O Internato – XXXIV

Um conto erótico de Ian
Categoria: Homossexual
Data: 24/05/2016 22:15:56

Capitulo trinta e quatro

Família

Ian

Abri os olhos dando de cara para uma lâmpada florescente no teto. A luz era tão forte que ofuscava minha visão. Levantei os braços para proteger a vista e me surpreendi com o peso e a rigidez de meu braço esquerdo. Foi com pesar e susto que me lembrei o que havia acontecido. Izac tinha ido me buscar na escola e estava tendo uma de suas crises de loucura. Ele bateu o carro logo depois que disse algo horrível.

– Mãe? – me sentei na cama com muita rapidez e meu corpo protestou contra isso me causando náuseas.

– Deita ai, Ian – aquela voz grave ecoou em meus ouvidos, mas ao contrário de como ela soou na primeira vez em que acordei em um hospital com ele do meu lado, sua voz soava compreensiva e até mesmo triste – Você precisa descansar. Sofreu um acidente sério.

– Onde está minha mãe? – insisti em perguntar mesmo sabendo da resposta. Jair me olhou com piedade e segurou minha mão querendo me transmitir força – Como aconteceu? – indaguei engolindo em seco.

Os olhos de Jair se encheram de lágrimas a medida que ele buscava as palavras para contar o que havia acontecido.

– Ela foi assaltada no portão de casa depois de sair do plantão – contou com cada palavra lhe doendo a alma – O vagabundo estava armado e ela reagiu quando ele pediu o celular. Ele atirou nela e correu.

– E pegaram ele? – perguntei cerrando o punho direito, pois o esquerdo estava imobilizado pelo gesso.

– Tinha um policial à paisana que atirou nele. O filho da puta morreu na hora – ele acariciou meu rosto com delicadeza – Quando Izac ficou sabendo ele surtou. Pegou o carro e saiu sem dizer para onde iria. Fiquei com medo dele fazer uma besteira.

– E onde ele está? – disse sem me surpreender que desejasse que ele estivesse morto.

– Em casa cuidando de Pedrinho – respondeu – Ele só teve alguns arranhões, mas você ficou desacordado seis dias.

– Seis dias? – indaguei assustado – minha mãe morreu a seis dias?

Ele assentiu.

– Sinto muito, Ian – ele disse com delicadeza – Eu realmente amava a sua mãe.

– Vai embora! – gritei para ele sentindo as lágrimas queimarem meus olhos a medida que elas escorriam – Va embora agora!

Jair se levantou da cadeira do papai e saiu do quarto me deixando sozinho com a minha dor. Minha mãe morta. Nem em meus mais desesperadores pesadelos minha mente chegou a considerar isso. Ela era meu porto seguro e um dos motivos de eu continuar vivo. E como seria daqui para frente? Provavelmente minha guarda pertencia ao maníaco do Izac enquanto a de Pedrinho era de Jair. Provavelmente Jair permitiria que Izac e eu continuássemos em sua casa com a proposta de continuarmos sendo uma família, mas eu sabia bem que ele só faria isso para que pudesse continuar transando comigo. E isso não me animava nem um pouco. Claro que poderia provar na justiça que Izac era louco e assim minha guarda ficaria com o estado e então eu não poderia viver com Jair, mas então ele começaria a abusar de Pedrinho e isso jamais poderia acontecer. Só havia uma coisa a ser feita. Denunciaria Jair então ele perderia a guarda de Pedro que passaria a ser de Izac então moraríamos Izac, Pedrinho e eu. Não era a melhor ideia de família, mas ao menos Pedrinho estaria livre de sofrer abuso sexual uma vez que a tara de Izac era comigo e eu poderia ficar na escola a maior parte do tempo. Quando eu fizesse dezoito anos eu provaria que Izac era louco e então teria a guarda do meu irmão e finalmente poderíamos viver em paz. Não era o ideal, mas era o melhor que eu podia pensar.

No dia seguinte eu recebi alta do hospital e Jair me levou para casa. O caminho do hospital para nossa casa meu padrasto permanecia silencioso e inacreditavelmente quieto. Cheguei até mesmo a sentir falta de suas mãos salientes apertando minha coxa ou acariciando meu rosto. Mas ele apenas tinha o olhar fixo na estrada como se fosse um padrasto normal.

Chegamos em casa e vi Izac sentado no sofá com Pedrinho brincando em um canto com um boneco do Max Steal que ganhou de aniversário. Não seria nada demais se ele não estivesse com os olhos vermelhos de chorar.

