Um swing que não aconteceu

Um conto erótico de Gaúcha Casada
Categoria: Heterossexual
Data: 29/07/2013 18:42:51
Última revisão: 29/08/2013 21:45:41

Os meus contos são todos verídicos e embora possam ser lidos isoladamente, eles têm uma ordem cronológica e relatam minha “evolução sexual”, desde que comecei a me abrir para o sexo, que antes era algo que não gostava. Sou uma mulher de 31 anos, casada há 8, que até então, nunca teve outro homem na vida. Esses fatos que vou relatar nesse conto, não seriam escritos, ficariam somente na lembrança, mas como meus contos são quase uma “biografia sexual”, achei que seria importante não deixar em branco, mesmo não tendo rolado sexo.

Desde que comecei a gostar de sexo, há poucos meses atrás - ainda nesse ano de 2013, tudo tem acontecido de uma forma relativamente rápida. Somos um casal de atitude, que já perdemos muito tempo na vida e agora queremos viver todos os dias como se fossem os últimos, porque nunca sabemos como será o dia de amanhã.

Marido e eu nos cadastramos num site de swing e conversamos com diversos casais. Somos exigentes e queríamos que nossa primeira experiência fosse com um casal legal, que tivéssemos afinidades. Não pretendemos sair transando com todo mundo, só porque queremos fazer swing. E, como isso é muito novo para mim, resolvemos conhecer um casal que assim como eu, a esposa nunca tivera outro homem na vida. Nos identificamos muito com eles, o Ksal-BR (Bia e Ricardo).

A Bia é uma linda mulher de 35 anos, com 1,65m e 55kg, pele branquinha e cabelos escuros e lisos, na altura dos ombros. Magra e com seios médios para grandes. Eles estão juntos há 18 anos e a história dela lembra um pouco a minha: Rick foi o único homem da sua vida, no início sentia dores e não gostava se sexo, tampouco se achava atraente. Ricardo tem 40 anos, é de baixa estatura e não é gordo, nem magro (1,69m e 73kg). Não é o tipo de homem que costuma despertar meu interesse, não sei por que isso aconteceu. Talvez aqueles olhos verdes me fitando e a conversa fez toda diferença na arte da conquista.

Na verdade, começamos de uma maneira que foge as regras do swing: trocamos nossos números de celular e marido trocava mensagens com Bia e eu com Ricardo. Mensagens picantes, o dia todo. À noite transávamos como loucos, pois as mensagens nos deixávamos muito excitados. Além de mensagens pelo celular, falávamos pelo skype e esses assuntos picantes “bombavam” nossa imaginação.

Fizemos um acordo entre os casais de que começaríamos com uma “amizade colorida” e que, se desse tudo certo, aos poucos prosseguiríamos até chegar no sexo propriamente dito. Somos iniciantes no mundo do swing e ter tido apenas um único homem na vida é um fator relevante nesse caso.

O primeiro encontro, numa pastelaria estilo pub, foi só de boa conversa e risadas. Quando lembrava das mensagens maliciosas e pervertidas que enviei a ele, a vontade era de cavar um buraco no chão e enterrar minha cabeça! Estava tão tensa que nem percebi aqueles olhos verdes mirando meu decote provocante. Apesar do nervosismo, foi muito agradável e na despedida, ganhei um “selinho” que deixou um gostinho de “quero mais”. E as mensagens de celular seguiam a mil pela semana toda. Nelas, imaginávamos como seria nossa primeira experiência sexual, com detalhes. “Quero te chupar todinha, gostosa!” , “Não vejo a hora de cair de boca nesse pau”... Mas não eram somente mensagens desse nível. Trocávamos, também, mensagens sérias sobre diversos assuntos. O dia inteiro. O tempo inteiro. Até de madrugada. Posso dizer que essas mensagens eram como uma companhia muito agradável.

Na semana seguinte, o próximo encontro na nossa casa rolou o tão esperado beijo. Meu primeiro beijo com outro homem, depois de 13 anos com meu marido. Eu nem preciso dizer, que o nervosismo era tanto, que quase nem deu para aproveitar. Senti até uma coisa estranha, pois é muito diferente, cada um tem um jeito de beijar e não sabia mais o que era sentir outro lábio no meu, outra língua na minha. Meu coração estava na boca, quase cuspindo para fora na boca de Ricardo. Mesmo assim, gostei daquela brincadeira e ficamos com vontade de repetir. Ao contrário do que imaginava, não senti ciúmes de ver meu marido beijando outra mulher, talvez pelo fato de ter me preparado psicologicamente para a situação.

