Parte 1 – Minha Maior decepção – Narrado por Patrícia
Mudaram as estações, Nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu,
Está tudo assim tão diferente...
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar...
Que tudo era pra sempre, Sem saber, que o 'pra sempre', Sempre acaba ...
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou,
Quando penso em alguém, só penso em você... E aí então estamos bem...
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está,
E nem desistir, nem tentar, agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa...
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Minha irmã chegou desesperada, como eu nunca tinha visto. Ela falou que quase tinha sido violentada. Parecia estar com muito medo e vergonha. Senti meu coração apertado, em solidariedade a minha irmã, que depois de eu muito insistir me confessou “Foi o Matheus, o teu namorado. Ele me levou lá pro trabalho dele, disse que sempre quis transar comigo, tentou me seduzir, como eu resisti ele tentou me pegar à força. Ele tentou me violentar. Paty você não pode continuar esse namoro depois de tudo o que ele me fez!!!”.
Eu fiquei totalmente sem chão. Não conseguia acreditar no que eu estava ouvindo. Fiquei em silêncio, até que falei “Taíssa, eu não posso acreditar, meu namorado não faria isso”. Ela começou a chorar e disse “Eu sabia que você não iria acreditar em mim. É sempre assim, a mulher é sempre culpada de tudo. Meu Deus, por que eu não morri antes!”.
“Taíssa, isso é uma acusação muito séria! Você vai ter que provar o que está dizendo”.
Ela começou a gritar “E você acha o que? Olha as marcas no meu corpo! Meu cabelo desalinhado e minha roupa rasgada! Você acha que eu seria capaz de inventar uma história sórdida dessa e fazer isso sozinha? Você acha que eu sou louca de me auto flagelar? O que eu ganharia com isso?”.
As palavras de Taíssa fizeram sentido. Embora eu não quisesse acreditar naquela história ela fazia sentido. Nenhuma mulher em sã consciência inventaria uma tentativa de estupro. Eu só a abracei e disse “Calma, a gente vai resolver isso. Vamos à delegacia dar queixa do Matheus”.
Ela titubeou “Não quero a polícia envolvida nisso. Eu tenho vergonha e ele não me estuprou, ele só tentou me agarrar. Eu estou assim por que eu tentei me desvencilhar e eu mesma me machuquei. A única coisa que você tem a fazer é terminar tudo com ele”. Ela saiu, esperando uma atitude minha.
Obviamente que eu não consegui dormir direito aquela noite e fui pra faculdade disposta a tirar essa história a limpo. Nem me concentrei nas aulas e na saída ele estava lá me esperando. Foi logo tentando me beijar e eu recuei. Ele percebeu meu estado e disse “Que foi amor? Por que você está assim comigo?”.
Eu o chamei para um lugar isolado e disse “Eu vou ser bem direta com você Matheus! Você levou a Taíssa ontem a noite para o teu trabalho?”.
“Sim amor. Ela foi ontem lá comigo. Eu tomei um susto. Quase que eu a atropelo, então ela ficou assustada e quase desmaiou”.
E eu completei a história “Aí você aproveitou a ocasião pra tentar transar com ela, não foi?”.
“Que é isso Patrícia me respeita! Que espécie de homem você acha que eu sou? Eu jamais faria isso com nenhuma mulher, principalmente com a tua irmã”. Ele começou a ficar nervoso.
“Você sempre foi afim da minha irmã. Eu não acho que você tentou estuprá-la. Acredito que você não é nenhum tarado, mas você tentou agarrá-la e se ela desse corda você transaria com ela”.
“Você está demonstrando que você não me conhece Patrícia. Eu era afim da tua irmã, mas agora eu sou louco por você. Pra quê que eu vou ficar com ela se eu tenho você, que me satisfaz plenamente como namorada? Cai na real, eu não sou um canalha”.
