Meu macho, meu amor. (Parte - 06)

Um conto erótico de Carter26
Categoria: Homossexual
Data: 01/09/2015 15:40:43
Última revisão: 01/09/2015 15:42:32
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance, Sexo

Bom, antes eu queria esclarecer alguns pontos: Esta história é real, e é minha. Flávio existe. Vítor existe. Poucos pontos são ficcional e quase nenhum nome foi mudado - acho que errei em não colocar a tag REAL, entretando fica a critério de qualquer um julgar o que é real ou não. E os fatos não aconteceram necessariamente na ordem que estou contando, mas do modo escrito aqui, fica fácil a leitura e deixa bem breve o conto. Por isso que narro em primeira pessoa no presente pq é meu ponto de vista da história e quando a narrativa vai pra 3 pessoa é pq são os relatos que me contaram muito depois. Perguntaram a idade de Flávio uma vez e ele tinha, na época que tudo aconteceu (uns dois anos atrás), 35 anos. E eu errei no último capítulo, meus pais fazem bodas de prata e não ouro (errei nos metais rsrs). Enfim, sem mais delongas, boa leitura e apreciem o cap.

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Parte: 06 - Os tempos bons.

Flávio viu que Bruno tinha caído no rio e a menina Jéssica tbm. Deu meia volta e o horror lhe invadiu por completo. Calmo como água parada, pensou ele tentando manter a calma. Recebera um treinamento com um mestre chinês há vários anos antes, que era em como lidar em casos de extremo estresse e medo. Ele estava, naquele momento, naquele turbilhão de água que vinha de cima e de baixo, em total desespero pq não via nada no meio do caos de água. Os coletes tinham luzes sinalizadoras e piscavam para indicar onde a pessoa estava. Viu somente um colete piscando e logo, com ajuda de um relâmpago, viram que era Jéssica. Se ela tinha caído alí, Bruno estava próximo. Mas pq o colete dele não sinalizava? Algo estava errado. Os segundos passavam e Flávio agiu. Pegou uma lanterna, colocou entre os dentes e pulou. Caio pulou tbm para ajudar Jéssica e George junto com Diogo vieram com Flávio. Ambos com lanternas nas bocas. O vento açoitava eles e por um segundo, um raio brilhou forte nos céus e Flávio viu algo: Um braço. Se era uma ilusão ele não soube dizer, porém depositou todas as esperanças naquilo que tinha visto de relance. Seguiu pro ponto e viu duas lanternas o seguindo. Mergulhou mas a luz da lanterna iluminava pouco mais de meio metro naquela escuridão.

Esta perdido. Ele vai morrer, Flávio estava em pânico. O medo mata mais do que qualquer arma humana, e se tranquilizou pq acreditava em encontrar Bruno. Subiu à superfície e viu George e Diogo perto dele, um farou forte da lancha ajudou bastante na busca mas já se havia passado minutos. Mantenha o foco, o desespero destrói a determinação de qualquer homem, emergiu e proucurou mais. Nada. Então ouviu Diogo gritar.

- Senti algo tocar meu pé - e o mesmo mergulhou. Flávio foi rápido até ele e viu que Diogo estava com algo nos braços. Era Bruno. O alívio encheu ele por completo, ajudou Diogo a levar rapidamente Bruno até a lancha. Caio estava na água com eles tbm, depois de ter colocado Jéssica em segurança ele tinha ido ajudar. Os trovões gritavam e o vento batia neles com força. Todos ajudaram a pôr Bruno no chão e George correu pra dirigir a lancha. E os segundos corriam. Quanto tempo tinha se passado até Bruno ter caído na água? 5 minutos? 1 hora? 1 ano? Parecia ter sido uma eternidade.

Jess: O colete dele ficou preso na lancha - ela disse tremendo. - Pq logo o dele? Eu sei nada e o meu caiu comigo e o do Bruno não e ele não sabe nad...

Ela se debruçou em lágrimas e Caio abraçou ela forte. Flávio não ouvia, começou a prestar os primeiros socorros. Ele fechou as narinas de Bruno e colou sua boca na dele e soprou ar para seus pulmões. E então pensou calmo como água parada. Com Bruno deitado, ele posicionou as mãos sobre o peito dele, entre os mamilos, esticou os braços e empurrou as suas mãos com força, utilizando o peso do seu próprio corpo. Contou, no mínimo, 2 empurrões por segundo e deixou que o tórax do Bruno voltasse a posição normal entre cada empurrão. Nada. Voltou a fazer a respiração boca a boca... O peito de Bruno subia e descia. Flávio começou a chorar, não estava mais tranquilo nem calmo.

