O Deslize de Larissa, 8

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 2547 palavras
Data: 22/01/2025 10:31:38

8. Maldito

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Eu queria contar ao leitor(a) que me acompanhou até aqui, as coisas que fizemos na cama naquela noite e madrugada. Eu queria, mas devido a tanta bebida e drogas, não lembro de muita coisa. Tudo o que consigo recordar são flashs, imagens desconexas, das quais posso deduzir certas coisas, mas não tantas.

Voltei a ser eu mesma somente às sete horas da manhã, quando acordei pelada com uma bolsa de gel sobre o rosto. Pelo menos isso eles tinham feito por mim, pois meu rosto precisava de cuidados. Me levanto com uma dor de cabeça absurda, mas não era apenas isso. A dor na minha vagina e no meu ânus mostravam claramente que eu tinha sido comida a noite inteira, inclusive depois de eu ter "apagado".

É curioso o que se passou comigo nesse momento. Estava toda dolorida e assada, mas mesmo assim senti um pouco de tesão em imaginar-me sendo fodida enquanto desmaiada. Mas ao mesmo tempo me detestei por isso. Senti um forte enjôo e rapidamente me inclinei para vomitar. Após isso, senti algum alívio.

Onde estavam aqueles dois? Por que tanto silêncio?

É nesse momento que o ridículo entra no quarto:

- Acorda, gata!

A primeira coisa foi reparar que ele estava muito bem vestido, terno e gravata chumbo, sapato preto e cabelo penteado, como se estivesse de saída para algo importante.

- Bom dia - digo, me cobrindo com o lençol, cansada da exposição do meu corpo

Ele se senta na beira cama:

- Tivemos uma noite e tanto, hein? Espero que você tenha gostado

Eu não respondo nada, estava um pouco irritada, talvez. Ele continua:

- Tome isso - me estende um comprimido e um copo d'água

- O que é isso? Eu não quero nada que…

- É aspirina, relaxa - Eu também tive que tomar, acordei com uma ressaca do caralho, rs

Eu tomo o comprimido e bebo a água com uma sede fora do comum. Ele continuava falando:

- Você precisa se preparar para ir pra casa, Larissa, eu já estou de saída. O Carl já foi embora e meu voo sai às… - olhando no relógio de pulso

- Mas você nem ficou comigo... Nós… nem ficamos juntos! - fico indignada

- Como não? Passamos o dia inteiro com você!

- Não é isso. Tudo foi só sexo. Eu queria…

- O que você queria, casar comigo? Vai começar a dar showzinho agora, é?

Eu silencio. Depois retomo:

- Então foi só isso? Eu pensei que você gostasse de mim

- "Gostasse" em que sentido?

Eu tinha vergonha de dizer. Amor, paixão… tudo isso parecia coisa de menina boba. O que eu tinha construído com ele era outra coisa, a ideia de que eu era uma puta safada, que escrevia e fazia as coisas mais sacanas só pelo sabor de gozar, e não por romance. Por isso eu não queria dizer. Queria que ele me admirasse justamente por não ser uma garota comum.

- Gostasse como, Larissa? - ele insiste

Então eu começo a chorar. Primeiro uma lágrima isolada e lenta, mas vergonhosa. Eu sabia que não ia suportar. Sentia meu rosto avermelhar, não só pela vergonha, mas pela pressão do choro.

- Larissa, por favor…

Já era. As lágrimas desciam sem controle e eu desabo:

- VOCÊ NÃO LIGOU PRA MIM! NEM POR UM MOMENTO! NÃO ERA NADA DISSO O QUE A GENTE TINHA COMBINADO! - era o que eu tentava dizer, mas imagino que parte considerável da minha fala estava bem incompreensível, dado o choro, a voz embargada e o soluço. Eu já chorava como uma criança.

- Porra, Larissa! A gente tinha combinado de foder e a gente fodeu! A gente combinou de fazer loucuras! Não foi isso o que aconteceu? Ou você só é safada naqueles lixos que você escreve? - ele começava a mostrar a impaciência

- Lixo? É isso que são para você? - eu escondia meu rosto com as mãos

- Você acha que você é quem? Um Shakespeare? Vá se foder, menina, você só escreve lixo mesmo! É pai comendo filha, filho fodendo a mãe, irmão comendo irmã… Ah, vá se tratar, sua retardada! É isso que você queria ouvir? Porra!!!

