo de estar aqui.
_ Vou verificar sua pressão, ok.
_ Tudo bem, fique a vontade.
Ali começava a nossa amizade, de hora em hora ela vinha me visitar e quando eu estava só, ficava papeando por minutos comigo.
Todo dia que estava de plantão, mesmo que não estivesse na minha área, ela fazia questão de vir me ver e saber como eu estava.
Dona Sonia era muito respeitada no hospital, já trabalhava ali há mais de vinte anos, conhecia a todos, desde diretores até o pessoal da limpeza, era muito dócil, todos gostavam dela.
Certo dia Sonia não apareceu, fiquei preocupada, pois já estava acostumada com a presença dela no meu quarto.
Perguntei a enfermeira do dia pela minha amiga Sonia, ela me respondeu que a neta dela havia sofrido um acidente, e que por isso ela não estava no hospital.
Fiquei angustiada pela Sonia, eu sabia que ela ajudava a criar uma neta de quatorze anos, ainda não sabia se tinha sido essa do acidente, mais tarde a mesma enfermeira voltou ao meu leito e me disse.
_ Priscilla fique tranquila que o acidente não foi grave, a menina caiu da bicicleta ao se chocar contra um carro.
_ E isso não é grave, você sabe me dizer como isso aconteceu.
_ Parece que estava indo para escola, e de repente apareceu esse carro, ela bateu na lateral do carro, mas graças a Deus foi socorrida imediatamente, o pior foi só o susto mesmo.
_ Graças a Deus, vou ligar para Sonia, quem sabe ela não precise de algo que eu possa fazer né.
Assim que pude telefonei para casa da Sonia, ela me explicou tudo da forma que aconteceu, e me avisou que na manhã seguinte estaria no hospital, fiquei aliviada com as boas noticias.
Acordei ás sete da manhã com uma voz conhecida.
_ Bom dia minha menina, dormiu bem?
Era Sonia iniciando seu plantão.
_ Amiga, bom dia que bom te ver, como esta sua neta?
_ Graças a Deus esta bem, foi apenas um susto, mas com você como esta se sentindo hoje?
_ Agora posso garantir que estou ótima, só em ver seu sorriso, gosto muito de você, te considero como se fosse a minha segunda mãe.
_ Que bom minha filha, também gosto muito de você.
Enquanto ela fazia seu trabalho papeamos um pouco sobre a vida, da preocupação dela para comigo, que eu precisava me cuidar melhor.
Os dias foram passando e a nossa amizade crescendo cada dia mais, causando ciúmes entre as enfermeiras, mas isso tudo era recíproco entre nós duas, parecia que nos conhecíamos há anos.
Na manhã seguinte recebi alta médica, agora era a minha volta a rotina do dia a dia.
_ Minha menina não se esqueça, viva sua vida com tranqüilidade e deixe Deus cuidar dela, não quero mais te ver aqui ok.
_ Amiga eu guardarei você dentro do meu coração para sempre, vou te deixar os números dos meus telefones e meu endereço, espero por sua visita, ok.
Passado duas semanas recebi um telefonema da Sonia, me avisando da sua intenção em me visitar no final de semana, sugeri que ela viesse passar o dia inteiro comigo, almoçaríamos e depois eu mandava alguém levá-la em casa, já que morava no Município de Nilópolis um pouco distante do Recreio dos Bandeirantes, tudo combinado agora era só esperar por essa visita.
Domingo de manhã recebo a visita da minha amiga.
_ Bom dia, seja bem vinda a minha casa amiga.
_ Bom dia Priscilla, estou radiante com sua casa de muito bom gosto, parabéns.
_ Obrigada amiga, pensei que você viesse com sua neta, que tal um cafezinho?
_ Vou aceitar sim, a Aninha foi visitar o pai, esta negociando a sua festa de aniversário com ele, coisa de menina mesmo, mas agora me diga como esta se sentindo de volta a seu mundo?
