171 S/A - Parte 3

Da série 171 S/A
Um conto erótico de Kemel Pinto
Categoria: Heterossexual
Contém 5802 palavras
Data: 03/06/2024 11:02:45

Estava tudo meio nebuloso ainda. Acho que eu ouvi a enfermeira falar que eu estava perdendo sangue. Como isso seria possível?

Tudo foi ensaiado meticulosamente e não tinha como sair errado, mas acho que a Lei de Murphy aconteceu de alguma forma...

Enfermeiro – Emerson, meu irmão, chegamos no hospital. Aguenta só mais um pouco. – Disse o meu melhor amigo, trajando as roupas de enfermeiro.

Emerson – Clóvis... Não era pra isso ter acontecido...

Enfermeiro – Emerson, se acalma, que eu vou descobrir o que houve. Eu também não estou entendendo.

Olhei pra ele, que realmente parecia tão perdido quanto eu...

Enfermeiro – Eu vou voltar lá e procurar a Lud e a Sandra.

Enfermeira – Ai, Clovis, se o Armando descobre que eu roubei uma ambulância... eu te mato, seu filho da puta! – Disse Andreia bem brava, xingando meu amigo.

Clovis – Andreia, foi mal... Era pra você ter levado a gente até umas três esquinas depois...

Emerson – Acho que vou desmaiar...

Enfermeira – Aí, meu Deus! Ele ainda está perdendo sangue... Doutor Rômulo! Doutor Rômulo! Duas Perfurações a bala no tórax e abdômen.

Dr. Rômulo – Andreia? Por que está vestida de enfermeira?

Andreia – Longa história... Só não conta pro Dr. Zimmermman...

Dr. Rômulo – Armando é um grande amigo meu e isso é muito grave! Depois de tratarmos desse paciente, você terá que me explicar isso direito.

Andreia – Que seja! Mas anda logo, temos que salvá-lo...

Dr. Rômulo – Já reportou às autoridades? Todo ferimento causado por arma de fogo tem que ser comunicado.

Andreia – Puta que pariu! Ainda tem isso... O que podemos fazer?

Dr. Rômulo – Mas que raios é isso aqui? O paciente é um dublê?

Andreia – Dublê? Sim! Isso! Ele é um dublê! Ele estava gravando e aconteceu algum erro na produção.

Dr. Rômulo – Qual o nome dele?

Andreia – Emerson. Emerson Dantas.

Dr. Rômulo – Sr. Dantas, nós agora iremos te sedar e...

Andreia – O que foi, Doutor?

Dr. Rômulo – Acho que perdemos ele.

Foi a última coisa que eu me lembro...

Eu mal consegui dormir nessa noite. Fiquei ensaiando na minha cabeça o que eu falaria pra Lud e eu pensava em todas as possibilidades de resposta que ela poderia me dar e ficava pensando no que falar. Se ela me respondesse de um jeito ou de outro, eu responderia de uma forma. Fiquei antecipando tudo na minha cabeça.

Quando amanheceu, eu peguei o jaguar do tio Fefito e fui direto pro cursinho. Minha ansiedade era tanta, que eu saí mais cedo de casa e cheguei quase uma hora antes de abrir o cursinho.

Fiquei um pouco dentro do carro e poucos minutos depois a recepcionista chegou e abriu a porta do curso.

Fiquei conversando com ela durante um tempo, até que outros alunos começaram a chegar e eu fui conversar com eles. Ficamos no fundo da sala, batendo papo, bem próximo à janela, onde tínhamos uma visão da rua.

Eu conversava com Aurélio e Denis sobre futebol, até que chegou um outro grupinho com 4 caras e ficaram ali próximo conversando sobre mulheres.

Jair, Fabiano, Osmar e Igor estavam fazendo comentários bem sacanas sobre várias mulheres, falando o que já fizeram e com quem fizeram e eu nem estava dando tanta importância a isso, mas meus amigos estavam e sem perceber, já estávamos mais próximos a eles, começando a participar da conversa, mas eu fiquei só ouvindo, porque não gosto de ficar me gabando e falando sobre o que eu fiz e com quem fiz. Meu tio Fefito me ensinou que nessas horas, é melhor fazer igual aos mineiros, dizendo que quem come quieto, tem direito a repeteco.

Jair – Vocês não imaginam o que o Flávio me disse ontem...

Osmar – O Flávio é muito 171. O que ele fala não se escreve.

Igor – Ele é muito garganta com batata. Cheio de historinha...

Jair – Mas dessa vez ele está falando a verdade. Eu vi com meus próprios olhos.

Fabiano – Conta logo, Jair...

Jair – Vocês sabem quem o Flávio tá pegando?

