Alienígena

Um conto erótico de Observador Solitário
Categoria: Heterossexual
Contém 1776 palavras
Data: 03/03/2025 17:58:14

Bem, acho que certos casos acabam não sendo muito cridos por aqueles que nos ouvem. Talvez para quem conte faça mais sentido ou tenha mais credibilidade do que para quem ouve. Meio que isto acontece com qualquer um de nós. Quantas vezes não ouvimos alguém que nos transmite uma história que em sua cabeça parece incrível e que ao ouvirmos nos soa como água de salsicha?

- Porra, cara, conta logo. Fica enrolando!

- Ok! - disse pegando mais uma cerveja na mesa enquanto meus amigos no bar fumavam -.

- Da última vez que a gente foi naquele pagode tu saiu com uma mulata com corpo de passista. Desta vez diz que teve algo que superou. Quero só ver. Indagou um de meus outros companheiros de copo.

- Tudo bem. Então, quando fomos no mês passado no Pagode do João na Pedra do Sal acabei ali desenrolando com uma garota, mas de longe percebi que uma outra estava me olhando. Dia frio no Rio, coisa um pouco mais rara, mas no inverno vale. Ela estava ali do outro lado da rua, mas percebi que não tirava os olhos de mim. A garota que estava comigo no desenrolo era daquele tipo mais do mesmo, sem assunto, postagens de redes sociais e afins. A outra parecia estrangeira ou algo assim, pois suas vestimentas me chamaram a atenção. Percebi que ela já pagava a conta e se preparava para sair. Não sei que impulso me deu, mas deixei a gostosinha ali com alguma desculpa que não me recordo e segui adiante atrás da outra que só de longe fitara.

- Cara, tu deixou aquela lourinha? Porra, todo mundo penso que tu sumiu com ela. Continue.

- Então, segui pela rua Sacadura Cabral mantendo uma ligeira distância, afinal não queria parecer que estava seguindo a misteriosa. No entanto senti que ela me percebeu aproximando, pois parou no ponto de ônibus na entrada da rua Senador Pompeu e seu corpo não demonstrava tensão, mesmo quando me aproximava e estando ali a sós. Num instante pensei: seu idiota e se for um assalto e ela estiver me atraindo para a armadilha? Bem, sabe como é o faro para boceta, né?

- Sim, sabemos. Todo mundo passa por isto. Riu um dos comensais do boteco tomando mais um gole de cerveja com o riso dos demais.

- Sei que ao me aproximar a garota demonstrava algo como um sorriso, então percebi que em seu rosto havia algo um tanto quanto exótico, como se não encaixasse, até que ao me aproximar percebi que se movia de modo não natural como de se esperar, o que me deixou mais curioso.

- Não está com medo, não é? - Disse-me ao notar que a olhava com alguma diferença. - Pode se aproximar. Estava te olhando sim lá naquele pagode. Só tive foi vergonha de me aproximar. Sou meio diferente.

- Diferente? Isto pode ser bom.

- Tem certeza?

- Sim, claro.

- Meu UBER chegou.

- Está indo para onde?

- Moro mais na zona norte, lá em Inhaúma. Conhece?

- Conheço sim. Posso te acompanhar?

Ela sorriu e - sei que de cabeça fria nunca teria aquele impulso, mas o exotismo de tudo estava me dando um misto de curiosidade e tesão -. Entramos no carro que tinha um vidro escuro com uma pequena janela que pouco mostrava o motorista. Ouvi um grunhido e pensei se tratar de um som de filme ou algo que o cara ao volante pudesse estar ouvindo. Ali no escurinho do carro sentamos calados e ela me deu a mão. Ao tocá-la senti a luva que escondia rugosidades sob o tecido. Pensei em algumas causas como cicatrizes de queimaduras ou alguma doença. Ela notou e senti um certo humor em sua voz.

- Pode tocar, não é contagioso.

Ao tirar a luva senti uma pele com rugosidades, porém com espaços macios entre estes caminhos, como fica uma plantação de batatas intercalada pela maciez da terra fofa após à chuva. Ela acendeu um cigarro eletrônico e soltou o vapor um um cano na porta. Me ofereceu e neguei, pois não fumo. Ela colou o corpo ao meu e senti que o tesão aumentava. O motorista fechou a janelinha de vidro fumê e ficamos só nós. Ela tirou o véu que semelhante ao hiyab islâmico cobria sua cabeça e senti uma espessa cabeleira curta, mas de fios grossos e ásperos. Junto tirou o que parecia uma leve máscara de borracha fina com a de teatro. Me surpreendi, mas ela acendeu uma pequena sessão de lâmpadas que em seu brilho azulado dava a impressão fantasmagórica. Por um instante achei exótico, mas se não fosse o momento, a embriaguez do tesão naquele instante, teria sentido algo diferente. Aquela não era uma mulher, mas uma orc.

Ela se sentiu mais confortável de que a tenha admirado. Cá para nós, vendo-a sem roupas mais pesadas, de top e calça jeans, seu corpo era bem torneado, com uma pele acinzentada, dentes com caninos inferiores maiores, como soem aos javalis, no entanto, com uma certa delicadeza. Seu batom vermelho em grossos lábios e aqueles olhos negros amendoados que me olhavam em seu rosto redondo. Ela era bonita como a mais gostosa das mulheres deve ser, com uma beleza selvagem que estaria mais para uma amazona que uma princesa. Seu corpo exalava força e sensualidade num mix perfeito.