_ Resolvi aceitar sua sugestão, agora estou tentando delegar poderes a minha turma e com isso poder descansar um pouco mais, quero viver uma nova vida com mais moderação.
_ Que bom saber disso Priscilla.
_ Dani minha filha, venha conhecer a amiga da mamãe.
Danielle chegou à sala e logo se jogou em cima de mim, apresentei a Sonia e ela lhe deu um beijo carinhoso.
Aproveitei e servi o cafezinho, logo depois fui mostrar minha casa, cantinho por cantinho.
_ Esse é o quarto da Dani.
_ Parece uma casinha de boneca, minha neta iria amá-lo, Priscilla é esse o pai dela na foto junto com você?
_ É esse mesmo, essa foto foi tirada no ano passado na visita dos meus pais aqui em casa, são eles aqui, olha eles três aqui, minha mãe, Dani e meu pai, meus amores.
_ E ele, onde esta?
_ Como sempre em São Paulo á trabalho, mas na verdade esta junto da outra família, é assim que eu vivo amiga.
_ Nossa Priscilla eu não imaginava que fosse assim, por isso que nunca o vi no hospital durante sua internação.
_ Sonia minha vida sempre foi muito agitada, vivíamos em total cumplicidade, tínhamos um trato e ele quebrou quando se envolveu com essa senhora, até hoje eu ainda não me libertei totalmente desse casamento, por não saber como ficará a cabecinha da Dani, mas preciso arrumar um jeito, agora você começa a entender um dos motivos que me levaram aquela internação.
Sonia ficou quieta, me abraçou e disse que eu poderia contar com ela para o que desse e viesse.
Nesse momento recebi uma chamada da portaria do condomínio, avisando da chegada de Marta.
Martinha, era assim que eu a chamava carinhosamente, tinha um namorado que vivia dando uns perdidos nela, mesmo sendo uma mulher elegante, bonita, cheirosa que se vestia muito bem, nós tínhamos uma sintonia uma química muito boa e nas horas intimas, nos entendíamos maravilhosamente, ela se transformava numa safada, nossa amizade era perfeita.
Ela chegou sorrateiramente.
_ Boa tarde, e aí amiga, imaginei te encontrar na piscina.
_ Boa tarde amiga, Marta essa é a Sonia a mãe que ganhei no hospital.
_ Como eu não iria me lembrar, você falava o tempo todo nessa pessoa maravilhosa, até me causando inveja, Sonia é um prazer te conhecer.
_ O prazer é meu Marta, tudo bem com você?
_ Claro que sim, principalmente agora na casa da minha rainha.
As horas foram passando, o bate papo descontraído quando Sonia fez o seguinte convite.
_ Priscilla no mês que vem eu faço aniversário e quero contar com a presença de vocês duas lá em casa, tá.
_ Como recusar um convite seu Sonia, esta confirmado não é Marta?
_ Claro que sim, iremos com o maior prazer.
Já se passavam dás dezenove horas, quando chamei o Marcos um taxista de minha inteira confiança, que me servia quando necessário.
Dez minutos e o táxi chegou, combinei que ele que levaria minha amiga até Nilópolis na baixada Fluminense, acertei o valor da corrida e pedi que esperasse que a Sonia viesse.
_ Sonia foi um prazer recebê-la aqui em casa, da próxima vez traga a Aninha pra ela curtir essa piscina com minha filha, ok.
_ Priscilla o prazer foi meu por esse domingo maravilhoso, quero só ver a cara das enfermeiras do hospital quando virem essas fotos que vou postar.
_ Sua boba, só você mesmo para provocar as meninas.
Despedimos-nos e ela seguiu para casa, eu e Marta entramos e fomos diretas para o nosso cantinho, onde começamos a conversar sobre a visita de Sonia.
_ Pri a Sonia é um amor de pessoa, você tinha razão, adorei ela.
_ Graças a Deus sou cercada por pessoas que me querem bem.