– Ian! – ele gritou assim que a porta se abriu e correu para meus braços. Ele se atirou em cima de mim me fazendo gemer de dor. Não consegui segura-lo e ele deslizou até o chão ficando de pé logo em seguida – Me desculpa.

– Tudo bem – funguei – Vem cá – puxei Pedrinho para um abraço apertado e ambos começamos a chorar como crianças que caiam no parquinho e ralavam os joelhos. Pedro poderia se pequeno, mas ele entendia que jamais veria nossa mãe novamente e isso lhe machucava muito. Ele era muito ligado a ela.

– Me desculpa, Ian? – o Izac carinhoso pediu coçando o braço esquerdo completamente sem jeito.

– Sai de perto de mim – disse soltando meu irmãozinho – Não quero ver sua cara nunca mais na minha frente!

Apesar de aquelas palavras serem a mais pura e completa verdade, eu sabia que ela não se realizaria nos próximos dois anos. Precisava de Izac até completar minha maioridade e então eu conseguiria a guarda de Pedro. Nós viveríamos nossas vidas felizes sem as sombras fantasmagóricas e aterrorizantes de Jair e Izac.

Passei por Izac fazendo questão de esbarrar nele com meu braço esquerdo me arrependendo logo em seguida, pois o braço quebrado doeu demais devido ao impacto, mas de certa forma valeu a pena, pois vi em Izac um olhar de culpa. Me tranquei no quarto que dividia com meu irmão desequilibrado e me deitei na minha cama dura. Peguei meu celular e dei uma olhada nas fotos a procura de uma específica. Éramos minha mãe e eu em uma cachoeira. Eu estava abraçado a ela usando apenas uma bermuda de tactel e ela um maio cinza. Estávamos sobre uma pedra coberta de musgos escorregadios. Eu me lembrava muito bem daquele dia. Eu tinha quatorze anos e Jair estava viajando para um congresso de farmacêuticos em São Paulo. Izac também não estava em casa, pois estava em uma excursão com a faculdade. Éramos apenas minha mãe, Pedrinho (que tirou a foto) e minha mãe durante um final de semana inteiro. Foi o único final de semana que dormi tranquilo sem medo de ser abusado por algum maluco. Foi um final de semana mágico. Minha mãe nos levou para uma cachoeira em Macaé. Seu nome era Cachoeira das Sete Quedas. Ficamos ali a manhã inteira e almoçamos em um restaurante chique que minha mãe fez questão de pagar, pois como ela disse aquele era o nosso final de semana. Brincamos com Pedro que na época tinha cinco anos e ele se esbaldou com a água fria da cachoeira e a comida boa do restaurante. Meu irmãozinho ria como o vi fazer poucas vezes e isso já valeu toda a viagem.

Três batidas na porta de madeira do meu quarto me tiraram da lembrança daquele final de semana perfeito.

– Ian, sou eu – aquela voz falou me dando asco – Abre a porta.

Me levantei e peguei um canivete suíço no meu armário o havia comprado a algumas semanas de um camelô na intenção de tomar coragem e me voltar contra Izac ou Jair, mas esse dia infelizmente nunca chegou. Coloquei a arma em eu bolso e fui até a porta dando de cara com ele ao abri-la.

– O que você quer? – indaguei a Jair que não demonstrou nenhum tipo de raiva ou ressentimento com minha recepção.

– Sei o que está passando, mas Izac não tem culpa do acidente. Não precisa trata-lo daquela forma – Jair falou como se fosse meu pai.

Se ele não tivesse surtado e me atirado para o dentro do carro eu estaria com o braço em perfeito estado e poderia ao menos ter participado do enterro de minha mãe. Mas graças a ele fiquei em coma durante sete dias.

– Ele me causou isso – ergui o braço engessado e Jair o fitou como se olhasse para um objeto não mais interessante que uma toalha decorativa de mesa.

– Izac passou por muita coisa e se arrepende de ter feito muitas delas. – Jair disse com pesar – Perdeu o pai para o câncer e agora perdeu a mãe dessa forma. O garoto não tem nem onde cair morto.

– Ele que se foda – falei me sentindo um idiota por dizer aquilo. Eu precisava de Izac para seguir com meu plano – Me desculpa? – murmurei – Falei sem pensar. Eu estou com raiva. Apenas isso.

Jair colocou a mão em meu ombro como se fosse um amigo me consolando.

– E tem razão em ficar – disse contendo o choro – Eu também estou.

– Obrigado.

– Pelo que? – Jair indagou confuso.

– Por não tentar nada hoje – falei fungando – Por respeitar minha dor.

Jair sorriu gentilmente.