“Você não é um canalha, mas gosta muito de mulher. Confessa que você se empolgou e foi pra cima da minha irmã. Eu só quero compreender o que aconteceu e se você falar a verdade vai ser melhor pra você, pra mim e pro nosso namoro”.
Ele gritou comigo “Você saber a verdade? A tua irmã foi lá esfregar a periquita na minha cara, eu é que não quis comer. Quer saber? Ela é a maior gostosa, mas em respeito a você eu jamais pegaria outra mulher, principalmente ela que é tua irmã”.
E eu gritei também “É sempre assim não é Matheus! A culpa é sempre da mulher! O homem coitado, sempre é assediado e como um bom macho parte pra cima. Odeio machismo e estou muito decepcionada contigo. Se você confessasse que ainda sente alguma coisa por ela, que ainda quer transar com ela, eu talvez pudesse compreender. Confessa Matheus, confessa! Diz logo que você ainda é louco pra transar com minha irmã”.
Ele começou a chorar e indignado falou “Eu não vou confessar porra nenhuma. Você deveria conhecer o namorado que tem. Quer saber de uma coisa? Eu não quero mais você. Agora tira aquela puta da tua irmã da minha frente, por que se eu cruzar com ela eu vou esquecer que ela é mulher e encher a cara dela de porrada”.
Ele foi embora e eu fiquei com o coração apertado e tentei segurá-lo “Matheus vem cá, calma, eu não estou terminando contigo”.
Ele gritou indignado “Mas eu estou terminando contigo. Fica lá com a tua irmãzinha, aquela puta, acredita nela por que você vai se dar muito bem assim”.
Ele foi embora e eu desabei a chorar. Chorei tanto e solucei tanto que meu peito doía. Ele chegou me pegou força e disse “Paty, o que foi que houve? Por que você está chorando tanto?”.
“Danilo me abraça! Eu e o Matheus terminamos tudo”.
Ele me abraçou e disse “Calma. Para com isso. Vocês se amam. Só foi um desentendimento. Daqui a pouco vocês estarão juntos, como tem que ser”.
E eu contei toda a história pro Danilo. Ele estava mudo, olhando-me como se não estivesse acreditando em minhas palavras, até que ele resolveu falar
“Patrícia como você pode duvidar da índole do Matheus? Você e eu o conhecemos muito bem! Eu tenho certeza que ele jamais faria isso”.
“Danilo, as vezes o amor nos cega e faz a gente não perceber o que as pessoas são capazes de fazer. Você ama o Matheus e não enxerga que ele não consegue resistir a um rabo de saia. É claro que eu sei que o Matheus não é um estuprador, mas ele sempre foi afim da minha irmã. Na primeira oportunidade ele tentou sim”.
Dan começou a lagrimar e disse “Patrícia você está sendo burra e cruel. O nosso Fofinho nunca faria isso. Eu amo o Matheus assim como eu te amo. Se fosse o contrário eu também te defenderia”.
“Parece que você gosta mais dele do que de mim! O meu namorado quis transar com a minha irmã. Como é que você acha que eu estou me sentindo? Ela é minha irmã, e é mulher igual a mim. Será que você não entende isso?”.
Ele me falou sério e já chorando muito “Eu não sei o que aconteceu entre eles. Mas entre a palavra da tua irmã e do Matheus, sem dúvida que eu fico com ele. Eu acredito no meu amigo. Sinto muito pra você Patrícia, mas eu vou ficar do lado dele”.
Eu voltei a chorar “Não me abandona Dani. Eu estou sofrendo muito”.
“Eu não estou te abandonando. Você é que está nos deixando por acreditar numa pessoa não confiável como é a tua irmã. Eu te amo Patrícia, mas eu não posso ser injusto com o Matheus. Eu vou ficar do lado dele”. Ele foi embora e parecia que meu coração iria se partir em mil pedaços.
Quando já ia saindo Christian se aproximou de mim “Patrícia, desculpe eu não pude deixar de ouvir tua conversa com o Danilo”.
