Quando o amor se arrepende...
Faltava pouco mais de uma semana para Júlia e eu nos casarmos. Tudo havia sido pensado nos mínimos detalhes. Convidados, cerimônia, recepção, festa e lua-de-mel. Era o casamento dos sonhos. Não que fôssemos endinheirados. Longe disso. Mas cada detalhe, por mais simples, fôra idealizado com carinho. Ela, sempre muito tímida e recatada, estava radiante nos últimos dias.
Tudo encaminhado, podíamos nos dar ao luxo de aproveitar os dias de sol e mar antes do casamento. Ela estava no último ano da faculdade e eu, curtindo merecidas férias de trabalho.
Renato, amigo dela de muito tempo, sugeriu uma festa em sua casa de praia no fim de semana, com direito a banhos de piscina e muita alegria. Júlia a princípio não queria ir. Nunca fora dada a grandes badalações. Mas eu insisti, pois seria nossa última festa de solteiros. Júlia, ainda visivelmente contrariada, topou.
Júlia é uma delícia de mulher. Usa cabelo chanel castanho-claro, que lhe confere um ar de menina. Tem uma boca carnuda e olhos cor de mel. Seus pezinhos delicados e suas pequenas mãos parecem esculpidos detalhadamente. Coxas roliças, branquinhas e seios que se igualam a de uma menina de quinze anos. Róseos e com bicos largos. Simplesmente muito apetitosa. Seu ar inocente, fornece um não-sei-que de tesão que encanta os homens. Foi assim comigo.
Chegamos à festa por volta das nove horas da noite. Muita badalação, gente bonita e bebida à vontade, faziam parte do contexto. O som à beira da piscina, convidava para uma noitada daquelas. Começamos a beber discretamente, ainda buscando reconhecer os amigos. Não tardou, Júlia encontrou suas amigas. Em pouco tempo já se mostrava super animada. Júlia sempre foi fraca para bebida e por isso sempre se conteve.vMas naquela noite estava bebendo além do costume. Passado das onze horas, eu já estava alto e super animado. Dançava com amigos e amigas e Júlia conversava em um canto com Renato, nosso anfitrião.
Aos poucos comecei a sentir uma pontinha de ciúme. Júlia, visivelmente alterada, ria e correspondia às bobagens que Renato parecia dizer. Gentilmente me aproximei e tentei entrar no assunto:
- Renato... sua festa está maravilhosa. Obrigado pelo convite...
- Que é isso, André... você é sempre bem vindo à minha casa. Você e sua doce futura-esposa. Agora se me dão licença, vou buscar algo para beber. André... vem comigo?
- Claro, Renato. Você não se importa, amor?
- Claro que não, André... só não me deixa muito tempo sozinha que eu fico com medo, ela brincou. E lançou um lindo sorriso em nossa direção.
Renato era um cara boa-pinta, cheio da grana. Vivia bem, rodeado de mulheres bonitas e gente da alta sociedade. Sempre foi acostumado a dar boas festas, inclusive com muita sacanagem. Participei de várias delas, principalmente depois que fiquei noivo da Júlia. Claro que ela nunca soube de nada.
- André... sei que você vai se casar em alguns dias, disse ele. Sei também que você sempre gostou de sacanagem; e que já proporcionei diversão pra você muitas vezes... Então, não acha que tá na hora de você retribuir?
- Do que você está falando? - perguntei, tendo certeza da resposta.
- Bom... estamos aqui... bebendo... nos divertindo... podíamos deixar isso mais gostoso... entende o que eu falo? Acho que a Julinha toparia. Além do mais você não negaria isso a mim, não é? Julinha nem desconfia de suas escapadas. Que ela ia pensar se alguém contasse tudo a ela?
Naquele momento eu quis matá-lo. Percebi que estava em uma armadilha. Contei até dez... imaginei todas as situações e vi que não tinha saída. Concordei, com uma condição: ele nunca mais nos procuraria, nem falaria conosco, ao que ele prontamente concordou.
Voltei ao jardim e convidei Júlia para subir comigo. Adentramos à casa e fomos deixando a festa para trás. Nossa festa agora seria outra.
Confesso que comecei a ficar ansioso. Júlia estava visivelmente bêbada e já não articulava as frases corretamente. Entramos no quarto, fechei a porta e apaquei a luz. Apenas o abajur iluminava o ambiente. Júlia ainda perguntou:
- Amor... não tem perigo de alguém aparecer?
- Shhhhh... não fala nada. Só quero que você aproveite. Essa será nossa última trepada... de solteiros.
Tirei nossas roupas e comecei a chupá-la. Meu membro parecia duas vezes maior, tamanho o tesão que eu estava. Em pouco tempo ela já estava ensopada, querendo minha vara entre suas coxas. Sussurrava:
- Ah... delícia... me come, vai! Enfia logo!
Atendi prontamente. Enfiei meu pau na minha noiva, que já gemia e contorcia aquele corpo convidativo. Escutei um click da porta e senti um calafrio. Renato entrou em silêncio, com um sorriso debochado no rosto. Tratou de tirar a roupa. Seu pau estava em riste. Júlia continuava de olhos fechados, gemendo e mordendo os lábios, enquanto falava em meu ouvido toda putaria que conhecia:
- Ai... meu macho... me soca... quero sentir tudo...
- Julinha... lembra quando eu disse que gostaria de te ver dando pra outro...? Lembra? Você faria isso por mim?
- Claro... adoraria fazer isso... deixa outro macho me comer... deixa?
- Vire de quatro, meu amor... - falando isso me afastei e deixei que Renato tomasse conta da situação. Júlia ainda não havia percebido nada. Apenas gemia, gritava e rebolava, dizendo que queria muito ser comida por outro homem. Enquanto Renato bombava sua bela buceta, me aproximei de sua boca e comecei a bejá-la. Ela me olhou com uma expressão de susto e medo. Só então percebeu o que estava acontecendo.
- Aproveita, minha linda... aproveita. Sem que ela tivesse tempo de reagir, me coloquei embaixo dela, buscando sua buceta, enquanto Renato tomava o rumo de seu anelzinho.Ela não sabia o que dizer... percebeu que não tinha como voltar atrás. E decidiu aproveitar a oportunidade de satisfazer seus sonhos mais íntimos.
Gozamos os três, quase juntos. Após alguns minutos se refazendo, Renato se vestiu, olhou pra mim e sorriu dizendo:
- Delícia de noiva, André. Você é um cara de sorte! - e nos deixou a sós.
Aquela foi nossa última transa. Depois daquela noite, nunca mais nos falamos. Tudo que havíamos planejado foi desfeito. Me senti um covarde. Ofereci minha noiva para outro e nunca mais consegui olhar nos olhos dela.
Seis anos se passaram. Hoje estou casado com uma bela mulher e tenho dois filhos. Mas cada vez que lembro da Júlia.. meu coração se enche de arrependimento. Nunca mais esquecerei seu belo sorriso e seu sexo quase inocente.
Sei que ela nutria um amor especial por mim.
Também sei que nunca mais deixarei de amá-la.