Fogo nas Alturas de Bogotá

Um conto erótico de pedrocamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 5812 palavras
Data: 12/03/2025 18:59:29

O ar em Bogotá carregava um perfume agridoce: o cheiro úmido da altitude misturado ao café torrado que escapava das cafeterias escondidas entre as ruas de paralelepípedos. Leticia Albuquerque, 34 anos, diplomata brasileira enviada ao coração da Colômbia, ajustou o blazer azul-marinho sobre os ombros enquanto descia do carro oficial. Seus saltos ecoaram no pátio da embaixada, um prédio colonial restaurado que parecia sussurrar segredos de séculos passados. Ela não estava ali por acaso. A cúpula de relações exteriores entre Brasil e Colômbia estava marcada para aquela noite, mas os rumores de uma crise iminente — algo sobre rotas de comércio ilícito e pressões americanas — a mantinham em alerta.

Leticia era conhecida por sua frieza calculada, uma mulher que dominava salas de reunião com o mesmo charme que usava para desarmar adversários. Seus cabelos castanhos ondulados caíam em camadas perfeitas até os ombros, e os olhos verdes, afiados como lâminas, não deixavam margem para dúvidas: ela era implacável. Mas, naquela tarde, enquanto o sol dourado refletia nas janelas da Plaza de Bolívar, algo a inquietava. Não era só o peso da negociação ou o calor úmido que fazia sua pele formigar sob a blusa de seda. Era ele.

Alejandro Vásquez. Ela o viu pela primeira vez na recepção da embaixada, dois dias antes. Ele se apresentou como consultor independente, contratado pelo governo colombiano para "facilitar" as conversas com os brasileiros. Alto, com a pele morena marcada pelo sol andino e um sorriso que parecia esconder mais do que revelar, Alejandro era um enigma. Vestia um terno cinza impecável, mas havia algo de selvagem em seu jeito — a forma como os dedos tamborilavam na mesa, como se ele estivesse sempre pronto para fugir ou atacar. Ele a cumprimentou com um aperto de mão firme, os olhos negros fixos nos dela por tempo demais, e Leticia sentiu um calor subir pelo pescoço que não pôde ignorar.

Agora, enquanto subia as escadas para a sala de reuniões, ela o viu novamente. Ele estava ao fundo, conversando com um grupo de assessores colombianos, a voz grave cortando o murmúrio como uma lâmina. Quando seus olhares se cruzaram, Alejandro inclinou a cabeça em um aceno sutil, e o canto de sua boca se ergueu num sorriso que fez o estômago de Leticia dar um salto inesperado. Ela desviou os olhos, repreendendo-se internamente. Não havia espaço para distrações. Não naquela noite.

A reunião começou às sete em ponto. Diplomatas, ministros e tradutores enchiam a sala, o ar pesado com o cheiro de tabaco e tensão política. Leticia apresentou os pontos do Brasil com precisão cirúrgica: acordos comerciais, controle de fronteiras, cooperação energética. Alejandro, sentado à esquerda do ministro colombiano, interveio poucas vezes, mas cada palavra parecia carregada de intenção. Ele falava com uma calma quase hipnótica, os olhos passeando pela sala, mas voltando sempre para ela. Quando a discussão sobre as rotas amazônicas esquentou, ele sugeriu uma pausa.

— Señores, señoras, permitam-me uma proposta — disse ele, levantando-se com uma elegância felina. — Estamos todos tensos. Que tal continuarmos isso num ambiente menos... formal? Conheço um lugar aqui perto. Boa música, melhor rum. Quem sabe as ideias fluam com mais leveza?

Os outros riram, aliviados com a quebra de protocolo. Leticia hesitou, mas o embaixador brasileiro, um homem de barba grisalha e apetite por festas, concordou de imediato. "Por que não?", pensou ela. Talvez pudesse usar o momento para sondar Alejandro. Afinal, algo nele não se encaixava. Consultor independente? Pouco provável.

Meia hora depois, o grupo estava em La Candelaria, o bairro boêmio de Bogotá. O bar escolhido por Alejandro era um refúgio de paredes de adobe, iluminado por velas e decorado com murais de Frida Kahlo e Gabriel García Márquez. O som de uma salsa vibrante escapava de um toca-discos antigo, e o cheiro de açúcar queimado e canela pairava no ar, vindo dos copos de aguardiente que circulavam entre os presentes. Leticia pediu um rum com limão, sentindo o líquido quente descer pela garganta enquanto observava Alejandro do outro lado do salão. Ele dançava com uma assessora colombiana, os quadris movendo-se com uma precisão que parecia desafiar as leis da física. Seus olhos encontraram os dela novamente, e ele abandonou a parceira no meio da música, caminhando em sua direção.