Eu e Lelo estávamos atentos escutando aquela conversa, enquanto Denis já tinha se afastado um pouco porque estava interessado numa garota que agora não me recordo o nome...

Antes que o Jair pudesse dizer quem era, um barulho muito alto de moto ecoou pela rua, fazendo com que todos olhassem pela janela pra ver o que era, ou melhor, quem era.

Eu simplesmente não acreditei, quando eu vi aquela moto Kawasaki ninja, bem parecida com a que o Tom Cruise pilotava em Top Gun, estacionando em frente ao prédio do cursinho, com Flávio e Ludmila na garupa, que o abraçava com muita força.

Aquilo só podia ser um pesadelo. Como a Ludmila foi capaz de ficar com esse otário?

Fiquei observando os dois descerem da moto e alguns minutos depois eles estavam na sala de mãos dadas. Flávio deu um selinho nela e veio em nossa direção e cumprimentou a galera e todos estavam atônitos querendo saber sobre a moto e sobre a Ludmila.

Ela foi pra frente da sala e ficou conversando com algumas garotas. Lilian, que também tinha acabado de chegar, foi falar com ela.

Fiquei observando Ludmila e ela estava diferente. Aquela tristeza não estampava mais o seu rosto e agora ela tinha um brilho no olhar.

Sua pele, que antes era bem clara, agora estava levemente bronzeada e sua roupa mostrava uma marquinha de biquíni nos ombros e também um pouco acima dos seios.

Seu cabelo também estava um pouco diferente, num estilo meio repicado, que estava na moda.

Sua calça jeans estava muito apertada, evidenciando as curvas daquela bunda, que agora parecia mais empinada, porém não muito grande.

Ela estava conversando, sorrindo e às vezes ficava mexendo em seus cabelos negros, jogando pra trás quando caía em seu rosto.

Logo o professor de Historia do Brasil chegou e começou a aula. Fiquei a aula toda olhando pra Lud e eu reparava que ela ficava olhando pra trás a todo momento, mas seus olhos não buscavam os meus, e sim os do Flávio, que sentava no fundão com a sua galera.

Fiquei pensando no que fazer, porque de todos os cenários que eu imaginei a madrugada toda, esse foi um que eu não poderia sequer imaginar.

Quando deu o intervalo, Lilian e Ludmila vieram até mim e me chamaram pra conversar.

Fomos até um local mais afastado e começamos a conversar.

Ludmila – A Lilian me disse que você ficou preocupado comigo. – Falou aquela morena, olhando nos meus olhos.

Emerson – Sabe como é... Você nunca tinha faltado e aí faltou seguidamente.

Lilian – Eu também fiquei preocupada, mas o Emer...

Emerson – É que você estava muito pra baixo...

Achei melhor cortar a Lilian, porque ela poderia acabar falando demais... Isso se já não falou.

Ludmila – Obrigada por se preocupar, mas estou bem... Agora estou muito bem. – Disse com um sorriso de orelha a orelha, através daquela boca cheia de brilho labial.

Emerson – Que ótimo!

Ludmila – Eu fiz o que você me aconselhou. Eu estava vindo pro curso, e aí quando eu passei pela praia, me deu uma vontade de mergulhar, mas eu estava sem biquini...

Lilian – Por isso que ela está linda com esse bronzeado... – Falou Lilian, apontando para a marquinha nos ombros da Ludmila.

Ludmila – Fui três dias seguidos à praia.

Emerson – Poderia ter me chamado... Eu vou na praia quase todos os dias. É a minha segunda casa...

Ludmila – É que eu já tinha companhia. – Disse Ludmila, um pouco envergonhada e continuou... – Eu esbarrei com o Flávio, que estava indo comprar uma moto e ele me chamou pra ir junto com ele, e como eu já tinha perdido a hora do curso, acabei aceitando o convite.

Lilian – Hummmm, mas então vocês estão... namorando mesmo?

Lud disse que sim e explicou que após a compra da moto, eles voltaram pra praia, mas como ela não tinha biquíni, ele a levou numa loja e comprou pra ela.

Disse ainda que ficaram na praia conversando a tarde inteira e perceberam que tinham vários gostos em comum e ali mesmo na praia já rolou o primeiro beijo e marcaram de se encontrar no dia seguinte.

Ela contava isso tudo com uma empolgação, dizendo que a princípio não iria se encontrar com o Flávio, por causa da fama de galinha dele, mas depois ela disse que ele foi tão sincero, dizendo que agora que tinha passado pra faculdade, era hora de virar homem e parar com as molecagens de ficar com um monte de mulheres e se dedicar a apenas uma.

Filho da mãe!!! Não acredito que ela caiu nesse papinho... O Flávio era um playboyzinho safado, filhinho de papai que sempre estudou nos melhores colégios e agora tinha passado pra engenharia na PUC. A moto tinha sido um presente por ter passado na faculdade.

