Comi a mãe e a filha ao mesmo tempo

Um conto erótico de Marcão
Categoria: Heterossexual
Contém 1945 palavras
Data: 09/09/2024 03:11:54
Última revisão: 09/09/2024 03:36:49

Meu primeiro contato com a Malu foi na época em que eu era só um líder de grupo. Sempre que um dos membros fazia aniversário a gente fazia um almoço especial lá no Barracão.

Não era como o almoço que os auditores recebiam da chefia. Nada de restaurantes caros e um bando de gente puxando teu saco. Era só uma pequeno luxo que a gente se dava.

Meu grupo era formado por mim, Desenrolo, Tio Patinhas, Mr Catra, Michael Jordan, Vingador Tóxico, Blaublau, Robin e a gostosinha da Penélope Charmosa.

Era pra ser um evento só nosso, mas é claro que o Mr Catra tinha que levar a sua nova namoradinha. E o que era pra ser um momento de descontração tava descambando pra boa e velha intriguinha.

Tio Patinhas, honrando o apelido, não queria pagar mais do que consumiria. O combinado era rachar a conta, mas já que o Catra chamara alguém de fora, ele que a bancasse. Na real, o safado não queria pagar nem o próprio consumo. Ele sempre “esquecia”a carteira em casa na hora de acertar a conta.

A Penélope Charmosa se ressentia por não ser mais a única bucetinha na roda. Ela queria a atenção de todos os cuecas pra si e a delícia da Malu atrapalhava.

O grupo se dividiu e eu, como líder, tive que pacificar a situação. Ficou combinado que dividiríamos a conta igualmente, como havia sido combinado, mas que o Catra pagaria por dois.

Então a nossa bruxinha já chegou causando.

Isso foi no almoço.

Na saída do trampo, resolvemos fazer um segundo evento, esse reservado para os camaradas mais próximos, ou seja, eu, Michael Jordan, Tio Patinhas, Desenrolo e o Mr Catra.

Deixei a patroa e a cunhadinha de sobreaviso. E, assim que saí, já colamos no Barracão de novo.

Dessa vez, a Malu tava muito menos recatada do que no almoço. Ela deu só um beijinho no rosto, mas era demorado e molhadinho. Os bicos das tetas dela cutucando meu braço e o perfume da safada me intoxicando. Sem cerimônia, ela já foi sentando no colo do negão, o movimento do braço deixando claro o que tava rolando embaixo da mesa.

Conforme a bebida chegava, a filha da puta foi ficando ainda mais putinha.

A cunhadinha, ao chegar, viu a concorrência sentada na rola do Catra e decidiu seguir o exemplo, sentando na minha também.

Sei que a Malu beijou todo mundo da mesa naquela primeira noite, exceto a cunhadinha, mas as duas chegaram a apalpar a minha rola juntinhas.

Já nesse primeiro encontro a Malu fez propaganda das massagens que ela fazia. Fora os outros trabalhos mais esotéricos, como tarô, runas, mapa astral. Para os mais corajosos, até necromancia.

— Você fala com os mortos?

— Bom, o nome técnico é hepatoscopia. Eu vejo o futuro através das entranhas de um animal.

— Tá legal. Isso é um pouco demais pra mim.

— Mas você não faz, tipo, mesa branca?

— Tá amarrado, em nome de Jesus.

— Eu me comunico com o além, mas não necessariamente com os mortos. Podem ser anjos também.

— Vamos fazer essa parada qualquer dia.

— De jeito nenhum. O Sangue de Jesus tem poder.

— Cara, tu fala essas porra, mas tu é o crente mais errado que eu conheço. Fornicação é pecado, sabia?

— Eu não tenho culpa. Elas me atentam. A gente quer ser fiel, mas a carne é fraca, mas nem por isso a gente vamos apelar pra macumba, né?

— Mas a Malu não é macumbeira. Ela é bruxa.

— Desculpa, mas dá na mesma.

— Não dá não. Nunca leu Harry Potter?

— Sério? Vamos entrar no Harry Potter de novo?

— Harry Potter é o jeito que os satanistas acharam de influenciar as nossas crianças.

— Lá vem.

— Vai falar da Hellmann's também? E da Coca-Cola?

— O que tem a Hellmann’s?

