O sargento e o poeta loirinho

Um conto erótico de xicuembo
Categoria: Homossexual
Contém 1191 palavras
Data: 25/12/2008 16:56:57

O sargento e o poeta loirinho

Quando era rapaz, cumprindo o serviço no exército português, combati em África, num batalhão de Engenharia. Enquanto lá estive como militar vivi diversas aventuras eróticas, que passarei a relatar aqui. Hoje recordarei uma noite em que fui, com camaradas, a uma festa de bichas na cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, capital de Moçambique.

Quem me levou foi o sargento Soares, um grandalhão muito peludo, de braços tatuados. Na sala havia uma dezena de homens. Encostados ao bar, dois rapazes trocavam segredinhos, mirando o mulato que punha a música. Um velho barrigudo dançava um tango com um jovem poeta magro e pálido, de longos cabelos loiros. Toda a gente ria. Ao meu lado, um paneleiro rompeu às gargalhadas, agarrado ao braço do sargento: “Estas bichas matam-me, Soares”, dizia ele, entre risadas.

Ao sétimo whisky reparei que o dj tinha desaparecido, assim como os dois rapazes. O poeta declamava as suas obras, e pedia ao Soares que desse a opinião. Saí da sala, à procura de um canto para me estender. As primeiras duas portas estava trancadas, mas à terceira dei com um quarto vazio, com duas camas. Deitei-me numa delas e adormeci.

Não sei há quanto tempo ali estava quando fui despertado, ouvindo a porta a abrir. Fingi dormir, mas fui observando e vi o poeta entrar, seguido do Soares.

“Anda!” dizia ele. Trancou a porta e acendeu a luz. “E esse aí?” perguntou o sargento, indicando-me com um movimento de cabeça.

“Está a dormir. Não viste o que ele bebeu, filho?” Sentou-se na ponta da outra cama, a dois metros de mim, e livrou-se dos sapatos e da camisa. Depois tirou as calças mas conservou um minúsculo slip leopardo. Dirigiu-se ao interruptor para apagar a luz, mas o Soares interrompeu-o. “Deixa estar acesa”.

O rapaz obedeceu e foi estender-se na cama, de barriga para baixo, a menear o traseiro empinado. Sorriu para o sargento, num convite, e sussurrou-lhe “Não te deitas?”

“Não”, disse o Soares, mas avançou para junto da cama e ficou ali de pé, em toda a sua estatura, de pernas meio afastadas e os quadris atirados para a frente. Abriu a braguilha, meteu lá a manápula, e sacou o caralho e os tomates para fora das calças do camuflado.

“Anda cá”, disse em tom autoritário, enquanto afagava lentamente o mangalho, que entesava a olhos vistos.

O poeta voltou a sentar-se na beira da cama, e ficou com o rosto à altura dos quadris do sargento. O Soares era senhor de um caralho grande e grosso, com as veias salientes, envolvido numa mata densa que subia até ao umbigo e envolvia um volumoso par de bolas. Cessou a punheta e apontou a cabeçorra do pau ao rosto delicado do poeta.

“Chupa, vá!” ordenou o sargento.

O moço tentou afastar a cabeça. “Espera, filho. Não sejas tão apressado”.

O Soares impacientava-se. “Mama-me esse caralho, foda-se!”

E agarrando o poeta pelos longos cabelos, puxou-o a si, ao mesmo tempo que empunhava a tranca pela base e a dirigia aos lábios do outro. O rapaz assustou-se com a rudeza do militar. Ainda cerrou os lábios, mas o sargento abanou-o pelos cabelos, e esfregou-lhe o sexo pela cara toda.

“Ai o caralho! Toca a fazer essa mamada bem feita, meu panasca, senão dou-te uma carga de porrada que te fodo todo!”

“Está bem, filho”, apressou-se a dizer o poeta. “Eu faço. Não me batas que eu faço”.

E abocanhou o caralho sem mais hesitações. Começou por meter só a cabeça entre os lábios, e iniciou uma sucção ritmada, trabalhando apenas com a boca, sem mexer a cabeça.

“Isso! Isso!” encorajou o Soares, num ronco surdo. “Que belo brtochista me saíste!”.

