GABRIEL, O GAROTO MAIS LINDO DO MUNDO #7

Um conto erótico de Bruno Bianco
Categoria: Gay
Contém 1785 palavras
Data: 26/06/2024 21:50:17

A casa onde o vizinho morava ficou para aluguel, e eu sugeri ao Gabriel para alugarmos. Sabe, ter seu espaço é sempre bom. Ele era um cara que gostava de privacidade, e mesmo estando quase boa parte do tempo sozinho na minha casa, aquele ainda era um ambiente onde meus pais tinham total controle. Ter saído de casa com o Gabriel pela primeira vez (no meu caso) foi interessante, porque geralmente eu chegava a hora que queria, fazia o que queria etc.

Gabriel arrumou um emprego de entregador na distribuidora de bebidas em frente a pizzaria: pela manhã e tarde entregava bebidas e a noite trabalhava na pizzaria comigo. Sempre que voltava da pizzaria pela tarde, passava na distribuidora para falar com ele. Ele sempre estava sentado na cadeira branca de plástico, olhando o tempo passar quando não tinha entrega para fazer. Ele estava cada vez mais gato, até mesmo com aquelas roupas simples.

— Velho, pensou no que te falei de alugar a casa? — Perguntei a ele.

— Sei lá, mas acho que vai ser o jeito.

— A casa é grande, o banheiro é espetacular e tem três quartos. Não é tão cara como pensei. Cinquenta reais a mais da outra que moramos perto do quiosque. O que acha?

— É, vamos pensar melhor.

Na mesma noite consegui falar com a dona da casa onde o vizinho morava. Ela me falou que só poderia alugar se adiantássemos três meses e se alguém mais velho que nós fosse falar com ela. Conseguimos alugar. Gabriel comprou dois sofás, o que me fez pensar “é, se ele comprou algo é porque não deve querer ir mais embora”. Eu levei minha TV, umas coisas minhas também e até minha formatura do ensino médio já tinha um monte de coisas.

Até minha formatura não tive nenhuma interação sexual com o Gabriel. Ficamos tão ocupados e focados em tantas coisas que quando ele e eu chegávamos da pizzaria ele já capotava. Estava muito cansado pelos dois trabalhos que vinha fazendo; minha escola também não tinha perdoado naquele último ano, e eu estava me preparando para ir para a faculdade. Foi muito complicado conciliar tudo.

No final do mês de novembro estávamos preparando tudo para a formatura. Gabriel fora convidado, e alguns dos colegas da sala de aula dele também lá estavam. Ele quase não falou comigo, e eu quase não falei com ele naquela noite. No dia da formatura, Gabriel estava sentado na última fileira, conversando com uma de nossas amigas. Eu sabia que poderia sair algo dos dois, pois sempre se olharam um desejando o outro, mas por um momento raro, pude perceber o Gabriel olhando para mim e passando uma certa confiança. O que me deixou ainda mais feliz foi o que me disse durante a festa.

— Eu não gosto dela — ele sacolejava ao som da banda, segurando um copo de vidro com whisky e gelo.

— Mas ela é linda — falei, tentando ser normal.

— É, mas isso não é tudo. Eu não estou afim mesmo. Pode ficar tranquilo.

Por que ele estava dando satisfação de sua vida pessoal agora? Que loucura era aquela? Eu não queria me iludir, mas certamente ele estava cuidando melhor dos meus sentimentos. Talvez tê-lo dado esse alívio foi suficiente para ele repensar muita coisa. Até então eu não entendia.

Na manhã do dia seguinte estávamos levemente de ressaca. Ele estava deitado no chão da sala enquanto eu passava por cima dele vindo do quarto. Não lembrava de nada. Ele também não lembrava de quase nada. Ainda é um mistério.

Alguns dias na frente, não vou me lembrar exatamente quando, estava no telecine assistindo filmes, comendo pipoca, só de cueca, sem camisa (coisa rara), sozinho. Gabriel chegou, mas ao tentar me vestir, ele já entrou rápido e sentou-se no sofá.

— O que tá vendo? — Perguntou, já tacando a mão na pipoca.

— Coloquei pra assistir no telecine. Não sei que filme é — fiquei meio desengonçado estando só de cueca. Ele já estava acostumado. Eu que não me acostumava nunca.

— Vou tomar banho e venho pra assistir também.

Quando ele saiu, percebi que o filme contava a história de dois homens e eles se apaixonavam. É um famoso filme chamado “o segredo de brokeback mountain”. Na época eu fiquei chocado com o que estava vendo, mas não mudei de canal. Gabriel veio e assistiu também. Reclamou algumas vezes, mas até chorou no final. Aquele filme parecia ter dado a ele uma visão que jamais tinha pensado. Aquele garoto mudou completamente comigo. Se já era gentil, passou a ser muito mais. Eu passei a fazer mais coisas por ele, até lavar sua roupa, fazer comida etc. Parecíamos um casal. E isso foi evoluindo, de certa forma para que nos tornássemos um.

Recebemos uma visita inesperada de dois familiares do Gabriel na nossa casa alugada, para trazer notícias sobre seu pai etc. Gabriel parecia ter realmente ficado imune a coisas sobre sua família; naquele dia ele simplesmente ligou o som alto e curtiu estar bem. Pela primeira vez o vi realmente empolgado em viver e sorrir.

— Eu realmente gosto de te ver assim — disse, indo para o fogão e pegão.

— É tão bom

Não imaginei nem em mil pensamentos, mas o Gabriel veio caladinho e me abraçou por trás.