Eu fico em silêncio. Então era isso o que ele achava de mim. E provavelmente vários dos meus leitores também. Depois, em meio às lágrimas, consigo dizer:

- Você se aproveitou de mim - com a voz um pouco recomposta

- E você? Não se aproveitou de mim também? Não disse que vai escrever sobre nosso encontro? Então pronto, estamos quites!

Nariz escorrendo, vistas embotadas, as malditas lágrimas não paravam de rolar:

- EU ME APAIXONEI! OK!? - nem quero imaginar quanto estava ridícula minha dicção em meio aquele pranto - EU ME APAIXONEI, EU SOU UM SER HUMANO! E você… você não fez esforço nem para ficar comigo um pouco!

- Você namora, Larissa! Você não diz que ama tanto seu pai? Você não tem vergonha de trair ele?

Mais e mais lágrimas…

- Não quero falar sobre isso, não quero! - mãos tampando meu rosto, a vergonha e o remorso tomando conta de mim

- O que você quer de mim? - a voz de deboche

- …Nada, só pensei que você gostasse de mim

Então ele se levanta para continuar a revelação de sua verdadeira face:

- Eu? Gostar de uma menina que seduziu o próprio pai? Você está louca! Você sabe que acabou com a vida dele, né? Tenho até dó dele! Você transa com seu próprio pai, isso é nojento! Aliás, você é nojenta! Eu quero uma mulher decente, não você!

Eu não o interrompia, porque queria ouvir cada palavra. Ele continuava:

- ...Me apaixonar por uma vagabunda que trai dessa forma quem ela diz amar? Saindo pra foder com dois caras que ela nem conhece? Se você fosse minha filha, Larissa, seria meu maior desgosto. E tenho certeza que se seu pai soubesse o que você faz… ele te odiaria pra sempre! Você não presta. Ok? Não presta.

Soluços, lágrimas… Mas ele não parava:

- O que eu acharia interessante numa garota que passa o dia inteiro escrevendo putaria para um monte de punheteiro? Você está louca, Larissa, eu não jogo meu coração no lixo, não! Você acha que eu ia me interessar por você? As únicas coisas boas em você são sua boca, sua buceta, seu cu e suas tetas! Mas seu coração, Larissa… é podre.

Eu fico em silêncio. Não conseguia discordar de nada daquilo. As lágrimas não cessavam, mas eu não queria fugir da dor.

Ele termina:

- Enfim, essa conversa terminou. Você precisa ir embora agora.

Eu me levanto sem graça, penteio meus cabelos com os dedos, procuro minha calcinha e não a encontro

- O Carl rasgou, você terá que ir embora sem calcinha - ele diz

Eu não respondo, apenas ponho o sutiã e me retiro para ir ao banheiro, onde encontro meu vestido e minha bolsinha. Olho no espelho, enxugo o rosto. A vontade de chorar era grande, mas eu tinha que ser forte. A marca do tapa tinha diminuído bastante, facilmente se passaria por uma bolada de vôlei. Sento no vaso e faço xixi, sentindo um ardido forte na minha vagina. Eu sabia que eles tinham pegado pesado enquanto eu estava apagada.

Haviam imagens e falas desconexas que apareciam na minha mente. Um quebra cabeça insolúvel. Querido leitor(a) você sabe que até agora não ocultei nada, fui firme no meu propósito de contar tudo… Mas quero me reservar agora. As coisas que me lembro são… muito degradantes, muito pesadas, e eu não quero contar. Conto com sua compreensão, por favor, não peça que eu conte nos comentários, nem me pergunte por mensagens. Eu não quero falar dos fragmentos que infelizmente não foram apagados em minha memória. Ainda bem que são fragmentos, imagens que aparecem e somem…

Visto o vestido e saio do banheiro, encontrando-o na sala, perto da porta.

- Então é assim que termina?

- Não me procure mais, Larissa. Não quero nenhum tipo de problema.

Eu sou a pessoa mais idiota do mundo, sim:

- Aquela hora que você me beijou…

- Eu estava bêbado e drogado, não foi um beijo com significado. O Carl também te beijou várias vezes, não?

Sim, a mais idiota do mundo:

- … Você não poderia me dar um beijo de despedida? Só um! Eu nunca mais vou te proc…

- Larissa, vá embora - ele abre a porta.