Marta me olhou e deu um sorriso malicioso, se aproximou, fez carinho nos meus cabelos, rosto e colocou suas mãos por trás do meu pescoço me laçando e me puxando a seu encontro, fazendo com que nossos lábios se tocassem, misturando nossas línguas em um grande beijo, eu já estava em ponto de bala, havia uma química muito boa entre nós duas, sempre que Mário a deixava na mão, com suas constantes saídas, era nos meus braços que ela vinha passar, só nos restava matar a sede de carinhos.
Subimos para o quarto, onde passamos mais uma noite quente entre beijos, paixão e muito tezão.
Estava aproximando a data do aniversário da minha amiga, liguei para Marta e combinamos que iríamos ao shopping comprar o presente da Sonia.
Sábado dia da festinha, passei no apartamento de Marta para pegá-la, ela já me esperava na portaria, a danada estava muito bem produzida, mas nada que pudesse ofuscar o brilho da aniversariante, dei-lhe um beijo na face e arranquei com o carro, no primeiro sinal de transito ela me pegou de jeito.
_ É assim que eu gosto do seu beijo minha amada.
Risos a parte seguimos o nosso destino, rumo a Nilópolis berço do samba, terra da Beija Flor de Anísio.
Chegamos ao endereço, uma vila com portões fechados, estacionamos o carro junto à entrada, toquei a campainha e fui atendida por uma moça linda, pelo que já havia visto em fotos, se tratava de Aninha, neta da Sonia.
_ Boa noite, sejam bem vindas, minha avó estava ansiosa por vocês.
_ Menina você é muito mais bonita pessoalmente, que sorriso é esse, não é Marta?
_ Verdade Pri ela é uma gatinha.
Todos na vila nos olhavam como se fossemos de outro mundo, percebi que vinha a nosso encontro uma linda mulher morena, ela parou me cumprimentou e deu-me um beijo, fiquei admirada, pois eu não a conhecia, mas pelo visto se tratava de uma vizinha da Sonia.
Sonia apareceu na porta da casa e nos recebeu de braços abertos.
_ Minha menina pensei que levaria um bolo de vocês, não via à hora de vocês chegarem, o povo já estava achando que não viriam por ser muito longe da sua casa.
_ Que nada já estou acostumada, gosto de festa de badalação, trouxemos uma lembrancinha pra você, espero que goste.
_ Nem precisava o meu presente é vocês por aqui.
Marta havia notado que a morena que me beijou, não tirava os olhos da gente, disfarçou e cochichou no meu ouvido.
_ Pri aquela vadia não tira os olhos de você, parece te comer com os olhos.
_ Calma Marta é impressão sua, deixa pra lá.
Isso me incomodou, fiquei mais atenta a situação, Sonia começou a me apresentar aos convidados, suas filhas, sobrinhas, vizinhos até chegar à morena.
_ Essa é Beatriz, mais a chamamos por Bia ela é uma grande vizinha, mãe do Carlinhos aquele menino lindo ali.
_ Verdade ele é muito bonito, você esta de parabéns Beatriz.
_ Pode me chamar de Bia, desde que te vi chegando, percebi que te conhecia de algum lugar, você não me é estranha, só não me recordo agora.
Sonia continuou me apresentando ao restante dos convidados, ela se afastou e Marta logo veio me sacanear.
_ Pode me chamar de Bia, e você só dando trela pra essa putinha, pensa que não percebi Pri.
_ Caramba nunca te vi assim, o que esta acontecendo amiga.
_ Sinto o perigo rondando de longe, e sei perfeitamente que você tem uma quedinha por vadias, vai me dizer que não?
_ Nada haver, isso é coisa da sua cabeça, você viu que a menina tem um filho, no mínimo deve ser casada, daqui a pouco você se acalma e verá que tudo foi coisinha da sua mente diabólica, minha adorável safadinha.