- Não, de novo não - continuou a massagem cardíaca com ferocidade mas Bruno não deu resposta. Um trovão ecoou tremendo tudo. O medo mata mais do que qualquer arma, e estava matando Flávio. Estava tudo perdido, ele estava morto. Colocou os lábios no de Bruno e soprou sem esperanças alguma.

Jéssica gritava de dor, Caio colocou as mãos na cabeça e estava visivelmente transtornado. Iara chorava quieta no banco e George xingava alto. Diogo balancava a cabeça. Todos com o medo nos seus rostos. Então quando Flávio deu o último sopro, Bruno engasgou e cospiu água, Flávio tremendo virou a cabeça dele pro lado e deixou ele voltar dos mortos.

***

Eu: Não contem pros meus pais. Por favor.

Estava quase amanhecendo. A redor de mim estão todos meus amigos, menos Flávio. Eles contaram tudo que tinha acontecido e que Flávio, quando me trouxe pra pousada carregado no colo, parecia catatônico. Ao longe passarinhos cantavam. Eu me sentia estranhamente bem, embora a experiência de quase morte tivesse me deixado meio confuso, e todos queriam que eu ficasse deitado. Agradeci Diogo dando um abraço tão forte nele que ele se esquivou brincando.

Diogo: Iii, me solta. Curto outra fruta, baixinho. Que bom que tu não morreu, tu ainda me deve 20 reais.

Eu dou uma risada alta de mais e falo impaciente: Dá pra chamarem Flávio já que não querem que eu levante. E vão deitar, vcs devem estar cansados.

Um a um eles saem me dando beijos na testa, socos carinhosos na bochecha e só tu pra animar as coisas heim, littler boy. Sou o caçula da família e meus irmãos mais velhos moram em outras cidades/países eu os via somente em natais ou nem isso. A mais velha morava no Canadá e lá constituiu uma família com um cara de lá mesmo. O do meio, 2 anos mais velho que eu, estudava na Índia a mais de 5 anos e nos falávamos somente via webcam ou por telefone. Amo meus irmãos de sangue, mas essas pessoas que acabaram de sair pela porta eu sentia ainda mais que amor... sentia companheirismo.

Flávio entra com os olhos vermelhos e me dá um risinho triste. Estava com a mesma roupa molhada e com o ar triste.

Eu: Então devo dizer obrigado por ter me salvado?

Ele fica parado sem falar nada.

Eu: O que foi, cara? Eu tô bem. Todos estão bem.

Ele: Pensei que ia te perder.

E então vem até a cama, senta e cai no choro. Um choro dolorido e soluçante. Coloca a cabeça no meu colo e chora. Eu fico sem saber o que fazer ou dizer mas tento tranquilizar ele: Calma, ei, vc salvou minha vida.

Ele: Não fui eu. Se Diogo não sente sua mão tocando os pés dele e ag...

Ele chora mais. Puxo ele para que se sente. Tiro a camisa úmida dele e puxo ele para se deitar comigo. Flávio me abraça e ouço ele soluçar alto.

Eu: Flávio, os meninos disseram que vc dizia de novo não, de novo não, o que aconteceu 'antes'?

Então percebo que eu nunca perguntara sobre o passado dele. Lembro de ele ter me dito no quarto da casa dele que já tinha passado por uma dor igual a minha, mas como eu era um egoísta nunca perguntei nem me importei em saber, pq estava mais preocupado comigo mesmo. Eu era desprezível.

Ele me olha, os olhos dele estão vermelhos, ele levanta e fica sentado de frente à mim: Já perdi pessoas que eu amava de mais. Não queria que isso voltasse a acontecer.

Eu pego o rosto dele e falo: Fala o que aconteceu com vc.

Flávio assoa o nariz e fala: É difícil falar do passado.

Eu brincando: Eu te contei o meu, então temos que ficar quites.

Ele ri, o sorriso de menino que eu amo: Esse teu senso de humor heim. Nem parece que escapou da morte à poucas horas.

