Meu nome tem cinco letras - DOIS - (07/18)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1436 palavras
Data: 22/05/2024 08:41:06

T– Renan

Mauro disse que nunca tive pai e nunca tive tio, me beijou e segurou firme na minha bunda, disse no meu ouvido que nunca deu a bunda e queria que eu o fodesse na frente de todos mundo, perguntou se eu encarava a responsabilidade, porra, que homem bonito e caralho, queria, ele disse que eu não era mais funcionário dele, disse que em breve íamos discutir meu futuro (no meu ouvido diz que eu era seu herdeiro em metade de tudo, o presente e o futuro estavam assegurados pra mim), eu o beijei, depois veio Dário e me puxou para beijar ele também, disse que iria cortar minha língua se eu o chamasse de tio, na verdade temos seis anos de diferença, o irmão dele violentou minha mãe e foram várias vezes, quando eu estava crescendo na barriga dela ela foi demitida e ameaçada.

Mauro um dia soube de mim, pagou detetive e me encontrou, mandou minha mãe descansar, mandou uma grana mensal pra gente e pagou meus estudos, eu tinha quinze e ele vinte e cinco, minha mãe e ele discutiram enquanto eu estava trancado do lado de fora de casa. Ele saiu com a marca dos dedos dela na cara, ele abriu a porta e a chamou de burra e ignorante, ela jogou uma panela nele e não bateu porque ele fechou a porta, ele disse que eu ia fazer direito e ser um ótimo advogado, era filho de uma guerreira, uma mulher maravilhosa, ela gritou que ouviu, ele disse que ela era maravilhosa e burra, ela morreu dois anos depois que me formei, casei com um cara, não tinha porque esconder de ninguém, ela não estava mais aqui, ele me deixou a dois anos, mais ou menos quando Mauro se separou também, ficamos próximos amigos mesmo, ele que me chamava de boiola e chupa-engole, agira estava chupando o pau de Jaime e dizendo que quer que eu meta meu pau no meio do seu cu.

Artur é um gênio. Tem a capacidade única de transformar uma putaria rala, numa festa aos deuses do olimpo, somos tocados de uma forma... Me vejo de quatro fodendo a boca de Artur, ele dedilhando meu cu e me perguntando se eu estou me divertindo, deslizo pelo corpo dele e nós nos beijamos, ele me come estamos de joelhos ele me empurra par a me ver de quatro e dar palmadas na minha bunda, me puxa pra me beijar, nós nos separamos, Chico quer chupar o marido dele, eu me aproximo de Dário e o beijo, desço pelo seu corpo, ele não suava, a sala estava quase fria demais, o zumbido do ar condicionado, Dário está sentado na banqueta do piano, eu o chamo de tio, ele diz que não gosta que eu o chamei assim, sorrio, ele gosta de chamar esse que chupa o pau dele de irmão, Mauro larga a rola de Dário e um fio de saliva liga aquele sorriso malicioso a uma pica de uns bons vinte centímetros, só vi três assim, de um amigo de meu ex, de Dário e de Artur, Caio de boca naquele caralho grosso e depois eu beijo meu outro tio, mando ele me chupar enquanto eu mantenho a pica de Dário tensa, digo que vou querer castigar a bunda de Mauro enquanto ele engasga.

Dário e eu fazemos Mauro encostar o peito na banqueta do piano, brincamos de enfiar a língua e um dedo de chupar os ovos depilados de meu tio mais velho, o mais moço encapa a rola dele e depois a minha, diz que quer me foder enquanto como seu irmão. Porra, isso é o que eu chamo de família sem trauma nem problema. O gato da casa, o homem mais lindo que eu já tive o prazer de chegar perto vem com a rola meia bomba, diz que não tem água ou comida na casa, diz que precisa beber algo, Mauro diz que nos quartos de frigobar, estão abastecidos. Ele corre pra lá, começo a meter em Mauro e ele sente, sente desconforto, dor não, diz que é um incômodo, estava muito querendo isso, não era o que imaginava, eu recuo, e lentamente faço entrar mais até meu saco encostar no dele e recuo novamente e meto devagar, Mauro geme e diz que é bom demais, superou qualquer expectativa. Dário está se posicionando e entra em mim, eu havia dado a Artur, estava bem lascado.