Aos poucos fomos nos soltando, conversando mais com o pessoal, a Aninha me apresentou seu ficante, mas pediu segredo, aproveitei que Marta havia ido ao banheiro e perguntei sobre a Bia.
_ A Bia é uma vizinha muito legal, mas tem uma particularidade, desde que o marido foi embora ela nunca mais foi vista com rapazes, suas amigas são todas mulheres, dizem que ela gosta de meninas mas é muito discreta, por quê, você gostou dela?
_ Não foi só por curiosidade mesmo, vamos deixar isso pra lá, não te perguntei nada, ok.
_ Pode deixar, sei guardar segredos e sou ótima como pombo correio, claro se você precisar é só contar comigo, tá.
_ Valeu menina linda, estou amando te conhecer, só podia ser neta da Sonia, amo sua avó.
Marta voltou e não percebeu nada, continuamos papeando e Bia veio nos servir mais cervejas, afinal a noite estava muito quente, merecíamos bebericar.
Lá pelas vinte e duas horas, Aninha chamou todo mundo pra cantar os parabéns, sua avó já estava na mesa com os familiares, nos aproximamos e junto veio a Bia, de repente senti uma mão boba beliscando minha bunda, estremeci, não acreditava no que estava acontecendo, dei uma olhada para trás e vi Bia com um sorriso malicioso.
Agora era verdade, Marta tinha razão, Bia estava mal intencionada desde o inicio e eu começava a entrar nessa viagem.
Estava animadinha devido ao álcool das bebidas ingeridas, mas ainda não sabia como conversar a sós com ela, Marta não saía do meu lado, parecia saber das minhas intenções.
Sonia me chamou para me dar um pedaço de bolo, essa foi a minha deixa, aproveitei e saí pelo lado oposto que Marta se encontrava, não sei como, mas Bia veio ao meu encontro e me entregou um pedaço de papel com o número do seu celular, naquele momento eu me sentia como se fosse uma adolescente aprontando.
_ Marta você já provou esse bolo, veja como esta delicioso.
Nisso Aninha veio com um pedaço para Marta, que concordou comigo.
_ Verdade esta uma delicia, aliás, a festa esta maravilhosa.
Estava na hora de voltarmos para casa, passava da meia noite, começamos a nos despedir do pessoal, quando do nada Aninha veio até a mim e me disse.
_ Não deixa de ligar não, você vai gostar.
Fiquei sem jeito, não esperava que Aninha estivesse por trás daquela situação, servindo de cupido, dei um sorriso e a beijei.
_ Você não é mole não hein menina, esse é será o nosso segredo ouviu?
_ Pode deixar comigo.
Despedi-me da Sonia, mas no momento do abraço dei uma piscada de olho para Bia, meu sorriso foi percebido por Marta, que foi de Nilópolis ao Recreio dos Bandeirantes me fazendo mil perguntas.
Eu estava imaginando terminar a noite numa suíte de motel com a Marta, mas infelizmente ela conseguiu encher a minha paciência de tal forma, que acabei tendo uma baita dor de cabeça.
Domingo de manhã, Marta acorda e se prepara para ir embora, ela estava muito chateada comigo, naquele momento eu não podia fazer nada, ainda estava com uma forte dor de cabeça, permaneci deitada enquanto ela ia embora.
Levantei-me por volta das quatorze horas, tomei uma ducha e fui comer algo, meu estomago doía, parecia um buraco gigantesco na barriga.
Lembrei-me do bilhete que Bia havia me dado, fui verificar e vi um número de celular, só podia ser o dela, me bateu uma duvida, deveria ou não ligar.
Pensei, se eu não ligar não vou saber do que se trata.
_ Alô, boa tarde posso falar com a Beatriz.
Uma voz de criança atendeu e perguntou quem era, fiquei indecisa, mas respondi que era uma amiga dela, logo depois ouço a voz da Bia.
_ Alo quem é?
