Um caminho sem volta - Parte 22

. Quando olhei para o portão, vi a Alice entrando com um rosto abatido e levemente inchado. Fiquei tenso no mesmo instante e olhei para o Heitor, que vendo o meu semblante preocupado, olhou para direção que eu estava olhando e a viu chegar. Ele olhou para mim novamente sério e eu fiz um gesto com a cabeça indicado que estava tudo bem. Eu conhecia a Alice há muitos anos. Ela tinha seus momentos imaturos, mas não costumava cometer loucuras. Ela cumprimentou algumas pessoas, mas se manteve longe de mim, o que eu até agradeci mentalmente porque sabia que isso iria evitar constrangimento para ambos. O churrasco estava animado, e apesar de todos meus amigos estarem ali para matar as saudades de mim, eu não conseguia me divertir plenamente. Toda hora olhava para Alice que estava bebendo demasiadamente, e isso me preocupava. O Heitor tentava se distrair com a conversa do pessoal, mas percebia a minha tensão. De fato o menino carioca estava fazendo sucesso com a mulherada, o que fazia com que eu achasse graça todas as vezes que ele era abordado por alguma menina mais assanhada. Cheguei próximo ao Renato e o puxei num canto.

- Cara, fala para a Alice parar de beber. Ela já está no terceiro copo de caipirinha. Ela nem é acostumada a beber tanto assim. – Eu disse enquanto olhava para ela finalizar mais um copo de bebida.

- Tudo bem, eu vou lá. – Ele me respondeu já se encaminhando ao local onde ela estava com outras amigas. Observei que ele falava com ela, mas ela fazia cara feia, como se estivesse sendo contrariada e olhava para mim. Eu disfarçava, tentava olhar para outro lado, mas acabava voltando a minha atenção a ela. Já estava tarde e eu já estava cansado daquele clima esquisito que se formou desde que ela chegou. Falei com o Heitor que queria ir embora e ele prontamente concordou. Acho que ele também estava incomodado com a presença dela ali. Despedi-me de algumas pessoas e quando o Renato estava nos conduzindo ao portão ouço a musica ficar mais alta. Viramo-nos os três juntos para que ver um espetáculo que se iniciava. A Alice tinha subido em cima da mesa e estava dançado de maneira sexy e ao mesmo tempo desengonçada. Era só o que faltava. Olhei para o Renato que estava tão surpreso quanto eu. A rodinha logo se formou em volta da mesa e todos os rapazes batiam palma e vibravam a cada movimento. Ela foi lentamente tirando a blusa e de vez em quando olhava pra mim. Comecei a ir nem direção à mesa, mas o Heitor me segurou.

- Você não vai lá né? – Ele disse sério.

- É claro que eu vou. Eu a conheço há anos, não posso deixar ela se expor desse jeito. – Eu disse fazendo com que ele largasse meu braço.

- É isso que ela quer, você não está vendo? – Ele me dizia de maneira baixa, mas ao mesmo tempo irritada.

- Eu sei, mas eu não posso a deixar fazer isso. Ela está bêbada! E está assim por minha causa. – Eu disse me encaminhando ao local onde o Strip-tease começara.

Aproximei-me da mesa, empurrando alguns caras que simplesmente estavam empolgados demais com aquela situação. Ela tirou a primeira peça e a rodou no ar, atirando em cima de algumas pessoas que a aplaudiam. Somente de sutiã e short, ela rebolava e lançava olhares provocantes para os seus admiradores.

- Desce dai agora Alice! Você está louca??? – Eu disse estendendo a mão pra ela.

- O que foi? Ta com medo que eles vejam o que você perdeu? – Ela disse abrindo um botão do short.

- Alice, por favor, você está bêbada. Desce dai, eu te levo pra casa, vamos? – Eu falei tentando alcançar o braço dela.

- Eu não tenho mais nada com você! Eu vou tirar a minha roupa e vou dar pra quem eu quiser! – Ela disse abrindo ainda mais o short, expondo a calcinha preta que estava por baixo da peça. Os rapazes gritavam em coro “Tira, Tira” e eu não sabia onde enfiar a minha cara”. É claro que poderia viras as costas e ir embora, mas não podia ignorar o fato que eu tinha uma parcela de culpa por ela estar assim e que antes de namorados, sempre fomos amigos. Antes que ela pudesse tirar o short, eu a puxei da mesa, a colocando em meus ombros e saindo com ela carregada sobre os protestos dos marmanjos que queriam ver o show. Entramos no interior da casa e eu a coloquei no sofá. Ela me olhava brava e com um olhar desafiador, mas eu não ia me incomodar com aquilo. Pedi ao Renato que preparasse um café bem forte pra ver se conseguíamos diminuir a bebedeira dela e ele rapidamente foi fazer. O Heitor estava ao meu lado e nada dizia, somente observava.

