AS INICIAÇÕES DE BRUNINHO – O RODO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 2396 palavras
Data: 24/06/2024 08:35:49

- AAAiiihhh... gaaato... gozei... aaahhh... ééégua... como gozei... te amo...

- Shiii... baixinho, Mana! Assim tu acorda Bruninho...

- Ele tá dormindo, ainda. Para um pouquinho e escuta só, pra gente ver.

Mas o adolescente Bruninho não estava dormindo. Ele assistia silenciosamente, de pé e com um só olho pela quina do corredor dos quartos, com as duas mãozinhas sensualmente espalmadas na parede como se quisesse sentir nelas, através da alvenaria do apartamento, as pulsações da foda do casal.

O casal fazia sexo na mesa da sala de jantar, ambiente que separava de um lado a cozinha e de outro a sala de estar da ampla residência em que Bruninho e a dupla fodedora moravam, desde que ele fizera um ano de idade.

Bruninho podia se deliciar silenciosamente com o espetáculo dos corpos atracados, porque o casal estava de costas e um pouco de lado para ele. Eles eram o tio de Bruninho, Gil, e a mãe do garoto e irmã do macho, Gilda. Bruninho sabia desde sempre que os dois se pegavam. Já tinha ouvido muitas fodas, tarde da noite. Mas nunca havia visto sequer um beijo.

E agora Bruninho via o titio enrabando a mamãe.

Gilda, de corpo voluptuoso, cheio de curvas como a “Maja desnuda” de Goya, tinha a longa camisola toda enrolada na cintura e estava com a perna esquerda esticada e apoiada no chão. Ela se arreganhava para o irmão com a perna direita dobrada sobre o tampo de vidro grosso da mesa de jantar. Gil, com o short de dormir pelo meio das pernas e todo musculoso e peludo, estava encaixado no rabo da mana, as duas mãos enormes segurando com força os quadris da fêmea, que depois de um tempinho imóvel, comentou satisfeita.

- Viu? Barulho nenhum! Ele ainda dorme. Agora...

Bruninho não via o bundão da mãe, mas ele conhecia de cor todas as formas, texturas, cores e cheiros do corpaço dela. Conhecia e invejava! Invejava muito! Ele via o quanto o físico tesudo e bem cuidado de mamãe Gilda enfeitiçava os olhares dos machos nas ruas e, mais ainda, no clube, quando iam à piscina. O garoto sonhava em ser objeto do mesmo tipo de desejo masculino que sua mamãe.

- Agora vem, gato... tira da minha xana...

Cheio de inveja, Bruninho viu o tronco da mãe se retorcer um pouco, com ela virando a cabeça para o lado oposto ao de onde ele assistia. E viu o tio se curvando, para beijar a mãe na boca apaixonadamente, beijo rápido, logo interrompido por um pedido de Gildae me come no cu, por favor!

“Me come no cu, por favor”! Aquele pedido quase fez Bruninho gemer. Ele não tinha o corpão violão da mãe, nem tinha buceta. Mas ele tinha cu! Ele podia sonhar que um dia seria ele, ali, na mesa de jantar, oferecendo o cu para o pauzão do titio.

- Aaahhh... isso... gostoso... mete...

- Mana tesuda... teu cu... é tão bom... e meu pau... saído dessa tua buceta molhada... fica... huuummm...

- Fica lubrificadinho... aiiihhh, Gil... desliza gostoso no meu cu... o melhor lubrificante do mundo...

Bruninho mordia o lábio, fantasiando estar no lugar da mãe, quando ouviu a palavra mágica. Lubrificante! Ele já dedava o próprio cuzinho há muito tempo e baseado em sua experiência com os dedos, até ali tudo o que ele sabia de penetração anal é que agarrava e era difícil. E devia ser mais difícil ainda, ele imaginava, com a rola grossa do tio. Ele nunca tinha visto a pica do tio Gil, mas sabia que era grossa.

- Aaahhh... Gil... teu pau... tá tão duuuro...

