Meu amigo me amava - A revelação

Meu Amigo me Amava – A Revelação

Qdo o Estevão vê a gravação da sua transa com o Gileno no nootbook do Jhonny ele fica pasmo, quase cai duro no chão. O Pedro se levanta, tenta se recompor, ajeita sua roupa.

Estevão - O que significa isso?

Pedro - Significa que gravamos sua foda ontem com um garoto cara.

Estevão - Como assim, isso é uma montagem, que absurdo é esse.

Jhonny - Absurdo nenhum Estevão, e não adianta querer bancar a vítima agora por que não vai colar, todo mundo aqui é inteligente o bastante e te conhecemos cara.

Breno - Acabou cara, temos uma prova sua, uma gravação sua fudendo com um cara.

Pedro - Isso mesmo cara, agora vc pode pegar aquela foto que vc tirou e entregar pra minha esposa, pra mãe do Breno, até pro Papa em Roma. Vamos ver quem sai mais perdendo, a gente com uma foto, ou vc com o vídeo da sua foda espalhado na rede pra todo o mundo ver.

Estevão - Espalhado na rede, mais que tramóia é essa. Eu não estou entendendo.

Breno - Está sim cara, vc está entendendo tão bem que está se fazendo de besta, bancando o idiota, mais não adianta fingir pra gente, acabou, vc caiu na nossa armadilha, e agora a vítima aqui é vc. Acabou chantagens, acabou pressão, acabou Estevão Barreto. É vc ameaçar qualquer um de nós, fazer o que for com a gente, que vc pode ter certeza já tem pessoas preparadas para espalhar tudo isso na net, enviar pro celular, blogs, orkut, tudo o que a net nos proporciona pra divulgar a verdadeira identidade de Estevão Barreto, um dos maiores advogados criminalistas do Estado do Rio.

Pedro - Isso mesmo seu filho da puta, fim de jogo pra vc. Deixa o Jhonny em paz, deixa o Breno em paz, me deixa em paz, ou a coisa pro seu lado vai se complicar ainda mais.

O Estevão fica perplexo, não caiu ainda a fica do grande advogado que tudo pra ele tinha ido por água a baixo, ele perdeu, tínhamos uma prova nas mãos incontestável, ele antes dominando nós três agora era nossa vítima, ele abaixa a cabeça, ainda todo amassado da briga, amarrotado, com a cara vermelha, os lábios inchados por conta do soco do Pedro, que pra humilhar ainda mais o canalha o pega pela gola da camisa e o arrasta até a porta da sala da minha casa, o empurra com violência no chão, em que ele cai sem ação, inerte, notou que tinha perdido.

Ele se levanta e sai pelo quintal da minha casa, abre o portão, vai de cabeça baixa até seu carro, o liga e acelera, volto pro quarto e vejo o Jhonny olhando novamente aquela gravação, estava triste, o Pedro volta, ficamos ali no quarto.

Pedro - Acabou leke, vc finalmente está livre desse desgraçado.

Breno - Isso mesmo Jhonny, mas me diz o que ele queria?

Jhonny - Veio aqui dizer que me amava, que sempre gostou de mim, que as coisas podiam ser diferentes.

Pedro - Porra, que filho da puta véio, e ae?

Breno - Vc não caiu na lábia dele não neh Jhonny?

Jhonny - Não sei cara... Eu não consigo pensar.

O Jhonny confuso com tudo aquilo, nervoso por conta daquela confusão começa a chorar, o Pedro não se controla.

Pedro - Que porra é essa véio, tu ainda gosta daquele filho da puta, é isso que estou vendo aqui. Que lance doido da porra, não acredito

Breno - Pedro por favor cara, vc não está vendo que o cara está mal, se controla.

Pedro - Breno, até vc, ahh.... fala sério, agora eu que estou errado, eu que sou o vilão disso tudo. O cara apronta todas, chantageia, humilha, pressiona e o cara ainda ta gamadão na do cara, está apaixonado. Ahhh isso é demais pra mim. Sabe o que vcs são doentes, os dois, eu não agüento, pra mim chega.

O Pedro bate forte a porta do meu quarto e sai, ouvimos que ele acelera o carro e arranca. Fico ali consolando o Jhonny, mais no fundo pensava como o Pedro. O Jhonny ainda amava aquele cara, e eu não acreditava naquilo. Ficamos ali por uns instantes, até que começo a arrumar tudo, ajeito o quarto, lavo meu rosto e vejo que o soco que o Estevão me deu no rosto criou um inchaço, pego gelos coloco num saco e vou pro ponto pegar um buzão pra voltar pro trabalho, pois o Pedro já tinha ido. Chego alguns minutos atrasados mais normal, ninguém nem comentou. O dia transcorre normal, reparo que o Pedro nem pra minha cara olhava, estava cheio de raiva, qdo saio do trabalho vou pro ponto, pois ainda tinha faculdade, chego na facul vejo a Júlia, que desde o trabalho da Alessandra eu nunca mais vi, não me ligou, levo até um susto.

