Quando o Gabriel, meu irmão, perdeu o controle

Um conto erótico de alice
Categoria: Heterossexual
Contém 5549 palavras
Data: 16/03/2025 02:10:36
Última revisão: 16/03/2025 02:18:48

Gente, acabei publicando o que aconteceu nos dias seguintes… Ficamos vários dias meio… estranhos, sabe? Para entender essa parte, vocês precisam retomar o penúltimo relato (o último talvez). Este relato já tinha escrito na sexta-feira na parte da tarde e apenas revisei agora, depois de chegar de uma festa com umas amigas.

***

Depois de uma noite inteira de pensamentos maliciosos, a manhã seguinte foi estranha. Eu acordei e já estava bem tarde, muito tarde mesmo, mas meu corpo parecia pesado, como se carregasse algo que eu não conseguia nomear. As memórias dos acontecimentos anteriores vieram à tona em flashes: o calor do corpo do Gabriel na cozinha, a sensação do pau dele entre minhas coxas, o gosto da porra na minha boca quando estava em meu quarto. Eu me sentei na cama, tentando organizar os pensamentos, mas tudo parecia embaralhado. Uma parte de mim ainda estava excitada, revivendo cada detalhe, enquanto outra parte gritava que aquilo estava errado.

Quando saí do quarto, o Gabriel já estava na cozinha, preparando algo. Ele não olhou para mim quando entrei, apenas continuou o que estava fazendo como se eu não estivesse ali. Eu me sentei à mesa, olhando para as mãos, sem saber o que dizer. O silêncio entre nós era espesso, quase palpável. Ele finalmente colocou um copo de suco de pêssego (ele sabe que amo) na minha frente, mas ainda não disse uma palavra. Eu murmurei um "obrigada", mas ele apenas acenou com a cabeça, evitando meu olhar.

Os dias seguintes foram assim. Nós nos esbarramos no apartamento, mas eu evitei qualquer contato físico ou conversa que pudesse levar a algo mais. Por fim, ele parecia distante também, mergulhado em seus próprios pensamentos, e eu não tinha coragem de quebrar o gelo. Às vezes, eu o via me olhando de relance, mas ele desviava o olhar rapidamente, como se estivesse com medo da minha reação.

Uma noite, eu estava no sofá, assistindo a um filme qualquer, quando ele entrou na sala e se sentou na outra ponta do sofá, mantendo uma distância segura. Eu senti o coração acelerar, mas continuei olhando para a TV, fingindo que não estava incomodada. Ele também não disse nada, apenas ficou ali, imóvel, como se estivesse tentando decidir se deveria falar ou não. Depois de alguns minutos, ele finalmente quebrou o silêncio:

— Lili, a gente precisa conversar.

Eu, sem olhar para ele, disse:

— Sobre o quê?

— Sobre o que aconteceu. Sobre o que a gente fez.

Eu senti um nó na garganta, mas continuei olhando para a TV, como se aquela conversa pudesse ser evitada se eu ignorasse por tempo suficiente. Ele suspirou, claramente frustrado com minha evasão, e disse:

— Você não pode fingir que nada aconteceu. Eu também não consigo parar de pensar nisso, mas a gente precisa resolver isso de alguma forma.

Nesse momento, olhei para ele (não sei de onde tirei coragem) e falei:

— Como a gente resolve, Gabriel? Como a gente simplesmente esquece o que aconteceu?

Continuei falando com uma expressão séria:

— Não sei. Mas sei que não podemos continuar assim.

Nesse momento, eu fiquei bem mal, ao ponto de sentir algumas lágrimas escaparem, mas não fiz nada para segurá-las, apenas deixei escorrer.

Depois de alguns minutos de silêncio, o Gabriel se moveu lentamente para mais perto no sofá, ainda mantendo uma distância respeitosa, mas suficiente para que eu sentisse sua presença. Ele olhou para mim com um olhar suave, quase paternal, e falou com uma voz calma e reconfortante:

— Lili, eu sei que tudo isso foi confuso. Eu também estou tentando entender o que aconteceu.

Ele fez uma pausa, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado, e continuou:

— Eu não quero que você se sinta mal ou culpada. A gente errou, mas isso não significa que não podemos consertar as coisas.

Eu olhei para ele, ainda com lágrimas nos olhos, mas sentindo um pouco de alívio ao ouvir suas palavras. Ele parecia tão sincero, tão preocupado comigo, que eu não conseguia duvidar dele. Ele estendeu a mão e colocou-a sobre a minha, num gesto suave e fraterno.

— Relaxa, Lili. Fica de boa que daqui a pouco a gente nem se lembra mais disso.