Do mesmo jeito com que notava as visadas de machos desejosos para a mamãe, Bruninho reparava nos olhares das mulheres para a sunga do tio, no clube e ele mesmo percebia os contornos da jeba. Se com seu próprio dedinho a penetração travava, imagina com a piroca vigorosa do tio se enfiando em seu cu! Como é que a mamãe Gilda conseguia? Agora, a própria mamãe tinha respondido! Lubrificante! Era isso! Bruninho precisava de lubrificante!

- Isso, mano... mete... com força!

- Huuummm...

Pensando no que usar como lubrificante no próprio cuzinho, Bruninho não via a cara de felicidade da mãe, nem a expressão de tesão do tio. Mas deduzia uma e outra. O casal gerava uma onda de energia enorme, jogando feromônios no ar, na mesma proporção do suor que escorria dos corpos.

- Mana... eu vou...

O que o menino agora testemunhava era o visual de incontáveis fodas que há mais de um ano ouvia, com a orelha colada do lado de fora da porta do quarto de Gilda, quando o tio comia a mãe. Cada um tinha seu quarto, para manter as aparências, mas há tempos Bruninho acompanhava as incursões de tio Gil à cama da mãe, quando o casal achava que ele já dormia.

- Mana... num consigo mais...

- Vem!

O macho se aproximava do clímax e Bruninho, conhecedor dos ritos de titio e mamãe incestuosos, quase lamentou o fim próximo da transa. Mas lamentaria só por causa do término do espetáculo, e não porque não desse tempo dele gozar numa punheta de voyer. Bruninho não batia punheta! Ele se masturbava de um jeito muito diferente do comum.

- Mana!

- VEM, GATO! TÔ MANDANDO! ME ESPORRA!

- UUURRRGGGHHH!!!

O tio gozou urrando e Bruninho ainda viu o detalhe dos dedos da mão direita de Gil afundando ainda mais nas carnes generosas da mãe, antes do espião recuar e se esconder atrás da quina da parede. Ele sabia que, depois do gozo do macho, acabava a brincadeira. E também que, assim que o tio tirasse a piroca de dentro da mãe, Gilda se viraria de frente para um beijo apaixonado no irmão. Agora de costas para a parede e mais distante da quina, o menino ficou parado, com medo de que o forte batimento de seu coração fosse ouvido. E em silêncio escutou os dois, já falando baixinho, como deveriam ter feito durante a foda.

- Aaahhh... Gil... que delícia tua porra lá bem dentro... quentinha... dá uma sensação, assim... tirando meu gozo no teu pau, é a melhor coisa do mundo!

“Tua porra lá dentro, quentinha... é a melhor coisa do mundo!” Não era a primeira vez que Bruninho ouvia aquilo, mas naquele dia as palavras de Gilda o atingiram com força. Pensando ainda no “meu gozo no teu pau”, Bruninho foi sorrateiramente para o próprio quarto, se masturbar e não ouviu o resto da conversa.

- Mana danada! Nem gozou comigo...

Bruninho não ouviu nem viu mas, como imaginava, o tarugo do tio deixou o anel do rabo da mãe e Gilda se virou, se pendurando no pescoço taurino do primeiro e mais importante macho de sua vida.

- Nem gozei? Tu me fez gozar que nem louca, inda agora. E é só sábado de manhã. Temos o fim de semana todo pra colocar as energias em dia. Marcelo vai passar pra pegar Bruninho daqui a pouco.

- Não gosto de Bruninho com ele.

- Mano! Ele é o pai. Tem direito.

- Eu sei... eu sei... ele vem com Lara?

Lara, a irmã mais velha de Bruninho, era criada pela avó paterna, socialite rica, fútil e burra, em Salvador. Agora uma adolescente tão superficial quanto a avó, Lara só viajava com o pai para Belém, para visitar a mãe e o irmão, quando não conseguia evitar a viagem com uma atividade escolar qualquer. Mas, apesar da ojeriza à mãe e à família paraense dela, a jovem Lara tinha um tesão secreto pelo tio Gil. E Gil, como se farejasse o tesão da sobrinha, tinha interesse por Lara e sempre perguntava por ela. Gilda rspondeu:

- Lara vem. Mas, de novo, ela não quer ficar aqui. Vão ficar passeando pela cidade, os três juntos.