“Christian não vem me encher a paciência. Eu estou muito mal. Não estou pra conversa não”.
Ele parecia muito amigo e sereno “Calma, por favor não me leva a mal. Prometo que eu não irei ficar te enchendo com essa história. Eu só quero te levar pra casa. Você está muito nervosa pra andar por aí sozinha. Você pode não acreditar, mas eu não sou tão mal assim”.
Eu aceitei a carona. Ele foi falando amenidades e dirigindo com muito cuidado. Parecia até um outro Christian, tão simples, meigo. Meu coração foi ficando mais calmo, embora minha cabeça estivesse a mil. Paramos em frente de casa e ele disse “Pronto princesa Patrícia. Você está em casa sã e salva”.
Eu respondi “Obrigada Christian. Agora deixa eu entrar!”.
Ele abriu a porta do carro e com um sorriso sereno falou “Força viu! Se precisares de um amigo eu estou aqui”. Eu entrei e ele ficou olhando.
Logo depois deu a partida e parou mais pra frente da rua. Deu um telefonema “Pronto. O trio está começando a ser desfeito. Em breve eles estarão separados totalmente. Eu e Taíssa estamos fazendo nossa parte, agora é a tua vez de cooperar conosco. Queremos logo parte da nossa grana e não tenta me enrolar. Mais tarde falo contigo”.... Continua
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Parte 2 – Amigo ou Inimigo? - Narrado por Danilo
Eu Te Devoro (Djavan)
Teus sinais, me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro
Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro
Te devoraria a qualquer preço
Porque te ignoro ou te conheço quando chove ou quando faz frio
Noutro plano te devoraria tal Caetano a Leonardo DiCaprio
É um milagre tudo que Deus criou pensando em você
Fez a via-láctea, Fez os dinossauros
Sem pensar em nada, Fez a minha vida E te deu!
Sem contar os dias, que me faz morrer
Sem saber de ti jogado à Solidão
Mas se quer saber se eu quero outra vida. Não! Não!
Eu quero mesmo é viver, pra esperar, esperar. Devorar você!
Eu quero mesmo é viver, pra esperar, esperar. Devorar você!
Viver, viver pra esperar você
Quero viver pra esperar você
Quero esperar você!
A felicidade é formada por pequenos momentos, que tornam-se grandiosos. Eu estava completamente feliz ao lado de Wanderley. Nosso namoro ia de vento em popa. Claro que me decepcionei quando ele falou do golpe do baú que ele tinha planejado dar em Deborah, mas o amor é capaz de perdoar e como agora ele se mostrava disposto a construir uma vida com um liso igual a mim, percebi uma grande mudança.
Quase todas as noites dormíamos juntos e fomos aos poucos construindo uma relação maravilhosa. Eu tinha sempre uma sensação estranha, como se estivesse sendo sempre observado. As mensagens que eu vinha recebendo deram uma trégua. Minha dor atual era que Patrícia e Matheus tinham brigado feio e eu absolutamente não pude fazer nada para impedir. Eles tinham a própria história, mas eu assim que tivesse chance iria sim dá uma de intrometido.
Os dias foram passando dentro de uma certa normalidade, quando eu tive uma ideia maravilhosa, ou seja, queria comer o Wandeco no vestiário da universidade. Tratei de preparar uma surpresa pra ele. Mandei uma mensagem dizendo que eu precisava vê-lo com urgência no local indicado e marquei pra hora do intervalo do almoço.
Quando já estava saindo vejo meu primo esperando do lado de fora da sala, ele disse “Priminho, que bom te ver. Você sabe que eu tenho muita saudades de você não é Nilo?”.
“Yuri! Que bom te ver primo. Mas o que você está fazendo aqui?”.