Ludmila – Eu estava me sentindo tão derrotada, sem confiança nenhuma e o Flávio ouviu durante duas horas a minha choradeira e pra me distrair, ainda me pediu a minha opinião pra escolher a moto que iria comprar. Esse pequeno gesto me fez sentir importante de novo.

Ela falava com uma felicidade no olhar, que me deixava assustado. A minha vontade era de interrompê-la e lhe dar um beijo, dizendo que ela estava enganada sobre ele.

Ela continuou dizendo que foram à praia no dia seguinte e depois foram lanchar num MC Donald’s e marcaram de ir na praia novamente e ao cinema, mas dessa vez, passaram o dia inteiro na praia até o pôr do sol, indo mais tarde ao cinema.

Eu não conseguia uma brecha, pois a empolgação dela não permitia, até que ela foi interrompida subitamente, se assustando com uma palmada na bunda dada pelo Flávio, que rapidamente se colocou entre nós dois e lhe deu um beijo, que me deixou muito sem graça.

Flávio – E aí, Emerson? Beleza? – Disse o playboyzinho de merda.

Emerson – Tudo indo...

Flávio – Fica esperto, que eu não quero você muito colado com a minha garota.

Emerson – Que isso, cara?

Flávio – Sei que você tem fama de pegar geral, então não se mete a besta com ela...

Ludmila – Flavio!!! – Falou Lud, colocando a mão na boca, chocada com a atitude do Flávio.

Flávio – Só estou deixando as coisas claras aqui, mas me desculpa pelo jeito que eu disse...

Emerson – Tranquilo... Só estamos conversando aqui...

Flávio – Eu tive uma ideia! Que tal a gente sair nós quatro juntos?

Lilian – Hein?

Lilian estava meio aérea e quase surtou quando ouviu isso.

Ludmila – Vai ser legal, amiga! É a oportunidade perfeita pra você...

Lilian – Lud!!! Ficou louca? – Disse isso, quase dando um tapa na Lud, que estava com um sorriso de quem estava aprontando.

Flávio – Viu? Perfeito! Hoje a noite a gente vai até o Odeon e depois a gente come alguma coisa. Fechou?

Emerson – Eu tenho que cuidar do meu Tio. Ele é paraplégico e requer alguns cuidados.

Ludmila – Você me disse que ele tem enfermeira particular.

Emerson – Sim, mas sempre é bom ficar de olho nelas. Não confio totalmente.

Flávio – Deixa de ser um mané, cara! A Lilian tá aqui doidinha pra sair contigo...

Lilian – Gente, vocês estão malucos! E eu tenho compromisso e...

Ludmila – Mentirosa, kkkkk

Lud cortou Lilian, que não sabia onde enfiar a cara, pra esconder a vergonha. Seu rosto estava ruborizado e eu acho até que ela estava suando.

Flávio – Tá marcado então... Vem, Lud! Vem, que eu não consigo ficar mais de um minuto sem beijar essa sua boca.

E sem cerimônias, ele a agarrou e levou-a pra um cantinho pra dar uns amassos e eu e Lilian ficamos ali naquele constrangimento, um olhando pro outro.

Lilian – Que vergonha!

Emerson – A gente sai com eles, mas só como amigos. Sem pressão...

Lilian – Eu sei que você gosta dela...

Emerson – Mas parece que eu cheguei atrasado...

Lilian – É... Eu também...

Dei um beijo em sua bochecha e disse no seu ouvido que nunca é tarde demais e o importante é chegar.

Ficamos conversando mais um pouco e eu comecei a reparar que Lilian era uma garota bonita, mas que não sabia se arrumar direito e nem usava muita maquiagem. Ludmila também era assim.

Ela era um pouco cheinha, mas não era gorda. Estava no limite, pelo menos para o padrão de mulheres que eu gosto. Sua pele era bem branquinha, mas com todo esse constrangimento, seu rosto ficou ruborizado.

Os seios dela eram grandes e seu quadril era largo, mas não sei porque, eu nunca havia reparado nisso antes.

Fomos interrompidos por Lud, que chamou a amiga para ir ao banheiro enquanto Flávio passou por mim, dando um tapinha nas minhas costas. Não entendi isso, até porque nunca tive essa intimidade com ele, mas já estava na hora de voltar pra sala.

Tivemos mais uma aula chata e eu como já tinha passado no vesribular, nem prestava atenção e só ficava olhando pra Lud e agora pra Lilian.

Lud de vez em quando olhava pra trás e dava um sorriso pro Flávio, mas agora também me olhava e comentava com Lilian, que passou a me olhar também e sorria de vez em quando.