Em seu quarto, Bruninho tirava em gestos femininos seu apertado pijaminha. No canto da poltrona próxima à cama estava Dudu, seu parceiro de masturbação.

Dudu, em pose fixa de sentado, tinha mais ou menos um metro de altura. Era um enorme e risonho boneco de urso polar, presenteado pelo pai de Bruninho, Marcelo, numa época em que o menino era menor do que o bicho de pelúcia.

Passados os anos, Bruninho se livrara de todos os brinquedos de primeira, segunda e terceira infância, mas nunca se separara de Dudu. Por muito tempo ele dormira agarrado ao urso e Gilda e Gil viam nisso uma compensação pela carência do pai. Mas acontece que, entrado na adolescência, Bruninho passou a gozar com Dudu.

Bruninho tinha ouvido de coleguinhas na escola que punheta faz o pau crescer. E apesar de nunca haver explicitado para a mãe ou o tio sua sexualidade, ele já tinha certeza de que não queria ser homem macho, nem mesmo homossexual ativo. Bruninho queria ser femeazinha, viadinho passivinho e tinha um tesão enorme de se imaginar fazendo machos gozarem em seu cu. E esse desejo incluía as formas que ele queria que seu corpo tomasse. Bruninho tinha horror à possibilidade de ficar com uma pica grande, quando adulto.

É difícil dizer se o corpinho andrógino de Bruninho determinara sua sexualidade ou se era o contrário. O certo é que havia uma correspondência entre a orientação sexual do menino e seu corpo. Do pai galego, grandalhão, atlético e com cabelos castanhos, o menino herdara a pele muito clara, surgida aí pelos dois anos de idade, pois até essa idade ele parecia ser da cor indígena da mãe. E herdara também os olhos claros que ora pareciam verdes, ora cor de mel.

Mas a mãe, um vulcão de excitação que deixava rastros de paus duros por onde passava, é que era a grande tributária do corpo e da mente do adolescente. Bruninho herdara de Gilda os quadris largos, mais largos do que os ombros a ponto de o principal apelido do viadinho na escola ser “pera”. Junto vinham os cabelos lisos de índio, as pernas grossas e o bundão que inspirava passadas de mão dos coleguinhas. Só dos novos na turma, porque como Bruninho ria e gostava dessas mãozadas, a coisa logo perdia a graça entre os meninos.

Desde o início da adolescência surgiram espontaneamente em Bruninho, peitinhos. Não eram meros peitinhos de menino gordinho, mas verdadeiros brotos mamários. A mãe Gilda, que ainda na gravidez pedira aos céus para Bruninho ser uma bichinha e fêmea travesti (como a madrinha do garoto, a linda trans Leia), se sentira culpada ao ver os peitinhos de Bruninho e procurara ajuda clínica. Ajuda que foi determinante.

Submetido a um competente acompanhamento multidisciplinar, ficou claro para todo mundo que Bruninho não se identificava como homem e nem queria redesignação sexual. O menino queria ter piruzinho pequeno e peitinhos de mocinha, junto com as pernocas e bundão que já tinha. Mas os psicólogos alertaram Gilda que em vários outros casos a inclinação era passageira, uma fase, e que o importante era proteger a inocência de Bruninho e deixar que sua sexualidade se desenvolvesse normalmente. A saída, então, foram bloqueadores de testosterona, retardando a puberdade do jovem. Mas os efeitos não foram os de uma “neutralidade”.

Com os bloqueadores, o corpo de Bruninho estacionou onde estava, com pernas, bunda e quadris femininos e pequenos brotos mamários. E a estatura também estabilizou, fazendo com que o menino logo ficasse menor do que os coleguinhas de escola e mais próximo da altura mediana das meninas. O endocrinologista falava que, se psicologicamente Bruninho em alguns anos se identificasse como menino, ainda seria fácil reverter o processo e ele ter o terceiro estirão de crescimento. Mas nem Bruninho, nem mamãe Gilda, nem titio Gil, viam isso como provável.