Alessandra se jogou nos braços dele, deu um beijo e disse “Não fica com ciúmes Nilo, mas ele não veio aqui pra te ver”. Yuri sorriu e todo encantado por ela falou “Desculpe primo, mas não mesmo. Vim buscar a minha gata pra passar o restante do dia comigo”.
Eu sorri e respondi “Claro primos. Fico muito feliz que vocês estejam felizes”.
Ele perguntou “Fomos feitos um para o outro não é primo? Fala a verdade! Nós somos um casal lindo não é mesmo?”.
Respondi “Claro primo. Vocês realmente são muito lindos”, no entanto pensei e não disse 'mas eu jamais trocaria a Nicole pela Alessandra'. Continuei dizendo “Vou nessa e foi bom ver os pombinhos juntos”.
Dessa vez ela que falou “Nilo, nós estamos querendo ir pra Parintins, pro centenário dos bois Caprichoso e Garantido. Vem com a gente? Vai ser muito divertido. Convida o Wander, tenho certeza que irão adorar”.
“Claro. Mas eu já iria mesmo. No ano do centenário tenho certeza que meu boi vermelho (Garantido) vai ser campeão e o contrário (Caprichoso) vai ficar babando”.
Eles riram e ela respondeu “Veremos, pois sou Caprichoso de coração”. E combinamos tudo e eu saí correndo de lá pra encontrar o Wander. Fiquei na espreita e percebi que ele ainda estava em sua sala. Eu fui pra lá e felizmente estávamos a sós. Ele entrou e estava tudo escuro. Eu peguei sua mão e disse “Você vem sempre aqui?”.
Ele tomou o maior susto e disse “Tá querendo me matar do coração seu louco?”. Eu peguei sua mão e o levei pro lugar onde é reservado aos deficientes físicos. Ele foi tremendo de medo e eu nem liguei. Ficou escuro, mas a excitação era enorme.
Ao entrar ele me abraçou e me deu um beijo que só ele sabia dar. Ele se enroscava sua língua na minha, fazendo sucção. Depois foi descendo pelo meu corpo me beijando, desceu ate o meu pau e lá parou, ficou beijando e começou a chupar, fui ficando mais duro do que já estava e ele cada vez ele chupava e dizia “Tanja tua rola é muito gostosa. Hoje eu a quero pra mim”. Parecia que ele tinha adivinhado que eu o queria como passivo.
Ele como um bom macho também estava de cacete duro e se masturbava enquanto me chupava, segurei sua cabeça e senti o vai e vem da sua boca no meu pau. Eu comecei a gemer e foder a boquinha suculenta e maravilhosa do meu namorado, que me lambuzava todo. Depois de algumas chupadas ele subiu novamente e dessa vez eu o abracei por traz, fazendo aquele movimento da minha pica o enconchando, sem no entanto penetrá-lo. Ele se contorcia e se virava. Vimos que as luzes do banheiro se acenderam. Ficamos coladinhos juntinhos e Wander ficou com medo de sermos pegos no flagra.
Eu o beijei na mesma posição e fui dando mordidinhas de leve em seu pescoço, costas, bumbum. Ele se abriu e eu passava a língua de leve, até que abri cor força e passei a lambuzar seu botãozinho, dando mordidas e cuspindo pra ele ficar bem lubrificado. Wander ficou ensandecido e começou a rebolar na minha cara e eu dei muitas linguadas nele, que ficou todo lubrificado.
Eu o posicionei de frente pra parede e curvado. Peguei uma de suas pernas e o abri em forma de Y. Wandeco delirou e disse “Me come Tanja, mete sem dó”. Ele se empinou todo, eu cuspi mais um pouco em seu anel e no meu pau e fui colocando naquele rabinho branco. Ele estava tão lubrificado que meu pau escorregou de vez e entrou ate o talo logo de primeira. Ele segurou firme e eu fiquei parado pra ele se acostumar.