Eu em tom incisivo: Flávio Augusto, vc está protelando.

Ele ri de novo: Ok. Bom, eu sou de Floripa como vc bem sabe, de uma família nobre e tradicional da cidade. Eu tinha uns 22 anos e tava terminando a facu de diteito - eu era um aluno nota 10, se vc quiser saber ( ele ri brincalhão e eu o acompanho). Na época eu era muito tímido e saía muito pouco pras festas. Meu irmão mais velho era o querido dos meus pais e embora eu fosse um garoto exemplar, ninguém via valor em mim. Fernando era o nome dele e tinha uns 24 anos. Era bonito, forte, loiro dos olhos azuis. Todas as mulheres eram loucas por ele. Naquele tempo eu era um cara gordo e alto, desajeitado e meu ego estava sempre lá em baixo.

Um dia eu resolvi sair pra uma festa sozinho e conheci uma menina muito bonita que se chamava Beatriz. O interessante era que ela morava bem em frente de casa e nunca havia falado comigo a não ser naquela noite. Se mostrou muito amável e logo foi dizedo que tinha uma quedinha por mim desde que eu comecei a cursar direito, mas por eu ser rico e ela ser pobre a mesma nunca chegara em mim. Aí ficamos, perdi o cabaço com ela e foi fantástico, ela transava muito gostoso. Então começamos a namorar e chamei ela pra morar na minha casa pq eu já estava perdidamente apaixonado e logo ela e minha mãe ficaram amigas. Passou um ano e nossa relação estava ótima. Ela trabalhava numa farmácia e se recusava a parar de trabalhar e ser sustentada por mim. Na minha formatura ela anunciou que estava grávida e eu fui aos céus. Comprei um apê com ajuda dos meus pais e juntos, eu e ela, montamos nosso lar. Era uma menina que ela esperava.

O quartinho do bebê era todo rosa e lindo. Eu amava cada dia mais minha esposa e a criancinha que ela carregava, minha vida não podia melhorar. Beatriz era uma menina tão meiga que até meus pais e parentes se apaixonaram por ela, inclusive meu irmão.

Então em uma noite, depois de voltarmos de uma festa que tinha acontecido na casa dos meus pais, ela entrou m crise de choro e eu preocupado perguntei o que ela. Ela me contou que Fernando havia se declarado pra ela e que estava louco por ela. Beatriz disse que dera um tapa na cara dele e disse que amava a mim e somente a mim. Ele riu e falou que era loucura dela. No outro dia fui tirar satisfação com ele e brigamos feio.

- Ela não merece um gordo bosta como tu - ele gritava para mim. - Olha pra mim e olha pq ti seu rolha de poço. Ela merece um cara gostoso como eu, macho como eu e não alguém como t...

Dei um soco nele e rolamos na porrada. Então fui pra casa com um olho roxo e com uma costela quebrada. Bia me beijou e disse que eu fora muito valente. Passou uma semana, e faltava um mês pra ela ter Bruna, o nome que dei a minha filha. Ai ouvimos um estouro e Fernando entrou transtornado no nosso apê e com uma arma na mão. Bia estava na cozinha e eu na sala, a julgar pelo estado de Fernando, vi que ela estava embreagado de mais. Falou que amava ela e que tinha inveja de mim. Pedi pra ele baixar a arma e ele disse que não faria até me matar para livrar aquela mulher maravilhosa de mim.

- Você não merece ela, seu bosta. Vc não merece, se.. seu gordo. Eu quero ela. Ouviu, Bia meu amor? VC É MINHA!

- Fernando - ela fala saindo da cozinha e eu gritei pra ela voltar mas ela não o fez e continuou, - eu amo o teu irmão. Eu amo ele. Baixa essa arma. Por mim. Pelo seu irmão.

- Ouvi que vcs vão casar - Fernando fala chorando. - Não faça isso, meu amor. Não faz. Fica comigo.

- Entenda, Fernando. Amo ele e mais...

Aproveitei que ele olhava pra ela e pulei em cima dela. Lutamos pela arma mas ele se recusava a largar. Eu era forte, mas ele era mais e então dois disparos fazem eu gelar. Ouço um baque de corpo caindo no chão e quando olho... (Flávio respira fundo e eu noto dor em seus olhos. Aperto as mãos dele e ele prossegue.) Minha mulher estava com dois tiro no corpo. Corri pra ela mas ela agonizava. Tentei fazer algo mas não pude, eu estava aterrorizado que não sabia o que fazer. Vi Fernando se levantar e pensei que ele me mataria tbm.

