Só comigo

Que situação! Tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo. Estavam ali, no mesmo evento, ambos como convidados. Pareceria que seus corpos tinham um imã: para onde quer que um fosse, o outro mesmo que sem querer era movido para o mesmo lugar. Tinham que se evitar, contudo, a todo custo.

Era muita loucura. Tinham feito tanta coisa juntos na cama e agora, ali, um do lado do outro nem ao menos podiam trocar algumas palavras. Fatalmente seriam flagrados pelas centenas de olhares invejosos presentes no mesmo lugar.

Paciência...não seria hoje que algo mais “picante” iria acontecer. No máximo conseguiriam pronunciar um “oi, tudo bem?” mais apimentado, que para eles teria o significado de “o que eu queria mesmo é estar dando uma bela de uma trepada com você”.

De longe, conseguem eventualmente uma troca de olhares. Conformados, simplesmente conversam com os outros convidados. E eram muitos.

Em rodas diferentes de conhecidos, falam, dão risadas, brincam e, sempre que possível, trocam olhares em soslaio. Que agonia.

O evento vai se desenvolvendo e, em uma das poucas coincidências, conseguem chegar um perto do outro com a possibilidade de trocar duas ou três palavras sem risco de serem “descobertos” ou “apontados” pelos outros.

— Oi, tudo bem com você...? (péssimo, mas foi o melhor que ele pensou diante da situação)

— Tudo bem nada, quem era aquela branquela com quem você estava todo saidinho conversando?

— Quem? O que? Eu? Ta louca...

— To louca é, sei. Eu te conheço. Não pode ver uma mais bundudinha que fica todo saidinho. Eu to longe mas to de olho viu, fica esperto — respondeu ela, disfarçando para que ninguém notasse.

— Que isso, não tem nada a ver. Só estava conversando um pouco, nem notei...mas, sabe, agora que você falou...olhando assim de longe até que ela tem um “quezinho” mesmo...

— O seu fdp...não me provoque. “Quezinho”...é o que me faltava. “Quezinho” aqui meu filho, só o meu....e não é um “Quezinho”, são todas as letras. Era o que me faltava.

— Calma. To só te provocando, to brincando com você.

— Brincando...sei. Como se eu não te conhecesse...não soubesse que você gosta de uma boa bunda, de um rabo de saia — diz já saindo de perto para evitar comentários maldosos.

Voltam para seus grupos, voltam a conversar e disfarçar. Mas era inevitável que, depois da rápida conversa, não houvesse algum tipo de provocação. Até pelo estilo brincalhão dele. Continuam se evitando; continuam se entreolhando de longe.

Aproveitando os olhos vigilantes dela, ele dá um sinal, como que quisesse chamar a sua atenção, e se aproxima mais da “branquela”, como ela havia chamado. Pura provocação. Dá risadas, brinca e...a morte...toca sensualmente as costas da “branquela”.

— FDP...— ela pensa de longe.

O evento vai se desenrolando. Ele, que gosta de brincar, mas tem um mínimo de juízo, pára com as provocações.

Não conseguirão ter nada mesmo, pois tanto ele quanto ela já têm até como ir embora. Uma pena, uma oportunidade e tanto. E eles sabem como poderia ser bom terem algumas horinhas juntos, depois de um dia de provocações e risos. Ela com certeza daria uma bronca nele....mas depois, com aquela mesma boquinha faria um belo de um boquete...”Melhor eu nem pensar nisso”, pensa ele, se conformando.

Antes de sair ele vai ao banheiro. Ela o acompanha com o olhar.

Nem bem entra no banheiro e o celular toca.

— Alo.

— Tem alguém aí?

— Oi? Como assim? Quem ta falando?

— Como quem ta falando, pára de graça e reponde: tem alguém aí no banheiro fora você.

— Aqui...não, só eu, mas porque? Você não vai querer vir aqui né?

— Lógico que não. Sou meio doida para dar para você mas também não é assim. Então entra em um dos banheiros, fecha a porta e fica de orelha em pé para ouvir se não entra ninguém.

— Mas pra que? Como assim...

— Vai logo que não posso falar muito...tô esperando minha amiga que foi buscar o carro. Anda.

— Ta bom...Espera. Pronto já entrei..