Eu senti um peso sendo tirado dos meus ombros, como se finalmente alguém estivesse entendendo o que eu estava passando. Ele parecia tão seguro, tão confiante, que eu não pude evitar me sentir protegida. Eu me inclinei para frente, apoiando a cabeça no ombro dele, e ele me abraçou com cuidado, como se eu fosse algo frágil que ele não queria quebrar.

— Vai ficar tudo bem, Lili. Eu cuido de você. Você sabe que sempre vou cuidar.

Naquele momento, eu me senti segura de verdade. Ele parecia o irmão que eu sempre sonhei, aquele que eu poderia contar, que me protegeria e me faria rir. Eu não conseguia ver as intenções por trás daquela fachada (hoje eu sei que foi tudo planejado), a manipulação cuidadosa que ele estava executando. Para mim, ele estava sendo fraterno, amoroso, e eu me permiti confiar nele novamente.

Passamos assim, nesse novo contexto, uns dez dias ou mais. Eu não sabia ao certo quantos dias eram, porque o tempo parecia se arrastar e voar ao mesmo tempo. O Gabriel continuava sendo o mesmo irmão carinhoso e protetor, mas algo dentro de mim estava mudando. Eu não conseguia explicar o que era, mas era como se eu estivesse vendo ele de uma forma diferente. Ele ainda era o Gabriel de sempre, mas eu... eu não era mais a mesma, sei lá, nem sei explicar.

No início, eu me sentia segura com ele. Ele estava sempre por perto, me fazendo rir, me ajudando com pequenas coisas, como se nada tivesse acontecido. Ele me trazia um copo de suco e preparava meu café da manhã sem eu nem pedir, me cobria com um cobertor quando eu dormia no sofá, e sempre tinha uma palavra gentil quando eu parecia triste. Era como se ele estivesse tentando compensar algo, mas eu não conseguia entender o quê (acho que no fundo eu sabia o que ele estava querendo compensar sim).

Mas, aos poucos, eu comecei a notar coisas que antes passavam despercebidas. O jeito que ele se movia, a forma como ele me olhava quando pensava que eu não estava prestando atenção, a maneira como ele sorria quando eu fazia alguma piada boba. Tudo parecia mais... intenso. Eu me peguei olhando para ele mais do que o normal, observando os detalhes do seu rosto, a maneira como ele falava, até mesmo o som da sua voz. Era como se eu estivesse vendo ele pela primeira vez.

E então, os pensamentos começaram. Eles vinham sem aviso, como pequenos flashes que eu não conseguia controlar. Eu me via imaginando como seria tocar nele, sentir o calor do seu corpo contra o meu, ouvir ele sussurrar no meu ouvido. Eu tentava afastar esses pensamentos, mas eles voltavam com mais força, como se estivessem me provocando. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas uma parte de mim queria mais. Queria provocá-lo, ver até onde ele iria, sentir aquela tensão que parecia estar sempre no ar entre nós.

Teve um dia que estávamos na cozinha, ele preparando o almoço e eu sentada na mesa, observando ele mexer na panela. Ele estava de costas para mim, e eu me peguei olhando para ele, notando a maneira como os músculos das costas dele se moviam sob a camiseta. Eu senti um calor subir no meu rosto e desviei o olhar rapidamente, mas não consegui evitar um sorriso tímido. Ele se virou de repente, como se tivesse sentido meu olhar, e nossos olhos se encontraram. Ele, com um sorriso leve, falou:

— O que foi, Lili? Tá me espiando?

Eu fiquei vermelha igual pimenta (como sempre, né?) e respondi:

— Não, é que... você tá queimando o arroz.

Ele respondeu aos risos:

— Ah, é? Tá bom, chef. Vou cuidar disso.

Ele voltou a se concentrar no fogão, mas eu não conseguia tirar os olhos dele. Eu me senti estranha, como se estivesse fazendo algo errado, mas ao mesmo tempo, não conseguia parar. Era como se eu estivesse testando os limites, vendo até onde eu poderia ir sem que ele percebesse.

Numa outra noite, estávamos no sofá, assistindo a um filme. Ele estava sentado em uma ponta, e eu na outra, mas eu me senti corajosa o suficiente para me aproximar um pouco mais. Eu me encostei nele, colocando a cabeça no ombro dele, e ele não fez nenhum movimento para se afastar. Pelo contrário, ele colocou o braço em volta dos meus ombros, como se fosse a coisa mais natural do mundo. E ainda sussurrou:

— Tá tudo bem, Lili?

Eu, com um sorrisinho, respondi:

— Tudo. Só tô com frio.

