A viagem estava mais agitada do que eu imaginava. Natasha e agora Carla... não sei se era a minha idade me deixando à beira da ebulição, ou se eu estava sendo um canalha, mas eu queria ter um caso com mãe e filha.
Pensei bastante na conversa que tive com Carla na noite anterior. Lembrei de cada detalhe: o vento gelado em nossos rostos, a maneira como ela me olhava e brincava com a minha suposta inocência, seus pés brancos nos chinelos, seu roupão deixando parte dos seios à mostra. Acho que deixei claro que estava interessado nela. Minha vontade era de ter beijado sua boca. Olha só como eu era um sacana, querendo beijar a mulher de um amigo da família. Precisava respirar, pensar no que fazer. O que aconteceu naquela trilha com Natasha ainda estava fritando meus neurônios. Não tive coragem de permanecer junto a ela quando Ronaldo nos encontrou em pleno ato. Sei o que os dois queriam, mas eu não estava preparado para aquilo.
Nunca tinha feito sexo a três, estava apenas iniciando minha vida sexual. Não fiquei para presenciar o que eles fizeram no meio do mato.
O jantar foi posto à mesa e todos se reuniram na enorme mesa de madeira da casa. As luzes dos ambientes estavam acesas e um sertanejo tocava no rádio que Élton ligou. Natasha estava deslumbrante como sempre: cabelos molhados, pele bronzeada com as bochechas vermelhas, uma blusinha branca deixando seus ombros à mostra. Sua mãe, ao seu lado, igualmente linda, com seus cabelos pretos e uma expressão gentil. Tentei disfarçar, mas não tirava os olhos das duas. E eu não era o único ali a fazer isso. Ronaldo, imponente como sempre, fazia questão de demonstrar interesse em ambas. Élton, marido de Carla, era o único que não percebia.
O jantar seguiu com conversas triviais, risadas e olhares discretos cruzando a mesa. Natasha, de vez em quando, me encarava com aquele olhar malicioso, um leve sorriso nos lábios, como se ainda estivéssemos na trilha, sozinhos, longe dos olhares alheios. Carla, por sua vez, agia de maneira sutil, mas sua presença me inquietava. O jeito como segurava a taça de vinho, como passava a língua pelos lábios entre um gole e outro... Ela sabia o que estava fazendo.
Eu tentava focar na comida, mas minha mente vagava. O que teria acontecido na trilha depois que saí? Ronaldo e Natasha… Aquela cena ainda pesava na minha cabeça. Era desejo, sim, mas também confusão. Eu queria Natasha. Eu queria Carla. E Ronaldo parecia querer os dois.
— Você tá quieto — a voz de Natasha me trouxe de volta à mesa. Ela sorriu, os olhos brilhando sob a luz amarelada do lustre.
— Só pensando — respondi, tentando disfarçar.
— Pensando no quê? — Carla perguntou, inclinando-se levemente para me encarar.
Senti um calor subir pelo corpo. Por um segundo, a imagem das duas veio à mente de forma intensa e quase incontrolável. Mas me mantive firme.
— No que aconteceu hoje mais cedo — respondi, escolhendo bem as palavras.
Os olhos de Natasha brilharam, e Carla ergueu a sobrancelha, como se quisesse entender melhor. Ronaldo, do outro lado da mesa, apenas sorriu de canto, como se estivesse se divertindo com aquilo tudo.
— Pois é… — Natasha murmurou, mordendo o lábio. — Foi intenso, não foi?
Carla olhou para a filha e depois para mim, seu olhar analisando minha reação. O silêncio que se seguiu parecia carregar um peso invisível, como se todos ali soubessem que algo estava prestes a acontecer.
Élton, alheio a tudo, apenas continuava conversando com um dos primos sobre futebol.
Ronaldo então quebrou o silêncio:
— Que tal um brinde? — Ele ergueu sua taça. — A novas experiências.
Natasha sorriu. Carla sorriu. E eu soube que aquela viagem ainda estava longe de terminar.
O brinde foi feito, e as conversas voltaram a se espalhar pela mesa. Mas eu já não prestava atenção em nada. Só conseguia pensar no olhar de Carla. Havia algo diferente ali, algo que não estava antes. Curiosidade? Desejo? Teste?
Depois do jantar, todos se dispersaram pela casa. Natasha foi para a varanda com Ronaldo, Élton ainda conversava com os outros na sala, e Carla saiu sozinha para o quintal, segurando sua taça de vinho. Não pensei duas vezes antes de segui-la.
Ela estava de costas para mim quando me aproximei, observando o céu estrelado. A brisa da noite movia seus cabelos escuros, e o cheiro suave do perfume dela se misturava ao ar fresco.
— Fugindo do barulho? — perguntei.
Ela sorriu de leve, sem me olhar.
— Algo assim. Prefiro momentos mais tranquilos.
Me apoiei no parapeito ao lado dela, sentindo a proximidade entre nós. Carla virou a cabeça devagar e me encarou. Seus olhos tinham uma profundidade que me prendia, e seu rosto parecia ainda mais bonito sob a luz fraca do jardim.
— Você e Natasha são bem próximos, né? — ela perguntou, dando um gole no vinho.
— Acho que sim — respondi, incerto sobre onde ela queria chegar.
— E Ronaldo? — Carla continuou, inclinando um pouco a cabeça, estudando minha reação.
Senti um aperto no peito. Será que ela sabia de algo? Ou só estava jogando?
— Ele… bem, parece ter interesse nela — falei com cautela.
Ela sorriu de canto, como se já esperasse essa resposta.
— Você é um rapaz interessante… — disse, mudando completamente de assunto.