Eu devia ter xingado ele. Era o mínimo que eu devia ter feito. Dizer que ele era um cafajeste, um cretino, ridículo, idiota, canalha, cínico, um cachorro… um maldito.

Mas eu não disse mais nada e saí do apartamento, me sentindo um verdadeiro lixo, acabada. Por ter sido tratada dessa forma, por ter sido enganada, iludida, prostituída. Por ter traído meu pai…

"Pai, você é tão bom pra mim… Por que eu fiz isso? Por quê???" - eu ia no corredor, trôpega e em prantos

No elevador, uma senhorinha pergunta:

- Menina, você está bem???

- Ah, sim, eu… recebi uma notícia muito ruim, mas já passou

- Entendi. Olha, mocinha, você é muito bonita, não chore assim - ela alisa o meu rosto

"Eu não sou bonita… eu sou um monstro…" - eu pensava, segurando as lágrimas que ainda brotavam

Chegar em casa foi um suplício. Chorei no Uber, mas o motorista nada perguntou, o que foi até bom.

Tomei um banho de uma hora, mais ou menos. Sentada, só deixando a água cair. Pensava em tudo o que eu tinha feito. Pensava em cada palavra daquele homem.

"Você sabe que acabou com a vida do seu pai, né?"

Tudo era verdade. Ele não mentiu. O que eu devia fazer agora? Meu pai chegaria dentro de algumas horas e me cobriria de beijos e de elogios. Traria bombons, vinho… Meu coração estava em cacos. Eu queria parar de pensar, mas não conseguia. A consciência me esmagava.

Nesse momento percebi que não sou um monstro. Pelo menos não totalmente. Ainda há dor em meu coração. E monstros não têm peso na consciência.

Quando saio do banheiro, vou direto para a cama e me preparo para dormir. Não havia fome, nem sede, nem nada. Nem sono havia, para falar a verdade. Mas havia um cansaço jamais sentido. Uma exaustão física e mental que pedia por descanso. Por algum motivo, me vesti por inteira, camiseta, calcinha, calça de dormir e até meia. E antes de pegar no sono, olho o celular:

"Filha, você já chegou? Eu comprei um presente para você, espero que goste!"

"Hoje vamos fazer nossa comemoração. Um ano de felicidade com você, minha vida! Te amo!"

Eu digito:

"Pai, estou muito cansada, quando você chegar, estarei dormindo, mas pode me acordar, tá? Eu te amo, pai. Eu não te mereço. Não tenho sido uma boa filha. Mas eu juro que te amo. Eu juro que…"

'Que nunca mais vou te trair' - eu pensava, mas digitava outra coisa:

"...que vou me esforçar mais para sermos bem felizes".

Depois disso eu durmo por muitas horas, um sono sem sonhos, o que foi ótimo, pois se houvessem, certamente seriam pesadelos. Um sono revigorante, até que meu pai massageasse meus ombros devagar:

- Larissa? Acorda, bebezão! rs

Eu não queria olhar nos olhos dele

- Filha? - cafuné em mim, e carinho no meu rosto.

Eu me viro, mas não olho em seus olhos:

- Oi, pai, tudo bem? - disfarçando

- Melhor agora, que está aqui - ele vem me beijar e eu esquivo

- A mãe da Malu mostrou sinais de COVID, pai, é melhor não nos beijarmos

- Ah, nós tomamos todas as vacinas, para de frescura! rs - e ele me beija, só uma bitoca. Mas eu me sinto péssima por permitir - Deixa eu ver seu rosto, ainda está doendo?

- S… só um pouco, não é nada demais

- Continua linda como sempre. Só está um pouco avermelhado, amanhã já está melhor

- Sim

- Então levante e tome um banho, gata - ele beija meu rosto -, porque hoje vamos comemorar! Hoje vamos ter algo bem romântico.

- Pai…

- Hum?

- Preciso te contar uma coisa.

Silêncio de alguns segundos:

- Pode contar, filha - o olhar sério

Olhos nos olhos.

