A história de nós três - 2x17 - "Reflexões"

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Data: 06/03/2012 12:11:31
Última revisão: 06/03/2012 12:18:20

Gente a segunda temporada está chegando ao fim... agradeço a todos pelo apoio e pelos comentários... é muito importante para mim sentir essa troca de energia positiva. Um forte abraço a todos que leem meu conto e não tem como comentar, se eu sou bem sucedido é por causa de vocês!!!

A quinta-feira não parecia acabar, estávamos nos preparando para a grande viagem, apenas eu e dois adolescentes cheios de hormônio... mas fazer o que? Como a mãe do Duarte falou – Melhor a gente saber o que eles estão fazendo, do que eles fazerem escondidos. Eles dormiram na minha casa e eu os acordei a 4 da manhã. O Phelip espertinho encheu o banco de passageiro com malas e sacolas. E ele e o Duarte foram atrás se divertindo a viagem toda, e eu sendo o velho chato pedindo para eles se comportarem. Estava começando a achar que aquilo não foi uma boa ideia, eu queria refletir um pouco, na verdade refletir muitoooo.

- Rapazes é o seguinte... eu preparei uma lista de coisas que vocês vão fazer... praias, algumas festinhas, mas nada de álcool e principalmente drogas pelo amor de Deus. – falei olhando para eles.

- Não se preocupa Pedro... eu sei que para você isso é apenas para relaxar... não vamos dar trabalho. – falou Duarte.

- Sim, maninho... vai parecer que nem estamos lá na casa. – o Phelip falou.

- Eu espero mocinhos... eu espero!!!!

Chegamos de manhã bem cedo. Os meninos correram para praia e eu fui descansar um pouco. Eu gosto de viajar para o litoral, respirar aquele ar puro, nossa. Os meninos se divertiram muito, eu me lembrei dos meus dias, da minha infância e adolescência. Fui até eles e pedi para eles manterem descrição e não fazerem loucuras, pois, eu ia dar uma corrida pela praia. Comecei devagar apenas observando a praia e fui correndo mais rápido. Até que eu tropeço em algo e caiu no chão. Quando eu me dou por mim era um cachorro. Ele era muito brincalhão, um vira latas, bem tratado para falar a verdade.

- Shadow? – disse um homem se aproximando e com dificuldade pegando na coleira do cachorro.

- Cachorro lindo. – falei para o homem.

- É mesmo...

- Prazer meu nome é Pedro. – falei esticando a minha mão.

-Desculpa... – ele disse.

- Desculpa pelo o que?

- Não poder pegar na sua mão. – ele disse saindo com o cachorro.

Fiquei com cara de panaca, limpei a areia do meu corpo e continuei a correr. Pensava naquele homem idiota, não pegar na minha mão... por acaso eu tinha alguma doença? Cheguei em casa e os meninos já estava preparados para sair, dei dinheiro para o Phelip e pedi juízo aos dois cabeças de melões verdes. A noite estava fria, e eu decidi tomar um vinho na praia, finquei um guarda chuva e coloquei uma cadeira e liguei o rádio. Nossa que vendo mais gostoso e comecei a cantar a música chamada “Your Soul – Ivre Lider”, muito boa por sinal. E comecei a chorar lembrando do Mauricio. Quando alguém me dá um susto.

- Oi moço!

- Aíiiiiiiiiii.... – gritei, ainda bem que foi um grito hetero.

- Desculpa... não quis interromper. Eu... – disse ele pausando.

- Eu conheço você!!! – falei me levantando. – É o homem da praia que não quis pegar na minha mão.

- Desculpa... é que...

- E quer tirar esses óculos escuros... é ridículo a noite!! – na verdade eu estava um pouco bebo.

- Eu não posso.

- Ok.. então eu não posso te ajudar, como as pessoas são? Meu Deus do CéuEu sou cego!!! – ele gritou.