Assim que acabou a aula, Lelo chegou do meu lado e disse que precisava conversar comigo urgente e fomos até um barzinho que ficava próximo ao cursinho do pré-vestibular.

Lelo – Cara, eu tenho um negócio pra te falar, mas você não vai gostar.

Emerson – É sobre o Flávio e a Lud, né? Não consigo entender como ela está com aquele babaca.

Lelo – O Jair falou com a galera, que o Flávio disse, que a Lud chupou a piroca dele na praia.

Emerson – Duvido!!! O Flávio é muito mentiroso e ainda fofoqueiro! Filho da puta!

Lelo – Eu também acho, mas aí o Flávio se juntou na conversa e perguntaram se era verdade aquilo mesmo e ele confirmou...

Emerson – É mentira, cara! Ele tá querendo só se mostrar pra galera.

Lelo – O safado ainda disse que gozou na boca e que ela engoliu tudo. – Falou Aurélio, com pena de mim.

Emerson – Ele é muito escroto. Fica falando essas merdas pra todo mundo...

Lelo – De qualquer forma, acho melhor você desistir da Lud. Se por acaso você ficar com ela depois, todo mundo vai ficar te zoando que você chupou por tabela.

Emerson – Nada a ver... Primeiro, que tudo isso é mentira. Segundo, que mesmo sendo verdade, ela já seria ex dele. Apesar da Lud dizer que eles estão namorando, eu sei muito bem que ele só quer comer e depois vai meter o pé na bunda dela.

Lelo – Você acha isso?

Emerson – Vai por mim... Um lobo conhece outro lobo. Eu não sou de ficar falando e me gabando igual ele, mas eu já comi várias garotas aqui do cursinho. A fama que eu tenho é real, mas eu não fico falando sobre.

Lelo – Caralho! Quem você já pegou?

Emerson – Isso não vem ao caso, mas eles estão ficando só há dois, três dias. Como que ele já conseguiu um boquete dela?

Lelo – Faz sentido...

Emerson – Daqui a pouco a gente nem vai ver mais o pessoal do cursinho...

Lelo – Vai me abandonar? Depois de tudo o que a gente viveu?

Emerson – Hahahaha, tu fica falando essas merdas em voz alta... daqui a pouco vão ficar chamando a gente de boiola...

Lelo – Hahahaha, mas falando sério, vê se não some...

Ficamos ali conversando e outros foram surgindo, pois ali era um point da galera do cursinho.

Eu e Flavio éramos de certa forma os mais populares dali. Nós dois tínhamos a fama de ser pegador, mas tínhamos posturas diferentes.

Enquanto ele se gabava e contava os detalhes pros amigos, eu ficava na minha. Quando me perguntavam algo, eu não confirmava, nem desconfirmava, muito pelo contrário... Às vezes era mais fácil apenas mudar de assunto, ignorar ou mandar a pessoa praquele lugar.

Ultimamente, muita gente do cursinho, estava com algum rolo e as garotas começaram a frequentar o nosso barzinho da fofoca e com isso os comentários sobre as pegações estavam mais velados...

Lilian não foi, mas Ludmila estava ali ao lado do Flavio e ele fazia questão de exibi-la, como se fosse um troféu. As mãos dele estavam tocando Ludmila a todo momento e algumas vezes cruzavam a linha da cintura, indo parar praticamente na bunda.

Não aguentei aquilo por muito tempo e me despedi da galera, que insistiu pra eu ficar, mas não dava pra ficar vendo os dois se pegando.

Eu costumava ir à praia, mas eu estava tão puto, que fui direto pra casa e deitei em minha cama e fui tirar um cochilo.

Acordei meio assustado com Mayara beijando a minha boca.

Emerson – Sai daqui e me deixa dormir...

Mayara – Você estava tendo um sonho bem safado com a Ludmila e eu fiquei com tesão. – Sussurrou Mayara, tentando colocar a mão no meu pau.

Emerson – Você está sempre com tesão. Tem um fogo que não apaga nunca.

Mayara – Apaga o meu fogo, amor...

Emerson – Estou puto contigo! Me fez de trouxa...

Mayara – Aaaah... Foi brincadeirinha! Não fique chateado comigo.

Emerson – Cai fora!!!

Mayara – Preciso tanto de um carinho... Seu tio bateu em mim... – Falou toda manhosa.

Emerson – O que?

Mayara – Ele disse que eu fui malvada contigo e bateu na minha bunda várias vezes. Quer ver?

Comecei a ter uma ereção e eu estava disposto a esquecer o episódio, mas ela teria que me dar o cu.

Eu nem disse que sim, mas como fiquei calado, ela começou a tirar a roupa e quando ficou de calcinha, eu pude ver como as suas nádegas estavam avermelhadas e eu conseguia até ver um pouco das marcas das mãos do tio Fefito.