– Eu realmente gosto de você, Ian – ele admitiu – No início era apenas por que você era novinho e inocente, mas com o passar do tempo eu me apaixonei por você. Pode não parecer, mas eu preso pelo seu bem estar.

– Realmente na maior parte do tempo não parece – falei com a voz dura.

– Sinto por isso – ele se levantou da minha cama – Vou te deixar dormir. Você precisa descansar.

Ele me deixou sozinho no quarto e eu caí no sono logo em seguida.

Uma merda! Desta maneira poderia ser definida o restante da minha semana. Tinha Jair que havia por uma demonstração inesperada de bondade ou talvez um acesso de culpa por ter estuprado o filho de sua esposa morte, não tinha certeza, mas o que importava era que ele não encostava em mim. Meu padrasto ficava apenas sentado no sofá bebendo cerveja e assistindo tv com uma expressão de dor retorcida em seu rosto. Ele deveria ir trabalhar, mas fez um acordo com sua chefia para adiantar suas férias para que pudesse acertar as coisas agora que a esposa tinha falecido. Havia também Izac. Meu irmão louco estava mais instável do que nunca. Andava de um lado para o outro dentro de casa passando a mão na cabeça fazendo os fios de cabelo quase loiros ficarem desgrenhados completando assim sua aparência de louco. Murmurava coisas baixinho que ninguém além dele próprio podia escutar. Vez ou outra eu o vi se beliscando e isso me perturbou um pouco.

Era noite quando senti alguém deitando na cama atrás de mim. Mãos fortes envolveram minha cintura me forçando a chegar mais perto daquele corpo quente. Podia sentir aquele membro rígido sendo esfregado em minha bunda.

– Estou com saudade de você – Izac sussurrou em meu ouvido com aquela voz de louco com tesão.

– Agora não, Izac – tentei me desvencilhar de meu irmão, mas parecia impossível – Eu estou com dor.

Ergui o braço esquerdo engessado para que ele pudesse se lembrar, mas isso não o deteve. Não o deteve, pois não era mais com o Izac equilibrado que eu estava lidando. Tentei deslizar minha mão por debaixo do travesseiro para pegar o canivete quando senti suas mãos fortes pressionarem minha cabeça nos travesseiros me sufocando como na primeira vez em que ele me possuiu.

– Se gritar eu te mato! – murmurou com seriedade.

Ouvi o som do zíper de sua calça sendo aberta e senti sua mão puxando meu short para baixo. Sua mão gelada afagou minha bunda e a apertou com força. Uma lágrima escapou por meu rosto como sempre acontecia quando ele me forçava daquela maneira.

Senti dedos acariciarem meu cu e eles estavam molhados, provavelmente de saliva. Ele os introduziu um a um em meu cu me fazendo sentir dor. Funguei tentando engolir o choro.

– Você gosta disso, não é putinha! – não conseguia-a vê-lo, mas o imaginei sorrindo sadicamente.

Izac me segurou pelos cabelos e puxou minha cabeça para trás me forçando a ficar de quatro.

– Por favor? – pedi com a voz chorosa.

– Eu sei que você quer pica! – ele disse se inclinando sobre mim e me fazendo sentir seu pau roçando em meu cu. Ele mordeu minha orelha direita me causando asco.

Meu irmão introduziu o pau no meu cu e começou a me comer com violência. Ouvia o som da minha bunda encostando na sua pelves e sentia seu saco batendo no meu com uma força desconfortável. A piroca de Izac entrava e saia do meu cu me causando dor e ódio. Ele me dava tapas e me xingava como uma vagabunda, mas não era nem perto do que foi com Dylan. Sexo com Izac era odioso, dolorido, asqueroso e nojento. Totalmente o oposto do que havia sido com o garoto do moletom vermelho. Dylan me levou as nuvens e me fez descobrir um prazer surreal que nunca imaginei ser possível nem em meus mais loucos sonhos. Daria tudo para ser Dylan ali no quarto comigo e não meu irmão nojento.

Izac finalmente gozou em meu cu com um gemido que mais parecia um ganido de um animal ferido. Ele me puxou pelos cabelos novamente me forçando a ficar de joelhos sobre a cama. Meu irmão virou meu rosto para o dele e me deu um beijo forçado que eu não retribuí. Depois ele me jogou na cama com força.

– Eu te odeio – falei em tom de choro.

– Eu sei – o Izac bondoso choramingou – Eu sou odiável! Eu mereço morrer sozinho – ele começou a chorar – Eu me odeio!