— Safadinha…

Respondeu, apertando o meu ombro. Essa palavra “safadinha” me desconcertou ao ponto de eu sentir um arrepio percorrer minha espinha. Eu não sabia se ele tinha percebido o que eu estava sentindo, mas eu me senti mais ousada. Eu me aproximei ainda mais, encostando meu corpo no dele, e ele não fez nada para me impedir. Era como se ele estivesse me deixando tomar a iniciativa, mas ao mesmo tempo, mantendo o controle da situação.

Uma outra vez, eu estava no meu quarto, deitada na cama, tentando me concentrar em um livro. Mas minha mente não parava de vagar. Cada vez que eu tentava focar nas palavras, meus pensamentos voltavam para o Gabriel. A maneira como ele sorria, o jeito que ele me olhava quando pensava que eu não estava prestando atenção... Era como se ele estivesse sempre presente, mesmo quando não estava no mesmo cômodo que eu.

Decidi sair do quarto, talvez para buscar um copo de água ou apenas para ver se ele estava por perto. Quando abri a porta, ele estava no corredor, parado, como se estivesse esperando por algo. Nossos olhos se encontraram, e eu senti um frio na barriga. Ele estava com uma expressão calma, quase indiferente, mas havia algo no olhar dele que me deixou inquieta. Eu, com um sorriso tímido, fiz como ele outro dia anterior:

— Tá me espiando, Gabriel?

Ele riu baixinho, mas não se moveu. Eu senti uma onda de coragem e dei um passo em sua direção, mas ele apenas me olhou, como se estivesse esperando para ver o que eu faria. Eu me senti exposta, mas também excitada, como se estivesse participando de um jogo que eu não entendia completamente.

Eu me aproximei mais um pouco, até ficar bem perto dele. Ele continuou parado, mas eu podia sentir a tensão no ar. Ele olhou para mim, com um olhar que parecia dizer tudo e nada ao mesmo tempo. Eu me senti corada, mas não consegui desviar o olhar. Ele, como sempre todo dono de si, falou:

— Tá tudo bem?

— Tudo. Só tava com saudade.

— Saudade? A gente mora junto, sua doida.

Respondeu sorrindo e afastando um passo para trás, como se estivesse tentando manter a distância, mas eu não me afastei. Pelo contrário, eu me aproximei mais um pouco, até que nossos corpos quase se tocassem. Ele olhou para mim, com um olhar que eu não conseguia decifrar, mas que me deixou com um frio na barriga. E com um tom de voz mais sério, falou:

— Lili...

Nesse momento, ele não disse mais nada, mas também não se afastou. Ficamos ali, parados no corredor, com a tensão crescendo entre nós. Eu senti um arrepio percorrer minha espinha, mas não consegui me mover. Era como se eu estivesse presa naquele momento, esperando que ele fizesse algo, mas ao mesmo tempo com medo do que poderia acontecer.

Depois de alguns segundos que pareceram uma eternidade, ele deu um passo para trás e olhou para mim com um sorriso leve e disse:

— Vamos ver TV.

— Tá bom.

Respondi com um sorriso tímido, e ele deu as costas e começou a caminhar em direção à sala, e eu o segui, sentindo um misto de alívio e frustração. Eu não sabia o que estava sentindo, mas sabia que algo tinha mudado entre nós. E eu não conseguia parar de pensar nisso.

A tarde estava lenta, como quase todas as tardes desde que ficamos sozinhos nesse apartamento. Eu estava deitada no sofá, de pernas esticadas e pés descansando na borda, enquanto rolava o feed do Instagram. Gabriel, sentado numa poltrona ao lado, parecia distraído, conversando com alguém no WhatsApp, mas eu sabia que ele estava ciente de mim e que me olhava de vez em quando. Ele sempre estava.

Olhei para ele de relance, notando como ele fingia concentração nas coisas dele, mas os olhos pareciam fixos em um ponto distante. Sorri para mim mesma, sentindo uma pontada de diversão ao pensar em como ele tentava manter a compostura. Me estiquei no sofá, arqueando as costas levemente, deixando a camiseta larga que vestia subir um pouco mais. Soltei um suspiro exagerado, fingindo… como se estivesse entediada. E falei quase cantando, de tão devagar que foi minha pronúncia:

— Tão quieto hoje… Está cansado de não fazer nada, Gabriel?

Ele finalmente olhou para mim, com o olhar quase me fuzilando. E disse:

— Não. Só pensando.

— Pensando no quê? — perguntei com voz de segundas intenções, me inclinando para frente com o propósito de provocar, deixando o decote da camiseta se abrir um pouco mais.

Daí ele respondeu em tom meio irônico:

— Em como você não lava a louça direito? E quando lava, né?

Eu sorri de uma forma leve e provocante. E falei:

— Ah, então é isso. Você fica aí, todo sério, me julgando porque eu não sou tão organizada quanto você.