Quando encostei minha cintura na bunda dele o empurrei ate encostar na parede, nossa uma delicia meter vendo seu rosto contra a parede, ele abria o rabinho com as duas mãos enquanto eu metia, nem ligávamos para onde estávamos. Meti sem dó, fazendo um barulhinho. Ele começou a rebolar feito um putinho.
Peguei-o ele pela cintura, virei-me e sentei no chão do banheiro mesmo. Ele se aninhou e comeu meu pau com seu cuzinho, subindo e descendo, ao mesmo tempo batendo uma. Eu o segurei pela cintura e assumi meu lado macho e meti sem dó e nem piedade. Ele gemia, rebolava, subia e descia e quando eu menos esperei senti jatos em meu rosto. Ele gozou feito um louco e eu não aguentei e gozei dentro dele também. Ficamos na mesma posição por uns instantes, até ele saiu de cima de mim todo meladinho.
“Porra tu é muito tarado. Nunca imaginei que eu fosse dá meu cu num banheiro de universidade”.
Eu ri muito de suas palavras, levantei-me e falei “Você ainda não viu nada. Eu vou te foder em cada lugar que você nem imagina”.
“Ei Tanja, cai na real. Eu não sou nenhum passivão não tá!”.
“Você é sim. Você é meu passivo e eu irei te comer sempre, hahahahha”. Ele fingiu indignação, beijou-me e disse “Tarado”.
Limpamos-nos e ele saiu primeiro, morrendo de medo de ser pego no flagra. Eu como sou cara de pau, estava tranquilo. Quando sai dei de cara com Gilson Bantô “Oi Danilo! Tudo bem contigo?”.
“Oi Gilson. Faz tempo que você está aí?”.
“Não. Cheguei agora! Por que?”.
Limitei-me a responder “Por nada. Alguma novidade?”.
Ele serenamente falou “Sim. Quero mesmo falar contigo. Hoje tem uma festa na comunidade e a moçada te adora. Nossa ONG está completando 10 anos e todo mundo faz questão da tua presença. Você pode ir? Diz que sim vai!”.
“Eu tinha marcado um cinema com o Wanderley, mas eu desmarco, não tem problema”.
“Só queria te pedir pra ir sem ele. Não leva a mal não, mas é que ele não vai com a minha cara e nem eu com a dele. Pra evitar confusão, você pode ir sozinho?”.
Olha Gilson, o Wander é meu namorado cara. Eu gosto muito de você e se a gente quer cultivar a amizade vocês terão que se entender. Mas como hoje é um dia especial, tudo bem, eu irei sozinho”. Ele sorriu, agradeceu, marcou o horário e foi embora.
Tive dificuldade de convencer Wanderley, que não queria que eu fosse de jeito nenhum. Ele tinha muito ciúme do Gilson, mas eu consegui domar a fera e fui.
Foi tudo maravilhoso. Muito samba raiz, capoeira. Dança de rua. Tudo regado à churrasco, cerveja e caipirinha. Eu evitei beber, pois estava dirigindo minha lambreta e não queria ser pego no teste do bafômetro. Já Gilson se esbaldou, bebeu bastante, dançou, beijou algumas garotas e eu pude comprovar o que já sabia: o Negão era muitíssimo querido na comunidade.
Aos poucos as pessoas foram embora e Gilson pediu pra eu ajudá-lo a guardar alguns instrumentos musicais. Quando terminamos de guardar ele me olhou com carinho e disse “Que bom que você veio Dan. Você não sabe como eu estou feliz com isso. Obrigado por tudo”.
Não sabia, mas ele havia trancado o salão. Eu respondi “Não precisa agradecer Gilson. Você sabe como eu gosto de você e da comunidade. Vocês me fazem sentir útil. Sinto-me importante e feliz aqui. Agora eu vou nessa que já está tarde”.
Eu o abracei e senti que ele estava de cacete duro. Fiquei constrangido, mas relevei. Ao tentar sair percebi que estávamos trancados e falei “Gilson a porta está trancada”. Ele começou a sorrir, com o rosto diferente “Hahahahaha. Você não acha que vai sair daqui sem transar comigo? Acha Danilo?”.