Mayara – Viu como ele é malvado? – Disse gemendo de forma bem manhosa...

Emerson – Bem feito! Tinha que ter arrancado o seu couro, até sair sangue...

Mayara – Pooooxa!

Emerson – Sai daqui, Mayara... Eu quero descansar mais um pouco, porque a noite eu vou sair.

Mayara – Vamos fazer um amorzinho agora, pra você relaxar...

Emerson – Você vai me dar o seu cu?

Mayara – Aaah, não sei... Meu cuzinho é virgem... – Disse Mayara toda dengosa.

Emerson – Vai tomar no cu então... Só quero papo contigo, quando você me implorar pra eu foder o seu cu.

Mayara – Grosso! Não aceita uma brincadeirinha. Só por causa disso, perdeu um cuzinho... Tchau, otário!

Eu estava pouco me fodendo pra Mayara, até porque eu já tinha tomado a decisão de não comer mais as enfermeiras do tio Fefito.

Mas a Mayara estava certa numa coisa. Eu precisava relaxar, porque sair com a Ludmila e o Flavio, e vê-los se pegando seria uma tortura.

Sem falar que agora eu sabia que a Lilian era interessada em mim e eu não queria magoar aquela garota maneira.

Que merda! Pra que eu fui aceitar sair com eles?

O tempo foi passando e eu acabei decidindo ir ao cinema com Lilian, Lud e Flávio. Tínhamos várias opções boas pra assistir e o filme escolhido foi Coração Valente.

O filme com Mel Gibson já tinha estreado em julho, mas ainda estava em cartaz devido ao enorme sucesso que fez.

Fui voto vencido, porque eu queria ver o filme Seven, com Brad Pitt e Morgan Freeman, que tinha estreado na semana passada, mas Flávio forçou muito a barra falando sobre a história de William Wallace e isso convenceu as garotas.

Mais tarde eu entendi o porquê disso. Esse filme tinha a duração de quase 3 horas e a minha tortura seria muito maior do que eu imaginava.

Assim que chegamos ao cinema, compramos nossas entradas e como o filme já estava em cartaz desde julho, a sessão estava bem vazia. Era dia da semana e dava pra contar nos dedos quantas pessoas tinham na sala.

Flávio escolheu os lugares e disse que seria bom não ficarmos tão próximos, mas a Lud e a Lilian queriam ficar juntas.

Então ficou o Flávio, Lud, Lilian e eu nessa ordem, num local mais pra trás e longe do corredor.

Compramos pipoca e refrigerante e ficamos assistindo o filme. Flavio foi bem rápido e aquela história toda sobre a fascinante vida de William Wallace ficou pra trás.

Em menos de 15 minutos de filme, o casal já estava se pegando e eu podia ouvir a Lud falando pra ele parar com a mão boba.

Eu nem quis olhar...

Eu estava vendo o filme e num momento de tensão, durante uma briga, Lilian segura a minha mão e a gente se olha rapidamente, meio sem graça, mas fiquei segurando a mão dela.

Eu continuava a ver o filme, mas podia ouvir de vez em quando o barulho de beijos do casal e num momento de fraqueza minha, decidi olhar e Lilian percebeu isso e olhou nos meus olhos, falando ao meu ouvido.

Lilian – Não faz isso!

Não consegui seguir o conselho dela e vi que eles se beijavam e a mão do Flávio estava na coxa da Lud, apertando e esfregando, em direção da virilha.

Acho que olhei por tempo demais e Flávio percebeu que eu estava olhando e sorriu pra mim.

Tornei a prestar atenção ao filme, mas era difícil manter a concentração, até que alguns minutos depois, a Lilian sussurra ao meu ouvido que quer mudar de lugar.

Perguntei o porquê e ela disse que estava ficando meio constrangedor e quando eu fui olhar, ela ainda tentou jogar o corpo pra frente, pra eu não ver, mas já era tarde.

Lud estava segurando a pica do Flávio, que estava pra fora da calça, pela abertura do zíper e tocava uma punheta pra ele.

O pau do Flavio parecia ser um pouco maior que o meu, sendo que na grossura eu o vencia, mas ver aquela mãozinha delicada apertando e fazendo movimentos de vai e vem me deixaram puto e eu acabei concordando com a Lilian e nos levantamos pra ficar mais longe deles.

Lud ficou meio sem graça e ainda tentou cobrir o pau do Flávio com a camisa dele, mas acho que ela percebeu que a gente tinha visto.

Emerson – Não acredito nisso! – Falei meio que sussurrando pra mim mesmo, mas a Lilian ouviu.