Me recostei no sofá de novo, mas dessa vez abri as pernas levemente, como se estivesse me ajustando. E continuei as provocações (eu estava ousada, era uma mistura de quieta, irritada, ácida e provocativa):

— Mas, sabe, Gabriel, às vezes eu me pergunto se você não gosta mesmo é de ficar me vigiando o tempo todo.

Ele não respondeu absolutamente nada, mas me olhou com um gesto de severidade. Percebi como ele apertou os punhos, como se estivesse lutando contra algo. Confesso que senti uma pontada de satisfação. Eu sabia que estava mexendo com ele, e isso me excitava mais do que eu queria admitir. Hoje percebo e tenho controle total desse meu jeito de provocá-lo. Mas naquela época eu estava aprendendo essas coisas, esse jeito de fazê-lo perder o controle (ou fingir que estava perdendo o controle). Olhando rapidamente para ele e voltando para a tela, falei:

— Você nunca relaxa, sempre todo controlado e tão certinho. Às vezes eu me pergunto se você tem coragem de deixar o controle de lado.

Falei com a voz baixa e provocante.

Ele olhou para mim de novo, dessa vez com uma intensidade que me fez tremer por dentro. E falou em tom bem severo:

— Você não sabe do que tá falando, Lili.

— Ahhh, não? — respondi, me levantando do sofá e caminhando até ele, devagar, como se estivesse me exibindo (e estava mesmo, rs). — Acho que sei sim, Gabriel. Você fica aí, todo durão, como se não sentisse nada. Mas eu vejo, Gabriel. Eu vejo como você me olha quando pensa que eu não tô vendo.

Ele não disse nada, mas percebi como ele se tensionou, como se estivesse prestes a explodir. Nesse momento, fui tão ousada, mas tão ousada, que me pergunto onde estava com a cabeça. Parei bem na frente dele, com as pernas quase tocando os joelhos dele. Me inclinei para frente, colocando as mãos nos braços da poltrona, como se estivesse prendendo-o ali. E falei:

— Você não tem coragem, né?

Falei isso com o rosto tão perto dele que conseguia até sentir o calor da respiração dele. E continuei em tom meio desafiador:

— Você, Gabriel, deixa tudo nas entrelinhas, mas nunca faz nada.

Gabriel olhou para mim, os olhos queimando — não sei se de ódio, desejo ou fúria, com algo que eu não conseguia decifrar. Ele não se moveu, não falou, mas senti como a tensão ficou no ar, como se ele estivesse prestes a me bater. Senti que, naquele momento, alguma coisa ele faria, agiria.

E então, ele reagiu.

De repente, ele me puxou para o colo, as mãos firmes em volta da minha cintura. Caí sentada no colo dele e soltei um pequeno suspiro de surpresa, meio que estapeando ele. Ele olhou para mim, os olhos cheios de desejo (nesse momento eu consegui perceber exatamente o sentimento dele, era muito desejo, quase incontrolável), e então inclinou a cabeça para frente e lascou um beijo na minha boca. Eu nunca tinha beijado ninguém, mas de alguma forma soube beijar, e muito bem. Sucumbi. No fundo, era isso que eu estava procurando mesmo.

Me deixei levar, respondendo ao beijo com a mesma intensidade. Não demorou nada, e senti as mãos dele explorando meu corpo. Senti o calor dele, a urgência, e algo dentro de mim se acendeu de uma maneira inexplicável.

Nossos beijos eram intensos, quase desesperados, como se cada um de nós estivesse tentando provar algo para o outro. A boca dele era quente, e eu sentia o gosto dele, uma mistura de chiclete e algo que era só dele. As mãos dele percorriam meu corpo com uma urgência que me deixava sem ar — uma delas se agarrou à minha cintura, enquanto a outra subiu pelas minhas costas, puxando-me ainda mais perto, bem apertado. Eu me aninhei no colo dele, sentindo o calor do corpo dele contra o meu, e então percebi.

Era impossível ignorar. O pau dele estava endurecendo sob o peso do meu corpo, pressionado entre nós. Eu mexi levemente, esfregando-me contra ele, só para sentir mais. Ele soltou um gemido baixo, quase um rosnado, e apertou minha cintura com mais força, como se quisesse me impedir de me mover. Mas eu não parei. Continuei a me esfregar devagar, sentindo como ele ficava cada vez mais duro, mais quente, mais presente e com a respiração ofegante. Era uma sensação estranhamente poderosa, saber que eu tinha esse efeito sobre ele. Cada movimento meu era respondido com um aperto mais forte das mãos dele, um beijo mais profundo, um gemido mais rouco. Ele estava perdendo o controle, e eu adorava perceber isso. Eu me senti muito poderosa tendo esse controle.

