Despertar de uma paixão: a quase coroa e seu jovem amor V - Instinto selvagem

Um conto erótico de Kira Ariel
Categoria: Heterossexual
Contém 1955 palavras
Data: 17/01/2024 12:12:12

(Leia a parte IV)

Aquela noite, como disse, foi longa. Tínhamos uma urgência de resgatar aquele primeiro encontro, uma mistura de saudades e tesão incontido não satisfeito. Como daquela vez, ele me fazia gozar com seu jeito, uma habilidade e interesse em mim que poucos homens tinham a sensibilidade de demonstrar. E, claro, ainda tinha aquele pau delicioso.

Entre curtos intervalos, conversas, uma ou outra cerveja e carinhos pós e pré-coito, dormimos por volta das quatro da manhã. Exaustos, mas saciados.

Eram pouco mais de oito e meia quando acordo com o beijo de Anderson. Viro o rosto para saudá-lo da forma devida, beijando sua boca, e vejo que já está vestido.

- Nossa, Anderson, já acordado?

- É dia do futebol, Carol, ele sorriu.

Tinha esquecido desse detalhe. Igual àquela noite, ele havia dormido poucas horas e já estava disposto para o compromisso que, ao que parecia, era sagrado. Lembrei das vezes que fui trabalhar quase sem dormir e senti um pouco de inveja daquela disposição de fazer uma atividade - ainda mais física - mesmo depois de uma noitada como a que tivemos.

- Você quer carona?, perguntou, sorrindo.

- Ai, Anderson, só você pra me fazer acordar cedo assim.

Sorri, o beijei novamente e fui me trocar, topando seu gentil convite.

Pouco tempo depois estava na garupa da moto dele chegando em casa. A duas casas da minha, Dona Ivete, uma senhora de seus 60 e poucos anos, carola de igreja, mal disfarçava seu olhar de censura me vendo chegar pela manhã. As roupas não negavam que havia dormido fora de casa.

Imaginei que logo outras vizinhas fofoqueiras saberiam. Não seria a primeira vez e não ligava pra isso. Mas meu acompanhante sendo alguém tão mais jovem, de 19 anos, era algo inédito.

"Foda-se", pensei. Ele tirou o capacete e pediu pra que ficasse com o outro que também era dele.

- Só quero dar carona pra você.

Entendi como um sinal de confiança e um gesto muito fofo, de quem queria me cativar. Beijei-o de forma mais demorada, acariciando sua nuca e curtindo sua boca.

- Bom jogo, falei.

- Obrigado. Você é demais, respondeu.

Saiu com a moto e vi Dona Ivete olhando fixamente. Tive vontade de perguntar: "tá com inveja?". Mas só acenei levemente com a cabeça, ao que ela respondeu erguendo um pouco a mão direita e esboçando um sorriso forçado.

****

Passei o sábado meio naquela vibe de preguiça com a sensação de cansaço bom. Fiz uma leve faxina em casa, ouvi música, tirei outra soneca no meio da tarde. Anderson mandou mensagens, respondi, trocamos algumas provocações sensuais, e ele disse que iria ao aniversário de um amigo. Perguntou se não queria ir e brinquei dizendo que, se fosse, iriam achar que ia para tomar conta deles. Ele riu, retrucando que não tinha nada a ver, mas decidi passar a noite sozinha e vendo um filme no streaming.

Acabei adormecendo no sofá e levantando por volta das três da manhã. Havia uma mensagem dele no meu celular. Olhei, era de uns 15 minutos antes. Pela primeira vez me mandava uma foto.

- Assim, por sua causa. Saudades.

A mensagem vinha acompanhada de uma foto do seu pau, revelado dentro da cueca pela mão que esticava a borda da roupa íntima. Entre seu corpo e o tecido, a imagem realçava a grossura daquele membro lindo. Respondi, brincando, que deveria estar assim por causa de alguma amiga do aniversariante.

Quando visualizou minhas mensagem, digitou logo em seguida:

- Só por você. Está acordada? Posso ir aí?