Enfim, por não querer que seu pau se desenvolvesse, há tempos Bruninho desenvolvera um jeito todo seu de se masturbar. Ele colocava uma calcinha de algodão antiga, roubada da mãe, deitava de frango assado e encaixava por cima de si o urso Dudu, na posição de frango assado, fazendo o urso de seu macho. Como o urso de pelúcia não tinha pau, os estímulos de Bruninho vinham do atrito do focinho de plástico do brinquedo em um dos mamilos e da barriga do urso em seu pauzinho.

Mas naquele dia, o impacto visual do tio gozando no cu de sua mamãe e a descoberta do “lubrificante” impunham a Bruninho a vontade de ir além. Ele já tinha pensado na penetração anal com alguns objetos, mas nada de seu banheiro parecia promissor ate que, de repente, um objeto que sempre estivera à vista do menino lhe chamou a atenção. Um rodinho de mão.

O banheiro de Bruninho tinha uma pequena banheira de hidromassagem. E um dos cantos da grande peça de fibra de vidro ficara com uma deformação côncava acima da borda da banheira, numa quina da parede. A água do banho sempre empoçava ali e mamãe Gilda ensinara Bruninho a empurrar essa água para a banheira com um rodinho de mão, que ficava no box da hidro para isso.

Todo o rodinho era uma peça só de silicone macio, com borracha preta na transversal de empurrar a água. E o cabo do rodo era uma elipse arredondada e fina na ponta, grossa como um pênis adulto médio, no meio, e que depois afinava novamente, antes de encontrar o rodo. Pronto! Era isso!

Bruninho entendeu que o formato do cabo do rodinho era o pênis artificial ideal, ao seu alcance. Ficaria preso em seu cu e não tinha como entrar todo, que era o medo do menino quanto a tubos de desodorantes. Mas lubrificante... condicionador de cabelos! Pronto!

Deitado de barriguinha pra cima e com as pernas levantadas, Bruninho enfiou em si mesmo o cabo do rodinho já besuntado de condicionador de cabelos, curtindo as sensações de alargamento e preenchimento. E depois pegou o urso Dudu e encaixou como sempre.

O efeito foi avassalador. Além do focinho plástico na tetinha e da barriga do urso em seu piruzinho, agora o estreito espaço entre as pernas do urso de pelúcia pressionava o rodo contra o corpo do viadinho. Tudo no mesmo ritmo. Pela primeira vez pareceu a Bruninho que Dudu realmente lhe penetrava.

E em menos de dois minutos de penetração, Bruninho gozou como nunca, mais uma vez melecando a calcinha da mamãe e a barriga do ursinho de pelúcia. E gozou imitando em falsete a voz de Gilda:

- Aaaiiihhh... Vem gato!... Tô mandando!... Me esporra!

Foi o primeiro orgasmo do viadinho, sendo penetrado por algo. O primeiro de milhares de outros, com centenas de picas de carne e sangue.


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Comentários

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O Bruninho safadinho, chegou na história metendo o pé na porta. Gostei!

Ah, muito legal a "transição" do Bruninho, que diferente da Léia e Sandrinha, ele desde o início está tendo apoio da mãe e acompanhamento médico.

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Se a Leia sumir, um leitor teu vai sumir tbm. Isso vai acabar virando um clichê e já vimos leia fazer de tudo. Só falta Bruno pegar pai e avô, isso eu quero ver. Quero leia mais poderosa e Gil no chão.

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Eu acho que isso da Léia poderosa e Gil no chão não vai acontecer, por que como disse a autora o momento será do Bruninho.O Bruninho já é um adolescente e nesse tempo todo a Leia sumiu, não sei nem se tem contato com o Bruninho. Ficaram muitas pontas da história soltas. Eu gostaria ver a Léia sair de cena por cima arranjando um homem rico e indo morar em outro lugar fora do Brasil já que parece que ela não tem mais importância na história.

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Leia não some, querido. Ela é madrinha e mentora de Bruninho. Já, já ela volta e com um novo amor.

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E a Léia vai sumir do conto? Já que não tem mais importância para a história seria melhor ela ter encontrado um velho rico europeu e ter ido morar na França e se encontrar com a Sandrinha.

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Não ser a protagonista principal não significa ser desimportante. A vida não é assim, 0 ou 1. E os contos também não.

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