GAROTO VENENO - Parte 01

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1876 palavras
Data: 01/04/2013 13:45:56

Oi gente! Que saudades de vocês. Nem demorei né? Não deu tempo nem de vocês sentirem a minha falta! Comeram muito chocolate ontem? Trouxe um novo conto. O meu primeiro que trato de adolescente e talvez, o primeiro na CDC, em que o personagem central é o vilão da história. Espero que gostem desse novo conto, que será para mim um desafio escrevê-lo. Beijos, beijos, beijos!

“Poderíamos dizer que o psicopata é aquela pessoa que sabe a letra da música, mas não sente a melodia.”

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MARCELO – Um homem, um pai, um bom marido. Muito competente e honesto, dedica-se sempre a realizar os seus objetivos de maneira sábia e com muito trabalho. Um homem de 37 anos, determinado, trabalhador... Um grande Engenheiro. Sempre soube dividir o trabalho e a família. Pai de um jovem de 15 anos e de uma garota de 12 anos é casado com a Jéssica, uma professora de personalidade forte.

JÚNIOR – Na verdade ele prefere ser chamado de Juninho, pois diz ser mais bonito, mais atraente. Aqueles olhos castanhos, aquele rosto de anjo, com cabelos pretos e lisos. Que poder era este que ele tinha de dominar as situações? De envolver? De conquistar? De chorar? E até mesmo de pisar, naqueles que ele costumava chamar de “ratos”? Mas ele só tem 16 anos. Lindo, atraente, e perigoso... Irá se interessar loucamente pelo até então amigo do pai, o Marcelo. O que ele irá fazer para ter aquele homem casado e infinitamente mais velho que ele, em seus braços, em seu domínio?

Voltei meus amores... Curtam a partir de hoje... GAROTO VENENO.

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13 de Abril de 2002, Sexta-Feira... Junior Ferreira, 05 anos de idade.

- Calma gatinho lindo, não vai doer nada. Eu prometo que só vou cortar a sua cabeça... Pare de miar seu gato malvado! Desse jeito eu não consigo brincar de matar você!

Ele amarrou as patas do gato, e enquanto este miava, ele se divertia vendo o animal debater-se sobre a grama... Não resistindo mais, o Júnior pegou uma pedra e começou a bater na cabeça do gato, até vê-lo sangrar incontrolavelmente. Quando ele percebeu o que tinha feito, jogou aquela pedra bem longe e se aproximou do bicho. Chorando sem parar ele pegou o animal já morto no colo...

- Fala comigo gatinho! Não morre ainda... Vamos brincar.

E do nada... Ele começou a rir...

Hoje, 11 anos depois... Com 16 anos de idade...

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- Fico feliz que você tenha vindo. É muito importante para o tratamento, que você não falte a nenhuma sessão.

- Só vim até aqui porque fui forçado. Aliás, eu nem sei por que estou vindo para esta porra de lugar! – o Juninho sentou na cadeira esbravejando. O seu olhar mirava para janela, e não para o psicólogo que a sua mãe insistia em manter contato com o filho.

- E então? O que você tem a me contar hoje? – disse ele, sem dar bola para a grosseria do garoto.

- E você? O que tem a me contar hoje em psicólogo? Ou melhor, José Carlos... Você é um homem bem interessante sabia?

- Hã? O que você está dizendo garoto?

- Já faz seis meses que eu estou vindo aqui, e você acha que nunca percebi o jeito como você me olha? Hahahahhaa... Eu não sou bobo não Carlinhos. – ele riu ironicamente. – Porque não fazemos uma coisa mais interessante hein?

Era bem típico de aquele garoto provocar e fazer-se de vítima. O que ele gostava mesmo era de ter as pessoas em sua mão. Fingia-se de frágil, de delicado, e ao mesmo tempo, despertava o demônio que existia dentro de si.

- Pra quê fazer esta cara de espanto? Eu aposto que você bate punheta todos os dias, a cada vez que você fala comigo. Hahahahahaha...

Ele ria alto e olha profundamente nos olhos do psicólogo.

- Sente, por favor, Júnior! Vamos começar a consulta!

- Eu sei o que você quer de verdade...

Ele levantou-se e começou a tirar a roupa, surpreendendo o psicólogo. Era o tipo daquele garoto. Na verdade ele respirava sexo, sacanagem, promiscuidade. Ele gostava disso... De loucuras, de ser possuído, de ver as pessoas o desejando.