Sabe o que é levar um tapa no rosto, mas ao invés de ser uma mão são palavras... foi um tapa considerado. Me retratei e pedi para ele sentar, perguntei se estava tudo bem... se ele estava perdido.

- Sim... eu estou... meu cachorro fugiu...

- Me chamo Pedro... Pedro Soares. – falei esticando a minha mão.

- Não precisa esticar as mãos... me chamo João Costa.

Um silêncio tomou conta de nós. Ofereci vinho e ele aceitou. Depois de algum tempo começamos a conversar. Ele falou que não era cego, até sofrer um acidente surfando. Ele ainda estava se acostumando ao fato de ser deficiente visual. Falei que não era problema ele ficar com vergonha, era tudo questão de se acostumar com a condição.

- Estou tendo aulas de braile, mas é tão difícil. Tudo é tão difícil... desculpa é o vinho falando.

- Tudo bem João... mas não se diminua por esse fato.

- Obrigado Pedro... mas eu tenho que achar o meu cachorro.

- Espera ai... – falei entrando em casa.

- Não Pedro, eu não quero te atrapalhar.

- Não. Não posso te deixar sozinho. – Falei pegando no braço dele.

Ele não poderia enxergar, mas fazia pergunta que era uma beleza. Contei que estava me divorciando e o motivo. João falou que estava ficando noivo também e que quando sofreu o acidente a namorada dele não aguentou as pontas. Felizmente achamos o Shadow e voltamos para a minha casa.

- Nossa Pedro, sinto muito pela sua esposa...

- Não era esposa. – falei rindo. – Era esposo. Se chama Mauricio, estávamos casados a um ano.

Tentei pegar no braço dele novamente para guiá-lo. Ele esquivou, disse que já estava com o cachorro e que poderia ir sozinho. Caminhamos em silêncio até chegar em casa e sentamos nas espreguiçadeiras.

- Pedro?

- Oi?

- Como o céu está hoje? – ele perguntou.

Haviam muitas nuvens no céu, estava tudo escuro e sem vida. Mas aquela pergunta que ele me fez de algum modo me inspirou.

- Está azul, a lua cheia está refletindo em toda praia e na água, as estrelas estão cintilante no céu, parecendo um jogo de luz...

- Nossa é assim que eu me lembro dele.

- E é assim que ele sempre estará para você, João. Imagine... imagine a luz do luar enchendo a sua visão e as estrelas brincando no céu azul e claro, sem uma nuvem, sem nenhum mal presságio.

- Nossa. - Ele começou a chorar copiosamente.

- O que foi João...

- Eu preciso ir... – ele disse se levantando e indo embora com o cachorro.

- Espera cara.

- Me solta... eu vou para casa sozinho. – ele disse chorando.

Sentei deitei novamente e tomei mais alguns copos de vinho e acabei pegando no sono. Acordei com uma menina cutucando o meu nariz com um graveto. Abri os olhos e ela se assustou e saiu correndo. Havia dormido na praia, levantei e me espreguicei percebi que havia um celular no chão e peguei. Entrei e os meninos estavam dormindo no sofá deixei o celular na mesa e comecei a passar um café fui até o Phelip e peguei a chave do carro. O celular era do João, não havia percebido como ele era bonito. Os olhos dele eram azuis claro. Resolvi ir até a padaria comprei vários tipos de pão, quando eu o vi... ele estava sentado sozinho com o Shadow, comendo alguma coisa com dificuldade.

- Você deixou seu celular cair ontem. – falei deixando o aparelho em cima da mesa e saindo.

- Espera!! – ele disse.

Ele disse que precisava me mostrar uma coisa. O segui. Ele parecia ainda estar se adaptando ao shadow. Ele parou e pegou num poste de iluminação, e pediu para eu olhar para frente. Havia um outdoor imenso com a foto dele, João o orgulho dessa cidade. Percebi naquele momento que ele era campeão de surf.

- Pedro... me desculpa por ontem, mas posso te perguntar uma coisa?

- Claro.

- Por que você mentiu para mim?

- Menti?

