DRIVE-IN
O tempo estava mudando, nuvens de chumbo cobriam o céu de Belo Horizonte e preparavam um espetáculo que se anunciava grandiosoAcho que não vai dar para fazer a caminhada. Pensei, enquanto observava que alguns pingos de chuva já caíam no para-brisa do carro.
Eu já estava na avenida onde fica a pista em que costumo caminhar e teria que voltar para casa. Contornei a rotatória e quando já não a avistava pelo retrovisor percebi que havia um carro estacionado logo a frente, e parecia em apuros. Quando passei ao lado, reconheci o motorista. Encostei meu carro um pouco adiante, voltei de ré e parei na frente dele.
Está com problema?
Nada que não se resolva com um telefonema para o meu mecânico. A oficina dele fica aqui perto.
Mas vai cair uma chuva daquelas... Deixe o seu carro trancado, ele está bem estacionado. Entre aqui que eu levo você até a oficina. Onde é ?
Tudo bem. Pode ir em frente, e depois do terceiro semáforo, vire à direita. Muito prazer, me chamo Wilson. Eu sempre faço minha caminhada nessa pista e já tinha reparado em você por aqui.
Meu nome é Rui, costumo vir aqui para caminhar... e também já havia reparado em você.
Estamos chegando. Vire aqui. Fica ali na frente. Pode parar aqui. Muito obrigado pela carona.
Isso não é nada. Vá falar com o mecânico, eu espero aqui.
Ele foi e logo voltou dizendo que havia deixado as chaves do carro com o mecânico, que depois iria buscá-lo.
Outra vez, obrigado pela carona. Vou tomar um ônibus ou um táxi e voltar para casa.
Nada disso, entre que eu levo você.
Então vamos, acho que essa tempestade vai nos alcançar antes de chegar em casa.
E foi o que aconteceu, uma chuva pesada começou a cair e logo o tráfego da avenida ficou lento, quase parado...
Então Rui, você é casado? O que você faz?
Eu sou casado. E sou funcionário público. E você, Wilson?
Eu também sou funcionário de uma empresa pública, somos colegas então. E sou casado também, mas... eu tenho um companheiro, entendeu? Vivemos juntos há muitos anos, mas eu não deixo de reparar um homem interessante. Assim como você. Você já ficou com um homem alguma vez?
Aquela pergunta me pegou de surpresa. Eu já havia ficado com homem, mas fazia tempo que não dava uma saidinha. Aquele pensamento começava a me deixar excitado e por dentro da calça de tactel que eu usava certo volume já começava a ficar difícil de disfarçar.
Sim, mas faz muito tempo...
A chuva caía forte lá fora e o tráfego naquele para e anda... Wilson notou o volume na minha calça.
Você tem vontade de ficar com um homem de novo?
De vez em quando essa ideia passa pela minha cabeça.
Estou vendo que essa ideia está passando pela sua cabeça agora.
Wilson disse isso enquanto olhava para o volume que crescia entre as minhas pernas. E ele continuou:
O que excita você em outro homem, você não é casado com uma mulher?
Sim, eu gosto de mulher. Mas ela não tem aquilo que um homem pode oferecer.
Wilson sugeriu que entrássemos num drive-in que havia há uns duzentos metros a frente, a chuva caía pesada e poderíamos esperar até que ela diminuísse. Eu tinha que tomar uma decisão nos próximos duzentos metros, cem metros, cinquenta metros... acionei a seta para a direita e entramos no drive-in que, embora estivesse funcionando, estava vazio. Parei o carro num box do fundo. Desliguei o carro e podia ouvir as batidas ansiosas do meu coração, afinal eu estava ali com um homem e, embora eu soubesse o que poderia acontecer, não sabia exatamente como aconteceria.
Desabotoamos os cintos de segurança. Eu estava meio nervoso e coloquei uma música para relaxar. Wilson foi quem falou:
O que você quer, Rui? Do que você gosta?
Deixa eu ver o seu pau?
Ele baixou seu short até os joelhos e deixou a mostra o seu pau que apontava para o teto do carro, duro e brilhante sob o meu olhar. A cabeça daquele cacete parecia um morango e pulsava como um coração. Eu admirava aquela peça como se admira uma obra de arte. Com a mão direita eu o toquei delicadamente. Era maravilhoso sentir o seu calor na palma da minha mão, era o pau de outro homem que estava ali, latejando ao meu contato.
Você gosta de um cacete, não é , Rui?
Sim, eu gosto muito. E o seu é lindo. Gostoso de pegar.
É gostoso de chupar também. Eu quero sentir a sua boca nele! Chupa!
Eu não esperei uma segunda ordem. Enfiei aquela coisa quente e pulsante na minha boca. Reclinei o encosto do banco e aquele pau ficou mais à disposição da minha língua. Enquanto minha boca trabalhava no seu pau, Wilson passeava sua mão esquerda pelas minhas costas, procurando entrar por dentro da minha calça em busca da minha bunda. Como era boa aquela sensação, eu ali chupando um belo cacete e tendo a bunda tocada pelo dono daquela vara, e isso há trinta metros do trânsito congestionado e açoitado pela água da chuva que continuava a cair. De vez em quando, eu tirava o pau da boca e ficava com ele ali há centímetros do meu rosto, deixando-me ver aquelas veias, aquela cor... e o esfregava no rosto, nos meus olhos... como era lindo um pau visto de perto. Quando senti os dedos de Wilson massageando a entrada do meu cu, eu me arrepiei. E passei a lamber o pau dele como se fosse um picolé que estivesse derretendo e não se pudesse deixar pingar. Lambia o pau todo, da base até a cabeça brilhante, de morango. E mais rápido eu lambia aquele objeto do meu desejo e do meu prazer. Quando Wilson me fez parar, sentou-se, colou o rosto dele no meu e falou ofegante no meu ouvido:
Para, senão eu gozo na sua boca gostosa. Não quero gozar ainda, quero chupar seu pau também.