_ Sou eu Bia, você me passou seu telefone ontem, lembra?
_ Minha deusa quanta honra ouvir sua voz, estou hiper feliz por você ter me ligado, esse número é do seu celular, posso salvar?
_ Pode sim, mas me diga o que você quer comigo?
_ Antes de mais nada, dizer que você é especial pra mim, quando disse que te conhecia de algum lugar, é por que eu tinha certeza, afinal eu roubei suas fotos da Sonia.
_ Assim não vale, isso é covardia, fiquei a noite inteira imaginando de onde você me conhecia, no ramo em que trabalho conheço muita gente e você poderia ser uma delas.
_ Eu gostaria de te conhecer melhor, mas infelizmente ontem não foi possível, você estava com uma cadela de raça te protegendo a noite toda, quando eu menos esperava lá estava àquela mulher me observando, que chato, odiei ela.
_ Calma amiga, a Martinha é gente boa, quando você a conhecer melhor vai entender.
_ Nada disso, não pretendo conhecê-la a minha intenção é te conhecer, posso? Gostaria de marcar alguma coisa com você, quem sabe um barzinho, escutei você dizer que gosta de badalação, topas?
_ Não sei, sou muito complicada, mandona, você não vai gostar da minha companhia.
_ Já gostei só pela amostra, você trabalha onde no Rio de Janeiro?
_ Meu escritório fica em Ipanema, conhece?
Ela deu uma gargalhada, e me disse que também trabalhava em Ipanema, me informou a rua e o endereço.
Nossa era muita coincidência, eu conhecia a corretora de imóveis, nem acreditei, imaginei que ela já havia feito uma pesquisa sobre mim, afinal ela era amiga da Sonia e também da Aninha aquela cupido, tudo era possível.
Marcamos em uma quarta feira no final da tarde para conversarmos melhor, ela escolheu o local em Ipanema mesmo.
Quarta feira dezessete horas e vinte e cinco minutos, a Bia já se encontrava no restaurante, piano tocado por um excelente musico, só com musicas suaves, um ambiente acolhedor.
_ Boa tarde Bia, não estou atrasada né?
_ Com certeza não, eu que adoro chegar antes e escolher um ponto estratégico.
Dirigi-me até a Bia e fiz menção de beijar sua face, mas ela foi mais rápida virou o rosto e me deu uma bitoca nos lábios, com certeza fiquei vermelha, pois senti minhas bochechas queimarem.
Bia achou graça da situação.
_ Não imaginei que um simples beijo pudesse provocar tamanha reação, me desculpe.
Mesmo sem graça disse-lhe que não havia do que se desculpar, que acontecem nas melhores famílias.
Sentei-me de frente pra ela e com um sorriso começamos a conversar.
_ Pri você costuma frequentar aqui?
_ Já vim algumas vezes, mas faz tempo que não venho, por quê?
_ Vou te contar um segredo, faz seis meses que te vi pela primeira, e foi justo aqui nessa mesa que eu estava com uns amigos corretores, quando percebi você entrando com uma amiga, me lembro como se fosse hoje, você estava usando um vestido branco com estampa de flores.
_ Nossa foi isso mesmo, na última vez que vim aqui, menina você é muito detalhista.
_ Não foi só isso que percebi, sua acompanhante sempre que falava com você, fazia questão de acariciar suas mãos num gesto carinhoso, foi aí que despertei desejo em você.
_ Nem acredito que um gesto simples, pudesse causar sentimentos de desejo em outra pessoa, me sinto lisonjeada com isso.
_ Daquele dia em diante eu sempre que podia vinha aqui na esperança de encontrá-la, mais nunca ocorreu esse encontro, e olha o que o destino aprontou comigo, estava na casa da Sonia com Aninha vendo umas fotos postadas por ela em sua rede social, quando quase cai pra trás, eu não acreditava que a pessoa que tanto procurei era amiga de mina vizinha, enlouqueci.