Julia - fala tesão, qto tempo. E aê como vc está?

Breno - Na medida do possível bem, e vc que não me ligou, sumiu.

Julia - Desculpe, maior enrrolação lah em casa, tbm vivo te enviando mensagens no orkut, e-mails e vc nem responde.

Breno - Pow entro somente a noite, entro mais no msn, mais nem abro minha caixa de e-mails, mas pow podia ir lah em casa.

Júlia - Teve um dia que liguei, o Rick me atendeu, disse que um amigo de vcs tinha sofrido um acidente, acho que foi isso, ae preferi dar um tempo.

Breno - Sim foi verdade. O Jhonny, aquele da boate, sofreu um acidente de moto, maior doideira.

Júlia - E ae, ele ta legal.

Breno - Sim, ta lah em casa, brigou com o pai, está se recuperando lah.

Júlia - Ta legal, olha passei aqui pra vê se renovo minha matrícula no período que vem, to pensando em voltar, vem cá, vc não me escapa blz, só resolver umas paradas e te procuro, tu ainda beija bem pra caramba.

Júlia me dá um beijo ali na porta da entrada da faculdade, todos que passavam na hora viram, fico cheio de vergonha, ela nem liga e vai e eu entro.

O dia de aula é normal, ou seja, aquelas chatices, e blábláblá, maior saco, qdo vai chegando as dez da noite ninguém agüenta mais, começam a sair um atrás do outro, arrumo meu material e vazo tbm, pego o buzão, no trajeto até em casa fico olhando pela janela, penso na confusão de hoje, do Jhonny ainda apaixonado pelo Estevão,aquilo me dava um ódio tão grande, procurei me controlar, dizia pro meu íntimo que teria paciência.

Chego em casa, entro direto pro quarto, ouço o barulho do chuveiro ligado, abro a porta e vejo o Jhonny tomando banho, segurando na parede, na hora fico estático, vejo ele nu como veio ao mundo, aquele corpo definido, pêlos nas pernas, abdômen, na virilha os pêlos aparados, vejo seu pênis, estava mole, mais era bem volumoso, mais sua bunda era o que mais me fascinava, empinada, a bunda é lisinha, marca de praia, que mata. Ele me pede ajuda, entro de roupa no banheiro e o tiro, pego uma toalha e o enrolo, logo entra o Rick.

Rick - Ihhh, desculpas.

Breno - Rick pega uma cueca pro Jhonny ae na gaveta vai.

Jhonny - Não precisa se incomodar, só me ajuda a sentar.

Breno - Senta ae cara, vai Rick pega a cueca.

O Rick pega a cueca e sai do quarto, fica eu e o Jhonny ali. Eu tiro minha roupa, havia me molhado quase todo, fico somente de calça e descalço, coloco a cueca no colo do Jhonny pra ele se vestir e vou pro banheiro, qdo volto enrolado na toalha vejo o Jhonny somente de cueca, uma azul no colchonete deitado. Fico meio sem graça e peço um short e uma bermuda pra ele colocar, ele se veste, e não falo nda, fico ali no quarto. Até que ele vem até mim, estava arrumando minha mochila pro outro dia, separando as apostilas, livros, nisso já iria dar umas onze e meia da noite.

Jhonny - Vc está chateado comigo neh cara?

Breno - Não cara, esquece isso.

Jhonny - Vc é transparente, está sim. Olha cara eu sei que vc acha isso meio que louco. Mas sei lah.

Breno - Cara relaxa, esquece isso, vamos dormir.

O Jhonny se deita no colchonete e eu na beliche, vamos dormir, nem as mãos nós demos, não tinha clima. Qdo amanhece eu olho pro chão e não vejo o Jhonny, pergunto minha mãe sobre ele e minha mãe disse que não o viu, nem o Rick, fico tenso, olho novamente no quarto e vejo que suas coisas ainda estavam lah e isso eram sete e vinte da manha, vou até a casa dele, a porta estava entre aberta, eu entro pergunto a dona Nuancy sobre o Jhonny ela disse estar no quarto, vou em direção ao seu quarto, qdo abro a porta não acredito na cena que vejo, quase passo mal, vejo o Jhonny aos beijos com o Estevão.

Na minha surpresa de ver isso.

Continua...

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