- ME MATA, DESGRAÇADO! ME MATA! ME MATA - eu gritava feito um animal.

- Não... eu não... eu não queria. Só queria dar... susto... Não queria - ele fica ainda mais confuso então vi ele apontar a arma para própria cabeça e puxar o gatilho. Ele se matou na minha frente.

Em choque, em liguei pra ambulância mas chegaram antes de eu terminar a ligação pq os vizinhos ja tinham chamado a polícia. Beatriz morreu nos meus braços e pediu pra cuidar da nossa filha. Mas um dos tiros atingiu a barriga bem no coração da menina e nada puderam fazer pela minha filha. Pela Bruna. Assisti os médicos tentando fazer algo por minha filha que já estava morta.

Fiquei uns dois anos em total desolação. Não vivia. Não sorria e só chorava. Descobri mais tarde que meu irmão era obcecado por Beatriz, tinha fotos dela pelo quarto e no computador dele. Eu já não podia fazer mais nada. Tudo estava perdido. Eu devia ir com ela. Pensei em me matar mas um sinal me veio pela tv. Um policial salvou um bebê recém nascido de uma enchente mas a mãe morrera e os policiais a batizaram de Bruna. Eram homens da polícia federal. Eu não conhecia os policiais mas liguei pro que salvou o bebê e agradeci por ele ser o homen que era. Então me foquei em salvar vidas e combater o crime e hoje estou aqui, a serviço do bem maior.

Ele desvia os olhos pras minhas mãos: Pensei que ia perder vc assim como perdi minha família. Estava tudo se repetindo, eu estava ali, vendo a pessoa que eu amo morrer sem poder fazer nada. Ainda bem que nado bem.

Ele tenta brincar ainda, mas vejo as lágrimas de dor nos olhos dele: Bruna teria o melhor pai do mundo, isso tenho certeza. E Beatriz está feliz por saber que o homem que ela amava e ama, agora é um grande homem; o homem que salvou minha vida. Você é a melhor pessoa que conheci.

Lágrimas saem dos olhos dele e ele me abraça forte e beija minha testa: Desde aquela noite no motel eu vi que vc era especial. Confesso que achei vc lindo, mas havia algo a mais. Quando vi que vc quis se afastar eu sofri um pouco. E então vc surge na minha porta com as mãos raladas (nós rimos). Eu te amo mesmo, Bruno

Eu começo a chorar e digo: Desculpa por não saber antes sobre sua família. Desculpa por não se importar com vc. Me perdoa.

Ele afaga minha cabeça e fala: Shiii. Calma. Vc é só humano, Amor. Assim como eu.

Ficamos em silêncio só ouvindo os passarinhos e sentindo o cheiro do verde e das árvores molhadas.

Ele fala: Somos uma dupla transtornada heim. Nem conseguimos nos manter inteiros.

Nós rimos e deitamos para descansar.

Acordamos umas 13 da tarde e quando saio da pousada e vejo que a tempestade de ontem deixou seu rastro de destruição: ruas sujas de folhagens, lixo e outros entulhos; árvores estão partidas e tombandas no meio das ruas, casas destelhadas, lanchas viradas e tantas outras coisas. Voltamos pra casa de tardezinha pq já não tinha mais lógica ficar na vila. Dei um adeus silencioso à natureza e às maravilhas e quase desgraças que lá aconteceram.

*

Eu amava Flávio, mas ainda amava o outro. Mas eu vinha melhorando quanto ao amor que sentia pelo meu homem de agora. O tempo passou rápido e eu me via em um momento lindo da minha vida. Passei a admirar Flávio como o cara que ele era:q Romântico, responsável e meu. Progamamos uma viagem para Floripa para levarmos flores pra pequena Bruna e pra linda Beatriz, mas como ele não podia viajar deixamos pra daqui há seis meses. A festa de bodas de prata dos meus pais se aproximava e logo vejo isso como uma oportunidade de juntar nossas famílias novamente. Eu iria na casa dos meus tios e os convidaria pra festa para fazer as pazes com meus pais, uma vez que meu pai não enviara convite para os mesmos.