— Obrigado por tudo — falou, apertou minha bunda, e beijou o meu pescoço.

— Nossa! — Fiquei realmente em choque. Paralisado.

— Sei que você vai achar estranho essa minha reação, mas eu quero te compensar pelo que tem feito por mim.

Ele disse exatamente com essas palavras.

— Eu vou tentar gostar de você também — e me puxou pela mão.

Ele estava vermelho novamente, tímido, mas parecia querer me fazer sentir prazer. Vi no olho dele isso. Parecia que agora era um cara além dos rótulos e das convenções idiotas da sociedade. Parecia que tudo tinha caído por terra e só eu que existia. Posso ter pensado mil coisas naquela hora, mas senti o coração dele acelerado também. Se era por medo ou curiosidade, não me importava nem um pouco. Eu quis tocá-lo, mas pela primeira vez tinha perdido minhas forças. Ele apertou minha mão, e a levou até seu pau duro. Sua boca levemente veio até a minha, com beijos de um garoto apaixonado no primeiro encontro (e era nosso primeiro encontro mesmo). A língua dele não parecia saber beijar. Estávamos provando aquilo pela primeira vez. Não queria pular no corpo dele como das outras vezes. Queria apenas curtir cada segundo, como se fosse um conto de fadas. Aquele garoto não queria só sexo, não queria nada além alguém que se importasse com ele, e quando ele percebeu que eu era tudo isso pra ele, ele se entrou pra mim, como uma donzela que viveu um grande amor há 300 anos na idade média.

— Esperei tanto por esse momento — disse, baixinho, sentindo o cheiro gostoso dele, sentindo o pau latejando e bem duro na minha mão. Eu apertava a cabeça do pau dele com a ponta dos meus dedos de tão grande que era, enquanto ele só me mordia na boca, nos lábios e na língua. — Você não existe, sério. Ele veio com tudo e segurou minha bunda. Abriu várias vezes com uma força de um cavalo correndo apressado; colocou suas mãos dentro da bermuda e desceu seus dedos grossos por todas as partes da minha bunda gorda. Eu tinha começado a me acostumar a tê-lo apenas em meus pensamentos, mas naquele momento eu estava tendo ele real, com desejo e tesão. Pensei várias vezes se ele realmente estava senso sincero, mas logo me desfiz desses pensamentos e me joguei como nunca.

Gabriel sabia que eu tinha feito algo com o Lívio, mas não sabia tudo. Não sabia sobre o vizinho, mas parecia que entendia tudo naquele momento. Ele me virou, colocou seu pau entre minha bunda gorda e esfregou de um jeito muito carinhoso e gostoso — lembrei que o vizinho adorava fazer isso comigo nas preliminares —; Lívio fez isso também na primeira vez que ficamos. Mas nada era como aquele momento. Sentir a pele do pau do Gabriel quente em minha bunda foi tão maravilhoso que eu só conseguia pensar que era sonho. Aquele garoto era realmente o que eu imaginava nesse sentido. Não me aguentei e desci para chupar o pau dele. Aquele pau na minha frente pela primeira vez foi realmente incrível. Era tão lindo e grosso, com aquele prepúcio fininho e a glande tão larga e grande, brilhosa, toda melada de tesão. Quis engolir tudo, mas cheirei primeiro. Peguei o pau dele pelo tronco, encaixando minha mão no saco enorme dele e tirei toda a pele do pau dele para passar a língua em cada detalhe. As pernas morenas e grossas dele tremiam toda vez que eu abocanhava o pauzão dele. Ele olhava para baixo admirado, certamente impressionado em como estava gostando. Imaginei que quando ele fosse querer penetrar eu iria sofrer, porque era um tronco grosso e muito duro.

Puxei o Gabriel para a cama e o deitei lá, subi para chupá-lo, quis colocar minha bunda na cara dele, mas ele não quis, até que eu fiquei de lado e ele veio com os dedos para enfiar no meu cu.

— Como o teu cu é grande — disse, quase enfiando dois dedos.

— Ai, Gabriel, que gostoso — gemi várias vezes ainda com o pau dele babando em minha língua.

Gabriel estava mais solto, mais calmo e com o tesão nas nuvens. Começou a comer meu cu com os dedos rápido, enquanto eu não tirava minha boca do chapeuzão dele. Cheirava muito, escorria pelo saco, lambia as pernas dele e voltava pra cabeça. Em um momento ele se levantou e foi com o pauzão pro meu cu. Fiquei de quatro, enquanto ele tentou escorregar o pau no meu cuzinho. Senti uma dor enorme quando ele enfiou tudo de uma vez. Não sei como aguentei, mas tentei me segurar. Ele estava louco, e começou a bombar muito forte. Doía tanto que quase quis parar, mas o tesão misturado com aquela dor não era ruim, só não era o que eu tinha imaginado. Depois de um tempo aquela dor foi melhorando e eu deixei meu cuzinho todo solto pra ele. Fechei meus olhos e esperei o gozo dele tomar conta de mim. Ele não demorou muito e gozou pensando o corpo no meu. Caímos colados na cama, suados, o pau dele ainda dentro, pulsando esperma para todo lado. Aqueles pelos me furando as costas enquanto o pau era expulso de dentro do meu cu naturalmente. Deslizava pela porra que eclodia de dentro. O pau dele ainda duro ficou encostado nas minhas costas, latejando muito, soltando suas últimas e poucas gotas de esperma. Gabriel se levantou e aquele corpo moreno perfeito tinha finalmente me encontrado.

CONTINUA...


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