A História de Diego - 26

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Gostaria de abrir um parêntese antes de começar esta parte para dizer à Barbie24 que eu adoraria mesmo, de todo o coração, saber a sua história. Existe muito preconceito com Trans, em todas as áreas e todos os grupos. Só vocês mesmo sabem a barra que é encarar tudo e todos apenas para ser o que são. Muitos querem negar o próprio direito dos trans e das trans existirem, inclusive dentro da própria comunidade gay.

Parabéns, pelo simples fato de levantar a cabeça e encarar a vida. E continue a não permitir que qualquer pessoa queira decidir o que você pode ou não ser, o que você deve ou não ser, pois o único ser que poderia intervir nisto, Deus, te fez exatamente da forma como você, então você é perfeita (como diria a Lady Gaga :) )

Minha ideia com minhas histórias é contar a vida de alguns gays diferentes, diferentes entre si e com alguma coisa que o diferencie da maioria das pessoas também, por isso sempre esperei críticas de pessoas que não iriam gostar do que eu relataria.

Gosto de mexer com preconceitos, por isto eu coloquei membros de várias religiões na História do Caio e na do Diego eu relato vários tipos de preferências sexuais.

Adoraria ler o relato de sua vida, repito mais uma vez e tenho certeza que tal relato tem muito a ensinar para as pessoas.

Um forte abraço.

Ian M. ()

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Guardei o dinheiro, tomara que o Bill não tivesse câmeras, eu já tinha R$ 300,00 extras, se continuasse neste ritmo poderia juntar alguma grana, contanto que não caísse na armadilha das drogas. O que não seria tão fácil, eu estava no segundo programa e estava morto de cansado, e não tinha nem comido nem dado para ninguém. O primeiro só chupei e o segundo só fui chupado.

Quando sai no corredor, pensei novamente nas merdas que o Beto estava fazendo. Aquele trouxa merecia morrer. Mais uma vez desci as escadas na esperança de encontrar o Thor e não o vi.

Meu terceiro cliente logo veio, ele era jovem, não devia ter mais que 25 anos, e era muito bonito. Fiquei impressionado de alguém como ele procurar garoto de programa. Ele era passivo, não beijava, não chupava nem conversava. Apenas ficou de quatro na cama e me disse para meter. Tive que me virar para endurecer o pau, o Thor não tinha me dado viagra, mas dei conta do recado. Ele me obrigou a passar uma hora metendo nele, eu não aguentava mais e sai morto de cansado. Ainda bem que a partir dali eu era liberado para ir para o quarto e seria chamado se algum cliente aparecesse.

Vi o Thor quando estava saindo para ir ao quarto, mas não pude falar com ele porque ele mal chegou e já tinha um cliente antigo esperando. O Lipe foi junto comigo para o quarto, agradeci a ele ter me defendido mas não contei nada a mais. Ele entrou para dormir e eu fiquei sentado na porta, não queria perder quando o Beto passasse, tava morrendo de medo do Samuel ligar e o celular estar com ele. Mas claro, queria que o Thor chegasse antes.

Depois da sequência de sorte do dia anterior, onde reencontrei a Nic, fiz “amizade” com o Samuel e arquitetei o fim do Bill, aquela sexta-feira estava sendo muito infeliz. Logo ouvi risadas, eram o Beto e o Rafa se aproximando, os dois pararam diante de mim.

- Fala aí pra ele Dee, eu não vou te comer?

- Vai. - Confirmei sem olhar para os dois.

Beto deu um soco de leve no ombro do Rafa:

- Tô te falando cara, duvidou de mim, perder os 10 contos.

Aqueles toscos haviam apostado sobre uma idiotice daquelas.

- Dee. - Falou Rafa. - Fica com raiva de mim não, ele disse que ia te comer e eu apostei que você não ia dar, certo?

- Tudo bem Rafa.

- E ai, vamos lá vadia? - Falou Beto rindo.

- Pode esperar o Thor vir não?

- Não, eu quero comer é você e não ele.

Fiquei olhando o corredor para ver se o Thor não aparecia, aquilo era muito azar. Quando o Beto fez uma sugesta de tirar o celular do bolso, tive que levantar.

- Vamos lá então. - Confirmei.

Segui eles, o Beto dividia quarto com o Lipe e o Rafa tinha um só para ele. O Rafa seguiu a gente até a porta do Beto.

- Fala pro trouxa do Lipe não entrar aqui que eu to comendo o rabo do amiguinho dele. Viu Rafa? Não quero ser interrompido.

Quando entramos ele fechou a porta e ficou aquele clima estranho.

- Me entrega o celular. - Falei.

- Vou entregar. Assim que você fizer um serviço. - Falou baixando a bermuda e exibindo o pênis todo babado. - Vem mamar bezerrinho.

Controlei todo o meu asco por ele. Eu estava me tornando mesmo um garoto de programa profissional, porque fazer um oral naquela infeliz e não arrancar o pau dele com os dentes exigia muito autocontrole. Me ajoelhei diante dele e fiquei chupando normalmente, sem me esforçar pra ele gostar mas também sem fazer de forma a se tornar incômodo.

- Você chupou melhor que isso naquele dia. Tá chupando mal, viado. Chupa essa piroca direito.

Notando a irritação na voz dele, passei a chupar com mais capricho. Tive então uma excelente idéia. Fiz uma garganta profunda dele, enfiei até o fim na boca e senti o cheiro de seus pentelhos negros e grossos. Sacudi a cabeça para aumentar a fricção e ele urrou de prazer.

- Uia, caralho. Assim mesmo, mama na minha piroca...

Ele rebolava para enfiar cada vez mais o pau em mim e aproveitando disso, enfiei a mão no bolso dele e peguei o celular, tirando imediatamente seu pau da boca.

- Porra é essa Dee? - Vociferou ele.

- Perdeu o celular, acabou a brincadeira.

- Tá ligado que eu posso chamar o Bill agora?

- Tá ligado que eu posso dizer que o celular é teu e não meu?

- Hein?

- Experimenta chamar o Bill, vamos ver quem é melhor em convencer ele, seu trouxa.

- Deixa só eu te comer então, a gente esquece isso.

- Tu vai comer a puta que te pariu, seu otário. E da próxima vez que tu me ameaçar, tu vai acordar com um canivete na tua garganta, vou comprar um só pra te matar da próxima vez que vier com gracinha pro meu lado.

- Era só uma trepada cara, tu dá pra um monte de cara todo dia. Chupa qualquer rola que paga o preço, qual o problema transar comigo?

- O problema é que você não pagou seu panaca. - Falei saindo do quarto e batendo a porta.

Tão logo sai na calçada, vi o Thor entrando no nosso quarto. Ele levantou a vista e me viu saindo do quarto do Beto. Ele caminhou rápido até onde eu estava, visivelmente preocupado.

- O que você tava fazendo ai dentro, Dee?

- Nada, Thor, vamos pro quarto...

- Relaxa Thor. - Ouvi a voz do Beto atrás da gente. - O Dee veio só dar uma chupada na minha rola.

Continua...

P.S: Ainda tem mais hoje. a