No dia que pretendo ir até na casa deles, Flávio me liga e diz pra eu ir até a casa dele. Pego o carro e vou até la. Mas vejo que tem uma placa de aluga-se na bonita casa dele. Então ele aparece na Dodge Ram dele e buzina. Pergunto qual era a jogada e ele diz que era pra irmos pra nova casa dele. Ele manda eu seguir ele no meu carro. Chegamos a um condomínio muito bonito com três prédios iguais e em perfeita simetria, parecia que os três formava um triângulo. Então no estacionamento deixamos os carros e subimos de elevador até o último andar, na cobertura. Quando entro no apê eu quase deixo meu queixo triscar o chão: era uma cobertura daquelas de novela, me senti em um núcleo rico de um filme ou novela. Não tinha mobília ainda, mas era lindo.

Flávio: Bem vindo ao nosso lar, meu amor.

Eu: Muito foda esse lugar. Olha a vista, dá pra ver a cidade inteira e o r... Peraí,nosso lar?

Flávio: Sim. To te chamando pra vir morar comigo.

Eu já não podia mais fugir daquele homem, abraço ele e digo que vou morar sim com ele. Ele me levanta do chão com seu abraço e já sinto o pau dele duro.

Flávio vai até a minha orelha: Vamo inaugurar ele?

Eu dou um sorrisinho sacana e ele entende como um sim, coloca a língua dele na minha boca com ferocidade, aperta minha bunda com força e dá uns tapas nela. Arranco aquela camisa dele com vontade e pretendo rasgar ela para amipentar as coisas. Fracasso pq não tenho força o suficiente. Ele ri marotamente e faz o que queria ver, rasga a camisa com uma facilidade incrível. Joga os trapos no chão e vem pra rasgar a minha tbm, leva menos de um segundo e quando vejo, minha camisa está aos farrapos, tira meu cinto e puxa minha calça com cueca para baixo. Ainda com o cinto na mão, ele avança com um olhar demoníaco de desejo e eu fico com um pouco de medo, parecia qu eu ia apanhar com meu próprio cinto. Ele dá uma lapada na minha bunda, dói mas algo selvagem desperta em mim. Ele me empurra forte e eu encaro ele com provocação. Me empurra de novo e eu bato na parede, preciona o corpo moreno-claro dele ao meu e com vontade beija minha boca. Com um movimento, ele me coloca no colo e me segura com uma mão enquanto a outra desabotua a sua calça. Flávio soua rápido e logo seu corpo e o meu estão empapados de suor. Ele cospe na mão e passa na pica e com cuidado vai enfiando dentro de mim. Não sei o que é, talvez fosse o jeito em que ele enfiava, mas em meio a dor da penetração eu sinto mais prazer do que qualquer outra sensação; deixo o corpo relaxar e em pé mesmo Flávio enfia a pica com vontade dentro do meu cu. Preso entre a parede de concreto e o corpo quente e grande Flávio, nem preciso me segurar nele pq ele dá estocadas poderosas e fortes. A pica dele entra e sai de mim, minhas pernas entorno da cintura musculosa dele subiam e descia a medida que ele me fodia.

Flávio morde meu pescoço e sussurra putarias ahh que cuzinho heim, meu gostoso. Que cuzinho delicioso, quero foder ele todo dia.

Eu louco de prazer, sentia a geba dele entrando e saindo, quente e grossa, o peito dele peludo roçando no meu liso, a virilha dele esfregando no meu saco. Tudo por de mais delicioso: Me come, meu macho. É todo teu esse cu. Só teu ahhh.

- Gosta de pica né. Toma (estocada forte), toma (outra). Gosta né? Olha pro rosto do teu macho. Isso, deixa eu te comer olhando nos teus olhos.

Ele me gira ainda com o pau dentro de mim, me deita num batente de concreto que serviria como uma mesinha de cabeceira, acho. Me deita na mesa e fica em pé me fodendo. Põe os minhas pernas pro alto encostando no seu tórax e tira meus sapato... morde meu dedão e chupa ele enquanto enfia a jeba dele com vontade dentro de mim. Ele está banhado de suor e eu tbm, a virilha dele faz 'plac, plac' quando bate em mim e seu saco faz um som gostoso de 'ploc, ploc' batendo na minha bunda. Ele me puxa pelas pernas pro pau dele e eu grito baixinho coisas banais.

