Uma semana se passou e não tive notícias sobre a investigação, mas Di falou que poderia demorar, minha relação com Ryan havia melhorado, estávamos nos vendo pouco, porém ele estava se esforçando para ficar o mais presente possível, o único problema do Ryan ainda era o Ton, não tinha tido uma oportunidade de apresentá-los melhor e quando contei que ele me dava caronas de volto do trabalho quando estava por lá Ryan não gostou nada.
— Amor, Ton é só meu amigo, ele nem trabalha todos os dias no restaurante.
— Então porque ele te trouxe para casa ontem? Não sabia que ele estava trabalhando nas quintas também.
— Ele joga vôlei na praia com os amigos nas quintas e nossa casa fica no caminha da dele, não é como se ele fizesse um grande desvio, fora que os dias em que voltei com ele economizei, você sabe que o restaurante não dá vale transporte. — Tentei argumentar.
— Mas eles dão uma ajuda de custo.
— Então você prefere que eu volte de ônibus e dê uma volta muito maior? — Falei rindo porque não tinha como levar ele a sério fazendo essa cara de menino emburrado.
— Não, claro que não, eu queria ir buscar você. — Ele fala se jogando no sofá.
— Amor, você trabalha feito um burro de carga, se ainda for me buscar não vai conseguir dormir nunca. — Falei.
— Eu sei, é que esse cara está dando em cima de você Chico. — Ele fala.
— Ryan o Ton sabe que eu sou casado e outra ele até está namorando uma garota que ele conheceu no vôlei.
— Então ele deveria levar ela para casa. — Ele fala ainda emburrado.
— Sério amor, eu posso voltar de ônibus se isso te fizer feliz, mas quero que saiba que o Ton é só um amigo.
— Não, você pode voltar com ele, eu sei como você anda ansioso com o processo e eu vi sua cara falando sobre o vento na cara e como a cidade a noite te acalma, sinto o mesmo quando estou surfando, não posso tirar isso de você, mas não consigo gostar desse cara, achou que vou comprar uma bicicleta para você. — Ele fala.
— Amor, primeiro a gente nem tem dinheiro para isso e segundo não vou voltar pra casa pedalando nem fodendo.
— O Ton volta. — Ele fala.
— Ele tem as pernas grossas.
— Ah, então você andou reparando nas pernas dele. — Ele me puxa para o seu colo. — Quem tem as pernas mais bonitas em?
— Amor, você sabe que eu te amo, mas ele tem pernas incriveis. — Falei zuando.
— Ai é, mas o pau dele não deve ser mais grosso que e o meu. — Ele fala me beijando.
— Mas isso não faço questão de descobrir, estou muito satisfeito com o que eu tenho em casa. — Falei passando minhas pernas para ficar sentado no seu colo de frente para ele.
Passei minhas mãos pelo seu pescoço e beijei sua boca, não demora até sentir sua ereção, Ryan tem muito tesão por mim e eu tenho o dobro por ele, suas mãos apertando minha bunda me deixam louco, nosso beijo é quente, ele me levanta em seus braços e me deita no sofá vindo por cima de mim, adoro quando ele fica em casa só com seus calções finos de jogar futebol, seu pau é o maior que já vi na vida, é enorme e muito grosso, amo senti-lo na minha mão então logo tratei de tirar seu calção e agarrar seu mastro, fazendo movimentos de vai e vem só para fazer o Ryan gemer no meu beijo.
— Amo quando você me toca assim.
— É, o que você vai fazer comigo? — Falei o provocando.
— Vou comer você aqui mesmo.
— Me fode. — Falei no seu ouvido.
Ryan tira toda a minha roupa e me coloca apoiado no encosto, abre bem minha bunda e começa a me lingar — puta que pariu — ele me fode com sua língua quentinha, me deixando todo lubrificado, Ryan amo muito fazer isso, ele cospe no meu cuzinho e me lambe todo, sorte das minhas que receberam um oral dele antes de mim, ou melhor azar o delas pois agora ele só chupa a putinha dele, meus olhos reviram com sua língua, estou gemendo feito uma putinha no cio, não sabia o que era um sexo de verdade até conhecer esse homem.
Ele deixa meu cuzinho piscando e chamando pelo seu pau, o safado levanta e pincelar seu pau na minha entrada algumas vezes só pra me ver ficando doido, sua rola vai entrando em mim, a dor me faz morder o lábio inferior, mas estou acostumado, ele vai entrando em mim até senti-lo completamente dentro, ficamos devagar até que eu esteja pronto, Ryan sabe o tamanho do seu mastro, gosto que ele me entende, ele sempre sabe quando quero com mais força e quando quero uma coisa mais amorzinho que é o caso hoje.