Então ele enlouqueceu mais uma vez e começou a derrubar tudo que estava na cômoda e na escrivaninha quebrando porta-retratos, pequenos bonecos que usávamos de enfeite, livros e o seu notebook. O notebook e alguns porta-retratos não resistiram.

– Se acalme, Izac! – gritei me levantando e vestindo a bermuda – Eu não te odeio.

– Odeia sim! – ele gritou e passou a mão na cabeça como fazia na sala – Sempre odiou! Acha que eu não sinto isso!

Ele foi até a minha cama e jogou meu travesseiro longe revelando o canivete que eu mantinha escondido, mas que não consegui usar contra ele. Izac o pegou e acionou a lamina apontando-a para mim.

– O que está acontecendo ai? – a voz de Jair gritou do lado de fora e ouvi o som dele tentando abrir a porta, mas como sempre ela estava trancada – Abram a porta agora!

– Não faça isso, Izac – disse erguendo a mão boa – Me dê o canivete!

– Ela morreu, Ian! – ele chorava descontrolado – Primeiro foi o pai e agora ela! Por que, Ian?

– Não sei – respondi com sinceridade – Mas sei que precisamos ficar juntos mais que nunca. Só temos um ao outro.

– Eu quero morrer também – ele colocou a ponta da lamina em seu pescoço – Acabar logo com tudo.

– Não faça isso, Izac – disse deixando as lágrimas de ódio rolarem por meu rosto – Eu te amo, irmão. Preciso de você.

Izac engoliu em seco e pude ver que ele pensou seriamente na questão da faca, pois ele a afrouxou do pescoço.

– Eu vou entrar! – Jair gritou do lado de fora.

– Está tudo bem! – gritei para a porta – Já vou abrir!

– Você me ama? – ele choramingou.

– Amo, Izac – falei me aproximando um passo. Ele não reagiu negativamente e isso era um bom sinal – Me dê a faca. Não precisa terminar assim.

Os olhos verdes de Izac corriam por todo o quarto como se procurasse por algo e então parou em mim me fitando por um longo tempo.

– Não precisa terminar em morte – ele disse abaixando a faca e a estendendo para mim.

Eu peguei o canivete de sua mão e escondi a lamina para garantir que estávamos seguros. Izac veio até mim correndo e me abraçou apertado. Mais lágrimas de ódio rolaram por meu rosto, pois eu o tinha salvo. Não queria isso, mas ainda precisava dele se fosse dar seguimento ao meu plano.

Quando finalmente abri a porta para Jair, meu padrasto entrou correndo e me abraçou também olhando cada parte do meu corpo para garantir que eu estava bem. Ele olhou para Izac sentado em sua cama e depois para a bagunça no chão. O arrastei para fora antes que pudesse gritar com meu irmão e faze-lo perder o controle novamente. Contei-lhe o que houve e Jair ficou com medo que eu voltasse para o quarto e ele me machucasse.

– Ele não vai me machucar – falei com confiança embora não sentisse nenhuma – Ele é o meu irmão.

– Ele está descontrolado!

– Ele está sofrendo pela morte da mamãe – falei com firmeza – Eu vou ficar bem. Eu prometo.

– Tem certeza? – Jair indagou ainda preocupado.

– Tenho – desse me sentando em seu colo – Eu sei me cuidar.

Senti seu pai ficar duro dentro da cueca samba canção e me senti sujo pelo que estava fazendo. Beijei Jair com intensidade o deixando surpreso, mas logo retribuiu o beijo apertando minha bunda.

– Achei que não gostasse disso – ele falou sem folego.

– Assim como aconteceu com você, eu passei a te amar – disse me sentindo a pior pessoa do mundo – Quero você pra mim.

Dei um selinho em Jair e ele retribuiu.

– Hoje não – ele me rejeitou – Talvez amanhã.

– Sem problema – sai de seu colo e comecei a ir em direção ao quarto.

– O que é isso molhado na sua bunda? – Jair indagou curioso.

Olhei para minha bunda e bem no centro do short havia uma marca de molhado. Com toda aquela confusão eu esqueci de limpar a porra de Izac do meu cu.

– Tinha algo molhado lá – menti me virando para que ele não ficasse olhando – Eu escorreguei e cai. Acho que ele derrubou minha garrafa de água que levo para o quarto.

– A tá – ele deu de ombros acreditando naquilo.

Ele poderia achar que Izac era louco agora que viu o que ele tinha feito no quarto, mas acho que em nenhum momento passou pela sua cabeça que meu amado irmão era um estuprador.