— Você não dança, doutora Albuquerque? — perguntou ele, a voz baixa o suficiente para parecer um segredo.

— Não em público — respondeu ela, mantendo o tom firme, mas um sorriso traiçoeiro escapou de seus lábios.

Ele riu, um som rouco que reverberou em seu peito.

— Uma pena. Acho que você esconderia um fogo que ninguém aqui imagina.

O comentário a pegou desprevenida. Ela tomou outro gole do rum, sentindo o calor subir às bochechas. Antes que pudesse responder, ele estendeu a mão.

— Vamos mudar isso. Uma dança. Só uma.

Leticia sabia que deveria recusar. Era uma diplomata, não uma turista em busca de aventuras. Mas havia algo na maneira como ele a olhava — um desafio, uma promessa — que a fez deixar o copo na mesa e aceitar. A mão dele era quente contra a dela, e quando a puxou para o centro do salão, o mundo ao redor pareceu dissolver-se no ritmo da música.

A salsa os engoliu. Os corpos se moviam em sincronia, os passos dele guiando os dela com uma confiança que beirava a arrogância. O calor da pele dele atravessava o tecido fino de sua blusa, e o perfume dele — algo entre madeira e especiarias — invadia seus sentidos. Ela girou, os cabelos roçando o rosto dele, e por um instante seus lábios ficaram a milímetros dos dela. O ar entre eles crepitava, elétrico, perigoso.

Quando a música terminou, eles pararam, ofegantes. O silêncio que se seguiu foi mais alto que o barulho ao redor. Alejandro inclinou-se, o hálito quente contra o ouvido dela.

— Isso foi só o começo, Leticia. Você sabe disso, não é?

Ela recuou um passo, o coração disparado, mas antes que pudesse responder, um grito cortou o ar. Vidro estilhaçado, pneus cantando na rua. O caos irrompeu no bar, e no meio da confusão, Alejandro a puxou para um canto, os olhos agora frios, calculistas.

— Fique comigo — disse ele, a voz firme. — Isso não é um acidente.

O som de vidro se quebrando ainda ecoava no bar quando Alejandro a puxou para um canto escuro, atrás de uma cortina de veludo vermelho que separava o salão principal de um corredor estreito. Leticia sentiu o calor da mão dele em seu pulso, firme como uma algema, e instintivamente tentou se soltar. Ele não a deixou.

— Me solta — ordenou ela, a voz cortante, os olhos verdes faiscando sob a luz fraca das velas que tremiam nas paredes.

Alejandro a encarou, o rosto a centímetros do dela, o sorriso provocador substituído por uma intensidade que a fez hesitar. Ele soltou o pulso dela, mas não recuou. Em vez disso, inclinou-se mais perto, o corpo dele bloqueando a passagem como uma barreira viva.

— Não é hora de bancar a independente, doutora. Alguém acabou de jogar uma pedra naquele vidro, e eu aposto que não foi por acidente. Você quer ficar aqui discutindo ou prefere sair viva?

Leticia cruzou os braços, o peito subindo e descendo com a respiração acelerada. O calor do rum ainda dançava em suas veias, mas agora misturado a uma adrenalina cortante. Ela odiava admitir, mas ele tinha razão. O grito que veio da rua, os pneus cantando — aquilo não era uma briga de bar comum. Ainda assim, ceder a ele era como entregar uma arma carregada.

— Eu sei me virar sozinha — retrucou ela, endireitando os ombros. — Não preciso de um guia turístico me arrastando por aí.

Ele riu, um som baixo e perigoso que fez os pelos de sua nuca se arrepiarem. Seus olhos desceram por ela, demorando-se no contorno de seus quadris sob a saia lápis, antes de voltarem ao rosto.

— Não duvido disso. Mas eu não sou um guia turístico, Leticia. E você sabe disso.

O jeito como ele disse seu nome — lento, quase íntimo — a irritou tanto quanto a fez sentir um calor indesejado subir pela espinha. Antes que pudesse responder, um estrondo veio do salão principal, seguido por vozes exaltadas em espanhol. Alejandro agarrou a mão dela novamente, mas dessa vez ela não resistiu. Ele a guiou pelo corredor, os passos rápidos e silenciosos, até uma porta nos fundos que dava para um beco úmido e mal iluminado.

O ar frio da noite colombiana bateu em seu rosto, carregado do cheiro de terra molhada e fumaça distante. Leticia puxou a mão dele, parando abruptamente.

— Para onde você está me levando? — exigiu, plantando os pés no chão. — Não vou seguir você como um cachorrinho sem saber o que está acontecendo.