Ela se colava a mim e nos beijamos. Ela passou a se entregar e entre algumas baforadas de seu cigarro eletrônico e deslizes de mãos dela e minha por nossos corpos, chegamos ao destino final. Após a confirmação de pagamento no débito, ao descer, percebi que o motorista também era um orc. Ao descermos notei onde estávamos, pois no calor da pegação nem notara. Entrando por uma das subidas da avenida Pastor Martin Luther King, em Inhaúma, pouco antes do cemitério, havia uma escondida população de orcs cariocas. Ao descermos vi o que geralmente se encontram nas favelas: botecos com caixas de som tocando forró, pagode, funk ou algo do tipo, igrejas, salões de beleza, borracheiros e afins, mas ali haviam tanto orcs como humanos e outros convivendo na mescla cultural que cortiços e comunidades carentes criam num caldeirão de imigrações e migrações no precário planejamento carioca e brasileiro há séculos (vide Aluísio Azevedo em O Cortiço ou às matérias de João do Rio há tantos e tantos anos atrás).

Neste compasso chegamos à sua casa. Humilde lar de paredes sem muito reboco, com fotos de família com diversos parentes, uma televisão que ainda ligada passava algum desenho da Netflix e tudo meio desligado. Ela sorriu tímida ao me ver receber em seu lar, mas via os caprichos femininos ali, pois orc, mulher, elfa ou qualquer espécie, o apreço aos cuidados é sempre do DNA de fêmea. Sem nos fazermos de rogados, aos beijos fomos ao seu quarto e caímos direto na cama. Arranquei suas roupas e ela às minhas. Fitei seu corpo como uma obra magnífica qual Michelângelo esculpindo uma obra de Tolkien. Com seus 1,70 de altura, seios fartos, uma cintura proporcional e uma bunda maravilhosa que me deu total tesão. Ela viu meu pau subir e ajoelhou-se. Sua boca macia passou e sua língua, ligeiramente áspera, mas sem incomodar, o que aumentava o prazer daquele boquete bem feito. Ela mamava me olhando e afagava seus cabelos e os prendia como um condutor. Ela acelerava e meu pau pulsava em sua boca. A peguei com força e ela sorriu, pois gostou do modo intenso. A coloquei empinada na cama e ela gemeu com o tapa na raba. Remexeu a bunda e disse: Quero comer teu cu! ao que ela se empinou mais. Cuspi ali naquela entrada e fui colocando a cabeça. Foi passando e ela gemendo. Ao entrar começou o vai e vem. Ela gemendo e eu segurando seus quadris, metendo com força. Ela se contorcia de prazer e senti que gozara. Gozou forte e se virando de frente abriu suas pernas para mim. Enfiei com tesão naquela boceta molhada e metemos enquanto ela se tocava numa siririca intensa. A intensidade total do momento e após ela gozar novamente não me contive mais e gozei. Tudo pareceu parar e me senti esvaziando o saco nela em jatos de muita porra dentro.

O tempo pareceu parar e após um banho juntos adormecemos na cama. Perto de quatro da manhã acordei e senti que ela notou. De conchinha sorriu e se virou para mim.

- Estou te observando há um tempo.

- Como assim?

- Sim. Te vi na rua tem uma semana e andei te seguindo para saber que tipo de homem era. Gostei do que vi e fiquei muito atraída. Em geral nós orcs não somos românticos como vocês humanos e nós, fêmeas ou mulheres, como desejar chamar, somos mais direta na escolha de nossos parceiros. Te achei perfeito para o que quero e preciso.

- Que seria?

- Conceber uma criança.

- Como assim? Quase engasguei ao dizer.

- Se acalma, humano, não é hoje. Uma orc só fecunda no dia certo e queria te sentir primeiro. Estou perto do prazo, mas antes de querer preciso te perguntar se deseja, pois mesmo que tenha instintos da raça, assim como vocês, somos civilizados, sem forçar. Não é golpe da barriga.

Ela sentiu que ainda estava incomodado e prosseguiu.

- Eu estou solteira tem uns anos. A TV estava ligada por que meu filho do primeiro casamento estava vendo e deve ter ido dormir. Ele tem seis anos. Me sentia sozinha até que te vi.

- Gostou do que viu?

- Muito. Você é bonitão e fode muito bem. Sabe, era muito raro que fêmeas orcs quisessem homens humanos, mas isto tem mudado com à redução de minha raça. Além disto nunca fui muito convencional. Disse sorrindo.

Pouco depois ela apenas de babydoll preparou o café da manhã com café preto e bife frito para mim e para ela um chá de ervas amargas que não soube identificar com uma porção de fígado de galinha cru e um bife frito como o meu. Comemos e demos uma segunda foda. O filho dela ainda não havia acordado. Bem, é isto, senhores.

- Cara, sei que você é criativo, mas vai pro caralho! Vai querer que a gente acredite que você trocou à gostosinha no pagode e comeu uma orc? Indagou um dos meus companheiros de mesa.

- Porra, nesta vou ter que concordar com ele.

- Bem, amigos, tudo o que disse é verdade. A gente já tá se encontrando tem um mês. Acreditem ou não.

- Tá, cara, te conheço há anos. Se tivesse apenas como provar.

Neste momento chegou um UBER onde um motorista orc parou e abri a porta, não sem antes dizer: vou lá encontrar a minha fêmea.

O olhar de espanto e sorriso ante o caso nonsense foi impagável.


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