Fiz um pequeno desvio do meu quarto e fui para o banheiro. Tomei um banho e limpei a porra de Izac do meu cu. Eu nunca o vi gozar tanto como desta vez. O esperma escorria pelo meu cu e pernas melando minha bermuda inteira. Odiava aquilo. Odiava meu irmão louco e meu padrasto sonso. Odiava a mim mesmo por ter salvo Izac e sentia nojo por ter sentado no colo de Jair e tê-lo beijado. Tanto nojo que meu estomago se revirava. Não consegui conter o jato de vomito que subiu pela minha garganta e foi expelido no box. O vomito aliviava um pouco o nojo, mas não tirava as imagens da minha cabeça.

...

– Quando você vai voltar? – Roberta indagou no momento em que eu atendi a sua ligação aquela manhã – Estamos com saudades de você. Pelo menos eu estou. Você é meu amigo.

– Você não soube o que aconteceu? – indaguei me dando conta imediatamente do quão idiota eu havia sido em perguntar Era claro que ela não sabia, pois queria lhe contar? – Minha mãe morreu no sábado em que eu sai daí. E ainda por cima sofri um acidente na serra quando meu irmão foi me buscar.

– Eu não sabia! – ela falou estupefata – Sinto muito, Ian! Deus e eu te xingando por você não ter me ligado. Eu sinto muito mesmo! Tem alguma coisa que posso fazer?

Olhe para Izac que ainda dormia em sua cama e depois para a bagunça no chão que agora com a luz do sol que entrava pela janela do quarto, parecia ainda mais com um acesso de raiva de um louco.

– Você tirou a carteira no mês passado, não tirou?

– Tirei – ela disse – Quer dar uma volta?

– Quero – falei.

Não demorou mais que uma hora e ela estava em frente ao prédio buzinando dentro de um Camaro prateado. Avisei Jair que iria sair e dei graças a Deus por Pedrinho estar na sala com ele e assim não tive de fazer aquele teatrinho de apaixonado que tanto me enojava. Ele me deu cem reais sem que eu pedisse e me mandou não chegar muito tarde. Era hilário o quanto ele tentava agir como um pai normal quando na verdade tudo o que queria era comer minha bunda. Agradeci e fui ao encontro de Roberta

...

– Irina está perdendo as rédeas dos góticos – Roberta falava sobre nossos amigos de forma usual, mas eu podia perceber que ela estava distraindo a minha mente para que eu não pensasse em minha mãe e no que mais me afetasse. Roberta sempre foi muito boa em captar as emoções dos outros como se fosse uma Iluminada assim como Danny Torance de o iluminado, livro que Lorenzo insistiu para que todos lêssemos e que me surpreendi ao constatar que era muito bom. Ela sentiu que havia algo de errado comigo desde o dia em que nos conhecemos e sentia isso mais forte agora – Everton vai acabar assumindo a liderança. Tem faltado as reuniões e quando vai vive perdendo o foco.

– Ela deve estar preocupada demais com as provas – falei bebendo outro gole de uísque – Lembra que foi a mesma coisa no ano passado?

– Sim, mas não tínhamos Everton – ela pegou a garrafa e completou seu copo e depois me ofereceu. Aceitei – Ele sempre quis ser o líder e ela está deixando.

– O pior é que Irina não escuta ninguém além de Lorenzo e ele é um cuzão. Para ele tudo está bom desde que ele tenha os góticos que o ajudam com a morte do irmão gêmeo e da mãe – virei o copo de uma vez – Que babaca!

– Não seja mau com Lorenzo – Roberta o defendeu – Ele só não gosta de confronto – ela tirou o clássico capuz revelando aquele cabelo loiro ondulado que juntando com a maquiagem pesada a deixava parecida com a Taylor Momsen, vocalista da banda The Pretty Reckless – E você não sabe o que ele passou ao perder o irmão e a... – Ela parou de falar assim que percebeu que havia falado demais – Desculpe, Ian.

– Está tudo bem – disse pegando a garrafa de uísque e enchendo meu copo – Minha mãe morreu! – virei o copo de uma vez – Minha vida está uma merda! – enchi o copo novamente – Meu irmão surtou de vez e meu padrasto é um pedofelo que abusa de mim desde os nove anos.

Ela arregalou os olhos com as revelações que fiz. Foi quando percebi que já bebi demais, pois nunca lhe contaria aquilo estando sóbrio. Não teria coragem.

– Isso é verdade? – ela lutava consigo mesma querendo não acreditar naquilo.