Ainda estava grogue de sono e pensei em dizer que não. Era tarde (ou quase cedo) e não via muito cabimento de um homem me mandar mensagem naquele horário querendo, obviamente, transar. Isso depois de estar numa festa até aquele horário, onde ele ainda, aliás, parecia estar.

- Você não bebeu não? Melhor não dirigir se sim.

- Bebi pouco, mas vou deixar a moto aqui e pegar o Uber. Posso?

Li, revi a foto que ele mandou e respondi com um emoji sorridente.

- Pode sim.

Enviou um gif daqueles de comemoração, avisando que chegaria em minutos.

****

Assim que ouvi barulho de carro chegando fui até a porta e abri, sem deixar que tocasse a campainha. Anderson estava com uma camisa branca larga, solta sobre uma calça preta apertada. Ainda perfumado, abriu um sorriso largo quando me viu.

- Que saudades, Carol.

- Não faz tanto tempo assim, brinquei.

A resposta dele não veio em palavras, mas por meio de um abraço e um beijo intensos, que logo se transformaram num leve chupão no pescoço enquanto suas mãos passavam pelas minhas costas.

Junto de mim, o trouxe pra dentro da sala, encostando a porta com a mão direita e a trancando, sem descolar dele.

- Abusado você, me mandando mensagem a esta hora da madrugada só pra transar, disse a ele sem parar de trocar beijos e carinhos com a mão.

- Desde que eu saí daquele motel só penso em te comer, ele respondeu, sussurrando em meu ouvido e mordendo a minha orelha.

Era a primeira vez que ele usava o termo "comer" pra se referir a uma transa comigo. Estávamos ficando mais íntimos? Ou seria a adrenalina daquela noite, com jovens provavelmente exalando hormônios e flertando que havia despertado um outro lado dele, que até combinava com o tão tarado parecia estar naquela hora.

Resolvi embarcar na onda.

- Quer me comer, seu safado? Vai ter muito trabalho então, falei, me afastando um pouco e sorrindo para ele.

Anderson ficou me olhando com aquele olhar desejoso, de quem parecia que iria me partir ao meio se me pegasse.

Ordenei:

- Tira a roupa.

Ele logo sacou a camisa, abriu o cinto da calça e começou a baixá-la, fixando o olhar em mim. Tirou os tênis com os próprios pés, baixando assim também as meias. Em seguida, deixou a calça no chão. Estava só de cueca na minha frente, já com uma ereção que queria nitidamente escapar para fora.

Colocou a mão direita na sua rola, por cima da cueca.

- É isso que você quer?, provocou.

Olhei para seus olhos, cheguei mais perto. Coloquei a mão por cima da cueca, acariciando o membro dele.

- Tinha muita mulher atrás disso na festa, é?

Ele riu.

- Algumas.

Continuei acariciando.

- E você ficou bem comportado?, perguntei.

- Tá com ciúmes?, ele respondeu, dando um risinho triunfante.

- Não. Só queria saber se sou a primeira do dia.

Ficando sério, ele me olhou e falou.

- Pra ser sincero, você não é a primeira.

Mudei a expressão na hora com a resposta inesperada. Não que tivesse algo a ver com quem ele ficava ou não, afinal, não éramos namorados. Mas aquilo me incomodou de pronto. Tentei disfarçar o incômodo, mas não consegui. Ele passou a mão no meu rosto e falou:

- A primeira foi uma mulher linda, bem, mas bem parecida com você... Saí de um motel com ela pela manhã.

Ri com a brincadeira, já que ele fazia referência à transa que tivemos na madrugada.

- Bobo!

Anderson me beijou, segurou meu rosto com as duas mãos e disse:

- É sério quando falei que só pensava em você. Tô apaixonado.

Disse e me beijou de novo, desta vez tal uma cena de novela. Fiquei um pouco desconcertada com a declaração. Em menos de dez minutos, ele dizia que queria me comer e que estava apaixonado. Dois em um. Meu tesão disparou.

- Você me deixa louca, Anderson. Totalmente louca.

****

Beijei-o e abaixei sua cueca, segurando e punhetando aquele pauzão. Olhei para baixo, admirando.

- Seu pauzudo gostoso, olha que delícia.

- Todo seu, Carol.