Tirei meu tênis e me despi. Fiquei apenas de meias. Wilson envolveu o meu pau com a sua boca e eu fechei os olhos. Pelo meu pensamento passavam a tempestade, os carros buzinando ali perto, os motoristas nervosos e eu nu, dentro do meu carro, com outro homem nu, dois paus duros, bocas e mãos. Wilson me chupava e seus dedos procuravam meu rabo. Abri as pernas e, apoiando o pé esquerdo no volante e segurando minha perna direita no ar, deixei meu pau e meu rabo que ele procurava à mercê de sua boca, de sua língua e de seus dedos. Eu não sei quanto tempo mais eu agüentaria aquela boca engolindo o meu cacete, depois sua língua lambendo minhas bolas até chegar no meu cu. Wilson enfiou um dedo em mim e ficou massageando minha próstata, fazendo-me gemer. De novo colou o seu rosto no meu e pediu baixinho no meu ouvido:
Deixa eu comer o seu rabinho? Há muito tempo que vejo você na caminhada e ficava sempre imaginando como seria bom meter com você. Dá pra mim?
Do jeito que eu estava, com o dedo dele enfiado em mim, e ele sussurrando no meu ouvido a confissão do seu desejo, não pude dizer outra coisa:
Vem. Mete em mim. Eu quero dar meu cu pra esse pau gostoso. Eu quero sentar em cima dele.
Abri as portas do carro, para facilitar os movimentos. Depois de dar outra chupada naquele pau que iria entrar em mim, peguei uma camisinha e coloquei nele com muito carinho. Com a minha saliva, lubrifiquei o meu rabo e, de frente para Wilson, sentei naquele pau, controlando sua entrada, devagar, até senti-lo atolado no meu cu. Deitei sobre o peito dele e fiquei parado para me acostumar com aquela parte pulsante daquele homem que estava em mim. Eu sentia o latejar dele enquanto ele sentia meu rabo apertá-lo. Wilson segurou a minha bunda com as duas mãos e disse:
Mete bem gostoso, mete com seu macho, fode com meu pau.
E eu meti. Era delicioso ouvir um homem pedindo para foder com ele, e eu fodi. Eu subia e descia naquele pau. Subia até sentir o anel do meu cu chegar naquela cabeça latejante e depois descia até sentir as bolas dele encostarem na minha bunda. Na subida e na descida, meu pau batia na minha barriga e na barriga de Wilson. A tempestade lá fora e eu dando o meu cu para aquele macho. Eu senti que o pau dele estava crescendo dentro de mim, ele estava quase gozando. Wilson, num movimento rápido, abraçou-me e afundou seu pau no meu cu.
Eu vou gozar. Estou gozando. Delícia.
Disse isso e, ainda gozando, agarrou-me o rosto com as duas mãos e me beijou na boca. E eu o beijei, longamente. Eu olhei para ele e disse que queria gozar antes de tirar o pau dele do meu rabo. Wilson sorriu, pegou no meu pau e começou a me masturbar. E é claro que não demorou para que eu esguichasse o peito e a mão dele com a minha porra, num gozo maravilhoso:
Ah! Como é bom gozar com um pau no cu.
Extenuado, eu me deitei sobre o peito de Wilson, sobre o meu leite que escorria em sua barriga. Ficamos assim durante um tempo. Em silêncio, ouvindo o barulho da chuva. As portas abertas, dois homens deitados um sobre o outro, o cheiro de porra, um pau ainda enfiado num rabo. Até que Wilson sussurrou no meu ouvido:
Foi muito melhor do que eu imaginava quando via você na pista. Você é delicioso.
Agradeci com um beijo. Eu sentia o pau dele (meio mole), mas ainda em mim. Comecei a rebolar em cima dele sentindo suas bolas na minha bunda. E aquela cobra começou a crescer de novo, totalmente enterrada dentro de mim. E enquanto eu rebolava como uma serpente, Wilson dizia palavras obscenas:
Isso. Rebola no pau do seu macho, meu gostoso. Rebola, meu viadinho gostoso. Assim eu quero comer você sempre. Eu vou bater uma punheta pra você gozar junto comigo, rebola assim que eu estou quase.
Assim gozamos de novo deliciosamente, com nossos corpos colados um no outro. A chuva que caía lá fora, já não caia mais. O congestionamento na avenida, as buzinas, o nervosismo dos motoristas, nada disso havia mais. Tirei o pau de Wilson do meu cu; saí do carro. Minhas pernas estavam bambas. Meu rabo doía. Mas eu estava feliz. Tomamos uma rápida ducha que havia ali, nos vestimos, pagamos a conta e, saciados, saímos do drive-in de volta ao mundo real. Deixei Wilson ao lado de seu carro, que continuava estacionado no mesmo lugar. Ele olhou nos meus olhos e disse:
Rui, me liga mais tarde para conversarmos sobre hoje e para combinarmos onde iremos na semana que vem. Foi ótimo, como sempre. Até mais.
Arranquei o carro. Eu ainda teria que passar na padaria, antes de ir para casa.