- Sobre o céu estrelado?

- É... desculpe, mas eu queria te deixar mais feliz. Achei que imaginando um céu bonito, você ficaria feliz. Desculpa. – falei me retirando.

- Pedro... eu... eu não sofri acidente surfando... podemos conversar em outro lugar... se vamos ser amigos... quer dizer se você ainda quiser ser meu amigo... eu... preciso te contar uma coisa.

- Claro... eu comprei pão para o café da manhã. Vamos tomar algo lá em casa. Posso te ajudar dessa vez?

- Claro. – ele disse dando um riso forçado.

Chegamos em casa e os meninos não estavam. O Phelip deixou um bilhete em cima da mesa. “VOCÊ DEMOROU FOMOS TOMAR CAFÉ FORA. VAMOS ALMOÇAR NA PRAIA DO TRIUNFO.”.

- Algo errado? – ele perguntou sentado na mesa.

- Não... nada demais... irmão adolescente. E então o que você queria me contar.

- Não vai ser fácil, mas sinto que posso confiar em você... e eu preciso desabafar com alguém.

- Ei calma... tudo bem.

- SÃO PAULO – TRÊS MESES ANTES

João - “Estávamos em uma balada bacana de São Paulo, eu e os meus amigos estava comemorando a minha vitória no Campeonato de Surf. Bebemos muito e nos divertimos bastante também, estava tudo correndo bem. Até que nós vimos um casal de homossexuais se beijando. Um dos meus amigos o Vagner decidiu tirar onda com eles, até aquele momento tudo bem, era apenas uma brincadeira. Eles se sentiram incomodados e foram para outra parte da boate. Fiquei com duas meninas naquela noite e quando estava saindo encontramos o mesmo casal na parada de ônibus... meus amigos pegaram algumas sacolas de lixo e fomos em direção a eles... – ele disse se emocionado. – Meus amigos esvaziaram a sacola em cima dos dois, e um deles tentou reagir, meus amigos bateram neles e eu entrei na onda também, comecei a empurrar o outro, o mais afeminado. O chamei de viadinho, boiala. Pedi para ele virar homem. O garoto nada fazia apenas chorava, até que caímos no e ele conseguiu se soltar e me chutou o rosto, eu fiquei tomado pelo ódio e desferi muitos socos nele. Quando os meus amigos saíram correndo e eu também corri e fui acertado por um carro... – ele disse chorando.”

- Humm... – falei com duas lágrimas escorrendo no meu rosto.

- Eu... nunca contei isso para ninguém... Pedro... fala comigo... você foi tão gentil comigo ontem, mesmo sendo gay... meus pais tem vergonha de mim, perdi o patrocínio das empresas daqui... eu era o orgulho e hoje sou o nada. Meus amigos que não foram presos, não falam comigo. Você foi o único que manteve um diálogo comigo... Pedro?

- Saia!! – grite.

- Pedro... espera...

- Saia agora!!!! – gritei mais alto ainda e peguei ele pelos braços e o deixei na porta da minha casa.

- Sabe... tudo acontece por um motivo... eu fico feliz por Deus ter feito isso com você... – falei fechando a porta.

Fui até a cozinha comecei a organizar as coisas, aquele idiota conseguiu arruinar o meu final de semana. Lavei a louça

e fui para o quarto dormir, ou pelo menos tentar dormir. Acordo com o meu irmão em cima de mim.

- Saí daqui Phelip... quero dormir. – falei.

- Acorda!! Que mané dormir... teu amigo continua lá em baixo.

- Que amigo? – perguntei colocando só um olho pelo lençol.

- O ceguinho... ele tá lá em baixo a maior tempo. – ele disse.

- Admirador novo?

- Não enche... cadê o Duarte?

- Tomando banho... depois vamos sair.

- E você ainda tem aquele dinheiro que eu te dei?

- Qual é ne Pedro? Porque você acha que eu estou te abraçando?

- Porque você me ama? Eu sou o melhor irmão que você poderia ter?