Quando ele finalmente me soltou, nós dois estávamos sem ar. Gabriel olhou para mim, os olhos brilhando, e então sussurrou:

— Você queria provar que eu não tenho coragem? Vou mostrar do que sou capaz. Você é safada, Lili, quero ver é o quanto você tem coragem.

Eu não respondi, mas ele não precisava de uma resposta. Óbvio que já estava decidido e sabia o que ia fazer (o Gabriel é louco demais. Com o tempo vocês compreenderão). A gente ali parado, uns segundos que pareciam uma eternidade. O sangue estava fervendo, eu sem saber absolutamente nada do que seguiria. Ele olhou para o lado, estendeu a mão e pegou uma almofada do sofá ao lado e jogou no chão, praticamente aos pés dele. Naquele instante, eu confesso que não compreendi a intenção. Ele me levantou do colo, e ficamos em pé. Ele olhou para mim e falou:

— Ajoelha aí!

Eu olhei para ele, meio que arqueando a sobrancelha em sinal de dúvida e que não estava acreditando no que ele estava sugerindo. Ele colocou a mão sobre meus ombros e me colocou de joelhos naquela almofada, na frente dele. Eu instintivamente olhei para cima, os olhos encontrando os dele, e vi a determinação que ele tinha. Não havia dúvida, ele não estava mais se segurando. Por mais que eu soubesse o que estava se formando para acontecer, eu não agi. Na hora, fiquei meio congelada, difícil de explicar. Fiquei lá olhando para cima com cara de besta (sendo bem sincera, eu não consigo me lembrar o que eu pensava exatamente naquele instante. Parece até que o tempo estava parado, e eu não me recordo de nada). Até que ele falou:

— Vai, Lili!

Falou de uma forma que foi como se me despertasse do sono ou de um momento em que estava congelada. Com as mãos trêmulas, desabotoei o short dele, sentindo o coração bater tão forte, mas tão forte que parecia que ia sair do peito (sentia o batimento do coração até na garganta). No instante em que desabotoei o short, eu juro que senti o calor emanando lá de dentro em direção ao meu rosto, como se o próprio corpo dele estivesse em chamas. Por instinto ou medo, jamais saberei a resposta, puxei o zíper devagar, quase hesitante, mas ao mesmo tempo impulsionada por uma curiosidade incrível que eu não conseguia controlar. Quando puxei o short dele para baixo, com cueca e tudo, o pau dele saltou para fora. O pau dele era maior do que eu me lembrava (acho que talvez pela posição em que estava ou pela distância), firme e imponente, com veias salientes que pareciam desenhar mapas sob a pele (praticamente dava para ver o sangue percorrendo pelas veias, veias grossas e muito ressaltadas). A cabeça estava levemente úmida, meio que babando, brilhando sob a luz fraca da sala, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha ao perceber o quanto ele estava excitado. O cheiro dele era intenso, sabe? Um cheiro muito forte, diferente de tudo que já conhecia. Minha boca secou de uma forma inexplicável (me lembro da secura da boca, parecia que não tinha saliva). Já a buceta… senti uma umidade que parecia escorrer a cada contraída que dava. Era como se meu corpo estivesse reagindo antes mesmo que minha mente pudesse processar o que estava acontecendo. Ele pulsava o pau, e para mim era como se estivesse vivo, e eu não conseguia desviar o olhar, fiquei completamente vidrada. Era estranho, fascinante e assustador ao mesmo tempo. Eu nunca tinha visto ou sentido algo assim tão de perto, e a realidade de que eu estava prestes a tocá-lo, (e óbvio que vocês já entenderam que estava prestes também a levá-lo à boca), fez meu coração acelerar ainda mais (nessa hora eu nem conseguia respirar). A respiração do Gabriel também estava ofegante (isso eu pude perceber), e eu podia sentir o peso do olhar dele em mim, observando cada movimento, cada reação.

Gente… era como se o tempo tivesse parado, e tudo ao meu redor se resumisse àquela cena: ele, de pé, e eu, de joelhos, com o pauzão dele pulsando diante de mim, pronto para… (sei lá o que…).

Fiquei ali (estava ali…), de joelhos, com o pau dele pulsando diante do meu rosto, minhas mãos até suando, sem saber exatamente o que fazer. Aquela cabeçona pulsante, o cheiro intenso, quase intoxicante, e por algum motivo eu estava travada. Meu coração batia tão forte que eu achava que ele ia sair pelo peito, e, enfim, minha mente estava uma bagunça, uma verdadeira confusão. Eu acho… Acho que pensei: "E se eu fizer errado? E se ele não gostar? E se eu não gostar?" Os pensamentos giravam na minha cabeça, e, além da boca seca, eu sentia um nó na garganta, como se o ar não conseguisse chegar até os pulmões. Eu queria, mas ao mesmo tempo… sei lá…, o medo ou a dúvida me paralisava.