Alejandro virou-se para ela, a luz de um poste distante refletindo em seus olhos negros. Ele deu um passo à frente, invadindo o espaço dela mais uma vez, mas agora havia algo diferente em sua postura — uma mistura de urgência e algo mais primal.

— Você quer explicações? Tudo bem. Alguém sabia que essa reunião ia acontecer hoje. Alguém que não quer que Brasil e Colômbia cheguem a um acordo. E eu aposto que eles sabem exatamente quem você é, doutora Albuquerque. Agora, podemos ficar aqui debatendo política internacional enquanto eles vêm atrás de nós, ou você pode confiar em mim por cinco minutos.

Leticia o encarou, os lábios apertados em uma linha fina. Ela detestava a ideia de depender dele, mas o instinto — afiado por anos em salas de negociação — dizia que ele não estava mentindo. Pelo menos, não completamente. Ela deu um passo para trás, ajustando o blazer com um gesto deliberado, como se estivesse se recompondo.

— Cinco minutos — disse ela, a voz fria. — Depois disso, é melhor você ter algo mais do que charme e um terno bem cortado pra me convencer.

Ele sorriu, um brilho de satisfação cruzando seu rosto.

— Isso eu posso garantir.

Sem outra palavra, ele a levou pelo beco, virando esquinas estreitas até chegarem a uma moto preta estacionada sob uma marquise improvisada. Alejandro montou com uma fluidez que parecia ensaiada, girando a chave na ignição. O ronco do motor cortou o silêncio da noite, e ele estendeu a mão para ela.

— Suba.

Leticia hesitou, o orgulho lutando contra a adrenalina. Subir naquela moto significava ceder mais terreno do que ela estava disposta a admitir. Mas o som de gritos distantes, agora mais próximos, a fez decidir. Ela aceitou a mão dele, subindo atrás dele com um movimento rápido, as coxas apertando os lados do corpo dele enquanto se segurava em seus ombros.

— Segure firme — disse ele, e antes que ela pudesse protestar, a moto disparou pelas ruas de La Candelaria.

O vento chicoteava os cabelos dela, e o calor do corpo dele contra o dela era impossível de ignorar. Seus dedos cravaram nos ombros dele, sentindo os músculos tensos sob o tecido do terno. O ritmo da fuga era frenético, mas havia algo de eletrizante naquilo — a velocidade, o perigo, a proximidade. Ela inclinou-se para frente, o peito roçando as costas dele, e por um instante deixou escapar um suspiro que não conseguiu conter.

Alejandro virou a cabeça ligeiramente, o canto da boca subindo.

— Gostando da aventura, doutora?

— Cala a boca e dirige — retrucou ela, mas sua voz traiu um tom rouco que não passou despercebido.

Ele riu, acelerando ainda mais. Eles cruzaram ruas estreitas, passaram por praças desertas e subiram uma colina até um ponto onde Bogotá se revelava em luzes tremeluzentes abaixo deles. Ele parou a moto num mirante isolado, o motor silenciando com um suspiro mecânico. Leticia desceu primeiro, alisando a saia com as mãos, tentando recuperar o controle que parecia escorregar a cada segundo na presença dele.

— O que foi isso tudo? — perguntou ela, virando-se para ele com os braços cruzados. — E não me venha com meias palavras.

Alejandro desmontou da moto, tirando o paletó e jogando-o sobre o guidão. A camisa branca estava ligeiramente desabotoada, revelando o contorno do peito moreno. Ele se aproximou dela, parando a poucos centímetros, o olhar fixo e intenso.

— Isso foi um aviso. Alguém quer te tirar do jogo, Leticia. E eu? Eu quero te manter nele. Mas não vou mentir — ele baixou a voz, os lábios quase roçando a orelha dela — tem outras coisas que eu quero de você também.

Ela recuou um passo, o coração martelando no peito, mas o calor entre eles era palpável, um fio invisível que a puxava de volta. Ela ergueu o queixo, desafiadora.

— Você vai ter que trabalhar muito mais pra conseguir qualquer coisa de mim.

Ele sorriu, lento e predatório.

— Eu gosto de um desafio.

O mirante estava envolto em silêncio, exceto pelo vento que sussurrava entre as árvores e o eco distante da cidade lá embaixo. Leticia manteve o queixo erguido, os olhos verdes fixos em Alejandro como se pudesse desmontá-lo com um único olhar. Ele estava a poucos passos, a camisa entreaberta revelando o contorno firme do peito, os músculos tensionados sob a pele morena. O ar entre eles parecia carregado, uma tempestade prestes a explodir.