- Também...

- Tá pega minha carteira.

Desci e o Duarte estava preparando um lanche para nós. O João ainda continuava fazendo plantão do lado de fora. Expliquei para os meninos a história e eles ficaram impressionado.

- Coitado. – disse o Duarte. – Acho melhor a gente chamar ele para lanchar.

- Como assim pirralho? – perguntei. – Ele quase matou um homem, só por causa da opção.

- Mas mano, ele já foi castigado o suficiente. – disse o Phelip.

- Quer dizer que ele conseguiu dois fãs foi?

- Pedro acho que você é o cara mais cabeça dura que eu já conheci. Você não acha que está fazendo com esse homem a mesma coisa que está fazendo com o Mauricio? – ele disse.

- Nada haver... vocês dois não iam sair? Já está ficando tarde.

O sol estava forte e eu decidi pegar um bronze na praia. Quando vejo o João olhando para a praia e alguns moleques bagunçando com ele, chamando de cego e inútil. Corri até lá e espantei-os. João disse que eu tinha razão, de algum modo Deus havia castigado ele. Pedi para ele deixar de loucuras e que isso não era obra de Deus e sim dele mesmo. O levei para casa e dei suco e biscoito. Pedi desculpa pela forma como agi e perguntei sobre a família dele. Ele disse que a mãe era engenheira e o pai era sargento do exercito. Que os dois não falavam com ele a muito tempo, assim como muitas pessoas que sabiam do ocorrido.

- Olha o que você fez não foi certo... foi algo horrível e você pagou. Mas você tem que parar de bancar a vitima e seguir em frente.

- Eu sei, mas é tão difícil. Para você ter uma ideia desde o dia do acidente eu não entro no mar.

- Mesmo? – falei levantando e tirando a camiseta e os óculos dele. – Vamos. – disse pegando na mão dele e levando ele para o mar.

- Não Pedro... eu não estou preparado... eu... eu... – ele disse entrando no mar.

- É como andar de bicicleta... nunca esquecemos. – falei segurando ele.

- Nossa... – ele disse chorando.

- Viu... você mudou... as coisas mudam... as pessoas mudam... você está arrependido agora... e...e.... você merece uma segunda chance.

- Obrigado. – ele disse mergulhando. E boiando um pouco longe de mim.

Nadei até ele e ficamos a tarde ali. Ele ligou para a mãe dele chorando e disse que havia tomado banho no mar. Pude ouvir a alegria da mãe dele no outro lado. E comecei a chorar.

- Você está chorando? – ele perguntou.

- Sim... estou... sou sensível. – falei rindo e chorando ao mesmo tempo.

- Pedro... você ainda o Mauricio?

- Sim eu amo...

- E porque você não volta para ele?

- Porque... eu não posso.

- Você me perdoou... um cara que você não conhece...

- É diferente...

- Não... não é.

Pior que ele tinha razão. Perdoar alguém que eu não conhecia era fácil, mas perdoar aquele que eu julgava ser o grande amor da minha vida... aquilo era inadmissível.

- Ei está ficando tarde. Espera ai vou pegar o shadow e te levar para casa. - Enquanto eu fui pegar o totó ele ligou para os pais dele.

A residência dele era bonita tinha um jardim grande e florido. A mãe dele era uma mulher bonita e o pai dele também para quem curte homens mais velhos. Eles me receberam bem e conversamos um pouco, eles me chamaram para entrar e jantar com eles. Durante a janta tivemos algumas conversas e o João pediu para ir ao banheiro.

- O nosso filho não tem sido muito visto ultimamente, que bom que ele tem amigos como você. – a Marilda falou.

- Eu sei, ele me contou a história, mas eu também sou homossexual, sou casado. Vim passar o final de semana com meu irmão e um colega dele, relaxar da vida dura... e sei o que seu filho fez foi errado, mas ele é jovem, precisa de amor e cuidado, ainda mais agora nessa parte da vida. Não se preocupem, eu tenho filho e sei como é. Mas não sejam duros demais com ele. Ele aprendeu o que precisava. – falei.