“Que brincadeira é essa Gilson. Abre essa porta, eu não estou gostando dessa situação”.
“Quem não gosta dessa situação sou eu. Você sempre me esnobando! Eu preciso ter você nos meus braços Danilo. Eu terminei tudo com a minha noiva por tua causa. Agora eu estou livre pra você. Agora é só você dá um chute naquele mauricinho e a gente vai cuidar da nossa vida”.
“Eu não acredito no que eu estou ouvindo. Gilson você está bêbado ou drogado, só pode. Abre essa porta que eu preciso ir embora”.
Ele me segurou pelos braços e falou muito sério. Seus olhos faiscavam e sua saliva chegava a cair em meu rosto “Não adianta querer resistir Danilo. Você é meu. Eu vi você fodendo com aquele Mauricinho no banheiro. Você não imagina como eu fiquei louco de ciúmes. Você pode até ter comido ele, mas eu sou teu macho”.
“Me solta Gilson, você está me machucando. Você está bêbado. Amanha a gente se fala, deixa eu ir embora”.
“Você vai ficar e eu vou te possuir Danilo. Você vai ver o que é um macho de verdade. Vou te comer por bem ou por mal. Não adianta resistir por que eu sou mais forte que você”. Ele me apertou ainda mais, me pegou à força, beijou-me e eu não sabia o que fazer pra sair daquela arapuca... Continua
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Parte 3 – Em Busca do Amor - Narrado por Marlon
Acerto de Contas (Djavan)
Com você vivi de verdade, eu digo tarde.
Mas sei que foi sempre muito bom!
Só fiz coisas tontas, nesse acerto de contas
Quem paga é o meu coração
Você é tudo o que eu sonhei agora eu sei,
Me faz de novo respirar. Outra madrugada já passou
E você nem lô, devastando a cidade
O verde da mata é outra cor ao sentir que estou lhe perdendo
Nada é mais. Não sei mais o que vou dizer,
Só quero poder lhe provar, mostrar pra você que eu mudei!
Me deixa voltar!
Era uma tarde nebulosa de junho. Finalmente eu estava de volta à Manaus. Hospedei-me no melhor hotel que havia na cidade, próximo à Praia da Ponta Negra. Aquele local era muitíssimo adequado a mim, pois era discreto, distante e luxuoso. Claro que algumas pessoas me reconheceram e vieram pedir autógrafos e tirar fotos. Tentei ser simpático, mas pedi ao gerente geral, que, aliás, era um rapaz muito jovem e bonito que abafasse minha hospedagem ali.
Passei a usar meu nome verdadeiro, Marion Pereira. O gerente demonstrou muita eficiência e conseguiu fazer com que eu passasse a ser menos notado. Confesso, em outros tempos eu me interessaria por ele, mas percebi uma aliança enorme em seu dedo. Eu juraria que ele era gay, mas tentei não dá asas a minha imaginação, até por que ele era muito sério e não demonstrou nenhum interesse por mim.
Depois descobri o porquê: ele era casado com o homem mais lindo que eu já vi em minha vida. Vi que seu marido foi buscá-lo um dia desses e pasmem, eles tinham um casal de filhos. Deu-me uma inveja colossal deles, pois pareciam tão felizes. Eu queria isso pra mim e eu já sabia quem me daria, ele mesmo: Danilo Eduardo Jatobá Baldini. Era ele meu alvo. Seria feliz ao lado dele e teria uma família tão feliz quanto a do gerente bonitão.
Percebi que a cidade havia crescido bastante e havia construção por todo lado, afinal todos estavam se preparando pra Copa de 2014. Não deixei de ver gente e saí bastante, mas a cidade e eu não éramos mais os mesmos. Marquei com ela, a senhora Bond, ou seja Estelita Miranda, chamada de Lita Bond, a melhor detetive particular do Rio de Janeiro.