- Porque você me tirou de lá??? Você não é mais nada meu! Eu mostro meu corpo pra quem eu quiser! – Ela disse aos berros levantando do sofá.

- Você está bêbada e certamente iria se arrepender do que está fazendo amanhã. – Eu disse em tom calmo, pois não iria discutir com ela naquele estado.

- Isso é problema meu! Eu vou passar o rodo nesse lugar! Vou dar pra quantos eu quiser! – Ela dizia rodando a alça do sutiã entre os dedos. Foi se aproximando do Heitor e se jogou nos braços dele.

- Começando por você gatinho. Todo bad boy, deve ser bom de cama. Vamos ver se você é melhor que o seu primo – Ela disse tascando um beijo na boca do Heitor, enquanto ele tentava se desvencilhar dela. Tirei-a de cima dele e a joguei no sofá. O Heitor me olhava assustado, mas eu estava irritado demais com aquela situação toda pra falar alguma coisa. O Renato trouxe o café e eu pedi para ele a fazer beber, enquanto eu usava o telefone. Pedi para o Heitor esperar, mas foi inútil, pois ele me acompanhou até o outro cômodo, onde estava o aparelho.

- Que louca!! Eu não tive culpa, ela que se atirou em cima de mim, você viu né? – Ele falava com as bochechas levemente rosadas.

- Em casa a gente conversa. – Eu disse discando o numero. Não demorou muito uma voz sonolenta atendeu do outro lado da linha.

- Seu Nilson? É o Thiago. Desculpa acordá-lo a essa hora da madrugada, mas acho melhor o senhor vir pegar a Alice aqui na casa do Renato. Ela bebeu demais e eu não tenho condições de levar sua filha pra casa no estado em que ela se encontra. – Ele concordou prontamente e desligou com certa irritação, mas isso já não era problema meu. Já tinha feito a minha parte ou até mais que isso.

Avisei ao Renato que o pai dela estava vindo pegá-la e a mesma estava tonta demais para reagir. Despedi-me dele e fomos andando pra casa. Chegando lá, subimos diretamente para o meu quarto com cuidado, pois todos estavam dormiam. Tranquei a porta e tirei minha blusa. Ele ficou parado me olhando como se esperasse alguma palavra minha.

- Eu sei que você não teve culpa Heitor, mas entende também que eu não podia a deixar tirar a roupa na frente de todo mundo. Até hoje á tarde ela era minha namorada, nossos pais são amigos de longa data e eu tenho um carinho grande por ela. – Eu disse, tentando manter o meu tom de voz baixo.

- Tudo bem. Vamos esquecer isso. – Ele disse sentando na cama.

Fui até o banheiro, escovei meus dentes e quando voltei ele estava nu deitado na cama. Peguei um short meu e joguei a peça em cima dele.

- Pra que isso? – Ele me perguntou confuso.

- Pra você vestir e dormir. – Eu me limitei a dizer.

- Mas você disse que mais tarde a gente resolveria aquele probleminha. Poxa, eu to com tanta vontade. Você não ta com fome? – Ele perguntou maliciosamente. Controlei-me. Não estava com cabeça pra aquilo agora. Sentia-me irritado e angustiado.

- Eu sempre to com fome de você, mas eu to sem cabeça pra isso. Vamos deitar e dormir, pode ser? – Eu disse, deitando na cama e fazendo ele se aconchegar nos meus braços. Havia trancado a porta, então não tinha perigo de alguém nos flagrar dormindo juntos.