— É já entrou seu FDP. Então você ficou me provocando né? Acho que ia ficar por isso? Mas não vai não. Pois o pauzão que você tem é meu e eu não quero que ele fique se assanhando para lado nenhum. Só comigo.

— Que isso, foi só brincadeira. Eu vi que você estava olhando e por isso brinquei.

— A brincou é? Então agora vai continuar brincando...vai tira o pau para fora vai...e fica de orelha em pé para ouvir se não entra ninguém.

— Pra quê....?

— Anda que não tenho muito tempo vai...já tirou?

— Pronto, mas que brincadeira é essa? Pra que isso...

— A já ta para fora?..então ta. Agora brinca com ele vai...fica mexendo nele. Deixa ele duro vai...

— Você ta doida, não vou fazer isso.... Pára vai. Outro dia a gente se vê.

— Outro dia o cacete. Não vem com essa não. Eu vou te ajudar então. Vai. Massageia, massageia ele gostoso vai. Isso pega ele inteiro na mão, alisa a cabeça...dá umas bombadinhas...

A cena era insólita, mas ele instintivamente vai fazendo. E começa a se excitar.

— Pronto — ele diz para ela.

— Pronto...já ta de pau duro né? Se safado. Ficou lá me provocando e agora ta aí com esse pauzão duro. Então vai...continua...continua me provocando...você não tava arrastando a asa para aquela branquela...então vai. Pensa aí nela ajoelhada na sua frente te chupando vai....

— Que isso bonita, ta doida?

— Xiiiii, quieto, fala baixo e só fala quando eu perguntar. Vai continua...você não disse que ela tinha uma bundinha...um “quezinho”...então vai. Bate umazinha aí...vai ela ta com o seu pau na boca, fazendo um boquetão gostoso...te chupando...isso. Puxa ela pelo cabelo e soca a rola na boca dessa galinha....isso. Ui. Ta duro né...vai sente a boca daquela vagabunda no seu pau, vai. E quando for me gozar ma avisa...Nossa como ela é gulosa, não tira o pau da boca. Agora ela ta ficando em pé...levantou a blusa e ta oferecendo os peitos para você beijar...vai...cai de boca...vai... dá umas lambidinhas...morde um pouquinho...morde os biquinhos morte....vai. Olha que vaca, você mordendo e ela batendo tocando uma em você e com a outra mão nela mesma. Delícia...olha a puta ta se virando...abaixou a calcinha e ta só de salto alto com esse rabão virado para você...vai que você está esperando?...enfia...enfia essa rola nela seu filho da puta, não era isso que você queria? Não queria foder com ela?. Então, vaíiiiiiii. Põem tudo...mete. Olha, a puta dá ficando de quadro e empinado para você. Trepa, soca, enfia. Come. Nossa que pausão duro na buceta dela Caralho...essa branquela filha da puta ta recebendo tudinho....até o talo...como é que ela agüenta essas estocadas fortes. Vagabunda...ainda fica rebolando esse bundão...esfrengando....putona....vai...agora mete no rabo dela também...vai....tira da buceta esse pau meladinho, segura firme nele e vai colocando....isso....a filha da puta ta deixando...ainda pegou a calcinha e enfiou na boca para morder e não gritar...é puta mesmo...como ela consegue abrir esse cuzinho rosado desse jeito...é vagaba...já tem o cú arrombado...a cabeça já entrou...tá firme agora vai...empurra..empurra na bundinha... tira um pouquinho e empurra...não deixa sair....vai...tá gostando né...um cuzão assim gostoso para você comer..né seu filho da puta...vai goza...goza nela...enche ela vai...vai..vai.

— To gozando...

— Isso empurra mais um pouquinho então...solta tudo...mela o rabo dela mela. Isso, vai gozando, vai gozando, vai gozando...pronto. Ta feito. Agora pode ir embora.

— Oi ? Pergunta ele, até um pouco tonto.

— Agora pode ir embora...minha amiga já vindo com o carro. Qualquer dia a gente se vê...

— Não espera...porque você fez isso?

— O que?

— Isso, de ficar falando essas coisas...porque fez isso comigo?

— Hahaha? Eu não fiz nada. Tchau tenho que ir. Mas agora eu sei que você vai pra casa...não tem perigo de sair atrás da branquela...rs.