- Pare com isso Júnior! Eu vou ligar agora mesmo para os seus pais.

- Jura? Ahhh... Não faz isso não doutorzinho... Bota esse pau pra fora vai! Eu sei que você está doidinho para me comer. Prometo ser um segredo só nosso bobinho.

- Se vista agora mesmo garoto! Eu sou um profissional, me respeite!

Nesse momento, o Juninho aproximou-se dele, e levou a mão até o órgão sexual daquele homem. Ele tentou se afastar dando um passo para trás, mas por um impulso, deixou-se levar pelas carícias do seu paciente...

- Pede para que eu te chupe vai? – ele sussurrava no ouvido dele.

- Você é louco garoto. Você é doente...

- Eu sou eu mesmo... Irresistível... Agora chega de papo e me come todinho.

Não conseguindo mais resistir às tentações, ele pegou o garoto de jeito e transou com ele ali mesmo, em sua clinica. Era um sexo selvagem, forte, intenso. O Juninho não gritava, mais sim, o desafiava, dizendo que ele era fraco, que não sabia meter com força como homem de verdade. Ele gostava de provocar... Depois de uma hora, ambos já haviam gozado, e o psicólogo se arrependeu do que fez, logo em seguida.

- Não era pra isso ter acontecido. Eu não podia ter feito isso...

- Era o que você sempre quis não é mesmo? Agora a sessão está encerrada. Bye, bye.

Ele vestiu sua roupa, e saiu dali com um sorriso debochado e irônico. No caminho para casa, algo chamou a sua atenção. Uma família estava se mudando para a mesma rua onde ele morava. Ficou curioso para saber quem eram os novos moradores, mas na verdade, só viu mesmo, carregadores, com caixas pra lá e pra cá.

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- Oi filho. Como foi com o Psicólogo? – perguntou a mãe dele.

- O mesmo de sempre. Estou indo para o meu quarto.

- Júnior, converse direito comigo!

- Agora não mãe. – ele nem deu ouvidos a ela. Já dentro do quarto, ele tomou um banho e jogou-se na cama.

Inquieto, ele começou a andar de um lado para o outro. Ficou pensativo por alguns minutos... Na verdade, ele estava planejando algo de muito ruim.

- Você vai se arrepender de ter espalhado o nosso segredo pela escola. Você vai se arrepender Thiago. Não sabe com quem se meteu. – ele se perdeu em seus pensamentos, quando ouviu as batidas na porta.

- Oi filho. Posso entrar?

- O senhor já está dentro pai.

- Júnior, o que está acontecendo com você? Está sempre calado, reservado, não sai com os seus amigos...

- Eu não tenho amigos. E não preciso de ninguém para me diverti.

- Filho... Garotos da sua idade costumam sair pra conversar, namorar, dançar... Eu e a sua mãe te damos liberdade pra isso.

- Quantas vezes eu vou repetir que não sou igual aos outros? Eu gosto do meu mundo, dos meus pensamentos, do meu jeito. – ele falou quase gritando.

- Tudo bem filho... Eu respeito você. Agora vamos descer para jantar.

- Vai indo na frente.

O pai dele saiu do quarto, e ele rapidamente abriu a gaveta do seu armário e apanhou uma faca; colocou em sua mochila e saiu do quarto... Foi jantar com os pais.

- Eu nem contei para vocês... Um amigo meu do trabalho, está se mudando para esta rua.

- Sério amor?

Aquilo chamou mais uma vez a atenção do Juninho.

- Sim. O Marcelo é um grande Engenheiro, e como ele morava com a esposa e os filhos num ambiente pequeno demais, eu acabei conseguindo uma casa maior para ele comprar aqui na rua. Ele gostou da idéia, e deve estar se mudando hoje ainda.

- Ele está se mudando hoje sim; quando eu voltava pra casa, vi um caminhão de mudança descarregando caixas.

- Depois daremos um almoço de boas vindas ao seu amigo, querido.

- É uma boa idéia amor... E aí filho? Ansioso para as férias da escola?

- Não muito pai. Não sei o que vou fazer direito...

