Momento de loucura

Um conto erótico de Paula
Categoria: Heterossexual
Data: 21/05/2005 21:58:02
Nota 8.00
Assuntos: Heterossexual

Meio sufocada pela língua de Ricardo mergulhada em minha boca, e trêmula como uma gelatina pelo indescritível tesão que me consumia naquele momento, senti quando ele levantou minha saia até a cintura e, pegando uma faca sobre a mesa, simplesmente cortou o lado de minha calcinha, atirando-a ao cesto de lixo.

Em seguida, segurando-me pela cintura, levantou-me, sentou-me na pia fria da cozinha com as pernas bem abertas, descolou sua boca da minha e libertou seu pássaro cativo, deixando-me ver e tocar um pau duríssimo, enorme, maravilhoso.

Naquela posição, pernas bem abertas, minha xoxota já totalmente melada pelo desejo, estava toda exposta aos olhos brilhantes dele e, como não podíamos perder tempo, Ricardo foi firme e violento, penetrando-me de um só golpe.

Trêmula e eufórica, completamente transtornada pelo tesão que tomava conta de cada célula de meu corpo, senti quando aquele pau grosso terminou de alojar-se todo dentro de mim, ocupando cada espaço de meu íntimo. Quanta loucura, quanta imprudência, pensei, ouvindo da cozinha o som do chuveiro ligado onde meu marido, a poucos metros de nós, terminava de tomar seu banho.

Nos braços de meu primeiro amante, eu me recusava a acreditar que aquilo tudo estava acontecendo comigo, uma mulher que, até então, nunca tivera qualquer caso fora do casamento. Mas era verdade, e a presença máscula e excitante de Ricardo dentro de mim não deixava qualquer dúvida. Sim, eu estava sendo possuída pelo melhor amigo de meu marido e noivo de minha irmã, sentada sobre a pia de minha cozinha, a bunda prensada contra os pratos sujos do jantar.

Alucinada pelo desejo que nos consumia, e já sem me preocupar com o risco que corríamos, cruzei as pernas em volta da cintura dele e me concentrei em nossa trepada, sentindo meu corpo balançar a cada investida de Ricardo, enquanto uma gotinha marota pingava da torneira e escorria por meu rego.

Vez em quando, parávamos de nos beijar para poder respirar e aí eu murmurava para Rico, que é como o chamamos, o quanto ele era pirado. E ele dizia que eu, sim, é que era muito doida e a mulher mais gostosa do mundo.

E foi em meio àquela sacanagem toda que meus pensamentos retrocederam no tempo, uns quatro meses atrás, na noite de meu aniversário. Eu fazia 27 anos e oito de casada, um casamento feliz, um filho lindo, um marido excelente... Faltava o quê?

Naquela noite, com a certeza de nossos sentimentos, de que nos amávamos muito, tivemos uma conversa franca, eu e meu marido, e concluímos que a rotina estava nos ameaçando, sendo chegada a hora de incrementarmos nossa vida sexual, meio desgastada pelos anos, apesar de curtirmos sexo intensamente.

Decidimos então começar a contatar casais através de revistas masculinas, resolvidos a encontrá-los se pintasse alguém interessante, do nosso nível. Afinal, consideramos na conversa qual o homem, por mais bem-casado, que não deseja um dia transar outra mulher? E qual a esposa, por mais honesta, que não pense também, pelo menos uma vez, em liberar-se completamente nos braços de outro macho?

Nós sempre fomos muito realistas e, naquela noite, logo após tomada a decisão, fomos para a cama e tivemos uma transa simplesmente maravilhosa, na expectativa das respostas às cartas que meu marido enviaria aos casais que escolhêssemos.

Foi justamente aí que Ricardo entrou de sorte em nossa história. Numa tarde de sábado, fui para o clube com meu filho e minha irmã, enquanto ele assistia a um jogo de futebol com meu marido, em minha casa. No intervalo, enquanto meu marido saía para comprar mais cerveja, ele encontrou uma das cartas ainda não enviadas em cima da penteadeira de meu quarto e, sempre abelhudo, resolveu lê-la.

Não foi difícil entender o que estávamos procurando e, já na segunda-feira seguinte, o sacana me telefonava. Contou tudo, disse que não me havia cantado antes em consideração a meu marido e a minha irmã e confessou-se tarado por mim. E agora, completou, na certeza de que eu estava disposta a dar para outro homem, não via motivo para esconder seu tesão por mim.

Assustada e, confesso, também excitada, já que Rico era um homem muito atraente, tentei desconversar, dizendo que a carta era apenas uma curiosidade nossa, uma brincadeira, mas ele não acreditou e, a partir daquele dia, passou a me ligar sempre que não vinha nos visitar.