– Cada palavra – entornei o colo em minha garganta e o uísque desceu queimando – O meu irmão surtado também me abusa desde os dez anos. Linda a minha família, não acha? A e esqueci de falar que eu dou para o meu padrasto para que ele não toque em um fio de cabelo do meu irmão caçula. Ele é a verdadeira razão de eu estar aguentando firme e não tentar suicídio de novo.

– Você tentou suicídio? – ela parecia ainda mais chocada – Espera ai e vamos com calma – ela passou a mão no cabelo completamente atordoada.

– Tudo bem, mas fecha a porta – falei.

Roberta se levantou um pouco tonta e fechou a porta do seu quarto. Estávamos em sua casa em Ipanema. Havíamos chegado a cerca de quatro horas e vimos tv, ouvimos música e conversamos bebendo aquela garrafa de uísque que pegou do bar de seu pai. Roberta ainda achava o máximo poder pegar bebida em casa sem ter que se esconder dos pais. Apesar de eles não gostarem muito que ela bebesse, Roberta tinha dezoito anos e eles respeitavam isso. Os pais de Roberta eram pessoas boas e educadas. O pai era neurocirurgião e a mãe artista plástica. Duas profissões completamente diferentes assim como eles próprios. Roberta disse que eles se conheceram quando seu pai atropelou sua mãe. Ele a levou para o hospital mesmo com ela o xingando muito e depois disso ele a visitava todos os dias para garantir que ela estava bem. No início ela não gostava, mas com o tempo ela passou a apreciar sua presença. Até que um dia ele não apareceu e ela entrou em desespero achando que havia acontecido algo com ele. Passou o dia inteiro triste e quando ele apareceu no outro dia ela ficou tão feliz que chorou. Foi quando ela percebeu que estava apaixonada por ele. Eles se casaram e tiveram três filhos. Roberta era a mais velha, então vinha Thiago, um adolescente mimado de quinze anos, que era calouro no colégio imperial. Então tinham Marina, a caçula de sete anos assim como Pedrinho. Ela era fofa e fazia mais o estilo princesa da Disney e não uma personagem saída diretamente de um filme animado do Tim Burton como Roberta. Mas apesar das diferenças todos se davam incrivelmente bem naquela família e havia amor de verdade. Um amor que nunca vi em minha vida inteira. Um amor que Izac costumava contar que nosso pai tinha conosco.

– Me conta tudo, Ian – Roberta sentou-se novamente na cama – Eu estou aqui para te ajudar.

Com a ajuda do álcool lhe contei tudo desde a morte do meu pai sem lhe esconder nada, mas poupei-lhe dos detalhes de como os estupros aconteciam. Ela já parecia enojada demais para faze-la passar por algo asqueroso assim. Roberta ouviu tudo com uma expressão de raiva e indignação.

– E você não vai fazer nada? – ela disse recoltada – Vai ficar vivendo essa droga de vidinha para sempre?

– Eu vou por Jair na cadeia – contei-lhe do meu plano.

– E ficar morando com o maluco do seu irmão? – ela falou ainda com raiva – Depois do acesso de raiva dele, você acha que ele vai ficar de boa com você na escola a maior parte do tempo? Acha que o Pedrinho vai estar seguro com ele?

– E o que você quer que eu faça? – disse chorando – Só vou fazer dezoito no próximo ano e se colocar os dois na cadeia agora eu vou ficar sem Pedrinho! E não vou suportar vê-lo em um abrigo.

– Vocês não têm nenhuma avó ou tia? – Roberta indagou.

– O Pedrinho tem a tinha Izabel, mas eu não tenho ninguém. Ambos os meus pais eram filos únicos e seus pais também já faleceram.

– Talvez essa seja a melhor saída – Roberta disse – Se a tia do Pedro não quiser ficar com você, ela ao menos deve ficar com ele. Você vai para um abrigo até os dezoito e depois sai. Vai ficar lá menos de um ano.

– Mas o meu medo é dela não querer ficar com Pedrinho e ele for parar em um abrigo.

– Então quando você sai, vai entrar na justiça e pegar a guarda do seu irmão – Roberta falou com veemência – O que não dá é você ficar servindo de escravo sexual para o seu irmão maluco.

– Servi por tanto tempo, acho que mais nove meses não fariam diferença – argumentei.

– Ian, pelo que você me contou, Izac está piorando e uma hora ele vai acabar machucando você ou até mesmo Pedrinho – ela rebateu meu argumento – Nenhum de vocês vai estar seguro.

Ela tinha razão em dizer que nunca estaríamos seguros, mas eu também temia por Pedro dentro de um abrigo. Ele era um garoto muito frágil e não resistiria lá dentro. Sozinho e abandonado sem a família que se desintegraria por completo. Imagine o trauma que isso não irá causar na cabeça do coitado? Mas se bem que o trauma de viver com Izac poderia ser bem maior do que o primeiro. A verdade é que eu não tinha ideia do que iria fazer.