— Não, Malu, não pergunta.

— Hell é inferno em inglês. Man é homem. Portanto, homem do inferno.

— E Coca-Cola?

— Se você botar o rótulo contra a luz e ver o verso, dá pra ler claramente: “Alô, diabo”.

— Sério?

— Procura na internet.

— Tá me dizendo que a Coca-Cola escreveu uma mensagem subliminar no rótulo em português?

— Contra fatos não há argumentos.

— Quer um fato? A inquisição é um fato.

— A igreja católica é idólatra. O primeiro mandamento é: “Eu sou o Senhor teu Deus. Não terás outros deuses perante mim, nem farás imagem de escultura”. Santos católicos são idolatria pura.

— Eu tenho certeza de que deve ter algum mandamento contra botar chifre na esposa, amigão. E beber álcool, não é pecado também?

— Tá bom, tá bom. Parou. Cês sabem que essa discussão não vai pra lugar nenhum. Chega dessa porra.

— E aí, quando vamos tirar umas tripas de uns bichos pra ver o futuro?

— Tá amarrado.

— Ninguém tá te convidando.

— Já falei pra parar com essa porra, caralho!!!

Tem assunto que faz marmanjo barbado se comportar que nem criança. E a bruxa só fez jogar gasolina na fogueira.

Eu queria ter intervido antes, mas a punheta que a cunhadinha me fazia me deixava distraído.

O crente se aquietou depois que a bruxa disse ver um anjo protegendo ele. O que não deixa de ser irônico se você pensar nisso.

— E o Roqueiro? Tem um anjo com ele também?

Malu parecia estar olhando para o meu lado esquerdo antes de responder.

— Ele é protegido do jeito dele.

Um silêncio sepulcral se fez presente por um momento.

Beijei a cunhada e brinquei:

— É a minha capetinha.

Isso não quebrou o gelo completamente. Eu tinha uma certa fama. As fofoqueiras da vila diziam que eu estive envolvido com um monte de coisa ruim quando mais novo. Isso e o fato de eu andar por aí fardado de preto não me ajuda.

Haviam umas coisas estranhas acontecendo em casa, mas eu optava por ignorar. Besteira, na verdade, mas num filme de terror seria o tipo de coisa que te deixaria de orelha em pé. Tipo o gato miando de madrugada, sempre pra uma direção específica. Depois o filho da puta vai até lá e continua miando no escuro no meio do corredor. A porra dos aparelhos eletrônicos ficarem malucos lá em casa, falhando do nada e voltando do nada também. As meninas jurarem que os objetos mudavam de lugar, sem que ninguém tocasse neles. Lá nos primórdios da internet, eu mandei um e-mail com aquela famosa foto da menina no corredor pra uma guria que eu tava comendo, só pra dar aquele sustinho, sabe? Bem, era conexão discada, então eu esperava dar meia-noite que ficava mais barato. Só que a garota me disse que tava assistindo a novela quando recebeu o e-mail. Ou seja, a foto do fantasma foi recebida horas antes de eu enviar. Tudo isso tinha uma explicação lógica e eu só fingia não ver todas essas coincidências estranhas. Já tenho bastante preocupação com o mundo natural pra ter que ficar me preocupando em jogar sal por cima do ombro.

Quando moleque, eu tinha visto A Profecia 2, fora uns outros filmes com o diabo, tipo no Triângulo das Bermudas. E eu sempre tive esse fascínio pelo demônio, mas não é o tipo de coisa de que se gaba numa roda de amigos.

Então, senti um certo orgulho macabro quando ela falou que eu era protegido, olhando para o meu lado esquerdo.

Acho que o adolescente em mim nunca morreu por inteiro.

Não que eu tenha ido atrás dessas porras no mundo real. Esse meu fascínio pelo mal era coisa de cultura pop.

O foda que a Malu me fascinava de um jeito que eu não sabia explicar. Aquela figura pálida, tatuada. Algo entre o gótico e o punk. Entre o feérico e o pesadelar. Também tinha o jeito que ela me olhava. Como se a gente compartilhasse um segredo que mais ninguém sabia.