Minha respiração vacilou. O tom da voz dela, o jeito como seus dedos brincavam com a borda da taça… Tudo indicava que ela estava me testando.
— Não sei se sou tanto assim… — murmurei, jogando o jogo dela.
Carla soltou uma risada baixa, um som suave e envolvente.
— É sim. Dá para ver nos seus olhos. Você se segura demais.
Ela deu mais um gole no vinho e, dessa vez, seus lábios ficaram ligeiramente manchados de vermelho. Meu olhar foi direto para sua boca, e ela percebeu.
Por um momento, nenhum dos dois falou nada. O silêncio entre nós era carregado de tensão. Então, Carla colocou a taça na mureta e virou-se totalmente para mim, diminuindo ainda mais a distância entre nossos corpos.
— Você sempre pensa tanto antes de agir? — ela perguntou em um sussurro.
Carla estava perto, perto o suficiente para eu sentir o calor do corpo dela, para notar o brilho nos olhos, o jeito que sua respiração desacelerava, como se esperasse algo.
— Só quando vale a pena pensar — respondi, minha voz saindo mais rouca do que eu esperava.
Ela sorriu de canto, mordendo levemente o lábio. Meu olhar foi direto para sua boca, e, dessa vez, não desviei. Carla percebeu. Ela sabia exatamente o que estava fazendo.
Devagar, ela deslizou os dedos pelo parapeito da varanda, até sua mão tocar de leve a minha. Foi sutil, quase um acidente, mas ambos sentimos. O toque fez minha pele arrepiar.
— E agora? — ela sussurrou, os olhos fixos nos meus. — Você vai continuar pensando… ou agir?
Meu autocontrole foi por água abaixo.
Com um movimento firme, aproximei-me mais, reduzindo a distância entre nós. Carla não recuou. Pelo contrário. Ela ergueu o rosto levemente, os lábios entreabertos, esperando.
Deslizei minha mão para sua cintura, sentindo a maciez do tecido fino do roupão contra minha pele. Carla suspirou, e o som fez algo dentro de mim acender.
A ponta do meu nariz roçou a lateral do rosto dela, descendo devagar até sua mandíbula. O perfume adocicado misturado ao cheiro natural da pele dela me deixava tonto.
— Eu te vejo olhando para mim — murmurei contra sua pele, sentindo-a se arrepiar sob meu toque. — Desde o jantar.
Ela sorriu, os olhos semicerrados.
— E o que você vê?
Minha mão deslizou um pouco mais pelo seu quadril, puxando-a para mais perto. Senti a respiração dela falhar.
— Vejo alguém que gosta de ser desejada — respondi, minha boca perigosamente próxima da dela.
Carla não disse nada. Apenas levantou a mão e tocou meu rosto, os dedos desenhando minha mandíbula com uma leveza que me fez fechar os olhos por um segundo.
— E você? — ela sussurrou. — Gosta de ser provocado?
Antes que eu pudesse responder, ela reduziu a última distância entre nós e encostou os lábios nos meus.
Foi um beijo lento, exploratório, cheio de tensão acumulada. Os lábios de Carla eram quentes, macios, e o gosto do vinho ainda estava presente. Sua língua tocou a minha de leve, como um convite, e eu aceitei sem hesitação.
Minhas mãos apertaram sua cintura com mais firmeza, puxando-a contra mim. Senti o corpo dela se moldar ao meu, o calor crescendo entre nós. Carla gemeu baixo contra minha boca, e o som fez meu sangue ferver.
Ela entrelaçou os dedos no meu cabelo, puxando de leve, aprofundando o beijo. Minha mão deslizou para a curva de suas costas, explorando cada detalhe do seu corpo por cima do tecido fino.
Eu queria mais. Muito mais.
Mas então ouvimos vozes dentro da casa.
Carla se afastou devagar, os lábios ainda úmidos do nosso beijo, os olhos brilhando com algo entre desejo e diversão.
— Acho que fomos longe demais… por enquanto — ela disse, mordendo o lábio.
Minha respiração ainda estava descompassada. Meu corpo pedia mais, mas minha mente sabia que ela tinha razão.
— Isso significa que vamos continuar? — perguntei, meu tom provocativo.
Carla sorriu, pegando sua taça de vinho de volta.
— Você é esperto… Descubra sozinho.
E, com isso, ela virou-se e entrou na casa, me deixando ali, ainda sentindo o gosto dela nos meus lábios.
Fui para o quarto com a rola super dura, queria comer Carla a mulher de Élton, ela já tinha mostrado o seu lado safado, mas faltava oportunidade, o gosto daquela mulher continuava em minha boca, eu a admirava, eu a achava forte, imponente, esperta, pensamentos pecaminosos não saiam da minha cabeça, imaginava ela sentando firme em minha rola.
A noite em busca de um copo d'água e na esperança de encontrar Carla presenciei algo que eu não esperava, Carla fazia um boquete em Ronaldo em plena sala de estar. Eu fiquei parado na ponta da escada só observando.
"Vou fazer mas tem que ser rápido"
O meu primo abaixou seu shorts rapidamente e logo seu pau saltou para fora da cueca, a expressão de espanto de Carla foi notória e então ela avançou na pica do canalha, ele segurou na sua cabeça e a fez engolir tudo, ele manteve a cabeça dela pra baixo e fazia movimentos fortes pra cima e pra baixo.
Não demorou muito e ela se levantou, saiu da sala, não sem antes beijar a boca dele, ela saiu olhando para trás demonstrando satisfação e obediência em seu rosto.
"Você não cansa de Observar?" Ronaldo disse sem olhar para a escada e então desci até a sala.