_ Caramba é muita coincidência mesmo, às vezes isso acontece comigo também.
_ Garota você não sabe como tremi dos pés a cabeça, eu não queria ver mais nada, enchi o saco da Aninha, queria informação sobre você, a coitada não sabia me informar nada, precisei esperar a Sonia vir do hospital para interrogá-la, foi aí que eu soube da sua internação, isso me deixou angustiada e todos os dias eu queria noticias suas.
_ Desculpe-me não queria preocupar ninguém, nem imaginava a sua existência.
_ Fui eu que incentivei a Sonia para convidá-la pra festa dela, a bichinha não sabia se devia ou não, afinal vocês eram conhecidas do hospital, foi com muito custo que a convenci.
_ Na verdade eu também fiquei surpresa com o convite, mas pelo fato de ter me dado muito bem com ela, eu aceitei de coração, só não sabia que vocês estavam com segundas intenções, mas posso te garantir que foi bom.
A cada segundo que eu ouvia a história da Bia, mais encantada eu ficava, passei observar sua boca carnuda, isso me fascina, sou apaixonada por bocas nas possibilidades de muitos beijos deliciosos, eu sempre tive a máxima, que se o beijo fosse bom, com certeza o restante também seria.
Bia continuava falando, eu sentia sensibilidade em sua voz, parecia que estava em êxtase com tantos desejos, peguei em suas mãos, comecei acariciar seu punho, descia até os dedos e depois retornava pelo braço, sua pele se arrepiava.
_ Pri você esta me deixando excitada, estou ficando louca, vou acabar fazendo uma besteira aqui mesmo.
_ Calma Bia, vamos ao banheiro.
Peguei na mão dela e nos dirigimos pelo salão até a lateral, onde ficava a ala dos banheiros, abri a porta do reservado e entrei puxando-a pela mão, ao estarmos confinadas dei um beijo apaixonado naquela boca que me fascinava, como eu imaginava um beijo molhado, línguas sugadas com vontade, a danada sabia beijar maravilhosamente, apalpei seus seios com delicadeza, os bicos enrijecidos não deixavam duvidas, era sinal de tezão, continuei apalpando, coloquei um seio pra fora da blusa e comecei a dar lambidas na sua aureola, escutamos alguém se aproximando, demos descarga nos repusemos e voltamos pra mesa.
_ Menina o que foi aquilo, nem eu que tanto te desejava podia esperar por uma atitude assim.
_ Você não gostou Bia?
_ Claro que amei, foi tudo muito delicioso.
Ainda continuamos conversando por alguns minutos na mesa, mas os nossos pensamentos e desejos aumentavam cada vez mais
Pedi a conta e seguimos para o estacionamento onde caminhei em direção ao meu carro, eu sentia um friozinho na barriga, parecia a minha primeira vez com outra mulher, estava curiosa na verdade ansiosa por aquele momento.
Eu apertei sua bochecha fazendo-a abrir a boca, dei uma lambida desde o queixo até sugar sua língua, eu não aguentava mais, queria conhecer toda intimidade daquela mulher, sentir o prazer do seu gosto.
Eu já estava num estado desesperador, minha xaninha completamente encharcada, meus seios doloridos com tanta vontade de fazer amor.
Segui pela praia até a subida da Niemeyer, entrei no motel Vips, e pedi uma suíte com vista para o mar, queria que fosse algo que marcasse aquele momento.
Carro na garagem subimos para suíte propriamente dita, ali mesmo apalpei suas nádegas e lhe dei umas palmadas carinhosas.
A vista era esplendorosa, tinha uma varanda charmosa, tudo perfeito para uma primeira vez.
Trocamos beijos de língua, suavemente nos despimos e caminhamos para o banheiro, abri a ducha e a convidei para um banho relaxante, deixei a água cair sobre seus ombros e comecei a ensaboá-la lentamente, curtindo cada parte daquele corpo.