Nosso Davi de Michelangelo de carne e osso vem até mim e me beija, diz que eu sou lindo, diz que é um absurdo como o sapo pôs no mundo um descendente tão lindo. Mauro ri, o apelido do meu pai quando jovem era cururu, gordo e sem pescoço. Lembro de meu ex, a falta de pescoço dele, e o feio ainda era magro e não tinha quase pescoço, queria que ele me visse dando para o ogro com porte de galã pornô e comendo um gato, sendo beijado por uma obra de arte e vendo outros dois batendo punheta e se aproximando de nós. Minha família agora tinha cada qual uma piroca na boca, queria que meu ex soubesse que não sou um coitado, eu me sentia amado e desejado, e protegido, eu me sentia em casa.

Caramba que orgasmo, que noite foda. Estávamos cansados, suados apesar do frio, Chico desliga o ar e ouve o celular tocando, Artur o acompanha um tal Pedro. Mauro me beija num cantinho de meu queixo um pouco do esperma de Jaime preso na minha barba, Mauro a chupa e saboreia, pergunta se gosto de porra digo que sim, ele fica aliviado.

Eu solto uma gargalhada bem contida, ele diz que eu deveria me sentir menos inoportuno, aquele espaço também era meu, ele montou essa loucura com o consentimento e benção de Jaime. Ele me beija, diz que teremos um dia longo, pegar minhas coisas lá naquele quitinete que pago na Benfica, ele me pergunta se quero dormir com ele aquela noite, quero, no meu ouvido no quarto dele, no dele, quero entender as coisas aos pouquinhos.

Dário avisa que o marido e ele vão no muquifo de Artur pegar xampu, escova de dente, roupa e comida, pergunta se queremos ir, me sinto sóbrio, cansado – é verdade, mas quero ajudar sim, Mário diz que vai ficar e não deixar Chico e Artur surtarem. Sigo os dois gostosos, o que me comeu a bunda e o que me fodeu a boca, eles riem dessa observação. Jaime me abraça na garagem, diz que não gostava de mim, me achava sorridente demais, com muita vontade de agradar o tempo todo, depois foi me observar sozinho, sempre sozinho, ele me solta e diz que essa parte da minha vida estava no passado como meus vinte anos, ele me pergunta a idade, digo trinta e oito e ele diz que eu não sei envelhecer bem, pareço ter dez anos a menos, eu rio, seguimos nesse clima bom, eles trocando promessas de amor eterno, o jeito como se olham, eu os adoro, quero merecer isso.

Na volta para casa, já chamo assim, ainda não me sinto assim, mas sei que vai ser um passo difícil e importante. Na volta para casa Artur diz que Pedro precisa ou quer ou não sei... que alguém vá buscá-lo no Maranhão. Decido que vou eu, logo que amanhecer o dia, era bom para eu poder essa viagem como um rito de passagem e também para eu poder deixar eles descansando um pouco, trazendo a mudança aos poucos.

Encontro Pedro sendo processado pelos filhos de seu falecido, fico mais tempo que o planejado. Mas Pedro e eu acabamos ficando amigos, ele estava numa pensão sem grana e metido com espertinhos, caramba, amadores podiam se dar ao luxo de fazerem as coisas da forma correta, em uma semana iríamos poder viajar, Mauro me conta as novidades, confirma chegaremos no primeiro dia do ano seguinte.

Mauro me conta que o pai de Artur adoeceu e em três dias faleceu, foi muito rápido, foi um AVC, nesse período de UTI descobrimos que Artur tem um irmão mais velho, anterior ao casamento de seu pai, ele não sabia desse garoto até depois da quarentena, escondeu da esposa e depois ficou procurando o melhor momento, e morreu sem o melhor momento, ele poderia ter adorado ver o que Mauro viu, Artur viu o Ben Affleck brasileiro, meio cheinho perguntando se eu era Artur, quando Artur se vira, eles se reconhecem, o médico falou de um outro irmão, disse que não havia equívoco, viu a identidade com o nome do pai de Artur. Conheceram Vitor.


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