Ele percebeu minha hesitação e inclinou-se levemente para frente, colocando uma mão sob meu queixo, forçando-me a olhar para cima. Seus olhos estavam muito intensos e diferentes, cheios de uma intensidade que me fez tremer por dentro. E outra vez disse:

— Vai, Lili.

Mas dessa vez com a voz mais firme:

— Você quer, eu sei que quer. Você não é só safadinha, é vagabunda.

(Ai, gente, preciso fazer um parênteses para conversar com vocês, preciso disso. Até hoje não entendi se "vagabunda" é além de "safada" na mente dos homens e das mulheres também, né? O que acham?)

Retomando:

Eu JUUUUUUROOOO que abri a boca para dizer algo, mas as palavras simplesmente não saíram. Em vez disso, senti a cabeça do pau do Gabriel encostar suavemente nos meus lábios (como minha boca estava levemente aberta, é óbvio que não coube para entrar, apenas senti tocando nos meus lábios), como se ele estivesse me guiando e definindo o que deveria ser feito. A sensação foi quente, quase elétrica, e eu involuntariamente abri um pouco mais a boca, sentindo a umidade do pau dele na minha língua. Mas ainda assim hesitei, olhando para ele, buscando alguma confirmação, se era isso mesmo…, algum sinal de que estava tudo bem, sei lá (gente… é muito difícil explicar ou traduzir esses sentimentos). Eu não tive chance alguma de acontecer algo diferente disso, pois nesse momento senti os dedos dele entrelaçando-se levemente no meu cabelo, não pressionando, apenas tocando. E ouvi:

— Issoooo! Assim!

Havia algo na voz dele, uma mistura de firmeza e doçura, que me fez sentir um pouco mais segura e só deixei rolar. Eu respirei fundo, tentando me acalmar, e então, quase sem perceber, eu me encontrei envolvendo os lábios em volta dele, sentindo a textura quente e firme pela primeira vez. O gosto era meio salgado, mas ao mesmo tempo adocicado, intenso, compatível com o cheiro, e eu senti um arrepio percorrer meu corpo. Ele soltou um gemido baixo, e eu continuei, devagar, explorando cada centímetro, enquanto ele me guiava com suaves movimentos da mão no meu cabelo.

Aqueeeeele pau tocando meus lábios e adentrando minha boca… Óbvio que o Gabriel estava completamente entregue àquela situação, mas ainda tentando manter algum controle (olha, depois de uns minutos isso era algo que eu estava determinada a tirar dele). Minha boca envolveu a cabeça do pau dele por completo, enquanto ele soltava um gemido rouco (na verdade ele quase urrava com a voz alta e a boca bem aberta. Era tipo: AAAHHH!, UHHH!, OOOHHH!, mas bem intensos). Eu comecei devagar, deixando apenas um pedaço da cabeça entrar, mas logo fui levando mais para dentro, sentindo o pau dele deslizar pela minha língua. Ele é grande e grosso (depois conto melhor como é), e eu precisei me ajustar, mas mesmo me esforçando não parei. A cada centímetro que eu deixava entrar, ele reagia: um suspiro mais profundo, um tremor nas pernas, uma mão se agarrando ao meu cabelo, mas sem forçar — ele, por algum motivo, estava me deixando no controle.

Eu alternava o ritmo, às vezes indo mais fundo (até hoje fico pensando como na primeira vez consegui deixar ir tão fundo. Chegou lá na garganta mesmo, tipo engolindo, sabe?), outras vezes focando na cabeça, só para ver como ele reagia. E ele reagia. Seus gemidos ficavam mais altos, sua respiração mais ofegante, e eu podia sentir o corpo dele se tensionando, como se ele estivesse lutando para não perder o controle completamente. Era uma sensação incrível (só quem já fez sabe bem como é), saber que eu tinha esse poder sobre ele era indescritível. Minha buceta estava encharcada, até escorrendo, cada movimento meu com a boca fazia com que eu sentisse uma umidade escorrer entre as pernas. Eu ficava arrepiada, com comichões gostosamente inexplicáveis que só aumentavam a cada reação que eu arrancava dele.

Quando eu deixava o pau dele ir mais fundo, sentindo-o encostar no fundo da minha garganta (juro, que eu consegui de primeira. Estou falando isso pois, agora que já estou na faculdade e converso sobre isso com algumas amigas mais próximas, elas não conseguem), ele soltava um gemido mais rouco, quase um rosnado, e eu sabia que estava chegando lá (eu era bobona, mas nem tanto, né, gente?). Eu queria ver ele perder o controle, e estava decidida a sentir ele gozar na minha boca, e pela forma como ele estava se contorcendo, eu sabia que estava perto. Ele tentou segurar minha cabeça, como se quisesse controlar o ritmo, mas eu não deixei. Eu queria que fosse no meu tempo, no meu jeito. Eu queria que ele soubesse que, naquele momento, eu era quem mandava.