Ficamos bebendo até que a garrafa chegou a fim e ambos estávamos tão bêbados que mal conseguíamos terminar uma frase. Era por volta de meia noite quando eu quis voltar para casa. O pai de Roberta sugeriu que eu dormisse ali, mas eu disse que não poderia. Então ele pagou um taxi para mim. Entrei em casa e ele me esperava no sofá.

– Disse para não chegar tarde – Jair falou com os braços cruzados.

– Desculpe – disse com a voz enrrolada – Eu estava... – segurei o vomito antes que ele escapasse – Roberta disse... – me joguei no sofá ao seu lado sem conseguir concluir meu raciocínio.

– Você está bêbado? – ele disse com a voz enrolada.

Olhei em volta e havia várias latinhas de cerveja vazia.

– Você também – rebati gargalhando.

Jair sorriu.

– Bêbado e cheio de tesão – ele me beijou.

Eu sabia que deveria beija-lo de volta e continuar com meu teatrinho para conseguir filma-lo comigo, mas estava bêbado demais para conseguir fingir com perfeição. Por sorte ele também estava bêbado demais para notar que meus beijos pareciam mornos e sem vida.

Jair abriu o zíper da bermuda jeans e colocou o pau duro para fora. Ele empurrou a minha cabeça até ele e eu sabia que deveria colocá-lo na boca como sempre punha. Mas não conseguia.

– Não quero! – o empurrei para longe – Hoje não.

– Para de graça, Ian – ele forçou minha cabeça mais uma vez chegando até mesmo a passar a cabeça do pau nos meus lábios.

Mas eu fui mais forte e me desvencilhei dele.

– Eu disse que não! – falei me levantando.

– Tem certeza? – ele disse começando a tocar punheta – Eu estou morrendo de tesão!

– Vai para o inferno – falei indo para o meu quarto, mas não sem esbarrar na estante e derrubar o controle do dvd.

Me tranquei no quarto que dividia com o louco bipolar que dormia tão profundamente que chegava a roncar. E dei graças a Deus por isso, pois não aguentaria mais uma tentativa de sexo aquela noite. Deitei na minha cama e apaguei logo em seguida.

...

Em meu sonho eu estava em uma estrada deserta e escura ladeada por uma densa floresta cujas copas das arvores cobriam o céu da estrada me deixando em uma quase completa escuridão. A única fonte de luz era a luz prateada da lua que penetrava as frestas entre as folhas daquelas arvores centenárias e um par de olhos vermelhos que me espreitava em uma moita do meu lado esquerdo.

Não sabia o que aquela criatura era, mas podia sentir sua energia e sua fome por carne humana irradiar dela. Sentia também um cheiro de carne podre vindo de algum lugar daquela floresta assombrada.

O monstro grunhiu de forma ameaçadora fazendo meu coração acelerar. Minhas pernas tremiam e meu estomago se revirava devido ao medo. O par de olhos se fechou e ouve o clarão de um relâmpago. Então senti um hálito quente em minha nuca. Aquele hálito cheirava a carne podre e a sangue.

Foi quando entrei em desespero e corri. Corri o mais rápido que pude, mas a estrada não parecia ter fim. Ouvia os paços pesados da criatura atrás de mim podia ouvi-la saltar nas árvores e por vezes se embrenhar na mata. Uma risada ecoava pela floresta.

(EU VOU TE MATAR!)

Continuava correndo em pânico enquanto o monstro brincava comigo da mesma forma que um gato brinca com sua presa. Ele me devoraria a qualquer momento, mas ele sentia que o jantar ficaria mais gostoso se a comida estivesse em completa e total agonia antes da morte.

(VOU DILACERAR SUA CARNE E USAR SUA PELE PARA ME AQUECER)

Gritos de agonia ecoavam pela estrada parecendo vir de todas as direções. Gritos de uma criança sendo dilacerada pela criatura.

(VOCÊ NÃO PODE CONTRA MIM)

A risada voltou a ecoar pela mata e meu coração de acelerou mais ainda dando a impressão de que explodiria a qualquer momento.

(TE PEGUEI)

Havia uma pedra no meio do caminho e eu não vi. Tropecei e cai no chão ralando meus joelhos e palmas das mãos. Eu soube que estava morto no momento em que ele falou em minha mente a primeira vez, mas era um instinto básico lutar pela sobrevivência mesmo quando tudo parece perdido. Senti mão grandes em meus ombros me virarem para a face da morte.

