Continuando...
-Meu Deus!!-exclamou Oliveira surpreso se levantando da cadeira.
-Ela passou por um procedimento delicado e por isso tera que ficar de repouso alguns dias aqui no hospital e ao voltar pra casa,nao podera sofrer nenhum tipo de emocao,mais forte...Senhor Daniel ela nao tem um marido,um namorado ou um parente proximo?-perguntou Isabella sorrindo.
-Nao que eu tenha conhecimento.Mais ela tem um irmao,so que ele esta preso nesse momento.-Respondeu Oliveira tenso.
-Pobre mulher.-Disse Isabella com a expressao triste.
-Eu posso ve-la?-perguntou Oliveira triste.
-Nao sei se seria uma boa ideia.-Respondeu Isabella dando voltas em torno da mesa.
-Por favor?-pediu Oliveira dando um sorriso.
-Entao vamos.-Disse Isabella apos um momento de silencio.
Depois de 15 minutos chegaram a um dos quartos e entraram.Fernanda estava deitada na cama,encarando o teto.
-Ola!-Disse Isabella se aproximando da cama.
-Oi doutora...o que aconteceu?-perguntou Fernanda com a voz embargada.
-Ela ainda nao sabe?-respondeu Oliveira olhando de Fernanda para Isabella.
-Nao,tivemos que mante-la dormindo ate agora.-Disse Isabella aprensiva.
-Boa noite doutora!-Disse Gloria entrando no quarto com um sorriso.
-Aconteceu algo?-perguntou Isabella a encarando.
-Acabou de chegar mais um paciente!-Disse Gloria lhe devolvendo o olhar.
-Eu ja volto.-Disse Isabella se retirando do quarto.
-Amor nao vai embora sem se despedir de mim,ta?-perguntou Gloria dando varios selinhos nele.
-Ta!-respondeu Oliveira a observando se retirar do quarto.
Fernanda desviou o olhar para o outro lado do quarto,seu coracao estava apertado e ela tentava segurar as lagrimas.Ela ainda nao estava preparada pra ver Oliveira com outra.
-Fernanda?-chamou Oliveira se sentando na beira da cama.
-O que eu tenho Tenente?Eu vou morrer?-perguntou Fernanda nervosa,apos algum tempo em silencio,pensando em como Rafael estaria e temendo o que poderia acontecer,pois em 18 anos,nunca o havia deixado tao vulneravel.
-Nao Fernanda...na verdade,eu acho que e uma coisa boa.-Respondeu Oliveira nervoso.
-Entao fala logo,o que e.-Disse Fernanda irritada.
-Bem,voce chegou ao hospital em meio a uma tentativa de aborto...-tentou dizer Oliveira
-Aborto?Entao eu estava gravida?...Eu perdi o meu bebe!-Interrompeu Fernanda em choque,levando as maos ate a barriga.
-Gracas a Deus,a doutora Isabella conseguiu interromper e o seu bebe ainda cresce ai dentro.-Disse Oliveira triste.
Fernanda abriu um sorriso e levou as duas maos a barriga,como em gesto de protecao.
-Quem e o pai,Fernanda?-perguntou Oliveira cabisbaixo.
-Eu...vou ser o pai e a mae dele.-Respondeu Fernanda se lembrando da cena que havia acontecido ali ha poucos minutos.
-Fernanda...eu sou o pai dessa crianca?-perguntou Oliveira suando frio.
-Responda voce mesmo,a essa pergunta.-Respondeu Fernanda com frieza.
-Fernanda...-Disse Oliveira
-Sai daqui,por favor!-interrompeu Fernanda irritada.
-Se voces esta assim por causa da Gloria,eu posso explicar.-Disse Oliveira se levantando.
-Explicar o que Oliveira?...Que a nossa historia nao passou de uma mentira?-perguntou Fernanda o encarando.
-Claro que nao...-Respondeu Oliveira triste.
-Sai daqui...Me deixa sozinha por favor.-Interrompeu Fernanda com a voz embargada.
Oliveira lancou um olhar triste sobre ela e em seguida se retirou do quarto.
Fernanda observou a porta se fechar e massageou a barriga,deixando as lagrimas escorrerem.
-Voce esta bem?-perguntou Isabella entrando no quarto.
-Estou sim...So que essa noticia me pegou de surpresa.-Respondeu Fernanda dando um sorriso triste.
-Entendo querida!-Disse Isabella se aproximando e verificando os aparelhos.
-Doutora eu posso fazer uma ligacao?-perguntou Fernanda apos algum tempo em silencio.
-E pra algum parente?-perguntou Isabella com curiosidade.
-Ele e...apenas um amigo...e que eu preciso ter uma conversa com ele.-Respondeu Fernanda com a expressao seria.