A semana passou, muitas mensagens foram trocadas. Minha auto estima estava nas alturas, passei a cuidar mais de mim, como há tempo não fazia. Comprei roupas novas, fui ao salão fazer unhas, cortar o cabelo.

Marido e eu estávamos em polvorosa! Todo momento era de brincadeira, ele ficava perguntando se eu estava trocando mensagens com o meu “peguete” e a gente conversava muito a respeito e sobre o tesão que estávamos sentindo por outras pessoas.

O terceiro encontro foi mais ousado. Fomos jantar na casa deles. Ao chegar lá, quando Ricardo foi abrir a grade do corredor, eu gostei muito do que vi: ele estava com traje bem despojado, descontraído. Calça de moletom, chinelo e uma blusa quentinha de inverno. A noite estava muito fria. Eles nos apresentaram todo o apartamento e ficamos conversando assuntos diversos até chegar a pizza. Acabando de jantar, marido e Bia ficaram na cozinha, eu e Ricardo fomos para a sala. Aí então começaram os amassos. Bia não conseguiu se soltar, mas eu e Rick tivemos muita química... Senti-me muito a vontade e aqueles beijos deixaram-me com muito tesão. Ele estava enlouquecido... Senti a firmeza do membro pelo tecido leve da calça. Membro esse que estava doidinha para pegar, chupar, meter. Mas, nos concentramos apenas nos beijos intensos, molhados, muita língua. Língua com língua, língua no pescoço, na orelha. Uiii... Fiquei imaginando como essas línguas habilidosas poderiam dar muito prazer se fossem levadas para logo abaixo da cintura. Fiquei só na imaginação.

Quando marido e Bia foram para a sala, eu e Rick fomos para o quarto, nos cobrimos com um cobertor e a coisa pegou fogo! Respeitando, claro, nossas regras. Meus seios ganharam uma bela e deliciosa chupada. Ricardo me chamava de safada e de gostosa a todo instante. O nosso clima estava ótimo, difícil de nos controlarmos porque a excitação estava grande. Eu estava molhadinha de tesão e ele com o pau cada vez mais duro. Mas não podíamos avançar, pois no swing os quatro precisam estar no mesmo estágio para seguir para uma próxima etapa. Que coisa engraçada, nós dois, casados, de amasso com outras pessoas. Senti-me uma adolescente de novo. Isso fez eu sentir viva, feliz, desejada.

Mais uma semana se passou, mas a coisa começou a esfriar entre marido e Bia. Ela realmente não estava pronta para o swing e resolveu parar, pois não sentiu química com ele. Confesso que fiquei triste, pois era algo que eu estava querendo muito. Não foi só o sexo que deixou de acontecer, mas tudo aquilo que estava sendo envolvido até chegar ao sexo e que posso dizer, que é a melhor parte. Mas, somos um casal e não podemos perder o foco, que é o amor e o desejo que sentimos um pelo outro.

Passado esse “swing frustrado” e toda a frustração que gerou, continuamos com nosso sexo gostoso, do jeitinho que só ele sabe fazer. Rick e Bia já não fazem mais parte das nossas fantasias. Seguimos nossa busca, por um casal bacana e que tenha afinidades conosco. De preferência, iniciantes para podermos começar devagar. De repente, algum casal que a mulher tope fazer bi feminino, que é algo que ilustra minha fantasia há um bom tempo e que, com certeza, quando acontecer será registrado num conto.

Enquanto isso, continuamos transando deliciosamente todos os dias, ou quase. Aquele sexo anal relatado num conto, que foi iniciado como presente de dia dos namorados, ganhou tamanha importância e prazer indescritível. Nunca fantasiei uma dupla penetração, talvez por achar algo muito “punk”, mas demos um passo rumo a essa prática... Enquanto ele penetrava deliciosamente a minha boceta, introduziu um consolo de borracha pequeno no meu cuzinho. E não é que eu gostei? Aiiii a coisa ta ficando séria! Estou começando a acreditar que sou safada de verdade. Essa menina tímida, quando envolve o tesão se transforma! Mas não me imagino com dois homens na cama, pelo menos por enquanto. Mas, como disse em outro conto “nunca digo nunca”.