Lilian – A Lud faz tudo que o Flávio pede. Ele virou a cabeça dela de uma tal forma... Às vezes me dá vontade de mandar ela se calar, mas não quero magoar a minha amiga. – Sussurrou Lilian, tentando amenizar a situação.

Emerson – Eu vou comprar mais pipoca, porque parece que esse filme vai demorar ainda.

Fui até a bomboniere e comprei mais um saco de pipoca e quando retornei, pude ver que a Lilian estava com a mão na virilha se tocando levemente e quando eu cheguei, ela fingiu que estava ajeitando a roupa e me agradeceu pela pipoca.

Olhei pro casal e vi que a Lud estava com a cabeça recostada no peito do Flávio, mas ainda estava segurando o pau dele.

Fiquei assistindo o filme com a Lilian e então percebo que ela começa a olhar pro lado toda hora e eu sinto que alguma coisa está errada.

Decido olhar e aí eu fico perplexo, vendo que a Lud estava com a cabeça abaixada fazendo aquele movimento típico de quem está fazendo um boquete.

Lilian – Sinto muito, Emerson... Se você quiser ir embora, eu vou entender.

Eu olhei pra Lilian e quase segui o seu conselho, mas resolvi ficar. Até hoje eu não sei o porquê, mas resolvi ficar.

Emerson – Eu não acredito que ela está pagando um boquete pra ele numa sessão de cinema. Onde ela está com a cabeça?

Lilian – Bem, eu iria falar que no colo dele, mas eu já te disse... Ela está apaixonada por ele e faz tudo que ele pede.

Emerson – É foda! Eu estava gostando dela pra valer... Desculpa, Lilian... Sei que você gosta de mim e ficar me ouvindo isso deve ser tão chato quanto eu ver aqueles dois juntos, mas eu precisava desabafar...

Lilian – Eu te entendo... E já que você está sendo sincero, eu também vou ser. Eu gosto de você sim, mas eu sei que sou meio gordinha e não sou tão bonita...

Emerson – Para de bobeira, Lilian! Você é muito bonita. Existem diversas formas de beleza e você não é gorda.

Lilian – Lógico que eu sou. Eu sei que estou bem acima do peso e você não precisa mentir, porque eu tenho espelho em casa. – Falou a minha companhia, de uma forma mais incisiva.

Emerson – Você é um pouco fofinha, mas isso é excesso de gostosura.

Lilian – Hahahaha, assim vou acabar acreditando...

Emerson – Seus seios devem ser lindos. Olha o tamanho deles! Aposto que não cabem na minha mão...

Lilian – Para Emerson! Por que você está fazendo isso?

Eu já tinha perdido a noite e a garota. Pelo menos eu vou tentar ser uma boa companhia e mulher adora elogios.

Emerson – Estou sendo sincero. A sua bunda é do jeito que eu gosto. Bem grande, com bastante carne pra eu pegar e quando eu cheguei com a pipoca, vi você alisando a sua buceta.

Nesse momento eu botei a mão em sua coxa e eu vi que ela se derreteu todinha.

Lilian – Você falando essas coisas no meu ouvido está me deixando louca...

Foi quando ela me procurou pra me dar um beijo e eu meio que mexi a cabeça pra não ser na boca. Talvez tenha sido um gesto inconsciente, pra que a Lud não visse isso, mas acabei magoando a Lilian, que pediu licença e foi ao banheiro.

Fiquei meio mal e quando olhei pro casalzinho, eles nem estavam prestando atenção em mim. Lud ainda estava com a cabeça abaixada indo pra cima e pra baixo e Flávio com os olhos fechados olhando pro teto.

Eu não sabia se ia atrás da Lilian ou se eu ficava ali esperando por ela, até que eu tive uma ideia maluca.

Eu peguei um canivete que eu tinha e furei o saco de pipoca embaixo. Abri o zíper da minha calça e comecei a pensar nas minhas transas com as enfermeiras do tio Fefito e com algumas garotas do cursinho, até que a minha pica ficasse dura e eu a enfiei pelo buraco que eu fiz no saco de pipoca.

A pipoca ainda estava quentinha, e confesso que a sensação foi boa e me ajudou a manter a ereção, enquanto eu ainda ficava pensando em várias outras transas que eu tive.

Logo depois, Lilian voltou e dessa vez sentou do meu outro lado e foi impossível não notar que ela estava chateada.

Emerson – Lilian, me desculpa. Você me pegou de surpresa e eu...

Lilian – Deixa pra lá... Hoje de manhã, você disse que a gente iria sair como amigos e eu que criei uma fantasia na minha cabeça que eu poderia ter alguma chance.

Emerson – Pega uma pipoca e vamos esquecer isso. A gente é amigo, mas se tiver que rolar alguma coisa a mais, vamos deixar acontecer naturalmente. Sem pressão, ok?