- Pedro... vem ver o meu quarto.

Fui até o quarto dele e na parede haviam várias medalhas e fotos, muitas fotos. Ele realmente era um campeão. Fiquei impressionado com a história daquele moleque.

- Ei amanhã é o meu último dia aqui... quer dar uma volta? – perguntei.

- Claro.

Cheguei em casa e peguei meu celular e liguei para o Mauricio. Ele não atendeu. Mandei um torpedo falando que iria chegar no domingo a noite e que precisava falar com ele, urgente. Decidi dar um voto de confiança e conversar com ele direito, antes de tomarmos a direção errada.

Enquanto isso interior de São Paulo.

- Vamos gente... não podemos perder ele. – gritou a minha irmã na sala de cirurgia.

- Ela está perdendo pulsação. – falou um enfermeiro.

- Carreguem a pá... afastem-se! – ela gritou dando a descarga elétrica. – Vai... reage.

- Voltou! – gritou a enfermeira. – Bom trabalho Doutora Priscila.

- Graças a Deus. – falou minha irmã olhando para cima. – Espera! Que incrível... uma câmera! Temos uma câmera nessa sala de operação!!! Temos uma câmera enfermeira Joyce!!! – ela gritou correndo da sala.

- Menina louca. – falou a enfermeira.

- Doutor Emanuel... onde eu posso ter acesso a sala dos vídeos do hospital?

- No sexto andar minha, no setor de segurança...

- Obrigado...

Enquanto corria a minha irmã esbarrou com a Marcela.

- Fala vaca!! – gritou a minha irmã correndo para o elevador.

Enquanto isso na casa dos pais do Mauricio...

- Meu filho é a decisão certa? – perguntou a mãe dele.

- Sim... prefiro assim. No Rio de Janeiro vou poder esquecer um pouco dessa confusão. Amanhã o Pedro quer falar comigo... deve ser algo sobre o divórcio. Tenho que respeitar a vontade dele. Já fiz de tudo, não consigo mais.

Litoral de São Paulo

- Vai dar tudo certo... vai dar tudo certo... – falei para mim mesmo antes de dormir, sem saber o que me aguardava.

*Se vocês curtiram, por favor comentem e votem no meu conto e ajudem a divulgar também para amigos e colegas. Agradeço vocês e boa leitura.

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Comentários

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Muuito bom

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noss vei passei ontem e hoje praticamente os dias inteiros. muito massa, se puder vir uma terceira temporada eu gostaria bastante. valeu

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nossaaa,teu conto eh lindo,faz agente se emocionar sempre,leio tdos os seus contos,amooo eles e parabenstu eh d

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to tao triste que ja ta acabando eu acompanho seu conto desde o primeiro episodio continua uma terceira temporada e nao demora pra postar a proxima parte

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Cara to sem palvra pra falar vc é d+ seu conto me causa arrepios de tão bom que é parabens a e não demora a postar ta esplendido parabens

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Nossa, q kpítulo fantástico, mto bom! Mega ansiosa pela conti...

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Só posso dizer uma coisa.. posta a continuação logooooooooo.. rsrs.. to curiosaa.. volta pro Mauricio logo poxaaa.. rsrs.

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E tem como não curtir?? Só quero deixar claro que tô torcendo muito pra que tenha uma terceira temporada. Nota 1000 sempre

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Muito bom! continua logo

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Xexus!!! Chega logo amanha!!!!! Quero ler o proximo!!!!

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MTUUU BOM

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Pedro adorei.. ahhh queremos a terceira temporada :$

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Amei, que bom q tinha uma camera. PerFEito. 10000000000000000000000000000000000

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maravilhoso, q bom q vc vai dar voto d confiança ao mauricio. Parabens. Esta fodastico.rsrs

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muito bom!

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esse foi até agora o melhor capitulo, cheio de emoção e verdades, mas é dificil perdoar,

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