A abelhinha foi sugando o mel, mas o sargento preferia carícias mais brutas, e depressa se pôs a empurrar a tranca pela boca dentro, metendo um pouco mais a cada investida: O poeta engasgou-se e tentou afastar-se. O outro não deixou. Segurou-o com firmeza pelos cabelos e sacudiu-lhe a cabeça para trás e para a frente, impondo o ritmo e a profundidade de penetração na boca do poeta. O moço ainda quis dizer alguma coisa, mas só conseguiu articular uns sons incompreensíveis.

“A menina não sabe que não se fala com a boca cheia?” troçou o Soares.

O poeta, aflito, continuava a tentar fazer-se ouvir.

“Não percebo, querida”, disse o sargento, com uma risada surda. “Cala-te e mama, minha linda”. E deu-lhe um puxão nos cabelos.

O rapaz apressou-se a obedecer à ordem.

“Agora os colhões” comandou o militar, baixando as calças até aos joelhos. O poeta executou-se sem demora. Tirou o pau da boca e ergueu-o contra o ventre peludo, para ganhar acesso aos tomates. Mergulhou o rosto magro e delicado entre as coxas entreabertas do sargento, cobertas de pelo áspero, e começou a lamber as bolas, tomando-as na boca uma a uma e massajando-as suavemente. O Soares continuava a punheta com a mão direita, empunhando com a esquerda os cabelos do moço. Olhava para baixo, observando as carícias, e comentava: “Belo broche, sim senhor!”.

Ganhando confiança, o poeta esmerou-se a chupar-lhe os tomates e a lamber-lhe as virilhas, mergulhando o nariz na pentelheira e aspirando o cheiro a suor e a macho. Depois, afastou a boca para ganhar fôlego, mas continuou a acariciar os tomates do outro entre os dedos finos.

“São tão grandes! Até metem medo…” ronronou feito puta, a ver se agradava ao militar. Ergueu um olhar maroto para o sargento e disse. “Estão cheios de leitinho, não estão?”

O militar não respondeu, mas o poeta insistiu.

“Dás-me todo, filho? Despejas o leitinho todo na minha boca?” Já tinha percebido que o outro era violento, e estava com medo de lhe dar o cu.

O Soares animou-se com o pedido. Agarrou-o outra vez pelos cabelos, para lhe meter a tranca na boca.

“Ai! Bruto!” gemeu o moço, mas o outro não abrandou.

“Queres chupar, paneleiro?” rosnou o Soares, sacudindo com violência a cabeça do moço. “Queres langonha de macho, seu maricas?”

O poeta, assustado, já dizia a tudo que sim.

“Queres que te encha essa boquinha de esporra, menina Améla?” Outro puxão nos cabelos.”Queres ou não queres? Responde!”

“Quero, quero”, ainda repetiu o poeta, antes do pau lhe entrar pela boca dentro. O sargento estava resolvido a acabar. Largou o caralho e agarrou a duas mãos os cabelos do rapaz, forçando-o a engolir mais fundo. Ao cabo de alguns momentos, crispou os dedos na nuca do poeta, atirou os quadris para a frente, e veio-se na garganta do outro, com as pernas sacudidas por violentos espasmos.

“Toma, filha! Toma lá de aqui!”

Depois de se vir fez uma pausa, com o caralho ainda na boca do moço. Depois afastou-se, limpou o pau lambuzado à coberta da cama, recolheu-o nas calças e saiu do quarto sem uma palavra. O poeta permaneceu alguns instantes sentado na cama, com o cabelo em desalinho e os lábios besuntados de esporra. Tinha o caralho teso, enfunando o slip leopardo. Deitou-lhe a mão e começou a bater uma punheta. Gozou depressa, esporrando-se para o tapete. Depois caiu para o lado, mergulhou a cabeça na almofada, e adormeceu.


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Comentários

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Compreendo a sua observação, meu caro Rick, mas acontece que o episódio que espreitei foi exactamente assim.

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Foi bem escrito e, graças a Deus, o português estava correto. A história é um tanto violenta para o meu gosto, mas entendo que há quem goste.

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Bem escrito; é uma aventura tipica dos militares portugueses no Ultramar. Gostei muito caro Patricio. Nota 10. Para a frente patricio Xicuembo que apoiar-te-ei sempre.

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