Lilian – Você é muito doido, sabia?

Emerson – Pega uma pipoca. Você vai se sentir melhor...

Lilian – Obrigada, mas não tô a fim...

Emerson – Essa pipoca é especial. Sei que você vai gostar...

Ela me olhou nos olhos e eu pisquei meu olho esquerdo pra ela, que em resposta, deu um sorriso e começou a comer.

Continuamos a ver o filme e eu toda hora olhava pro saco de pipoca, enquanto Lilian pegava aos poucos e ia comendo, até que finalmente a cabeça do meu pau apareceu...

Nós estávamos vendo o filme e ela olhava pra mim e pra tela. Até esquecemos do outro casal e foi aí que eu senti a mão dela esbarrar na cabeça do meu pau e eu olhando pra cara dela, vi que ela percebeu algo estranho.

Quando ela olhou pro saco de pipoca, tomou um susto e deu uma risada, juto no momento que o Mel Gibson estava fazendo um discurso antes de começar uma batalha.

Algumas pessoas olharam pra gente sem entender, porque o discurso não tinha nada de engraçado.

Flávio e Lud também nos olharam e a gente acenou pra eles.

Lilian – Você é doido, Emerson?

Emerson – Eu fiquei mal por te deixar chateada e tentei te compensar de alguma forma.

Lilian – Vou comer mais um pouco, pra ver melhor o que tem nesse saco. – Falou Lilian de forma bem sacana.

Foi então que ela começou a comer mais rápido e ela não tirava os olhos do saco de pipoca e quando meu pau ficou mais visível, ela olhou pra mim e segurou no meu pau.

Lilian – Tá me dando vontade de comer mais pipoca, mas ela está acabando.

Emerson – Isso é um problema...

Lilian – Acho que eu vou ter que comer outra coisa...

Emerson – Depois eu que sou maluco...

Lilian – Se a Lud pode, por que eu não posso?

Emerson – Você teria coragem?

Lilian – Se você deixar... Posso?

Emerson – Lilian, eu não quero te magoar. Não quero que você ache que estamos num relacionamento e...

Eu nem terminei de falar e ela já abaixou a cabeça pra chupar o meu pau.

Lilian – Hummmm, que delícia... Está salgadinho, com gosto de pipoca...

Assim que terminou de falar, voltou a chupar o meu pau e alternava com várias lambidas e pequenas mordidas bem leves.

Emerson – Cuidado com esses dentes...

Lilian – Glob, Descglob, glob, foi...

Emerson – Falta de educação falar de boca cheia...

Ela deu um beliscão na minha perna e continuou a me chupar.

Notei que o Flávio olhou pra gente e sorriu e logo em seguida vi que ele se abaixou , como se tivesse falando com a Lud e ela levantou seu tronco e olhou pra mim.

Flávio fez um sinal de joinha pra mim e eu comecei a fazer um carinho na cabeça da Lilian.

Ela então intensificou o boquete e eu falei com ela que assim eu não iria resistir muito tempo.

Ela nem me deu ouvidos e continuou o trabalho, assim como Lud voltou ao boquete em Flávio.

Emerson – Lilian, eu vou gozar... Chega!

Ela fingia que não me ouvia e decidi ligar o foda-se. Minutos depois eu estava gozando em sua boca e ela parou de me chupar e acabei terminando de gozar dentro do saco de pipoca.

Me limpei no próprio saco e fiz um emboladinho, largando o saco do outro lado da poltrona.

Lilian – Adorei fazer isso... A sensação de perigo é muito excitante.

Emerson – Agora é a minha vez...

Lilian – Não tem como, hahahaha. Não aqui...

Dei um beijo em seu pescoço e fui até o seu ouvido e disse pra ela relaxar.

Coloquei a mão no seu peito e levantei a sua camisa de um lado, botando um dos seios pra fora do sutiã...

Lilian – Não, Emerson. Não faz isso... Vai todo mundo ver o meu peito!

Emerson – Tá escuro e meu corpo vai tampar a visão.

Lilian – Ai, não faz isso comigo, não...

Fingi que não ouvi e caí de boca naquele peitão generoso. Com a outra mão, fiquei apertando o gêmeo, fazendo leves apertões no mamilo que estava durinho e inchado.

Ela segurava a minha cabeça e apertava falando que eu era louco.

Decidi ser mais ousado e enfiei a minha mão por dentro de sua calça, alcançando sua buceta, que estava bem molhada.

Lilian – Não, Emerson... Aí, não... Ai, não faz isso...

Eu estava determinado a fazê-la gozar e fiquei esfregando o seu grelinho e mordendo o biquinho de seu peito.

Foi quando ela começou a gemer e a me xingar...