— Você acha que pode me intimidar com esse joguinho? — disse ela, a voz firme, mas com um leve tremor que denunciava o calor que subia por seu corpo. — Eu não sou uma das suas conquistas de bar, Alejandro.

Ele deu um passo à frente, reduzindo a distância entre eles. Seus olhos negros brilhavam com uma mistura de diversão e algo mais sombrio, mais faminto.

— Intimidar você? — respondeu ele, a voz grave roçando os sentidos dela como veludo. — Não, Leticia. Eu quero te desafiar. Ver até onde essa fachada de ferro aguenta antes de derreter.

Ela riu, um som curto e cortante, mas o coração batia descompassado no peito. O cheiro dele — madeira, especiarias e um toque de suor — invadia suas narinas, tornando difícil manter a cabeça fria. Ela deu um passo para o lado, contornando-o como uma predadora avaliando a presa, os saltos ecoando no chão de pedra.

— Você é arrogante demais pro seu próprio bem — retrucou ela, parando ao lado da moto e cruzando os braços. — Acha que uma dança e uma fuga de moto são o suficiente pra me dobrar? Eu como homens como você no café da manhã.

Alejandro virou-se lentamente, o sorriso crescendo em seu rosto como uma promessa. Ele se aproximou dela de novo, mas dessa vez não havia pressa em seus movimentos. Era deliberado, calculado, como se soubesse exatamente o efeito que causava. Ele parou tão perto que ela podia sentir o calor emanando dele, o peito dele quase roçando o dela.

— Então me devore, doutora — sussurrou ele, os lábios a milímetros dos dela. — Mas eu aviso: eu mordo de volta.

O desafio pairou no ar, e por um instante Leticia quase cedeu. O desejo de prová-lo, de testar os limites daquele jogo perigoso, queimava em suas veias. Mas ela era uma mulher de controle, e não ia entregar o poder tão fácil. Com um movimento rápido, ela plantou as mãos no peito dele e o empurrou contra a moto, o metal frio contrastando com o calor dos corpos.

— Você quer jogar? — disse ela, a voz baixa e carregada de intenção. — Então joga direito.

Antes que ele pudesse responder, ela o beijou. Não foi gentil, nem hesitante. Foi um choque de lábios, dentes e línguas, uma batalha por domínio que fez o sangue dela rugir nos ouvidos. Alejandro respondeu com a mesma ferocidade, as mãos dele agarrando os quadris dela e puxando-a contra si. O pênis dele, já duro sob o tecido da calça, pressionou-se contra a coxa dela, e ela sentiu a xana pulsar com um desejo que não podia mais ignorar.

Ele a girou num movimento rápido, invertendo as posições. Agora era ela contra a moto, o guidão frio mordendo suas costas enquanto ele se inclinava sobre ela. Seus lábios desceram pelo pescoço dela, mordiscando a pele sensível logo abaixo da orelha, e um gemido escapou dos lábios dela antes que pudesse contê-lo. As mãos dele deslizaram por baixo do blazer, os dedos quentes encontrando a curva de sua cintura, subindo até roçar a lateral dos seios.

— Você é um inferno, sabia? — murmurou ele contra a pele dela, a voz rouca de desejo. — Tão dura por fora, mas por dentro... eu sinto você queimando.

Leticia arqueou o corpo contra o dele, as unhas cravando nos ombros dele através da camisa. Ela queria puni-lo por aquela arrogância, mas cada toque dele desmontava um pedaço de sua resistência. Com um movimento brusco, ela puxou a camisa dele, rasgando os botões restantes. O peito dele ficou exposto, os músculos definidos brilhando sob o luar, e ela passou as mãos por ali, sentindo a textura áspera dos pelos e a firmeza da pele.

— Não se engane — disse ela, ofegante, enquanto deslizava uma mão para baixo, os dedos roçando o contorno do pênis dele por cima da calça. — Eu ainda estou no comando.

Ele gemeu, um som gutural que a fez estremecer, e por um momento ela achou que tinha vencido. Mas então ele agarrou os pulsos dela com uma mão, prendendo-os acima da cabeça dela contra a moto, enquanto a outra mão descia pela frente da saia lápis. Os dedos dele encontraram a borda da calcinha, deslizando por baixo do tecido com uma precisão que a deixou sem ar. Quando ele tocou a xana dela, já úmida e latejante, ela mordeu o lábio para não gritar.

— No comando, é? — provocou ele, os dedos movendo-se em círculos lentos e torturantes, o polegar pressionando exatamente onde ela mais precisava. — Vamos ver quanto tempo isso dura.