Eu em êxtase: Aaahhh, meu macho! Me fode com vontade. A que pica gostosa, que macho que tenho...

Ele pega o cinto que eu já esquecera e dá uma lapada de leve. Pode ser loucura minha, mas a sensação não era de dor quando o cinto foi de encontro à minha bunda, ardeu claro, mas a vontade de apanhar de Flávio era maior. Pedi que ele me mostrasse quem mandava e mandei ele me bater. Ele sorri e dessa vez da uma lapada forte. Arde, dói, mas o prazer aumenta. Ele mete a rola e me dá uma citada na bunda e eu me sinto domado, me sinto um menino sem defesa transando com um homem grande e bruto. Sem cerimônia ele me vira e me deixa de costa pra ele, as mãos quentes e forte dele sabiam como me deixar submisso. A força de Flávio era imensa e eu sinto que ele não tinha me mostrado ainda, e fico em dúvida se queria provar um pouco dela. Ele enfia a pica com força e coloca o cinto na minha boca como se fosse uma rédea e eu quase caio na gargalhada se não fosse ele ter me dado um tapa tão forte na bunda e falado anda, coloca essa porra na boca, caralho! Vai ver o que é ser domado por um macho.

Eu coloco obediente e confesso que agora eu não queria saber o quão ele era forte. A pica dele pulsa no meu cu e ele puxou o cinto e eu mordo com força e Flávio mete o pau com muita raiva. Então eu sinto dor enquanto ele me arranha as minhas costas e dá tapas na bunda que a essa altura devia está pra lá de Baquidá. A mesa estava banhada de suor e eu sinto ele pegar uma das minhas pernas e puxar para si para que me fodesse ainda mais. Ele vai me partir, penso. Dou uma gemida alta e ele fica mais furioso.

Flávio louco: Geme vai, meu viado. Geme meu gostosinho. Ta gostoso né? Sei que ta.

Ele para de meter e me pega, me põe de joelhos diante dele e me manda engolira jeba dele que estava vermelhissíma. Coloco o pau dele na boca e ele enfia com tudo. Com o cinto ainda na garganta ele puxa para que eu possa engolir o mastro dele todo. Meu cu ardia, sentia minha bunda dormente mas aquilo não estava ruim.Tava bom. Olho pra cima e vejo aquela muralha de músculos e de homem de olhos fechados e mordendo o lábio inferior me domando. Pego na bunda dura dele e empurro ela de encontro a mim e Flávio dá um tapinha de leve no meu rosto.

- Chupa, porra! Chupa a pica do teu homem.

Chupo e os pentelhos dele invadem meu nariz provocando cócegas e eu sinto o cheiro de macho dele em meio ao suor. Ele solta o cinto e enterra a minha cabeça com as mãos na pica dele, empurra até eu quase sufocar, ele sempre soltava mas agora ele não fez isso, eu estava sem ar e a cabeça do pau dele está na minha gargante. Quando vejo que vou apagar ele solta e quando vou fazer menção de falar algo ele diz.

- Sem reclamar. Ou quer apanhar mais?

Vejo a mão dele fazer um gesto ameaçador e eu tremo na base. Ele só podia tá possuído. Mas no meu íntimo eu estava gostando. Eu sou um louco.

- Anda. Chupa o meu pau.