Eu nada contei a meu marido. Afinal, nosso trato era contatar casais e não parceiros sozinhos. Além do mais, eu não acreditava que ele fosse permitir uma transa com alguém tão chegado, com casamento marcado com minha irmã. Só que Rico não queria saber desses detalhes e não me dava folga.

Como a carne é fraca e os desejos muitos fortes, aos poucos fui cedendo a seus caprichos. Quando estávamos sozinhos, permitia às vezes que me beijasse de leve, passasse a mão em minha bunda, meus seios, minhas pernas e aquilo tudo foi me deixando tarada também. Tanto que meu marido chegou a notar meu fogo crescente em nossas trepadas, só que pensou ser resultado das excitantes cartas que vínhamos trocando com alguns casais.

E foi então que o irremediável aconteceu, ou melhor, estava acontecendo. Meu filho tinha ido passar a noite em casa da minha família, pois íamos a um baile de carnaval - eu, meu marido, Rico e minha irmã. Só que, enquanto meu marido tomava banho, e minha irmã aguardava em sua casa, Rico resolvera não esperar mais para conseguir o que desejava de mim e o início vocês já sabem.

Naquele instante, nós estávamos tão excitados que poucos minutos tinham se passado desde que ele me jogara sobre a pia e começara a me foder, quando comecei a gozar violentamente, como uma égua no cio, apertando-lhe a cintura com minhas coxas e sugando sua língua para abafar meus gemidos de prazer.

Rico, vendo-me naquele estado, também não pôde se conter, enterrou-se ainda mais dentro de mim e começou a gozar, irrigando meu útero com sua porra quente e tão abundante que pude senti-la molhar-me por dentro.

Como nosso tempo era curto, ele saiu de mim ainda esporrando e, encostando-se na parede, me fez descer da pia, ajoelhar-se ante ele e chupá-lo. Não me fiz de rogada e colhi com a língua e os lábios as últimas gotas de esperma que escorriam por aquele membro lindo, que continuava duro, enorme, soberbo.

Fez então com que eu apoiasse os cotovelos na pia, com minha bunda voltada para ele. Então, ante meu olhar interrogativo, pegou um vidro de maionese sobre a mesa, lubrificou o pau e, segurando minha saia na altura de meus ombros, meteu o membro em meu rego e o encostou em meu buraquinho.

Adivinhando-lhe a intenção, fechei os olhos e imediatamente senti aquela vara quente e grossa ir rompendo barreiras, dilatando-me sem maiores dores graças à maionese, penetrando-me a bunda até o fim. Todo enterrado em minha rabiola, levou a mão até minha xoxota melada e começou a titilar-me o grelo sensível e duro.

Tentei ouvir o barulho do chuveiro e me certifiquei de que meu marido ainda estava no banho. Melhor para nós, pensei, sentindo o pau de Ricardo entrar e sair fácil de minha bunda. E bastaram pouquíssimos movimentos de vaivém para que começássemos a gozar juntos, de uma maneira simplesmente sensacional, louca e estonteante. Eu só não berrei, não urrei de prazer, porque ele, sabiamente, tinha me tampado a boca com a mão livre, ou meu marido teria ouvido tudo.

Quando terminamos, ele se retirou rápido de dentro de mim e disse que eu era melhor do que ele pensava e já podia dar para quem eu quisesse, pois ele tinha sido o primeiro. Acrescentou que era melhor que nos ajeitássemos, pois meu marido não demoraria a sair do banho.

Nada respondi, acho que nem poderia, do jeito que estava. Tratei de me recompor e, deixando-o na cozinha, a limpar o pau com guardanapos de papel, fui para o quarto me ajeitar, vestir outra calcinha. Assim, quando meu marido saiu do banho, eu estava quase pronta, enquanto Ricardo assistia à televisão na sala de estar. Meia hora depois, já estávamos no baile, junto com minha irmã, e dancei a noite inteira, apesar de um pouco dolorida.

Após algum tempo, encontramos um casal espetacular com quem fizemos amizade e já saímos uma vez para uma noite incrível de prazeres, que talvez eu conte um dia. Já meu cunhado, continuamos amigos e não voltamos a transar e acredito que isso jamais acontecerá novamente. É que nosso momento de loucura já passou.