Leticia fechou os olhos, o prazer subindo em ondas que ela lutava para controlar. O corpo dela traía cada palavra que dissera, arqueando-se contra a mão dele, os quadris buscando mais. Ele a soltou apenas para puxar a saia dela para cima, expondo as coxas ao ar frio da noite. Então, com uma força que a fez ofegar, ele a ergueu, sentando-a no assento da moto. O metal vibrou sob ela, ainda quente do motor, enquanto ele se posicionava entre suas pernas.

— Me diz pra parar — sussurrou ele, desabotoando a própria calça, o pênis agora livre, grosso e pulsante contra a coxa dela. — Ou me deixa te mostrar o que acontece quando você perde.

Ela o encarou, o orgulho e o desejo travando uma guerra em seu peito. Então, com um sorriso desafiador, ela puxou-o pelo colarinho rasgado da camisa e sussurrou de volta:

— Me faça querer parar.

Alejandro não esperou mais. Com um movimento rápido, ele a penetrou, o pênis dele deslizando para dentro da xana dela com uma força que a fez agarrar os ombros dele. O prazer era cortante, quase doloroso, e ela cravou as unhas na pele dele enquanto ele começava a se mover. Cada estocada era um desafio, cada gemido dela uma rendição que ela se recusava a admitir. O ritmo acelerou, os corpos colidindo com uma urgência desesperada, o som da respiração deles misturando-se ao vento.

Ela sentiu o clímax se aproximar como uma onda inevitável, os músculos da xana apertando-se ao redor dele. Quando veio, foi devastador — um grito rouco escapou de sua garganta, o corpo tremendo enquanto ele a segurava firme. Alejandro a seguiu logo depois, o pênis pulsando dentro dela, o gemido dele ecoando no mirante enquanto se derramava.

Por um momento, eles ficaram ali, ofegantes, os corpos ainda entrelaçados. Então, Leticia o empurrou suavemente, deslizando da moto e alisando a saia com mãos trêmulas.

— Isso não muda nada — disse ela, a voz rouca, mas firme. — Eu ainda mando.

Ele riu, ajustando a calça com um sorriso satisfeito.

— Claro, doutora. Mas eu sei o que você quer agora.

O silêncio pós-clímax no mirante durou pouco. Leticia ainda sentia os ecos do prazer reverberando em seu corpo, a xana latejando suavemente enquanto ajustava o blazer, tentando recuperar a compostura. Alejandro, com a camisa rasgada pendurada nos ombros e um brilho de vitória nos olhos, parecia prestes a dizer algo quando um som cortou a noite: o ronco de outro motor, mais leve, vindo da estrada sinuosa que subia a colina.

Leticia virou-se na direção do barulho, os sentidos em alerta. Uma moto menor, vermelha como sangue fresco, apareceu na curva, pilotada por uma mulher que parecia ter saído de um sonho febril. Ela parou a poucos metros deles, o motor silenciando com um suspiro. A recém-chegada tirou o capacete, libertando uma cascata de cabelos negros que caíam até a cintura. Sua pele era de um tom canela profundo, os olhos castanhos grandes e penetrantes, e os lábios cheios pintados de vermelho escuro. Vestia uma jaqueta de couro justa e calças que abraçavam cada curva de seu corpo como uma segunda pele.

— Parece que cheguei na hora errada — disse ela, a voz melodiosa carregada de um sotaque colombiano que dançava nas palavras. — Ou talvez na hora certa.

Alejandro endireitou-se, o sorriso de predador voltando ao rosto enquanto a encarava.

— Catalina — disse ele, como se o nome fosse uma provocação em si. — O que você está fazendo aqui?

Ela desmontou da moto com uma graça felina, os olhos passeando de Alejandro para Leticia com uma curiosidade quase palpável. Ao se aproximar, o perfume dela — algo doce e picante, como pimenta e jasmim — envolveu o ar.

— Vim te avisar, cariño — respondeu Catalina, ignorando Leticia por um momento. — O ataque no bar não foi só um susto. Eles sabem que você está envolvido, e agora ela também está na mira. — Seus olhos finalmente se fixaram em Leticia, avaliando-a de cima a baixo. — A diplomata brasileira, suponho? Mais bonita do que me disseram.

Leticia cruzou os braços, o queixo erguido em desafio. A presença daquela mulher a irritava — não por ciúmes, mas por algo mais visceral, uma competição que ela sentia no ar.

— E você é quem, exatamente? — retrucou ela, a voz cortante. — A assistente dele? Ou só mais uma peça nesse tabuleiro que eu ainda não entendi?

Catalina riu, um som rico e provocador, e deu um passo mais perto. Ela era mais baixa que Leticia, mas sua presença parecia preencher o espaço ao redor.