Ela estava em Manaus desde quando eu resolvi voltar ao Brasil. A mulher passou a seguir todos os passos de Danilo e isso já acontecia fazia de um mês. Ela foi pra minha suíte. Eu a recebi com vinho e petiscos da melhor qualidade. Ela dizia “Eu ainda não acredito que estou diante do senhor: Marlon Verneck, o Top Model da Europa. É muita honra pra uma simples detetive”.
“A senhora não é uma simples detetive Dona Lita Bond. E espero que tenha muita coisa pra me falar”.
“Bem, infelizmente não. O rapaz tem uma vida muito simples, embora ele seja festeiro e alegre, mas é profundamente batalhador”. E ela foi me contando tudo sobre o Danilo: que ele fazia faculdade de medicina e em um ano estaria terminando o curso. Contou que ele trabalhava como professor de inglês e dava aulas de biologia pra sobreviver. Falou que estava namorando com um rapaz muito bonito. Que tinha uma turma de amigos e que morava em uma quitinete.
“Como o senhor pode ver Sr. Marlon, não trago nenhuma novidade para o senhor. Veja tudo o que eu lhe falei através de fotos”. E mostrou-me tudo em detalhes.
Eu sorri e disse “A senhora pode achar que não conseguiu muita coisa, mas conseguiu sim. Então ele mora nesse cubículo?”.
“Sim e tem uma mobilete que é seu meio de transporte. Na verdade ele é apenas mais um rapaz pobre e batalhador. Um jovem comum. Não tem nada de especial, a não ser fato de ser muito querido por onde passa e ser lindo”.
“Hahahahha. A senhora engana-se Dona Lita. Esse rapaz não tem nada de comum. Ele é especialíssimo. Eu daria tudo pra ver a cara da Mayara por ele não ter caído na Arapuca dela, hahahahah”.
“Eu não estou entendendo nada senhor Marlon”. Eu contei pra ela o que havia acontecido e ela ficou estarrecida. Pedi profissionalismo e ela jurou confidência, mas alertou-me “Se aconteceu tudo isso mesmo e se o rapaz não caiu na cilada, isso quer dizer que essa mulher deve continuar tentando e pelo o que o senhor falou ela deve ser perigosa. Tenha cuidado senhor Marlon”.
“Ela é perigosa sim. Tem outra pessoa pior que ela, mas eu não tenho mais medo delas. Eu preciso que a senhora continue as investigações. Agora não mais com o Danilo. Quero que a senhora siga os passos da mãe dele, concomitantemente do namorado do rapaz. São meus rivais e eu preciso ter algo contra eles. Não se preocupe dinheiro não é problema. Os passos do Danilo agora serão cuidados por mim”.
Ela concordou, mas disse que não seria tão fácil. Tentou me convencer a mudar de ideia e eu ordenei “Eu lhe contratei por que a senhora é a melhor. Vai amarelar?”.
“Claro que não. Não temo por mim, temo pelo senhor. Essa mulher parece ser perigosa, mas não se preocupe. Se o senhor quer assim, em breve trarei notícias sobre os dois investigados”.
Eu mostrei as fotos pra ela como se que quisesse fazê-la entender “Ele não é lindo? Meu Deus, como ele conseguiu ficar ainda mais bonito do que já era e ainda conseguiu não se corromper? Se eu tivesse alguma dúvida de que valeria a pena voltar, essa dúvida acabaria agora!”. A mulher não entendia o que eu falava. Indo embora em seguida.
No outro dia eu saí do hotel totalmente disfarçado: óculos e bigode. O gerente boa pinta achava que era pra eu não ser descoberto por fãs, mas a verdade era que aquele dia eu queria fazer uma visita pra uma conhecida muito especial.