Chupo a cabeça daquele mastro veioso e ele urra. Enfio a língua na boquinha da pica dele, bem onde sai a gala e urina, e ele parece tremer. Chupo ele bem uns 6 minutos, ora ele puxa meu cabelo e enterra a pica na minha garganta, ora ele apenas deixa eu fazer o que tem que ser feito. Observo ele esfregar as mãos no peito peludo dele e aquilo fervilha dentro de mim. Flávio me levanta de novo e me leva pra cozinha, na bancada ele me põe em pé e lá me fode de costa. Ele estava me apresentando a casa. O saco dele melado quase entra no meu cu junto com o pau pq ele estava metendo pra me acabar. Ele se inclina sobre mim e morde minha costa com força, um ombro, depois outro, depois bem abaixo da nuca. Ele diz que vai gozar mas antes me põe sentado na bancada e bate uma punheta pra mim e em si mesmo enquanto manda eu abraçar ele com força. Eu arranho as costas dele com vontade e mordo seus lábios com maldade e ele punheta meu pau com ferocidade, mas com um jeito prazeroso. Ele treme e sinto a gala dele bater na minha barriga e então gozo tbm na barriga dele. Eu ia desmaiar de tanto prazer pq depois de gozar veio uma onda ainda mais intensa de prazer eu urrei mais alto que Flávio. Ele arfa e pega a mãos e passa no meu peito me lambuzando com o esperma dele e eu faço o mesmo e ele passa a mão no meu rosto e vai lambendo, pega meus dedos e chupa eles com vontade. O pau dele ainda está em pé e penso se ele vai querer mais. Ele quer. Me leva pro banheiro e lá banhamos e transamos mais. Ele senta no vaso sanitário e eu encima dele enquanto ele me abraça e fode, mesmo sentado, meu cu já destroçado. Dói mais valia a pena pq eu transava com um Macho de verdade. Fico sentado pegando nos cabelos molhados dele e ele mordendo meus mamilos e fungando. Quando ele goza eu já estou exausto de mais pra gozar, mas o faço sem querer quando ele me abraça forte esfregando seu corpo molhado e quente no meu.

- Inauguramos bem a casa heim - falo rindo.

- Gostou de apanhar um pouco?

- Confesso que fiquei com um pouco de medo de vc. Mas confio em ti de olhos fechados. E na cozinha eu acho que tive um verdadeiro orgasmo múltiplo.

- Kkk. Sabe que eu sempre tenho um contigo - ele fala e me olha com um olhar penetrante.

- Não exagere. Não sou tudo isso na cama.

- Pra mim vc é mais do que qualquer coisa. Agora é tudo pra mim - e me beija suavemente.

Nossas camisas estão destruídas. Pegamos o elevador rindo e ambos molhados pq não tinha toalhas. Me senti muito jovem com Flávio e ele parecia realmente ser um adolescente, um adolescente grande de mais. Duas senhoras entram no elevador e olham pra Flávio e uma esbugalha os olhos enquanto a outra avalia nossos corpos com reprovação, fixa no meu que tá em ruínas Elas falam alguma coisa em francês. Flávio responde num francês fluente e as duas levam um susto. A mais nova olha pra ele e xinga enquanto a outra dá um tchauzinho pra Flávio.

Eu: O que elas diziam?

Flávio rindo: Que somos uns pervetidos. E eu falei que ficaria com as duas ao mesmo tempo se elas quisessem.

Dou uma gargalhada alta e vamos aos beijos ao estacionamento. Ele olha os pneus do meu Gol e diz que precisavam ser trocados. Me dá a Ram mostruosa dele e diz qua vai levar ele na revisão. Eu iria fazer isso mas sempre adiava por preguiça mesmo. Eu não sabia nada de carros e sempre protelava ao levar o meu ao mecânico. Foi divertido eu passar pela casa de Jess, buzinar e ela me olhar com estranhesa.

Ela: Roubou o carro do teu namorado, interesseiro?

Eu: Ele me deu de presente pq sei transar melhor que uma puta como tu.

Ela ri: Deixa só Caio bobear pra eu poder mostrar praquele musculoso o poder de uma baixinha. Meu Deus, Bruns. Que marcas são essas no teu corpo?

Eu rio: Digamos que Flávio me pegou de jeito agora pouco na nossa nova casa. O cara tem um fogo intenso.

Ela dá um gritinho e pede pra contar a novidade. Examina uma chupada aqui e alí no meu corpo e ri. Jess era a irmã que eu sempre quis ter. Baixinha dos cabelos ondulados e lindos, olhinhos miúdos e castanhos normais, e uma ar de molecagem no rosto.

Eu: Jess, bora comigo lá na casa dos meus tios chamar eles pra festa dos meus pais? Não quero ir sozinho.

Ela: Claro, mas tu vai assim?

Eu já tinha um plano então falo: Por isso mesmo que vim aqui. Vamos na casa do George que é aqui pertinho e vc pega uma camisa pra mim. Uma com capuz pq se eu apareço assim lá em casa, minha mãe morre.

Ela ri. Pegamos emprestado uma camisa de George e ele resolve ir com a gente até a casa dos meus tios.

George: Bruns, teus pais ligaram pra mim perguntando por ti. Tem mais cel não?

Eu tinha deixado o celular no meu carro. Droga.