Após algumas variações para entender as reações do Gabriel, eu senti o corpo dele se tensionar de uma forma diferente, como se cada músculo estivesse prestes a explodir. Suas mãos, que antes seguravam meu cabelo com leveza, agora apertavam com mais força, quase involuntariamente (e olha… com uma força…). A respiração dele estava completamente ofegante, e os gemidos, que antes eram roucos, agora vinham em rajadas curtas e intensas. Eu sabia que ele estava no limite. Continuei movimentando a boca, levando o pau dele mais fundo, sentindo a textura quente e pulsante contra minha língua e garganta. De repente, ele soltou um "AAAHHH!" alto e rouco, como se fosse um alívio… (isso é difícil de explicar, gente, conto com vocês homens para dizer nos comentários), seguido de um tremor que percorreu todo o corpo dele (eu senti… Ele ficou trêmulo e com as pernas fracas, dava para perceber). Eu senti o pau dele pulsar violentamente na minha boca, e então veio o gosto — quente, salgado, intenso (meu, o safado tentou enfiar tudo na minha garganta, vocês acreditam? Senti os jatos lá no fundo e veio espalhando pela boca depois). Ele estava gozando, e eu não parei. Continuei sugando, sentindo cada jato, cada contração, enquanto ele se contorcia e soltava sons que eu nunca tinha ouvido dele antes. Era como se ele estivesse completamente perdido, entregue ao prazer que eu estava causando.

Quando ele finalmente parou de tremer, soltou um suspiro profundo, quase um gemido de alívio, e suas mãos relaxaram no meu cabelo. Ele olhou para mim, os olhos meio vidrados, a respiração ainda pesada, um sorrisinho de canto de boca, e eu senti uma onda de poder tão intensa que quase me deixou maluca. Minha buceta estava encharcada, e eu sentia cada batida do meu coração ecoando no corpo todo. Aquele momento foi mais do que físico, juro! — Foi como se eu tivesse quebrado algo nele, tirado aquela postura de controle que ele sempre carregava. E eu adorava isso até hoje, quando consigo. O gosto dele ainda estava na minha boca, — Agora vem a parte mais louca que vocês nem vão acreditar, eu engoli tuuuudo, (quem engole da primeira vez? Algumas das meninas dos comentários já fez isso isso de primeira? Eu devo ser meio doida mesmo, só pode!) Eu engoli devagar, e ainda mais, sentindo uma mistura de orgulho e excitação que me deixou arrepiada da ponta dos pés até o fio do cabelo da cabeça (hoje sei que sou meio louca, gente). Eu tinha feito ele perder o controle, e aquela sensação era indescritível.

Ele ficou parado por um momento, ainda respirando pesado, e então olhou para mim com um sorriso, os olhos ainda meio perdidos. E falou com a voz ainda baixa e trêmula como se estivesse tentando processar o que tinha acabado de acontecer:

— Caralho, Lili… Você… você é foda, sabia?

Eu só sorri, sentindo uma mistura de orgulho e alívio, enquanto ele passava a mão pelo rosto, ainda tentando se recuperar. E ele ainda completou rindo, como se estivesse meio sem jeito:

— Nem sei o que dizer…

Eu não disse nada, só continuei olhando para ele, sabendo que, naquele momento, eu tinha tirado dele algo que ele nunca deixava ninguém ver.

Depois que a poeira baixou, o silêncio entre nós era pesado, mas não desconfortável. Gabriel ainda estava tentando recuperar o fôlego, e eu, sentada no chão, sentia uma mistura de orgulho e uma pontinha de nervosismo. Ele finalmente se ajeitou, puxando o short para cima, e olhou para mim com um olhar que eu não conseguia decifrar direito — era uma mistura de admiração, surpresa e algo mais, algo que eu não tinha certeza do que era. Ele começou a falar:

— Você…

Começou, mas parou, como se não soubesse exatamente o que dizer. Depois de um momento, ele soltou uma risada baixa e abanou a cabeça:

— Você é louca demais, Lili. Por essa eu não esperava.

Eu me encolhi nos ombros, como sempre tentando parecer mais confiante do que realmente estava. E falei como se fosse a maioral:

— E você gostou, né?

Perguntei, com um sorriso maroto, tentando aliviar a tensão.

Ele riu de novo, mas dessa vez foi mais solto, mais natural, dizendo:

— Se gostei?