- Eu me sinto mal… Sinto que acabei com a sua vida. Eu te seduzi e, agora… você é obrigado a ter esse relacionamento estranho comigo, que você nunca pediu - apenas uma lágrima se formava em meus olhos

Ele respira fundo antes de dizer:

- Larissa, é verdade, eu nunca pedi. Mas eu aceitei! E continuo querendo! E sim, pode ser um "peso", se você prefere chamar assim, afinal, ter que viver de forma tão discreta, para não sermos percebidos é bem ruim. Mas quer saber? É um peso que eu carregaria para sempre, se for por você. Você acha que você piorou minha vida, mas isso não é verdade. Você me arrebatou, Larissa! Você me tornou mais feliz do que eu podia imaginar! Pensar assim só porque temos uma ou outra dificuldade é uma loucura! Porque a verdade é que as coisas boas que você trouxe superam a parte ruim numa relação de um por mil! Gramas contra toneladas! Milímetros contra quilômetros! - a voz dele começava a embargar, uma lágrima se formava também em sua pálpebra

- Pai… - eu já chorava sem controle

- Diga, filha, diga o que está se passando?

- Você me ama independentemente de qualquer coisa?

- Claro que sim, filha. Qualquer coisa. Se você perdesse toda a sua beleza, ou se você ficasse tetraplégica, não importa! Se você quebrasse minha guitarra sem querer, se você… Se você… até se você…

"Diga pai, por favor, diga!" - eu pensava e chorava, desabando emocionalmente - "Por favor, diga a palavra"

- … Sei lá, filha… Até se você…

"Diga, oh, diga!" - eu chorava a ponto de soluçar como uma criança

- … Até se você me traísse ou coisa assim. Mesmo assim, Larissa, eu te perdoaria, sabe por quê? Porque eu não consigo deixar de te amar. Eu sei que você jamais faria algo assim, claro, mas o que eu quero dizer é que meu amor por você é maior do que tudo. Qualquer cenário que você colocar, não importa, eu te perdoaria! Eu juro. Você não me faz infeliz, filha. Eu adoro estar com você! Acredite em mim!

Eu respiro melhor e tento me recompor:

- Eu te amo, pai! - e o abraço bem forte e feliz, mesmo em meio a tantas lágrimas.

Eu não quero dizer, querido(a) leitor(a), que após isso eu fiquei resolvida. Não. Mas foi um começo. Eu não consegui me perdoar por completo até hoje, mas para falar a verdade, não quero me perdoar por completo. Quero que sempre exista um resquício de culpa, bem lá no fundo do meu coração, mesmo que quase sempre esquecido, mas tem que estar lá. Assim é mais seguro, para que eu nunca mais cometa um deslize, porque não vale a pena.

(FIM)

.

Conforme eu escrevia "O Deslize de Larissa", fui recebendo mensagens de leitores e leitoras me questionando e até me xingando pelas coisas que fiz. Eu escolhi continuar até o fim e só agora revelar que essa novela é tão somente uma ficção. Eu jamais trairia meu pai, jamais mesmo! Meu relacionamento com ele continua estável e adorável, e eu o amo tanto que chorei várias vezes só de imaginar todas essas situações que escrevi aqui. Ele não merece e não vai passar por nada disso, fiquem tranquilos(as).

Ufa!, me sinto tão aliviada em contar isso a vocês! Haha. Estou até leve, rs.

Um beijo a todos que me acompanharam até aqui. Se você curtiu essa novela, peço que faça um comentário. Isso vai me fazer muito feliz! De verdade!

Beijos.


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Comentários

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Fico feliz de ter sido só um relato fictício e que você não precisou passar por tudo isso. Espero que fique bem e sempre fique com você, nos preocupamos e gostamos da pessoa por trás dos contos também!

Tudo de melhor pra você sempre!

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Só tem uma coisa que eu não entendi,mesmo depois do caras te usar,te prostituir,te humilhar,você ainda queria um beijo de despedida ?

E o fato do cara combinar ficar com ela e levar outro para possuí-la?depois do embebeda-la,droga-la e prostitui-la? Sim por que gringo confessou,que pagou por ela,mesmo depois de tudo isso ela o cafajeste ?

Na realidade ela deu sorte do cara não querer nada com ela,explico:ele poderia muito bem ter fingido que gostava dela e usar a ingenuidade e a devoção,para obriga-la se prostituir para dar mais dinheiro para ele e espanca-la se ela recusa-se a fazer a vontade dele.

Olha só o que pai falou enquanto ela tentava se desculpar,sem revelar a verdade, ( Até se você me traísse ou coisa assim. Mesmo assim, Larissa, eu te perdoaria, sabe por quê? Porque eu não consigo deixar de te amar.) ((Eu sei que você jamais faria algo assim)),ah,se ele soubesse!!