Aos poucos fomos relaxando, eu já sugava seus seios como se fosse um bezerro desmamado, seus bicos grandes endurecidos cercados por aureolas rosadas, que delicia, beijei seus olhos, sua testa, bochecha e por fim sua boca, que coisa deliciosa, aquela safadinha entendia de beijos, sua língua trabalhava com maestria invadia cada canto da minha boca, era uma sensação deliciosa, percorri seu corpo com minhas mãos, acariciei seu clitóris massageando com delicadeza, Bia se contorcia e suspirava.
Peguei-a pelas mãos e caminhei em direção á cama, foi um momento único, sabíamos que iríamos dar inicio a uma noite de amor e paixão.
Ainda de pé junto à cama, comecei lhe fazer carinhos pela nuca, Bia estava entregue aos meus desejos, beijei-a com força sugando sua língua como se fosse arrancá-la de dentro da boca, sua respiração aumentou, senti sua mão apertando minha bunda contra sua xaninha, enquanto ela se esfregava freneticamente, seus poucos pelos arranhavam minha carne macia, já que tenho uma área de lazer bem inchadinha, ela agora beijava meus seios médios em formato de pera, nunca pretendi colocar silicone, sou toda original, e me orgulho disso.
Ela se deitou sobre meu corpo, me fazendo massagem com a língua, chupava meu pescoço, mordia minhas orelhas, deixava sua língua invadir meu ouvido, me arrancando suspiros, ela sabia satisfazer uma mulher com seus carinhos, passou a sugar meus peitos, mordiscava meus bicos com seus lábios, passeava por entre eles como uma serpente, deixando rastro de salivas, massageou minhas costelas com beijos adocicados, sua língua ia e vinha, eu estava totalmente entregue aquela cobra, veio até meu umbigo e passou a lambê-lo com vontade, a cada lambida ela me olhava com desejos, minha pele toda arrepiada, sua língua percorrendo meu corpo, nossa que delicia.
_ Pri minha mulher, como esperei por isso esse momento só nosso.
_ Não para não, por favor, continua que estou adorando sentir esse prazer.
Ela sabia o que estava fazendo, tomava conta da situação, deu mordidinhas na minha coxa próximo a minha virilha, lambeu-a, deixou sua língua escorregar pela virilha, atravessou e foi para o outro lado, agora lambendo a virilha da esquerda, meu coração parecia querer sair pela boca, eu com os olhos cerrados só desejava cada vez mais, eu apertava sua cabeça contra minha bucetinha, eu queria muito mais, massageava sua nuca, deixava meus dedos entrelaçarem pelos fios do seu cabelo.
Era um momento de puro prazer, ela passou os braços por baixo das minhas coxas, entrelaçando-as, segurou firme e a levantou deixando toda minha intimidade exposta a seu bel prazer, como se me pedisse permissão, olhou dentro dos meus olhos e deixou sua língua percorrer desde a entrada do meu cuzinho, passando pela vagina e se alojando no meu clitóris, onde passou a massagear com a ponta da língua, me fazendo delirar, separou meus grandes lábios e começou a chupar minha bucetinha, eu sentia sua língua penetrar o canal vaginal, em movimentos circulares e pontiagudos, a minha xaninha chorava de prazer, lambuzando aquela boca maravilhosa.
Bia era boa no que fazia, me levando a um êxtase total, repetidas vezes me levou ao gozo, agora ela começou a esfregar seu grelo que parecia a cabeça de um dedo, tamanho a proporção, nunca havia visto nada igual, eu o sentia roçando contra o meu, me causando uma sensação muito boa, ela esfregava de baixo a cima, de cima a baixo, de um lado pro outro, apertava com delicadeza fazendo com que os dois se fundissem em um só, eu estava chegando a mais um gozo, quando senti Bia penetrando um dedo no meu cuzinho, e outro na bucetinha, me fazendo uma dupla penetração, com a outra mão ela massageava meu clitóris e dava lambidas por toda extensão da minha xaninha, eu já havia sentindo muito prazer com outra mulher, mas aquela era diferente, ela sabia como me realizar.