Os pais dele, não sabiam que o filho se envolvia com garotos... Esse prazer e sensação, ele começou a sentir quando tinha dez anos, e numa brincadeira de chupar o pau do outro, ele fazia sexo oral com o amigo de escola, de mesma idade. Hoje ele cresceu e se tornou um adolescente, e esse desejou perseguiu ele, o deixando mais ousado e promiscuo. Ele queria experimentar de tudo... Suruba, masoquismo, sexo sujo... O Júnior ficava horas no computador, aprendendo com filmes pornográficos, e buscando pessoas que topassem a fazer e realizar os seus desejos. Outra coisa que ele adorava pesquisar também era “Como eliminar os seus inimigos da sua vida”.

- Eu vou para o quarto. Amanhã acordo cedo... Tenho um trabalho de Português para apresentar no primeiro horário. Boa noite pra vocês.

No dia seguinte, ele acordou cedo, tomou café com a sua mãe, escovou os dentes e partiu.

- Filho! Não vai querer uma carona do seu pai até o colégio?

- Não mãe! Eu vou de bicicleta mesmo...

Quando ele chegou à escola, todos da turma da 8º série olhavam para ele, debochando e rindo da sua cara. Quando ele entrou na sala, viu escrito no quadro “Viadinho incubado! Menininha da escola”... Aquilo foi despertando o seu mais puro e intocável ódio. O Thiago, seu colega de classe, com quem ele transou junto com mais outro menino da idade dele. Os três combinaram segredo absoluto, só que o Thiago acabou contando a toda turma, o que tinha feito com ele. Foi o suficiente para Júnior aflorar a sua raiva.

Ele engoliu em seco as provocações dos colegas e olhava para o linguarudo com tanto ódio nos olhos, que era capaz de matá-lo só no olhar. Quando o sinal tocou, ele seguiu atentamente os passos do Thiago. Sabia onde ele morava, inclusive que ele passava numa rua deserta, antes de chegar em casa. Juninho o seguia com sua bicicleta e quando ele entrou na tal rua sem movimentação de pessoas, ele acelerou as pedaladas e atropelou o rapaz, se jogando logo em seguida em cima dele.

- Aiiii minha perna! Você ficou louco Juninho?

- Eu te pedi pra não contar não foi? – ele segurava os braços do Thiago.

- Não foi eu quem contou nada seu maluco! Me solta! Você machucou a minha perna.

- Não adianta mentir pra mim, porque eu sei que foi você! Sabe o que eu faço com pessoas que não são obedientes? Sabe o que eu faço com pessoas que faz ficar humilhado diante das pessoas?

- Você tá louco cara. Desculpa! Me perdoa.

- Perdoar? Eu? Essa palavra não existe no meu vocabulário!

Ele automaticamente pegou a faca de dentro da mochila e olhando para o desespero do colega, ele ria alto.

- O que você vai fazer cara? Eu juro que não faça mais nada contra você. Cuidado com essa faca.

Ele ainda tentou se soltar do Juninho, mais a sua perna estava muito machucada, e ele estava com dores no corpo devido à queda. Sem nenhuma piedade, Juninho perfurava a barriga dele, até matá-lo. Como ainda era dia, ele colocou aquela faca rapidamente de volta a mochila, trocou a camisa, pegou a sua bicicleta e saiu... Deixando o corpo daquele rapaz de apenas 17 anos, para trás. Aquele seria o primeiro de muito outros terrores que o Juninho iria aprontar.


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Comentários

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Muitooooooooo bommmmm diferente de tudo.q ja.li

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Caramba que medo kkkkkk D+ seu conto da uma lida no meu se chama Um Toque Divino.

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Ola rapaz como vai?

Só agora estou tendo a chance de ler seu novo conto.Mas que monstrinho esse Juninho hein, bem diferente essa história,.mas me explique uma coisa.. Como vamos torcer para um protagonista assassino? será que ele irá se redimir?

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Poxa vida... Começou com tudo. Nota 10. Parabéns!

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que bom que volto Ale, valeu por ter avisado eu ando meio ausente aqui, mas n perderia seu conto quando me disse aquele dia como seria, comecou muito boom, gostei, 10

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Diferente.. O Juninho é bem maquiavélico. Porque sera que ele age assim? Continueee.

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Diferente.. O Juninho é bem maquiavélico. Porque sera que ele age assim? Continueee.

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Que menino maquiavelico.

O que ele vai aprontar agora? E o que ele faz com o marcelo? Continua logo. Até o próximo.

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Só faltou uma risada maquiavélica pra completar a sessão sádica,continua faça os outros sofrerem, delicia de conto!

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