— Assistente? Não, querida. Eu sou o que mantém ele vivo. E você... — Ela inclinou a cabeça, os olhos descendo pelo corpo de Leticia com uma lentidão deliberada. — Você é um problema que eu quero resolver pessoalmente.

Antes que Leticia pudesse responder, Alejandro interveio, colocando-se entre as duas com uma energia que parecia tanto apaziguar quanto atiçar a tensão.

— Chega de apresentações — disse ele, a voz firme. — Catalina, se você tem informações, fala agora. E você, Leticia, pode parar de medir forças por um segundo. Estamos todos no mesmo barco.

Mas Leticia não recuou. Ela deu um passo à frente, encarando Catalina por cima do ombro de Alejandro.

— Eu não divido barcos com quem não conheço — disse ela, os olhos faiscando. — E eu não gosto de surpresas.

Catalina sorriu, os dentes brancos brilhando sob o luar.

— Então deixa eu te surpreender de um jeito que você vai gostar.

Sem aviso, ela agarrou a nuca de Leticia e a puxou para um beijo. Foi inesperado, selvagem, os lábios macios de Catalina colidindo com os dela numa explosão de calor e atrevimento. Leticia ficou rígida por um segundo, o orgulho lutando contra a onda de desejo que a invadiu. Mas o gosto dela — doce como rum, picante como pimenta — era intoxicante, e ela cedeu, devolvendo o beijo com uma ferocidade que surpreendeu até a si mesma.

Alejandro assistiu, os olhos escurecendo de excitação enquanto as duas mulheres se enfrentavam naquele embate de lábios e línguas. Quando elas se separaram, ofegantes, Catalina lambeu os lábios e riu.

— Você é mais fogo do que eu imaginava, diplomata.

Leticia limpou a boca com as costas da mão, o coração disparado, mas o olhar firme.

— E você é mais ousada do que deveria — retrucou ela, embora o tom tivesse perdido um pouco da frieza.

Alejandro deu um passo à frente, o pênis visivelmente tenso contra a calça, a tensão entre as duas o afetando de forma óbvia.

— Se vocês terminaram de marcar território — disse ele, a voz rouca —, eu tenho uma ideia melhor pra gastar essa energia.

Ele puxou Leticia para si, beijando-a com uma fome renovada, as mãos deslizando por baixo do blazer para agarrar os seios dela com força. Antes que ela pudesse protestar, Catalina se juntou, pressionando o corpo contra as costas de Leticia, os lábios dela encontrando o pescoço exposto enquanto as mãos deslizavam pelas coxas dela.

Leticia gemeu, pega entre os dois, o prazer vindo em camadas. Alejandro rasgou a blusa dela, expondo os seios ao ar frio, os mamilos endurecendo instantaneamente. Ele chupou um deles, a língua girando em círculos lentos, enquanto Catalina descia a mão por baixo da saia, os dedos encontrando a xana já encharcada de Leticia.

— Tão molhada — sussurrou Catalina contra o ouvido dela, os dedos entrando com uma precisão que a fez arquejar. — Você gosta de lutar, mas ama se render, não é?

Leticia tentou responder, mas o prazer a engoliu. Alejandro abriu a calça, o pênis livre e pulsante, e a virou de costas contra a moto, erguendo uma das pernas dela sobre o assento. Ele a penetrou com uma estocada profunda, o pênis preenchendo a xana dela enquanto Catalina se posicionava à frente, beijando-a novamente e esfregando os próprios seios contra os dela.

O ritmo era caótico, os três movendo-se como uma dança proibida. Alejandro estocava com força, cada movimento arrancando gemidos de Leticia, enquanto Catalina deslizava a mão entre as próprias pernas, masturbando-se enquanto chupava o pescoço dela. A xana de Leticia apertava o pênis dele, o clímax se aproximando rápido, e quando Catalina mordeu seu lábio e sussurrou “Vem pra mim”, ela explodiu, o corpo tremendo entre eles, um grito rouco escapando de sua garganta.

Alejandro a seguiu, o pênis pulsando enquanto ele se derramava dentro dela, e Catalina gemeu alto, o próprio prazer ecoando no ar. Eles desabaram juntos contra a moto, ofegantes, o suor brilhando na pele.

Leticia recuperou o fôlego primeiro, afastando-se com um olhar que misturava satisfação e desafio.

— Isso não muda quem eu sou — disse ela, a voz trêmula mas firme.

Catalina riu, alisando os cabelos.

— Não, querida. Só mostra quem você pode ser.