No dia seguinte amanheceu uma linda manhã de sol. Com custo consegui tirar o Heitor da cama para que pudéssemos ir até uma cachoeira que tinha perto da minha casa. Ele resmungou um pouco, pois não estava acostumado a fazer programas assim ao ar livre. Chegamos lá e a caminhada fez com que suássemos bastante e sentíssemos muito calor. Tiramos nossas blusas, ficando de bermuda para poder entrar na agua gelada. Eu já estava mais acostumado com aquela temperatura, logo me ambientei. O Heitor demorou mais um pouco, entrando devagar na cachoeira enquanto reclamava batendo os queixos. Peguei-o pelo braço e puxei, fazendo-o mergulhar. Ele emergiu me xingando, tentando me dar caldo, empurrando minha cabeça pra baixo. Brincávamos com duas crianças felizes. Eu fui nadando para a parte de trás da cachoeira, onde era mais discreta e vi que ele me seguia. Assim que ele me alcançou, empurrei-o contra uma pedra e o beijei com paixão. Ele envolveu as pernas na minha cintura enquanto retribuía o beijo com vontade. Tinha uma parte que era um pouco mais rasa e fui levando-o pra lá, sem desgrudar minha boca da dele. Encostei-o numa rocha, enquanto o beijava, minhas mãos percorriam seu corpo. Mordia sua orelha, beijava seu pescoço, enquanto sentia-o mordendo meu ombro. Ele foi tirando a minha bermuda, apertando minha bunda e depois ficou massageando o meu membro que estava muito duro. Quase arranquei o short dele, deixando-o nu com o corpo colado ao meu. Sentia seu corpo todo enquanto minha boca bebia as gotas escorriam por cada centímetro dele. Demorei-me no seu mamilo, sugando o seu piercing e o fazendo gemer. Ele continuava com as pernas entrelaçadas a minha cintura, deixando o seu pau na altura da minha barriga. Peguei-o e o punhetei rapidamente, fazendo com que ele me apertasse com força. Soltei-o e peguei sua mão colocando em seu próprio membro, fazendo-o com que ele a movimentasse devagar. Passei a mão em sua boca, e ele rapidamente engoliu o meu dedo, chupando avidamente. Tirei o dedo da boca dele e deslizei-o para a entrada do seu buraquinho, penetrando-o devagar. Ele mordeu os lábios e gemeu baixinho. Ele acelerou um pouco mais a punheta quando enfiei o segundo dedo, fodendo-o com mais intensidade. Enfiei o terceiro, enquanto beijos e as carícias ficavam mais urgentes. Ele chegou ao meu ouvido e falou:

- Eu não aguento mais. Preciso de você dentro de mim agora. – Ele disse mordendo a ponta da minha orelha. Eu já não estava mais aguentando também. Tirei os dedos, coloquei meu membro na entradinha e forcei. Ele apertou as pernas envolta de mim com mais força enquanto ia entrando devagar. Mal entrou tudo, eu segurei com as duas mãos a sua bunda o fazendo subir e descer. Abafava o seus gemidos com beijos e alternava a velocidade dos movimentos. Toda a vez que eu percebia que ele estava chegando ao clímax, eu diminuía a velocidade, numa deliciosa tortura. Depois de um tempo, eu mesmo não aguentei mais e passei a conduzi-lo mais rapidamente, fazendo com que meu membro inchasse dentro dele. Estava quase gozando quando o senti se contraindo e expelindo o liquido branco na agua. Eu simplesmente enlouquecia quando via ele gozar sem tocar no seu membro. Cheguei ao clímax em seguida, gemendo dentro da sua boca e o apertando com força contra mim. Estávamos ofegantes quando resolvemos colocar as bermudas em nossos corpos novamente, afinal poderia chegar alguém. Saímos de trás das pedras e ainda bem não tinha ninguém. Nadamos até a margem esquerda e ficamos conversando, esperando nossos corações voltarem ao normal. Ele começou a fazer penteados engraçados com o cabelo molhado, enquanto eu ria e jogava agua em cima dele. Não demorou muito para iniciarmos uma guerrinha de agua, na qual eu com mais experiência quase afoguei ele com o tanto de liquido que eu jogava de uma vez só. Ele mergulhou para tentar fugir do meu ataque, mas eu fui mais rápido que ele, puxando-o pra mim. Dei uns caldos nele, e quando o trouxe de volta a superfície, prendi ele em meus braços o fazendo rir. Ele tinha um sorriso tão lindo. Olhei naqueles olhos verdes, tão cintilantes a luz do dia e o beijei. Um beijo gostoso, longo, macio.

- Thiago!!! – Eu ouvi a voz desesperada do meu irmão. Imediatamente soltei o Heitor e olhei para o lado. Meu irmão estava parado, com uma expressão de pavor no rosto olhando para nósContinua.

Fala galerinha!!!

É fortes emoções vem por ai. Estava precisando de um pouco de pimenta e uma dose extra de drama e eu espero que vocês tenham gostado. Que foda os comentarios de vocês!! Fico felizão de verdade!!! Minha vida ta uma verdadeira loucura e ta bem complicado escrever, mas vou fazer de tudo pra não deixar vocês na mão. Valeu pelo carinho! É meu combustivel diário! P.S: Valeu Luciana pelo e-mail. Fico feliz em saber que você curte o conto e que acompanha!!!

Meu e-mail: – Muito obrigado pelos e-mails. Leio e respondo a todos.