Exausta mais muito feliz, nos acariciamos e demos um beijo melado com muito suor e prazer.
_ Que noite minha rainha, estou amando estar com você, foi bom esperar por esse momento, estou realizando um sonho.
_ Nossa Bia, você acabou comigo, nunca senti tamanho prazer nos braços de outra mulher, adorei.
Comemoramos aquele momento na varanda, admirando o mar e recebendo aquela brisa gostosa, abrimos um champanhe francês, e brindamos uma nova temporada.
Agora seria minha vez de mostrar as minhas qualidades na cama, aproveitando por estar na varanda, comecei a beijá-la de cima a baixo, passando pelos seios onde me detive por dar umas lambidinhas, segui em direção ao umbigo, beijo-o e fiz massagens, cheguei à parte nobre daquela mulher, seus poucos pelos bem aparados, mostravam o formato de um triangulo na parte superior, passei a ponta da língua, circulei sua bucetinha e segui pela coxa direita, passando pelo joelho até chegar a seu pé, onde lambi cada dedo e coloquei o pé inteiro na boca, dando mordidas.
Voltei pelo pé esquerdo, agora com lambidas pela coxa até encontrar suas virilhas, estava admirando sua xaninha, seu grande grelo enrijecido com minhas linguadas, era algo esplendoroso, deixei a ponta da língua ali massageando aquela cabeça descomunal, eu percebia que Bia sentia muito prazer no que eu fazia, volta e meia eu escutava seus gemidos, sua pele toda arrepiada.
Era momento de sentir seu gosto, afastei seus lábios vaginais, introduzi um dedo, depois dois e comecei a entrar e sair, fazendo movimentos circulares, Bia gritava de prazer, comecei a mamar o seu clitóris, parecia que eu tinha a ponta de um pênis na boca, mordisquei com vontade não tinha como não o fazê-lo, era muito gostoso, meus dedos continuavam a invadir aquele canal, sentia as pontas lubrificadas, passei a chupá-los e sentir o gostinho daquele néctar dos deuses, que delicia.
Posicionei Bia de quatro na poltrona, agora eu estava lambendo suas costas, meus dedos continuavam massageando seu grelo, fui dando lambidas até encontrar o seu rego, lubrifiquei a entrada do anus com saliva, introduzir um dedo na boca de modo também lubrificá-lo, dei uma massagem na beira do cuzinho, e senti as pregas relaxarem, fui introduzindo lentamente até consegui entrar com dois dedos, me posicionei por baixo dela, colocando sua vagina na minha boca.
Bia urrava de prazer, deixando seu gozo encher a minha boca, aquele sabor de licor dos deuses, era delicioso, a posição da cadeira na varanda era incomoda, mas nada que não pudesse me dar prazer.
Coloquei Bia deitada na espreguiçadeira e deite-me a seu lado, entrelacei nossas pernas como uma tesoura, abri sua xaninha e posicionei a minha de frente pra dela, encostamos nossos clitóris e começamos a nos esfregarmos, era uma coisa gostosa tudo de frente para o mar, recebendo a brisa e sendo contemplada pela presença da lua, uma noite inesquecível.
Já se passava dás vinte e três horas, quando resolvemos ir embora, convidei Bia para passar aquela noite em minha casa, infelizmente ela se recusou, pois tinha um filho adolescente em casa e com tios doentes.
Saímos do motel e eu fui levá-la em casa, a nossa conversa era de plena felicidade e satisfação, crescia ali uma amizade, ou melhor, que amizade.
Depois houve outros encontros, inclusive finais de semana em Búzios, mas sempre com discrição, o nosso relacionamento era uma coisa especial.
Espero que tenham gostado de mais esse relato que vivi intensamente, fiquem com Deus até breve.
Beijosssssssss.