O ar no mirante estava pesado, saturado de suor, desejo e o cheiro metálico da moto que ainda resfriava sob o luar. Leticia respirava fundo, o peito subindo e descendo enquanto tentava recompor a armadura que Alejandro e Catalina haviam despedaçado. Seus cabelos estavam desgrenhados, o blazer pendurado num ombro, e a blusa rasgada deixava os seios à mostra, os mamilos ainda sensíveis ao toque do vento frio. Ela os encarou — Alejandro, com o pênis ainda semi-ereto visível sob a calça entreaberta, e Catalina, que alisava os cabelos negros com um sorriso de quem sabia que tinha vencido uma batalha invisível.

— Isso foi divertido — disse Leticia, a voz rouca mas carregada de sarcasmo enquanto ajustava a saia. — Mas eu ainda não sei quem vocês são de verdade. E eu não gosto de ser um peão no jogo de ninguém.

Catalina inclinou a cabeça, os olhos castanhos brilhando com malícia.

— Um peão? Querida, você é mais rainha do que imagina. Mas toda rainha precisa de aliados... ou de inimigos que valham a pena.

Alejandro riu, limpando o suor da testa com as costas da mão.

— Ela tem razão, Leticia. Você está no centro disso tudo, quer goste ou não. E nós? — Ele trocou um olhar com Catalina, um entendimento silencioso passando entre eles. — Somos os que decidem se você sobrevive a essa noite ou vira um nome numa manchete amanhã.

Leticia estreitou os olhos, o instinto diplomático voltando com força. Ela deu um passo à frente, ignorando o tremor nas pernas e o calor que ainda pulsava na xana.

— Então me digam — exigiu ela, cruzando os braços. — Quem está por trás do ataque no bar? E o que vocês ganham me mantendo viva?

Catalina se aproximou, os quadris balançando como se cada passo fosse uma dança. Ela parou a poucos centímetros de Leticia, o perfume de jasmim e pimenta envolvendo-a novamente.

— Vamos fazer um trato — sussurrou ela, os dedos roçando o braço de Leticia num toque que era ao mesmo tempo ameaça e promessa. — Você vem com a gente, descobre a verdade, e eu te dou algo que você quer mais do que respostas.

Leticia ergueu uma sobrancelha, o orgulho lutando contra a curiosidade — e, admitia relutantemente, o desejo.

— E o que seria isso?

Catalina sorriu, os lábios vermelhos se abrindo num convite.

— O controle que você acha que perdeu.

Antes que Leticia pudesse responder, Alejandro agarrou a mão dela, puxando-a para a moto dele.

— Chega de papo — disse ele, a voz cortante. — Eles estão vindo. Se quer respostas, sobe. Se não, boa sorte sozinha.

O som de motores distantes ecoou na colina, confirmando as palavras dele. Leticia hesitou por um segundo, mas o pragmatismo venceu. Ela subiu atrás de Alejandro, as coxas apertando os lados dele novamente, enquanto Catalina montava sua própria moto com um giro elegante. As duas máquinas rugiram à vida, e eles dispararam pela estrada sinuosa, o vento cortando o silêncio da noite.

Minutos depois, eles chegaram a uma casa escondida entre as montanhas nos arredores de Bogotá. Era uma construção rústica de pedra e madeira, camuflada pela vegetação densa, com janelas escuras que não entregavam nada do que havia dentro. Catalina abriu a porta com uma chave que tirou do bolso da jaqueta, e os três entraram num salão amplo, iluminado por um lustre de ferro e decorado com tapetes coloridos e móveis de couro gastos pelo tempo.

Leticia parou no centro do cômodo, os braços cruzados, enquanto Alejandro trancava a porta e Catalina jogava o capacete num canto.

— Fale — ordenou ela, o tom de diplomata voltando com força. — Quem são "eles"? E o que vocês dois têm a ver com isso?

Alejandro trocou um olhar com Catalina, que assentiu sutilmente. Ele se aproximou de uma mesa no canto, pegando uma garrafa de rum e três copos.

— "Eles" são uma facção que não quer o acordo entre Brasil e Colômbia — começou ele, servindo a bebida com calma. — Americanos financiando paramilitares locais pra manter o controle das rotas de comércio. O ataque no bar foi um recado pra mim e pra você. Eu sou o intermediário que eles querem morto, e você é a peça que pode desequilibrar o jogo.

Leticia pegou o copo que ele ofereceu, mas não bebeu.

— E você, Catalina?

A colombiana sorriu, sentando-se no braço de um sofá com uma perna cruzada sobre a outra.

— Eu sou a ponte. Trabalho com Alejandro pra garantir que o acordo aconteça, mas também tenho meus próprios interesses. E agora — ela inclinou a cabeça, os olhos fixos em Leticia —, tenho você.