-E so falar com as meninas da recepcao,que elas ligam e avisam,mais eu acho melhor voce deixar pra amanha.-Disse Isabella
-E uma conversa que pode mudar muitas coisas e por isso acho melhor te-la hoje.-Disse Fernanda em tom enigmatico.
-Voce acabou de passar por um procedimento delicado...Esta cansada e fraca e por isso acho melhor voce descansar e amanha quando voce acordar...Voce procura essa pessoa e tem essa conversa com ela,que tal?-perguntou Isabella abrindo um sorriso.
-Talvez a senhora tenha razao.-Respondeu Fernanda se estirando na cama.
Isabella sorriu e em seguida puxou o lencol da cama,a cobrindo£££££Nos ja estamos ha quase 5 horas aqui e nenhuma noticia da Fernanda.-Disse Lucas demonstrando preocupacao.
-Fica calmo,noticia ruim corre ligeiro.-Disse Bruno tentando acalma-lo.
-Ela e a unica familia que eu tenho...nao vou aguentar perde-la.-Disse Lucas aflito.
-Nao pensa assim...a Fernanda e forte e vai superar essa cara.-Disse Bruno
-Tomara!-Disse Lucas triste.
-Ah,entao voces estao ai!-Disse Oliveira entrando na sala.
-Nao!...Ainda estamos la fora,e que pra nao perder o lugar,deixamos duas sombras que e a nossa cara.-Disse Bruno irritado.
-Voce se acha o engracadinho,ne rapaz?-perguntou Oliveira o encarando.
-Nao sou palhaco pra ser engracado.-Respondeu Bruno impaciente.
-Por favor parem!...Oliveira como a Fernanda esta?-perguntou Lucas o encarando ansioso.
-Agora,ela esta bem.-Respondeu Oliveira sem deixar de encarar Bruno.
-O que ela tinha?-perguntou Lucas ansioso.
-Acho melhor ela te contar,Lucas.-Respondeu Oliveira.
-E ai,vamos levar os prisioneiros pra cela?-perguntou o delegado entrando na sala.
-Eu so vou pegar os depoimentos deles e em seguida,eles vao.-Respondeu Oliveira em tom serio.
Apos quase duas horas,Lucas e Bruno terminaram seu depoimento,sobre o que havia acontecido na mansao de Paulo.Oliveira entregou os depoimentos escritos para eles assinarem e em seguida chamou um policial e os mandou para a cela.
-Espera ai Andre...Oliveira,pra qual cela voce vai mandar eles?-perguntou o delegado o encarando com seriedade.
-Pra uma cela comum,e claro.-Respondeu Oliveira dando um sorriso de lado.
-Voce ficou maluco?...Sabe de quem esse garoto e filho?-perguntou o delegado em tom de surpresa,apontando para Bruno.
-Nao e tambem nao me interressa.-Respondeu Oliveira aparentando cansaco.
-Oliveira o muleque e filho do Cristovao Siqueira Medeiros.-Disse o delegado se sentando a cadeira.
-E?-perguntou Oliveira sem entender aonde ele queria chegar.
-O cara tem os melhores advogados do pais...Entao o que voce acha que ele vai fazer,quando souber que o filhinho dele esta em uma cela comum?-respondeu o delegado incredulo.
-Enquanto existir vermes iguais a voce dentro da policia,o nosso indice de violencia jamais vai diminuir...Andre leva logo os moleques,pra cela.-Respondeu Oliveira irritado.
Andre prestou continencia e em seguida,empurrou Lucas e Bruno em direcao ao corredor.Apos 15 minutos Andre abriu a porta de uma cela e os empurrou pra dentro,retirando as algemas e fechando a cela logo em seguida.
-Bruninho?-Chamou um rapaz moreno ao ve-lo entrar.
-Mateus?e voce?-perguntou Bruno o encarando.
-Sou eu sim maninho...ha quanto tempo?-Respondeu Bruno abrindo um sorriso.
-Muito...Mais e ai o que tu ta fazendo aqui?-Respondeu Mateus.
-E que houve um mal entendido com um amigo do meu pai...mais e voce,como veio parar aqui?-Respondeu Bruno em meio a um sorriso.
-Me meti em um assalto e outras coisas mano...Ta me entendendo,ne?-perguntou Mateus
-Estou sim.-Respondeu Bruno em tom ansioso
-Bruno Medeiros...visita!!!-chamou um policial se aproximando da cela.
-A essa hora?-perguntou Bruno surpreso.
-Ih maninho,mal chegou e ja vai embora?-Respondeu Mateus fazendo biquinho.
-Nao se preocupe,eu volto.-Respondeu Bruno se aproximando da grade.
O policial o puxou pra fora,retirou suas algemas e apos fechar a cela,levou Bruno ate a sala de visitas.
-Pai!-Exclamou Bruno surpreso ao entrar na sala e ver o homem alto e forte dentro dela.