Quando tem meu sinal Ryan coloca uma perna em cima do sofá e segurou minha cintura, sua pica entra e sai de mim com tanta vontade que estou vendo estrelas, ele me come com vontade assim como me entrego completamente, Ryan segura meus braços nas costas me deixando totalmente contra o encosto do sofá, depois aumenta a intensidade das metidas me fazendo gemer ainda mais, ele soca sua rola em mim com força e rapidez, já nem sinto mais dor apenas prazer, uma forma de prazer que não consigo por em palavras, é como está no céu, sua rola entrando e saindo de mim, meu pau babando de tanto tesão, estou tão duro que se me tocar agora vou gozar, mas não quero gozar ainda, quero segurar o máximo possível.
Depois de um tempo mudamos de posição, ele se deita enquanto me sento em seu mastro, ficou de costas para ele pois quero lhe dar a visão de seu incrível mastro entrando e saindo de mim, me apoio no sofá e em sua perna assim começo a subir e descer, quando mais o tenho maior é meu desejo por ele, seu pau é tão grosso que até parece que vai me rasgar ao meio, mesmo assim sou viciado nele, gosto de sentir seus pelos na minha bunda, pois assim sei que estou com Ryan todo dentro de mim, nossa conexão é perfeita.
— Amor vou gozar. — Ele anuncia.
— Não, ainda não, eu quero mais amor.
Ele me puxou para deitar em cima dele, sinto sua boca na minha nuca, apoio meus pés eu sua perna e o sinto entrando ainda mais fundo, depois ficamos de ladinho minha posição favorita com ele, ai não tem como sua boca na minha e seu pau indo fundo meu gozo vem contra minha vontade nem precisei ser tocado para chegar ao orgasmo, ele goza longo em seguida me enchendo com sua porra quente e grossa.
— Não posso viver sem isso.
— Não posso viver sem você. — Respondo e ganho mais um beijo apaixonado.
Vou pro banho e ele me acompanha, mas antes que possa entrar no banheiro sua mãe liga, como é madrugada ele atende afinal ela nunca ligaria a essa hora se não fosse mesmo preciso, tomo meu banho e o vejo arrumando suas coisas do trabalho na mochila.
— O que aconteceu amor?
— Minha mãe levou uma queda no banheiro e parece que quebrou o braço, minha irmã disse que ela estava bêbada e que tinha brigado com namorado, ela acha que ele pode ter quebrado o braço dela e ela está falando que foi uma queda. — Ele estava sério.
— Ela está bem?
— Minha irmã levou ela para o hospital, mas o plano dela não está autorizando os exames de imagem que ela tem que fazer, minha irmã está muito nervosa, ela precisa de mim. — Ele fala.
— Claro, toma um banho, eu termino de arrumar suas coisas, você quer que eu vá com você?
— Não amor, não precisa, descanse e se eu precisar eu ligo.
— Tudo bem amor, me avisa caso precise de mim.
— Te amo.
— Também te amo.
Ele saiu às pressas e eu fiquei no apartamento sozinho e silencioso, a família do meu namorado é muito complicada, temos isso em comum, só que o problema da minha meio que sou eu, queria poder fazer mais pelo Ryan, mas sempre que se trata de seus problemas ele se tranca, não me deixa entrar, teve momentos no início da recuperação dele que achei que ele iria terminar comigo, durante o primeiro mês ele ficava calado quase que o dia todo, ele dependia de mim para quase tudo e sentia que isso era um agravante para ele, Ryan está acostumado a ser forte, e sempre o vi como minha rocha, quero ser a sua também, mas ele não me dá esse espaço, Fabim diz que preciso ser paciente e até que tento, mas são nessas horas que ele me lembra que não sou seu apoio.
Ele não faz por mal, entendo isso, mesmo assim queria ser a primeira pessoa para quem ele recorre quando precisa, queria que ele não fosse forte o tempo todo, que ele me deixasse entrar, sei que ele sofreu e que a relação com sua família muitas vezes beira ao abuso, mas não posso ser mais um problema para ele, só queria receber uma ligação sua me pedindo para ir para hospital e para fazer algo por ele.
Não posso reclamar muito afinal o acidente aproximou muito a gente, sua família e algumas coisas do seu passado porém continuam muradas para mim, tem coisas que nem o Di sabe e eles são amigos desde criança, a fome acaba vencendo meus pensamentos e vou para cozinha preparar algo para jantar, vejo meu celular enquanto meu misto quente fica pronto, vejo os storys dos meus amigos, Fabim está muito feliz com o filho e o marido, minha cunhada ja postou foto no hospital, ela posta tudo, vejo uns storys do Ton também, ele está no boteco do Guto com uns amigos, não tem nem vinte minutos que ele postou um vídeo cantando com os amigos um brega desses bem antigos, acho graça do jeito que ele está cantando, Ton é muito palhaço, meu pão fica pronto, me sento na mesa e como em silêncio e olhando para o celular esperando uma mensagem do Ryan.