Leticia tomou um gole do rum, o líquido queimando a garganta enquanto ela processava as palavras. A intriga fazia sentido — ela já suspeitava de pressões externas na negociação. Mas havia algo mais ali, algo que os olhos famintos de Alejandro e o sorriso provocador de Catalina não escondiam.

— Então vocês me salvaram por estratégia — disse ela, colocando o copo na mesa com um clique seco. — E o que aconteceu no mirante? Parte do plano?

Alejandro riu, dando um passo em direção a ela.

— O mirante foi um bônus. Mas admito, doutora, você torna tudo mais... interessante.

Catalina se levantou, contornando Leticia como uma pantera, os dedos roçando a nuca dela.

— E agora que sabemos quem somos — sussurrou ela —, podemos decidir como isso termina.

Leticia sentiu o ar mudar, a tensão política se dissolvendo num desejo primal que os três compartilhavam. Ela poderia sair, pegar um táxi de volta à embaixada e encerrar aquela loucura. Mas o fogo que Alejandro e Catalina acenderam nela ainda queimava, e ela queria — precisava — vencer aquele jogo, nem que fosse pela última vez.

— Termina do meu jeito — disse ela, a voz firme, enquanto se virava para encarar os dois. — Vocês me querem? Então me conquistem.

Alejandro foi o primeiro a agir, puxando-a para si e beijando-a com uma fome que fez o pênis dele endurecer instantaneamente contra a coxa dela. Catalina não ficou atrás, pressionando-se contra as costas de Leticia, as mãos deslizando por baixo do blazer rasgado para agarrar os seios dela com força. Leticia gemeu, o som abafado pelos lábios de Alejandro, enquanto os dedos de Catalina beliscavam os mamilos, enviando choques de prazer direto para a xana dela.

Eles a guiaram até o sofá, e Leticia os empurrou para baixo, assumindo o controle. Ela subiu em cima de Alejandro, rasgando o resto da camisa dele enquanto ele abria a calça, o pênis grosso e pulsante saltando livre. Catalina se posicionou ao lado, tirando a jaqueta e a blusa, os seios fartos balançando enquanto ela se inclinava para beijar Leticia novamente.

— Me mostra o que você tem — provocou Leticia, os olhos faiscando enquanto montava Alejandro, guiando o pênis dele para dentro da xana encharcada. O preenchimento foi imediato, profundo, e ela começou a cavalgar com uma força que arrancou um gemido rouco dele.

Catalina não ficou de fora. Ela subiu no sofá, ficando de joelhos ao lado de Alejandro, e puxou a cabeça de Leticia para os próprios seios. Leticia chupou um mamilo, a língua girando enquanto Catalina gemia, os dedos deslizando entre as próprias coxas para esfregar a xana com urgência. O ritmo de Leticia acelerou, os quadris batendo contra os de Alejandro, o pênis dele pulsando dentro dela enquanto ela o levava ao limite.

— Você é nossa — grunhiu Alejandro, as mãos agarrando os quadris dela, os dedos cravando na carne.

— Não — retrucou ela, ofegante, inclinando-se para morder o lábio dele. — Vocês são meus.

Catalina riu, o som se transformando num gemido quando o próprio clímax a atingiu, o corpo tremendo enquanto ela se esfregava com mais força. Leticia sentiu o prazer subir como uma onda, a xana apertando o pênis dele num espasmo que o fez explodir dentro dela, o calor do gozo dele enchendo-a enquanto ela gritava, o orgasmo devastador fazendo-a colapsar sobre ele.

Os três ficaram ali, ofegantes, os corpos entrelaçados num emaranhado de suor e satisfação. Quando Leticia finalmente se levantou, alisando os cabelos com uma calma calculada, ela os encarou com um sorriso triunfante.

— O acordo vai acontecer — disse ela, a voz firme. — E vocês vão garantir que eu saia viva pra assinar. Entendido?

Alejandro riu, ainda recuperando o fôlego.

— Sim, doutora.

Catalina se aproximou, beijando-a suavemente nos lábios.

— Você é um perigo, Leticia. Mas eu gosto disso.

Na manhã seguinte, Leticia estava de volta à embaixada, impecável num novo blazer azul-marinho, assinando os papéis que selariam o acordo entre Brasil e Colômbia. Os rumores do ataque no bar foram abafados, e os paramilitares misteriosamente recuaram. Ela sabia que Alejandro e Catalina tinham mexido os pauzinhos, mas não perguntou como.

Quando saiu da sala de reuniões, encontrou um bilhete em seu bolso: "Até a próxima dança. A&C." Ela sorriu, guardando-o no bolso. O fogo de Bogotá ainda queimava em suas veias, e ela sabia que aquele não era o fim.


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