Fui me aproximando dela, mesmo repetindo pra mim mesmo que a bruxa era a namorada do Catra. Vez por outra, no cu da madrugada, quando todos estavam bêbados demais pra se importar. Eu e ela conversávamos sobre os Thuada Dé Dannan, sobre os Treze Tesouros da Bretanha, sobre Morgana das Fadas, formas-pensamento, sigilos, servidores, homúnculos e egrégoras. Uns papos que eu não tinha com ninguém desde moleque. Sobre aquela porta no fim daquela ruela. Uma porta num muro. Todas as outras casinhas com seus murinhos, cercas e jardins, mas aquela porta parecia que não deveria estar ali. Teve também a vez que começamos a reparar num buraco no muro dos maconheiros. Em como o som parecia ser engolido por ele. Era uns papos meio Neil Gaiman. Algo entre o real e o imaginário. Momentos nas horas perdidas da madrugada.

Na casa da bruxa só eu parecia ter notado uma coisa estranha na decoração. Facas. Facas em todos os cômodos. Meio escondidas, mas não muito bem escondidas. Dava pra sentir o punho da faca sob uma cadeira. Ver outra na gaveta. Ou entre o sofá e a parede. Várias facas nos lugares mais inusitados. Como as coisas esquisitas que aconteciam na minha própria casa, eu só ignorei.

Já tive a minha época de entusiasta em facas. Até hoje ando com lâminas escondidas na carteira e o bom e velho Karambit na mochila. Resquícios de uma época em que eu gostava de filmes slasher. Eu senti que devia ignorar aquilo. Fingir que não estava vendo. Como ninguém comentou, eu só segui o fluxo.

Quando eu comecei a trampar com os parças, direto eu colava na casa da Malu. Mesmo nunca completamente à vontade no lugar. Ela nunca cobrou pelas massagens que fazia. Aquelas com final feliz. E nunca fez questão de me esconder da sua filha novinha. Pelo contrário, as duas me faziam gozar em cima daquela maca de massagem dela.

Pegar as duas na cama me deu um deja vu. Como se eu já tivesse visto aquela cena antes. Eu estava por cima da mãe, enquanto agarrava as tetas da filha. Que não pareciam mãe e filha, mas duas irmãs. Já tinha visto a Sininho e a cunhadinha se pegarem várias vezes, mas nada foi tão tesudo do que o beijo de mãe e filha. Eu tive que me meter no meio das duas. Ora com a língua, ora com a rola. Diferente da cunhadinha, que tinha fome de pica, aquelas duas acarinhavam meu caralho. Era um toque quase etéreo. Quase espectral. Também não tinham muitas posições. Era papai-e-mamãe ou eu em lótus na cama e uma delas sentada sobre o báculo ereto do Baphomet. Eu sobre a filha enquanto a mãe me arranhava as costas ou vice-versa. Numa dessas vezes, senti algo mais afiado do que unhas me riscando. Ignorei a sensação e continuei metendo. A filha gemia, enquanto eu a fazia amor com ela. Ouvi sua mãe cantarolando baixinho, desenhando algo nas minhas costas. Naquela noite havíamos tomado absinto, o mijo verde de fada ardia nas minhas veias e tudo parecia um sonho febril.

— Goza dentro, papai — ela parecia ter dito — goza dentro de mim.

A novinha me beijava. Nossos corpos suados se uniam em luxúria. O sangue escorria. O selo se rompia. O cálice transbordava.

No auge do orgasmo, veio um ardor familiar. Sal na ferida. A novinha rebolando, gemendo e implorando embaixo de mim. Dizendo sentir a leitada viril inundando sua xaninha apertada. Ela dizia isso com um sorriso nos lábios joviais. O que só me deixou mais faminto pela língua dela. Me disse outras coisas, coisas das quais não me lembro, mas que me deixaram louco de tesão.

Depois apaguei. Só acordando no dia seguinte, sabendo que a patroa ia me dar a maior comida de rabo quando chegasse em casa.

⭐⭐⭐

Fala, galera.

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Valeu e até o próximo conto


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Comentários

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Conto excelente. Eu simplesmente adorei a pegada mais sombria no sexo relatado. Todas coisas que me deixam maluco... facas, arranhões nas costas e um pouco de tensão sombria... kkkkkk.

Já li muitos dos seus outros contos, todos excelentes, mas esse aqui me agradou de uma forma bem particular.

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