...

Acordei exasperado no meio da noite. Estava molhado de suor e minha respiração era ofegante. Tinha tido aquele maldito sonho novamente e mais uma vez não conseguia ver a face do monstro. Sempre acordava antes.

Me sentei na cama ainda me sentindo um pouco tonto devido a bebida e peguei meu celular. Eram quatro da manhã. Me levantei trôpego, peguei qualquer muda de roupa e fui diretamente para o banheiro. Tomei um banho quente enquanto tentava apagar as imagens daquele sonho de minha mente. A essa altura já não me lembrava de muita coisa além dos gritos e de tropeçar na pedra.

Sai do chuveiro sentindo minha boca seca. Vesti a roupa que peguei no escuro agradecendo a Deus por ser uma bermuda e uma camiseta preta. Me olhei no espelho e assim como naquela noite antes da festa junina a face que vi estampada no vidro era a de um garoto sofrido e acabado. Eu tinha grandes e escuras olheiras, meu cabelo parecia ressecado e minha pele estava pálida. Eu estava uma merda e isso era culpa deles. Daqueles dois filhos da puta que sugam minha vida como vampiros. Não via a hora disso acabar e eu finalmente ser feliz com Pedrinho. Claro que enfrentaríamos dificuldades financeiras no início, mas juntos poderíamos superar qualquer coisa.

Sai do banheiro e fui até a cozinha tomar um copo d’agua. Foi quando o vi sentado no sofá olhando fixamente para a tv que estava desligada. Preocupado, fui até ele.

– Está sem sono, maninho? – sentei-me ao lado de Pedrinho.

Meu irmão sacudiu a cabeça afirmativamente. Em sua mão estava o boneco do Bem 10, aquele mesmo que estava em meu pesadelo.

– Não consigo dormir – sua voz estava rouca como se ele tivesse chorado ou gritado a noite inteira.

– Está pensando na mamãe? – indaguei tentando afagar seu cabelo cacheado, porém Pedrinho se esquivou assustado. Isso me preocupou demais, pois eu conhecia muito bem aquele medo de ser tocado – O que aconteceu Pedro? – indaguei seriamente.

Pedro olhou para mim recomeçou a chorar.

– Eu gritei, mas ninguém meu ouviu – ele disse chorando – Ele colocou o travesseiro na minha cabeça – ele tossiu em meio ao choro – Lembra que me disse se o Izac ou o papai, me machucasse? – assenti – O papai me machucou.

– Não! – disse me levantando do sofá só para perder o equilíbrio logo em seguida e cair no chão – Por favor me diz que ele não fez isso!

– Ele tirou minha roupa... – Pedrinho não conseguiu terminar a frase e nem precisava. Eu sabia exatamente o que ele tinha feito.

De repente me lembrei da forma como o rejeitei mais cedo. Ele estava bêbado e cheio de tesão. Queria um cu para comer e para ele idade não era um problema. Ele foi atrás de Pedrinho exatamente como disse que faria.

– Aquele desgraçado! – eu me levantei do chão sentindo o ódio inflamar meu corpo e tornar minha visão vermelha – Eu mato ele!

Fui até a cozinha e peguei a maior faca que achei. Movido pelo ódio fui ao quarto de Jair.

...

Bom gente espero que tenham gostado de mais este capitulo. Acredito que tenha sido um pouco pesado, mas está valendo.

Até o próximo!


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Comentários

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25/05/2016 23:05:46
Nossaaa esse foi um capítulo chocante , gente vivi cada cena como se eu estivesse lá meu , vc foi super envolvente em todas as descrições , valeu a pena esperar , ai como sinto dó do Ian , Maldito Jair , Maldito , espero que esse desgraçado pague caro e o irmão dele esse asqueroso tem que ser internado , fiquei muito triste pela mae dele , Tadinho do Pedrinho ain , aguardo ansioso o proximo capitulo ,Obrigado por esse Presente O INTERNATO ♥
25/05/2016 21:06:02
Caralhooo, nãaao ! eu estou chocado..Por favor, nao demora um século pra postar um novo capítulo, essa demora é agoniante, amo seu conto !
25/05/2016 03:59:20
Ai
25/05/2016 00:54:24
😱😱😱😱😱😱😱
24/05/2016 22:59:10
Não! Aquele asqueroso não pode ter tocado em pedrinho! Que ódio cara! Mata, mata ele, corta a garganta dele e deixa elese afogar no próprio sangue, quero ler a morte dele com toda a satisfação...


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