Ainda com os olhos brilhando, repetiu:

— Lili, você não tem ideia da loucura que...

Ele se aproximou, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

Assim que me levantei, saí sorrindo, olhando por cima dos ombros para ele com a maior cara de safada que eu conseguia, como se estivesse carregando um segredo que só eu sabia. Fui direto para o meu quarto, fechando e trancando a porta com uma mistura de alívio e excitação extrema. Meu corpo ainda estava vibrando com a energia do que tinha acontecido, e agora, com um repertório muito mais elaborado de sensações na minha mente, eu não conseguia me conter. Deitei na cama, fechei os olhos e deixei as memórias tomarem conta de mim — o gosto dele, os gemidos, a forma como ele perdeu o controle. Minhas mãos começaram a explorar meu corpo, e eu me entreguei completamente àquela onda de prazer, me acabando na siririca com uma intensidade que eu nunca tinha sentido antes. Quando finalmente cheguei ao clímax, foi como se todo aquele poder que eu tinha sentido sobre ele agora se voltasse para mim, me deixando completamente exausta, mas satisfeita. Naquele momento, eu sabia que algo tinha mexido com a gente.

***

Gente, mil perdões outra vez. Comecei escrever na sexta-feira, estava empolgada e não parava mais. Deixei no rascunho e publiquei agora.


Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Alice2005 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Delícia de conto, suave e intenso ao mesmo tempo. Passei por situações parecidas. Uma vez com minha cunhada. Outra com a enteada. Mistura de sentimentos, desejos, controles e falta de...

0 0
Foto de perfil genérica

os melhores momentos são os que são naturais! com certeza ele perdeu o controle, por que era pra voce.

0 0


a melhor puta ci vocete xvideo gemido xvideoshumilhada pelo patrão contopasando a mào na buçta da gostosafui estrupado pelo meu primo doente mental conto erotico gaymae sentou no colo do filho acidentalmente e sentiu sua pica endurecer embaixo da xoxotacontos eroticos sem querer maetufos videotio trepa ma sobrimhacontos de casadas pedindo ao marido pra realizar suas fantasiasmulher goza bem fe vagarsinhoconto erotico enteada safada assediandoxvideoporno primas bonbadinhas de casa transando bem gostosoquero ve os cunhados fudendo as/cunhadas na cuzinhaspau na buceta da éguinha ponei.contos eróticos peguei minha mulher e me vingueicomi minha filhinhacontos eiroticos leilapornpunheta entre primosfilhaabre as pernas qie vou te fider gostosocomo um garanhao pega uma egua de gostosinhobuceta d penuarcontos gay caminhoneirohtts:you.comtube ponodoidonovinha fudendo a buceta na praia cm causinha vermelhconto namorada anal cornocontos eiroticos leilapornContos eroticos. Meninha de 11imagens d gostozona s ezibindo d calcinha fio dental rozapunindo escrava sadomasoquismoSou coroa casada os mulekes rasgaram minha calcinhacontos porno esposas estrupada no canilCrentinhas do Voleibolwww.videos de lactofilia com animais.com/texto/201801279branquelo come e chupa buceta da criuola escravaeu falei o homem que foi quietinho garrou a mulher à força dentro de casa escondida e estuprou ela f**** com ela transou com ela à forçacontos eróticos de bixesual/texto/20110872filmes de sexo so conegona da buceta inchada e cabiludacontos gays valentão virando moçacontos eroticos dormindo com primotransa de Roberto gabirobaesposa gozadacasos amad fragra irm gosand ponh casaHistoria da mulher que deu cuzinho para o marido na lua de melrelatos casadoscontos american taleComtos namoradas fodidas por velhosOk pornô gay d********* escondido pornô gay com alguém daqui a pouco pensativo alguém sexo pornô gay sexo transando mulheres transando com a cunhadacontos erotico casada puta na faveladosyoutube porno xvideos pai soca pinto nu cu da filha e deixa ela sem arputinha de rua/texto/202109610contos comi um viado sumissocasada qui aforao pauzudocomendo a sobrinha de 13 aninho conto eroticossexo pelinhos buceta da entiada contos e vidiosfoi sentar no colo do tio sem calcinha e levou ferroxvidiocomendo decaiacontos eiroticos leilaporncontos eroticos amigaPorno so com pau gg ecabeçudo na praiaa mulher e amante apertalas bolas porno#tio rurelaro erotifo mae bucetuda e filho pau gigant..castigando a irma conto eroticogosou nuonibufilho pego a mae a pucho videus porno.comCasadoscontos Vanessinha Diasxvıdeo novınha gozando muıtoConto erotico casada polpinha bundaonegacao do orgasmo conto ertoticocontos eroticos gatinhas molequinhas dando bundinhaconto anal veridico negro