Escrevo esse conto enquanto estou no ônibus voltando do interior para São Paulo, onde moro. Como são três horas de viagem, resolvi resgatar uma das minhas formas de aliviar o tesão - ler contos eróticos. Parando pra analisar, é um pouco sádico, já que não posso me aliviar literalmente já que o ônibus está cheio.
Depois de ler alguns relatos e estórias fictícias bem elaboradas, resolvi resgatar essa brincadeira de compartilhar minhas aventuras.
O que vou contar aqui é a última vez que fui no Cabines do Cine Arouche - 2 semanas atrás. E se eu chegar a tempo de pegá-la aberta, espero repetir já que deu tempo de cicatrizar o cu.
Era segunda-feira, e cheguei assim que abriu no segundo período - para quem não sabe, abre de manhã (por volta das 10) e fecha às 15h00 pra limpar a sujeira que os animais deixam naquele lugar - porra, papel, bebidas, etc. Mas logo reabre, às 15h30. Afinal, eles ganham muita grana com a rotatividade naquele lugar, mesmo sendo apenas R$ 10,00 a entrada.
Como já estou acostumado a ir, me preparei bem pra não passar sufoco, e levei meu poppers pra ajudar dar um barato ainda maior.
Pelo horário que cheguei, ainda estava vazio. Só tinha um cara sentado e vendo o vídeo porno que estava passando na sala coletiva. Passei por ele e fui ver se tinha mais gente, mas vi que só éramos nós por enquanto. Mas não desanimei, pois sabia que o horário bom mesmo era por volta das 17h00, quando a galera começava a sair do trabalho. A maioria dos frequentadores é um público “heterossexual”, muitos casados, pais de família. E o meu tipo predileto de macho.
Enquanto estava calmo o ambiente, fui me preparando com calma para a agitação que logo se aproximava. Tirei minha regata e meu shorts, e guardei na minha mochila, ficando só de cuequinha preta. E fiquei sentando na sala coletiva para que a visão se acostumasse com o escuro do local.
Fui de shorts e regata por serem peças de roupa leves, facilitando o volume da bolsa de academia que eu sempre levo. E carrego nela também os sachês de lubrificante, uma garrafa de água e as vezes um Gatorade pra repor as energias depois de tanto fuder.
Depois de alguns minutos, ouvi de longe o giro da catraca, o que anunciava a chegada de novos putos prontos pra aliviar o tesão. E isso foi o gatilho pra eu ir para uma das cabines. No começo sempre vou para as que tem TV, pois os vídeos pornos me ajudam a entrar no clima. Assim que vejo aqueles cavalões estourando bucetas, já me imagino fazendo o mesmo nos minutos seguintes.
Aproveito que estou nessas cabines mais iluminadas, e deixo a porta com uma frestinha para que os olhares curiosos que adoram espirar vejam que ali naquela cabine tem um viadinho sedento por rola, já quase sem roupa, só esperando os machos botarem o pau no buraco da parede - os conhecidos glory hole.
A minha cabine preferida é a que fica no meio, e tem dois buracos. Uma para cada cabine do lado. Assim há chance em dobro de machos colocarem rola. Mas há sempre chance de algum outro sedento por rola aparecer, e oferecer o rabo pelo buraco. Nesses casos eu só ignoro e espero até que percebam que eu quero o mesmo que eles.
Eu geralmente não chupo, porque tenho receio de terem metido recentemente. O meu lance mesmo é sentir entrando no meu cu. Por isso já começo os trabalhos deixam meu rabo lubrificado com o gel que levo de casa.
Alguns caras, botam o pau mole no buraco esperando uma mamada. E nesses casos eu frustro a expectativas deles quando começo a acariciá-los somente com as mãos. Os que querem mais do que isso, logo deixam a cabine. Os que entendem o recado, esperam até que eu deixe seu pau duro pra logo enfiarem no meu cu.
Raros são os casos que eu chupo, e são aqueles paus enormes (preferencialmente grossos). Nesses casos eu esqueço todos os meus princípios e caio de boca.
Outro ponto sobre minha aventura por lá: eu não gosto de receber visita na cabine. Raras são as exceções, mas via de regra eu gosto de dar pelo buraco do glory hole. Dar pra desconhecido me excita muito. E consigo concentrar todo o prazer no cu somente com as estocadas. Sem precisar lidar com outros estímulos no corpo, ou com caras que poderiam apagar meu tesao por serem velhos, gordos, feios, etc. Através do buraco uma única coisa importa, o pau deles.
Achei importante trazer esse contexto de como funcionam as coisas por lá. No post seguinte, vou falar da meteção em si. Se gostaram e ficaram curiosos, comentem o que querem saber que procuro detalhar nos meus textos.