-Quem diria Bruno,que apos 2 anos eu voltaria a esse lugar pra tirar o meu filho deliquente.-Disse Cristovao o encarando com firmeza.
-Pai a gente nao tem muito tempo,deixa pra me dar um sermao em casa,ta?-perguntou Bruno pensando no que Paulo havia lhe dado mais cedo.
-Bruno...-Respondeu Cristovao se sentando em umas das mesas.
-Pai eu preciso lhe fazer uma pergunta e tambem preciso que voce seja sincero comigo.-Interrompeu Bruno impaciente.
-Fale Bruno.-Disse Cristovao surpreso ao notar a angustia no rosto de seu filho,como se tivesse algo o machucando por dentro.
-Voce e meu pai?...Meu pai de verdade?...Meu pai de sangue?-perguntou Bruno apos algum tempo em silencio,temendo a resposta que poderia vir.
Cristovao se levantou rapidamente, como se tivesse levado um choque.Apos encarar Bruno por alguns segundos,virou as costas pra ele e encarou a parede a sua frente.
Bruno observou o seu movimento e baixou a cabeca,pois sentia medo da resposta.
Apos alguns minutos Cristovao voltou e se sentou no mesmo lugar,sem deixar de encarar Bruno,mais seu rosto mantia uma expressao transtornada,como se houvesse travado uma batalha com si mesmo.
-Bruno voce sabe que eu te amo,ne?-Perguntou Cristovao pegando em suas maos.
-Pai,por favor.-Respondeu Bruno sentindo seu peito apertar de tanta aflicao.
Continua£££££Sera que Cristovao e realmente pai de Bruno?
Meus leitores queridos por favor deem uma olhadinha em meu outro conto:Ricardo & Andre:apenas mais uma bela historia de amor,espero que gostem!
luy95,por do sol e Ediney obrigado pelos comentarios meus queridos e fico feliz em saber que o meu vilao:Paulo,foi tao "amado" pelo meus leitores...kkkk.
amo girl generation nao e que o Rafael nao mereca destaque,mais e preciso que nos acompanhemos os outros personagens,para que na hora que aconteca a libertacao de Rafael,nao fiquemos confusos,sem saber o que levou a tal fato.
Harlesson em breve voce sabera!
Lucas M. nao se preocupe,o amor deles vai demorar um pouco ate acontecer.
Oliveira Dan vamos dizer que o Paulo nao saiu tao ileso assim,afinal ele levou uns socos do Bruno,mais ainda vai haver outra sessao de pancadas pra aliviar a alma dos leitores...quanto a policia,o Paulo sabe onde esta mexendo e por isso tem os seus contatos.
Ru/Ruanito Oliveira e o pai do bebe de Fernanda,e eu ja estou ficando com medo de voce e suas ideias macabras.
Gleison Duarte eu fico muito feliz por o meu conto ter lhe emocionado e estar lhe agradando,espero que continuem acompanhando.
Theusrecifense aqueta esse facho! hehehe...Ja as suas perguntas eu nao posso responder,entao continue acompanhando querido.
Obrigado a todos que leem e me
desculpe pelos erros,por favor
deixem seus comentarios e ate a
proxima.
*Biquinho* tudo bem eu espero a continuaçao, desculpa, eu nao li ate agora por causa da minha vida, sabecomé! Provas, familia maluca e gatinhos cansam uma pessoa. Mas eu voltei e vou continuar acompanhando sempre e sempre. Mas eu vou continuar perguntando kkkkk. Quem é esse meu xará ai? Ele é amigo do Bruno? O Paulo é daqueles ricassos mafiosos que pagam por serviços da lei? O que houve com as irmãs sem noçao do Fael?
Outra sessão de pancadaria, gostei disso esse Paulo merece. Curioso pelo desenrolar dos fatos, a cada dia fica mais interessante seu conto.
muito bommmm... amo sua estoria....
muito bom eu amo esse conto nota 10000 cont logo
EU JÁ DISSE QUE AMO ESSES PRSONAGENS? EU AMO ESSES PERSONAGENS! Estou empolgadíssimo com a estória e super ansioso pela continuação. Beijão no coração!
Agora sim estou gostando e aposto que com o desenvolvimento completo vou gostar ainda mais. nota 10.
Raiva tudo culpa do MALDITO DO PAULO bem que ele devia tar voando de Helicoptero e eu com um lança misseis ai iamos brincar de CALL OF DUTTY ah se íamos quero o Rafa livre
mtu bom
Que bom que vai ter mais pancadaria, quero muito ver o Paulo encher o cofrinho do dentista dele rsrs. Agora que mais pessoas sabem da covardia do Paulo em relação ao Rafa, creio que o Bruno não será mais bem-vindo em sua casa.. E fico curioso em pensar na reação do pai do Bruno ao tomar conhecimento dos reais motivos que levaram seu filho preso