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Comentários

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28/08/2008 11:42:48
OLHA GOSTO DE CONTO COMPRINDO MAIS COM CONTEUDO ESTE ESTA FALTANDO MUITO DO QUE ACABEI DE FALR. MELHOR ESCREVER UM RELATO COM POUCAS PALAVRAS DO QUE FICAR ENCHENDO LINGUIÇA. NÃO TOME ISTO COMO CRITICA MAIS SIM PARA QUE POSSA SER BEM ACEITO{A} NO MEIO DOS ESCRITOR DE CONTOS E RELATOS
Gatinho
22/02/2006 01:32:09
Muito bom.... O Começo do conto e o desenrolar foram magníficos
Pedro
21/02/2006 20:25:26
Gostei mais do conto publicado em contoerotico.com.br...ou não é seu aquele?
cacetao
14/02/2006 12:24:15
OLHA O CONTO É MUITO BOM. SÓ UM PEQUENO DETALHE- AS OUTRAS PESSOAS, MARIDO E NOIVA DO CARA SAO SURDAS?DUAS TREPADAS, COMER A BUCETA E O CU ASSIM? MEIO FANTASIOSO, MAIS VALE 8.
Meireles
31/01/2006 17:31:15
Péssimo conto. Horroroso.
Tostão
07/08/2005 22:44:08
xcelente conto com um inicio diferenciado. Gostei muito. Continues escrevendo. Parabéns.
Maluco
28/07/2005 04:09:06
Opa, já pensaram: "clube da putaria"... Esssa é boa! mas, o conto é bom prá caraaaaaaaaaaalho!
Lucas
14/06/2005 10:11:05
Elen Regina , OBRIGADO (minha nota p/ o conto é 08)
Elen Regina
28/05/2005 22:28:32
Queridos (todos), achei que a maioria dos comentários foram pertinentes. É assim, trocando nossas opiniões e fixando nossas posições é que poderemos a começar a pensar em tornar o site num ponto de encontro de pessoas amigas, que se gostam, que se admiram e - acima de tudo - se respeitam. A minoria dos comentaristas agiu de forma deletéria, incompativel com o nível desejado numa confraria com a que o Eduardo deve ter sonhado em montar. Vamos refletir sobre isso. Quem sabe a gente não possa, um dia, montar uma espécie de CLUBE? Somente depois de consolidarmos essa união é que poderemos falar em estar pagando boquetes e outras cositas mas...
Beto
27/05/2005 14:44:42
...O Paferse toca. esse conto tem AUTOR na Ele&Ela faz Tempo.....e aproveitando. Quase todos esses comentarista deveriam ir Dar um Pouquinhos seus Respectivos Cuzinhos e pararem de ser CHATOS e Inconvenientes...Isto é um Site de contos...e não Aula de Gramatica..
Pafer
26/05/2005 16:17:02
Realmente um dos melhores contos aqui do site. Quanto ao estilo, lembra muito meus contos. Mas como alguém já disse que já o tinha lido no fórum do Ele&Ela, sinto-me incapaz de reinvindicar qualquer primazia. Parabéns Paula/o
Walker
26/05/2005 04:32:48
Adorei o conto!... So naum entendi se foi o tal Ricardo qum tirou seu cabaço por traz. Bjos!
26/05/2005 01:56:35
Quisera eu fosse um encontro de literatos do erotismo... mas não é, portanto você pode continuar por aqui Jhoe. Alias, conto maravilhoso!
jhoe
25/05/2005 18:31:59
aqui e um site pra encontro e literarios ou para transcrevermos nossas fantiasias e desejos...... quero que e ellen me paga um boquete agoraahaiehuaehuaehah vai toma no cu seus merdas sem criatividades
ed
25/05/2005 16:41:45
voces sao cabulosos demais ficam ai trocando ideias em vez de simplesmente darem opiniao sobre o conto vao pra sala de bate papo pô!!!
LLuis ctba
24/05/2005 19:00:08
Muito bom, fquei com um puta tesão.
Neo ()
24/05/2005 18:44:16
Adoro contos assim, que fogem da rotina das centenas de outros contos. Quanto a Brasília ser a capital da putaria, enfim uma vantagem!
Falstaff
24/05/2005 15:14:58
Caros, a mim não importa se o conto é antigo ou se já foi publicado em outros sites (tive alguns meus que foram copiados, sem minha permissão). O que importa é que o conto é excelente, não apenas porque é bem escrito gramaticalmente, mas, sobretudo, porque foge da mesmice que vemos em tantos cantos por aí. Parabéns. Excitou demais.
Casado
24/05/2005 12:11:34
realmente é muito bom, fiquei excitado do começo ao fim e como estou em casa acabei de bater um punheta deliciosa.
marcelo
24/05/2005 09:22:46
nã importa se o conto é antigo. os contos bons tem que alguem reapassar eles de novo como por exemplo eu anida nao tinho lido este e se voces tiverem outro bom e antigo coloca na site porque tem muita gente que ainda nao deve ter lido!!!!]


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