George: Mas eles disseram que não eram nada, só queria saber onde tu andava e brigaram comigo por eu ter ligado tarde da noite mês passado.

Eu: Era isso mesmo que eu queria falar contigo. Eles me disseram mesmo que vc fez isso e desligou na cara da mãe. O que era que tu queria?

George se defendendo: Mas eu não liguei. Juro. Eu tava na balada.

Achei estranho aquilo, mas tudo se apagou da minha cabeça quando vejo a casa dos meus tios. Grande, com dois andar e com um jardim lindo que dava pra ver através das grades de ferro. Quando eles vêm quem é me deixam entrar. Era uma casa muito verde, com árvores e um terreno gramado enorme que se estendia até a floresta que circundava a casa. Eu vinha aqui direto com George, Jess e Diogo brincar com Vitor, meus irmãos viviam estudando e pouco bricavam comigo. Nós quatro subíamos nas árvores, mexia com os pavões de minha tia; nós quatro vivíamos sujos, descalços e descabelados, comendo manga e goiabas até doer nossas barrigas. Vítor adorava deixar as empregadas loucas da cabeça quando entrávamos na cozinha pra roubar doces. Ele sempre fora grande e destemido e eu desde pequeno via ele como um herói. Lembro uma vez de Jess beijar ele na boca e eu ficar com raiva dela, mas eu nem sabia o porquê da raiva, afinal eu tinha pouco mais de 8 anos e eles tbm.

Eu: Nós três voltando aqui.

George: Vítor gostava daquela árvore (ele aponta pra um pé de manga velho), e eu gostava muito daquele pé de goiaba ali.

Jess: Saudades de quando éramos crianças e tudo era desconplicado.

Suspiro. Saio do carro e vou até a entrada da casa dos meus tios. Quando entramos, eu fico em choque e tudo para. Vejo minha tia e meu tio. Do lado deles vejo duas pessoas tbm são recém chegadas. É um homem e uma mulher. Um deles tem o rosto famíliar até de mais e eu foco meus olhos nessa pessoa. Está carregando uma criança branca dos olhos azuis assim como essa pessoa e quando a mesma me vê, me reconhece tbm. A pessoa não mudou muita coisa, branca, alta e linda. E então, sem mais nem menos, ela vem pra cima de mim rindo e me dá um abraço.

ContinuaAntes de mais nada, desculpa pela demora em postar. Problemas surgiram e sabe como é né, temos que resolvê-los. Tive um time hoje e resolvi postar agora cedo. Mais tarde posto outro cap. Agradeço o carinho e desejo um bom começo de mês a todos vcs. Um abraço apertado e até a depois.


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Comentários

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14/09/2015 19:09:36
O primo voltou. E agora, o que acontecerá. Só lendo essa maravilhosa história pra descobrir.
03/09/2015 22:31:37
Perfeito
02/09/2015 01:32:38
Espero que você esteja com o Flávio, hoje em dia. Mas se não tiver, pode mandar ele pra mim que eu tomo conta sem problema
01/09/2015 23:46:11
Caracs teu conto é bom de mais cara e se algumas informações vc errou fique tranquilo que no meu ver não diminuiu em nada seu conto obrigado por ter postado. . . E outra não demore viu!
01/09/2015 22:31:14
Oi? Parou pq? Bjos lindo e até a próxima. A.
01/09/2015 22:20:54
nossa que lindo. muito lindo.
01/09/2015 19:58:19
Adoro sua história!
01/09/2015 19:09:14
Legal !!!
01/09/2015 18:54:55
cap sensacional... Nossa o flavio passou momento dor, os dois passaram, mais a morte eh fim de tudo. Espero q hoje vcs estejam juntos e felizes! Bjos
01/09/2015 18:47:43
Vcs estao juntos hoje? ai acho melhor nao me responder. aushaushaushau Abraços
01/09/2015 18:09:31
Legal
01/09/2015 17:36:21
Vc e Flavio sao reais?!?! Poxa que incrivel!! Capitulo sofrido viu, Flavio ja passou por mtacoisa, vc tbm né, espero que estejam juntos e felizes! =D
01/09/2015 16:54:46
O VÍTOR VOLTOU!!! Como vc me para nessa parte, man. E que delícia de inauguração da casa heim. Bom de mais. Bom começo de mês a ti tbm e até.


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