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Com a boca seca e as costas e as pernas ardendo sem conseguir se sentar porque o homem havia prendido sua corrente no alto do mastro, Betisse agradeceu pela chuva que caía. Na ilha todos deviam agradecer a Yvetot pela chuva.
Betisse imaginou que a chuva era um favor dos homens do navio para ela porque ninguém estava saindo para se molhar naquela água limpa e doce. Betisse enchia as bochechas com ela e engolia com um prazer novo.
A água era uma das únicas coisas que faziam sua mãe sorrir e dançar. Na ilha eles ficavam muito tempo presos em um ambiente de quatro paredes e quando chovia os homens de chicote abriam os portões.
Ela sorria olhando os pingos de chuva caírem e adormeceu entre os relâmpagos e raios no céu acostumada às tempestades. Betisse estava anestesiada de dor e cansaço por isso mesmo com o mastro sacodindo ela permanecia dormindo.
- "Comepadesovmeroserogatiai" - alguém murmurava.
Era Galeão Zum que passava de um lado para o outro carregando baldes. Na verdade ele resmungava de si para si:
- Como uma nação onde apenas homens possuem nomes de homens pode se considerar nação de seres humanos...
Betisse abriu os olhos de uma vez e tentou correr mas escorregou no líquido que estava no convés. Ela tentou se reerguer mas os calcanhares deslizaram. O homem sem dentes na boca veio em sua direção e firmou suas pernas.
Ele olhava por cima dos ombros e virando-se para o rosto de Betisse falou com o bafo podre:
- "Fique quieta e faça o que mandam vou te ajudar" - ela se surpreendeu porque o homem falava exatamente como um dos homens da ilha como se fosse um dos homens de chicote de Yvetot.
- O que está falando com a escrava Galeão Zum? - disse o homem magro mas Betisse ouviu apenas palavras desconexas como sempre.
- Nada senhor Falla - respondeu de cabeça baixa - eu... eu pedi que ela obedecesse...
O homem magro se aproximou de Betisse e tirou o pau para fora desatarraxando a corrente de Betisse e fazendo a relaxar nos joelhos mas ela teve que encher a boca úmida com o caralho do homem magro. Tinha gosto doce. Quente. Ela gostava daquele.
Ele não forçava tanto para fazê-la engasgar. Ele segurava a parte de trás da sua cabeça e ficava entrando e saindo apensar de ter que abrir muito a boca e quase sentindo rasgar, Betisse esforçava-se. Ele tirou de repente e veio para trás dela.
Betisse tentou fugir mas lembrou do que havia dito o homem sem dentes e abaixou a cabeça cedendo ao macho que enfiou o seu negocio duro e molhada por baixo dela.
Ele a fodia segurando em seu ombro e apertando outra mão na cintura de Betisse.
- Aprendeu... gostosa do caralho... puta safada... vagabunda - ia dizendo e Betisse com a bochecha colada ao chão sentia uma coisa nova descendo por seu ventre.
Os peitos sacodiam e ela sentiu as pontas dos seus peitos endurecendo. Abriu a boca como se bebesse água como se comesse pão. Era um prazer igual ao que sentia e isso a surpreendeu porque no dia anterior só sentira dor.
A luz do sol batia em sua face e as estocadas do corpo magro do homem que a acorrentou eram leves e compassadas como uma dança de pássaros no céu. Betisse queria saber dizer que queria continuar porque ela derreava-se inteira.
Betisse abria muito as pernas de uma forma que nunca pensara em fazer para mais ninguém. O homem magro começou a intensificar mais e mais e o barulho que os corpos deles juntos faziam lembravam um pouco como mãos batendo palmas.
Ela queria expressar que estava gostando e por isso ficava murmurando:
- Caaaraaalhooo.... caraaalho.... caaaraaalhooo
Era a única coisa que sabia dizer então viu umas botas na sua frente e fechou os olhos sentindo todo o corpo relaxar e suas pernas ficarem tão quentes que ela parecia que voaria. Ela gemia de prazer. Falla gozava fartamente dentro de Betisse.
Urso assistia de perto e tão logo Falla tirou o pau sujo de dentro de Betisse ainda escorrendo seu sêmen. Urso tirou sua vara imensa para fora e veio para trás da menina. Ela despertou com a dor excruciante na sua bunda. Tentou sair mas urso a segurou.
- Morde agora meu pau sua vadia! Morde agora puta! Morde com esse cuzão de puta!