Cheguei a sua empresa e usei todo meu charme e simpatia com um rapazinho que era secretário da 'Toda Poderosa'. Disse que tinha vindo da Europa e mesmo não marcando hora eu precisava muito falar com ela. Discretamente dei-lhe uma gorjeta e ele insistiu com sua patroa.
“...Mas Dona Mayara. Ele parece ser um grande empresário. Ele disse que ouviu muito falar sobre a senhora e quer fazer negócios pra copa do mundo. É um homem bonito, maduro apessoado. Penso que a senhora não deve perder essa chance. Ele Se chama Marion Pereira. Tem um sotaque de Português”.
“Sobrenome de Pobre não é Fabrício. E eu sei que você arrasta um bonde por homem mais velho. Pensa que que não vejo como você suspira pelo Yuri? Mas façamos assim, vamos dar um chá de cadeira nele, depois de um tempo você o manda entrar”.
E assim combinaram, sendo que eu saquei a jogada. No fundo a cobra estava muito curiosa pra saber quem era. Quando o rapaz me mandou entrar eu dei um sorriso e ele se derreteu todo “Bichinha, Passivinha, Gayzinha”, pensei comigo mesmo.
Eu entrei e ela fez a linha ocupadíssima, de cabeça baixa, fingindo escrever algo. Até que levantou a vista e eu jurei que ele não me reconhecera “Muito prazer Senhor Pereira. Em que posso ajudá-lo?”.
Eu sorri, tirei os óculos e o bigode e disse “O prazer é todo meu Sogrinha Querida. Como é bom te ver de novo Mayara!”.
Ela nervosa gritou baixinho “Que brincadeira é essa? O que você está fazendo aqui seu desgraçado?”.
Eu ironicamente respondi “Calma minha sogra! Ficou nervosa quando me viu? Pois é pra ficar com medo mesmo sua cobra. Pois eu voltei. Voltei pra acabar com a tua vida. A tua e a daquela pessoa horrorosa que destruiu a vida do Danilo”... Continua
Continua.....
Sempre Dedicando o capítulo aos meus queridos/as leitores/as, sem ordem de importância, pois todos são amados/as!!!!!
Guga05
Tay Cris
Perley
Ru/Ruanito
diiegoh'
CrazyNerd
sonhadora19
fabi26
Edu19>Edu15
Noct
Geo Mateus
Thiago Silva
agatha1986
AlêLex u.u
vicenso
Otilia Sabrina
Ru/Ruanito
juniormoreno
Lucas M.
Perley
diiegoh'
Geo Mateus
LucasBH
NinhoSilva
Marcos Botelho
Syaoran
Drizo
D.D.D.
Lipe31
Lando32
Vivi Souza.
Frannh –
NinhoSilva
Marcos Botelho
Syaoran
Drizo
Lipe*-*
Dericky
Trager
Afonsotico
por do sol
Rafael Guimarães.
Amante de Séries
Gordo1979
alhambrafb
Malura
ze carlos
mcFofinho
jerff
beulfort
Nina M
franzita2014
MONTECRISTO
Responderei de Maneira genérica alguns questionamentos.
Com certeza já perceberam que há um motivo pra separar Matheus e Patrícia. Existe uma rede de intrigas que conduz a história, por exemplo: Christian e Taíssa não agem por conta própria, há alguém e um motivo para que ajam assim, da mesma maneira que a Mayara.
O nome do Wandeco é Wanderley (alguns pronunciam Uanderlei e outros Vanderlei. Entenderam? kkkkk).
Já estamos próximos da Reta final, portanto já trabalhamos dois terços da história e o grande conflito começará daqui a alguns capítulos. Aos poucos iremos revelando o que está por traz de toda a saga.
E para os que estão torcendo por isso, sim, haverá a queda da Mayara. Ops, não posso revelar muito.
Um beijo em vocês meus amores e não canso de agradecer a atenção e o carinho de todos vocês. Fiquem sempre Bem!
As. Manu Costa (Manolo Fernandes).