Lilian – Seu filho da puta gostoso! Isso é maldade... Aaaaiii... para, por favor... Que eu não estou mais aguentando...

Ela começou a gemer mais alto, chamando a atenção de outras pessoas, até que gozou, tentando se conter, com um gemido mais abafado e eu apenas senti alguém me cutucando e dizendo pra fazer isso em outro lugar.

Era um funcionário do cinema, que estava indignado com o nosso ato e nos convidou a sair da sala.

Ficamos envergonhados, mas ao mesmo tempo com vontade de rir e fomos embora da sessão.

Ela pediu pra ir ao banheiro e eu também fui e na volta ficamos aguardando Lud e Flávio.

Lilian – Você é um maluco! Que vergonha!

Emerson – Você que começou...

Lilian – Você que começou, botando o negócio pra fora...

Emerson – Gostou do meu amigo?

Lilian – Adorei! A Cíntia já tinha falado que era grandinho...

Emerson – A Cíntia é uma linguaruda, hahahaha

Lilian – Ela disse que adorou transar contigo e que você chupa muito gostoso.

Emerson – Quer experimentar? A gente pode não namorar, mas quem sabe ter uma amizade colorida... É o que eu posso oferecer no momento. Estou sendo sincero, porque não quero te magoar. Gosto da nossa amizade e...

Lilian – Eu não sei... Apesar de ter feito essa loucura contigo, eu ainda sou virgem e eu queria perder com alguém especial, depois de um tempo de relacionamento e talvez até casar com essa pessoa...

Emerson – Não estou falando em transar, mas só brincar um pouco e eu prometo que...

Lilian – Sei... Uma coisa vai levar a outra, Emerson. Eu realmente estou gostando de você e eu vou acabar não resistindo.

Emerson – Entendo...

Lilian – Vamos fazer o seguinte... Eu vou pensar um pouco, porque eu acho que seria muito especial perder contigo, mas eu tenho medo de confundir as coisas e depois me sentir mal...

Emerson – Eu não vou abusar de você, pode ter certeza e tudo que acontecer entre nós, ninguém vai saber.

Lilian – Agradeço por isso.

Ela me deu um beijo na bochecha, mas em seguida lhe dei um beijo na boca, que a pegou desprevenida e pra completar ainda apertei a sua bunda.

Ela me deu um tapa no ombro e disse que eu era abusado e depois riu.

Ficamos conversando mais um tempo, até que o filme acabou e os dois pombinhos saíram abraçados da sessão.

Nós despedimos e eu fui levar a Lilian em casa e o Flávio fez o mesmo com a Lud.

Eu estava puto com a situação mas ao mesmo tempo satisfeito pela safadeza no cinema e eu queria dar um soco no Flávio e ao mesmo tempo queria beijar a Lud e transar com a Lilian também porque vi que ela era bem safadinha e topava algumas loucuras acabei nem dormindo e acordei assustado por causa da hora e porque Mayara estava me chamando dizendo que alguém que uma garota estava ao telefone chorando e querendo falar comigo.

Dr. Rômulo – De novo! Se afastem... 3, 2, 1...

Senti um choque e acordei meio grogue...

Dr. Rômulo – Trouxemos ele de volta! Parece que seus batimentos estão voltando ao normal e a pressão também...

Andréia – Graças a Deus!

Dr. Rômulo – Graças a mim e um pouco a você, que tentou estancar o sangue...

Emerson – Onde eu estou?

Andreia – No hospital, e teremos que fazer uma cirurgia, para remover uma das balas.

Dr. Rômulo – Andreia, sei que você quer se especializar em pediatria, mas o que acha de me auxiliar nesta cirurgia? Você tem um grande potencial e suas mãos são firmes e precisas.

Andreia – Me sentirei honrada, doutor...

Novamente comecei a sentir um torpor e adormeci.


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Comentários

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Caro MA, o conto está ótimo. Parabéns. Não vejo a hora de ler sobre o plano que, ao que parece, não deu certo. Já estou no #TeamLilian !!!

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Obrigado Provavelmente foi um plano do Cebolinha, kkkkkk. Olha! A Lilian ganhou uma torcida. Abraço forte, amiga

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Muito bom um pouco de confusão na cabeça da gente , com os desenrolar as ideias vão se ajeitando

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Obrigado rbsm. A confusão é intencional mesmo. É uma forma de tentar emular um pouco do que o protagonista está sentindo. Mas já mandei umas pistas nesse capítulo pro quebra-cabeça ir se formando.

Até fiz um parágrafo sem pontuação nenhuma pra tentar passar uma sensação de euforia/desespero/falta de ar kkkkk não sei se deu certo, mas foi uma tentativa de fazer algo diferente... Abraços

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esta dando certo fica um conto excitante

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