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A personagem (que seria eu), agiu assim porque estava mentalmente perturbada. Ter um caso online é traição, e este caminho a levou a doses cada vez maiores de permissividade e promiscuidade, levando-a a sentir mais culpa, o que gerava, por fim, um desejo de se punir. E dada a sua mente confusa e enganada, ela se punia aceitando ser mais depreciada. É um ciclo vicioso e crescente.

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Caramba Larissa!

Se eu pudesse te pedir uma coisa, seria,

Por favor, não faça mais isso, embora nessa história tenha várias situações de com tremendo erotismo, com diálogos obsceno um mais picante do que o outro,

Mas não foi essa a tônica dessa história, ela foi dada por drama, sentimentos de repulsa, desaprovação, indignação, raiva, dor e tantas outras do gênero,

O que a personagem viveu, de ter caído em um conto de fadas onde uma escritoranata de contos eróticos, se envolveu e se apaixonou por um homem que no seu íntimo não fez absolutamente nada de errado, exceto quando fala algumas palavras duras de escutar por mais vdd que possa ser,

Ele é o verdadeiro monstro dessa história menina Larissa,

Ele poderia ter pego leve nas palavras dada a importância do momento, mas ainda bem que foi apenas uma história fictícia, e que sirva de lição pra cada um de nós no dia a dia,

Nada nesse vida é um marido de rosa, tudo que conquistar, será com muito esforço e trabalho,

Parabéns minha linda por nos mostrar isso,

Enquetes a mim espero ansioso pela continuidade das suas histórias, sendo fictícia ou verídica não importa,

Fica bem!!🌟🌟🌟

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É verdade, o eixo central em que tudo orbitava não era o erotismo. Eu diria que essa novela, no fundo, é sobre culpa e autodestruição.

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(ainda bem que foi apenas uma história fictícia), SERÁ ?

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Não aconteceu, mas poderia muito bem ter acontecido.

Como já referi em comentário anterior, não são poucas as vezes que mulheres, jovens ou não, são atraídas por gente sem quaisquer escrúpulos para situações que elas acabam por não conseguir controlar e no final, apesar de vítimas, elas próprias assumem as culpas por tudo o que de mau sofreram. É o que acontece normalmente e fica para sempre a marca do sucedido.

No caso desta estória, a protagonista vai mais além. Tem a perfeita noção de que está a ser vítima de abuso e violentada, mas não se coíbe de ter prazer e participar activamente do abuso. Não condeno, não sei definir a situação, um psicólogo teria uma resposta.

Quero no entanto ressalvar a qualidade do texto, que na minha opinião, modesta, é o melhor de todos os que escreveu, porque arrebata, porque acicata os sentimentos do leitor obrigando-o a tomar partido, porque nos embala na narrativa.

Não se trata de gostar ou não do tema, trata-se de apreciar a forma como foi descrito e nesse particular, está de parabéns!

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Muito obrigada. Foi um desafio para mim, porque não trata particularmente do tema incesto (que é meu lugar comum, em que tenho mais facilidade de criar), e também porque foi um pouco perturbador imaginar essas coisas.

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hahahahhahaha larissa! voce imprimiu tanta energia nesse conto que eu jurava que tinha ocorrido mesmo. bem, fico feliz que não tenha sido sacaneada, embora eu sim o que disse no 01 é verdade, já fui sacaneado então entendo a dor que voce quis passar. no mais, cada vez mais memoráveis seus talentos de escrita! e bem, o bom é que sempre da pra ver alguns babacas né? muita gente cheio de moral pra criticar os outros...

um abraço!

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Eu não podia dizer que era ficção antes do fim, porque perderia parte da graça, haha

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Kkkk

Acho que nunca comentei nos seus contos pq não curto muito incesto (desculpa a sinceridade).

Eu gosto do jeito que você escreve, e, principalmente, de sua imaginação...que mente pervertida!!! Kkkk

É isso...consegue trazer muito prazer para seus leitores, isso não dá p negar!!!

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Obrigada! Eu entendo perfeitamente que o tema que eu quase sempre abordo - o incesto - não é pra todo mundo. Mas se você conseguiu curtir um pouco apesar disso, acho que já vale a experiência.

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Que nada cara, incesto é tudo de bom,poder pegar a prima,a tia,a irmã,a enteada,a madrasta,a cunhada,a sogra e até a mãe,se ela for gostosa e safada,bom demais.

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