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Comentários

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01/05/2020 20:18:24
Muito bom
24/11/2015 16:25:13
Gaucha, adorei seus contos, mais pareceu um livro erótico do que contos, tal a forma que você escreve. Vou deixar meu mail para quando você fizer novad publicações possa me avisar. Gostaria de te apresentar uma amiga catarinense que está louca para ser possuída por outra mulher, mas falta a outra, e você seria pessoa ideal para inicia-la. Bjs
24/11/2015 16:20:54
Gaucha, li todos seus contos antes de escrever. Porque quando comecei a ler, parecia que estava lendo um livro erótico, e não um conto de sexo, tal a forma que vocé escreve e descreve em detalhes.Adorei suas histórias, quando postar novos contos e puder me avisar, deixo meu mail, até para mantermos contatos e te apresentar uma amiga catarinense que está louca para ser iniciada e possuída por outra
07/09/2015 21:48:08
muito bom adorei me deixou muito molhada bjussssss Melanie
29/07/2015 08:05:41
ótimo conto gostei da cumplicidade do casal. Você tem uma excelente narração parabéns! beijos
04/10/2014 13:06:51
muito bommm to de paul duro e todo melado wats app entra em contato
22/03/2014 12:27:07
Muito legal Tb estamos nessa de apimentar o sexo eu tenho 35 e minha esposa tem 31 se quiser podemos tentar claro que não temos experiência nenhuma temos dois filhos e estamos precisando reacender nossa chama nos escreva
29/11/2013 22:31:39
O mais legal é a cumplicidade de ambos, que bom que você mudou, evoluiu e busca com os pés no chão se realizar sexualmente. A vida é curta, tempo perdido não se recupera jamais, siga em frente.
23/09/2013 13:51:49
começou verdadeiramente bem, esta no caminho certo independente da vontade do outro tem valer a vontade do casal parabéns
17/09/2013 21:16:01
Como é bom perceber a evolução da autora. Parabéns.
16/09/2013 07:35:45
Gaúcha, concordo com você, "nunca diga nunca". Em matéria de sexo, nunca diga dessa água não beberei. Espero que vocês possam viver muitas aventuras e que as frustrações sirvam apenas de aprendizado e possam ajudar vocês a acertar na próxima vez. Beijos, da Dandara.
30/08/2013 14:55:21
ola gaucha seus contos sao muito bons muito bem escritos uma leitura muito envolvente somos um casal praticamos swing menage sexo a tres gostamos muito de trocar fotos e experiencias com outros casais se estiver interessada nosso email e abracos ao casal
20/08/2013 09:57:10
esse assunto é um pouco complicado e delicado não posso nem sonhar em falar com minha mulher sobre ela é muito conservadora e seria ótimo ela quebrar essas barreiras mais não faço a minima ideia de como a ajudar eu adoraria ter uma relação mais aberta seria algo interessante e prazeroso aliás quem não busca isso né??? ótimo conto...meus contos se vc chegar a ler tenho uma criação parecida com a tua embora seja homem mas tive uma grande evolução e todas relações q tive foram de grande aprendizado ainda vou relatar outras aventuras assim sobrar um tempo... bjão virei teu fã...
17/08/2013 01:58:18
"É no andar da carruagem..." O mais legal dos teus contos é justamente essa tua evolução e amadurecimento! Acho que pra ti ficar completa mesmo, só tentando uma ejaculação feminina, já ouviu falar? Pesquisa, como tu fez com o sexo anal e depois pede pro maridão te ajudar. Pena a minha mulher ser tão mente fechada e não aceitar relacionamento aberto, swing e afins... Paciência. Tudo de bom pra vocês, beijão e não esquece de dar uma avaliada e comentada nos meus também!
11/08/2013 18:56:05
Muito bem gaucha, vc esta indo muito bem em todos os sentidos, fico feliz por você
01/08/2013 07:29:20
Belo conto,cheio de tesao....sou da grande porto alegre,de uma olhada no perfilreal ksalvs.....Bjus
30/07/2013 20:54:18
Que delícia de conto, Gaúcha. Às vezes a tensão e a contenção da emoção do não realizado valem tanto quanto um orgasmo. Quase tive um agora lendo você. Não foi dessa vez mas outras virão. Eu já passei por tantas "frustrações" depois ricamente compensadas.Ops, ia me esquecendo de avisa-la que hoje também publiquei um conto novo. Espero que o visite e que goste.Um beijo em você, linda, e parabéns por escrever tão bem.
29/07/2013 22:11:48
Parece sincero, passou credibilidade e ilustrou bem como deve ser difícil iniciar no mundo liberal sem traumas. Parabéns.


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