O Recifense: Opaa leke, tava calmo demais. Tratei de por mais pimenta e uma dose extra de drama. Eu entendo os seus sumiços pq sei q vc sempre acaba voltando pra mim hehehhe. Valeu brother. Tamo junto!!!

: valeu leke!! Fico feliz!!!

Syaoran: As vezes o Thiago se preocupa tanto com o Heitor que esquece de si próprio, mas é claro que expondo um, iria expor o outro. E o Rodrigo quis se vingar mesmo e fez isso da maneira mais covarde. A sua sugestão foi ótima e realmente ele sofreu assedio lá, até mesmo da Alice. Aguarde mais emoções. Valeu!

Franklin S.: cara, eu sou bem sem tempo mesmo, mas todo esse carinho é combustível pra mim. Suas palavras carinhosas me ajudam e mto a escrever. Valeu de verdade.

Crystal *.*: Muita confusão gatona. Se segura ai q vem chumbo grosso. Valeu pela força.

: Fico feliz q vc esteja gostando. Eu como um bom filho tenho q dar orgulho né?? Bom falar contigo ontem. Te amo nega!

Lucas M.: É, eles estão conseguindo se entender, e o Rodrigo não deve deixar barato a humilhação que o Tito fez ele passar. Vem confusão por ai. Valeu leke!

heyjully: Valeu gatinha. Ta ai sua dose diária. Valeu!!!

LucasBH: É leke, as vezes a gente esbarra e isso acontece, mas nem liga. Se tu curte, é o q importa pra mim. E dale barraco e confusão. Vamo q vamo!! Valeu!!!

vivi_souza: Opa, me senti importante agora. Valeu de verdade lindona. Tamo junto!

Babado Novo: A Alice é mimada mesmo, por isso fez o que fez. Valeu pelo apoio leke!!!

Theusrecifense: Opaa, valeu pela consideração!!! Fico feliz que tenha conseguindo comentar e esteja curtindo. Valeu leke!!

Amigah18: A Alice realmente aprontou, mas o Heitor ficou quietinho né?? Hehehe. Agora vai ficar complicado. Valeu gatona!!!

Lion:b: Valeu lekinho pelo carinho de sempre.;)

Otilia Sabrina: Namorar pessoas relacionadas a família ou amigos de longa data é sempre assim, complicado. A Alice é mimada sim e aprontou no churrasco, mas o Thiago não voltou em sua decisão. E se não for ela no dia do casamento??? Rááá hehehehe. Valeu gatinha!!!

neneu: Po leke, assim vc me quebra né?? Valeu de verdade. Fico feliz de estar nessa colocação dentro dos seus contos preferidos e prometo me esforçar pra continuar. Valeu de verdade!

Pablo Rick: Po cara, assim que der eu dou umentrada para podermos conversar. Também te considero pra kct. Sumo não, pode deixar. Valeu brother!!!

luuk: Po assim eu realmente me acho importante. Fico felizão pelo carinho q vc tem por mim e pelo conto e saiba q tbm já tenho um carinho especial por ti. Valeu pela força.

Jhoen Jhol: Pois é lembra mesmo, sendo que a Bel ali foi mais madura eu acho. Terminar sempre é complicado. Gostei da musica. Adele sempre maravilhosa, fica ótimo como trilha!! Valeu brother.

† Koll ]†: Quem encheu a cara e fez feio foi ela, mas o Thiago se comportou. Pelo menos no churrasco né? Valeu leke!

ITATY: Gosta de barraco ne?? Terminar é difícil mesmo, sempre é. Valeu cara!

agatha1986: A Alice quis aparecer e conseguiu né? Ainda bem que a confusão não foi maior. Valeu gatinha.

hyan: E eu com saudades de vc. Some não leke!!! Valeu pelo carinho. Tamo junto!!!

$Léo$;): Pois é, terminar umnamoro sempre é difícil, mas as vezes necessário. Valeu leke!!

Augusto3: Po cara, valeu pelo carinho e pelas Hastags, eu fico honradão com isso. Um grande abraço e um beijo todo especial pra ti!

Dalia_florzinha: É, mas dizem que mulher rejeitada é um perigo, então não sei se ela não vai querer se vigar de alguma forma. Valeu gatinha!!

Rick***: Pois é, Tava na cara que ia dar confusão e a tendência é só piorar. A Alice foi imatura, e o Heitor ficou meio perdido. O Rodrigo ta calmo por enquanto. Valeu cowboy. For all!

Luca:): Ahhh cara, sério?? Q pena, já to tao acostumado a te ver por aqui. Espero q não fique ausente durante mto tempo. Boa sorte pra ti em todos os sentidos. Vou ficar esperando o seu retorno. Valeu amigo.