Abraçados, ele foi tirando minha camiseta e abaixando meu shorts de pijama. Nua, ele beijava meu pescoço, meus seios, e eu não largava aquele pau da minha mão.

Foi me conduzindo, com nossos corpos colados e nossas mãos explorando nossas intimidades, até o sofá. Mas não deitamos ou sentamos ali.

Ele me virou e fiquei em pé, apoiada com as mãos no encosto. Senti seu pau se esfregando em minha vagina e a cabeçona massageando meu grelinho. Não estava úmida, eu quase pingava com aquele movimento.

Suas mãos estavam na minha cintura, beijava minhas costas, chegava ao pescoço e se mexia, me masturbando com aquela rola. Eu gemia e me contorcia.

- Assim eu vou gozar, disse, antes de ele sequer me penetrar.

- Goza, sua safada, respondeu, apertando minha cintura e mexendo com mais pressão no meu clitóris.

"Sua safada." Ele estava ficando ousado. E eu estava adorando. Dei um gritinho, empinando minha bunda para sinalizar meu gozo naquele exercício de quase tortura por prometer uma estocada que não vinha, com um prazer que me inundava pelo carinho que meu grelo rijo recebia.

Abaixei a cabeça, escondida pelos meus cabelos, e respirei mais profundamente. Ele continuou sua movimentação, mas agora mais lento e roçando de leve. Suas mãos buscaram meus seios em um abraço, com seu pau entre minhas pernas, e seu rosto veio por trás do meu, procurando minha boca e a encontrando quando me virei para beijá-lo. Nossas línguas bailavam e estávamos colados quando ele se afastou de novo, sarrando novamente meu grelinho com seu pau.

Anderson mirou a ponta de sua cabeçona na minha vagina, encaixava quase nada e parava, voltando para sua massagem.

- Quer minha rola na sua bucetinha, Carol?

- Quero... Por favor, Anderson, foi o que consegui falar entre suspiros.

Ele estacionou ali na entradinha e enfiou de uma vez. Soltei um grito agudo e curto, sinalizando a recepção da minha xaninha àquele monstro delicioso. Joguei minha cabeça pra trás e Anderson firmou suas mãos na minha cintura. Não demorou a começar a fazer um vai e vem mais firme que das outras vezes.

- Delícia de mulher, que tesão, falava ele, entre dentes, enquanto acelerava sua metida.

Sentia as estocadas e gemia. Voltava a encontrar aquele jovem desejoso que atendi na porta, sedento pelo meu corpo, ávido por me comer e ir fundo. Estava diferente e estava muito, mas muito bom. Era o clima que nos envolvia, mais à flor da pele, rústico. Animal.

Apertava ainda mais minha cintura e estocava forte, grunhindo enquanto me comia. Sim, ele expressou aquela vontade e estava me comendo mesmo. Cobrindo como um cavalo faz com uma égua, mas sem perder seu jeito.

Eu gemia de forma quase contínua àquela altura, com a cabeça pra trás e os olhos fechados, como se estivesse no cio. Já se prenunciava outro momento de gozo, quando pedi a Anderson.

- Goza dentro de mim, me enche de porra.

Ouvir isso parece que foi um estímulo a mais para ele, se é que isso fosse possível naquele ritmo frenético que impunha às suas investidas contra minha buceta, já larga, encharcada e abrigando seu mastro como se fossem uma única coisa. Conseguiu acelerar ainda mais, forte, sem desviar ou fazer movimentos que me machucassem. Era um encaixe perfeito.

- Vou gozar, ele anunciou, falando alto.

- Eu também, completei, quase gritando.

Soltou um grunhido gutural e senti que me inundava. Também gozava e me sentia ainda mais realizada com ele dentro de mim, soltando aquele líquido que havia recolhido com a boca nas outras vezes. Pulsava minha xaninha brincando com o pau, ainda duro, e com o esperma espesso que começava a sair de mim, tal era a quantidade que ele havia expelido.

Ajeitei meu corpo no encosto do sofá enquanto Anderson desgrudava de mim. Respirávamos fundo, me ergui e virei, olhando para ele, nu, em pé e com o pênis meia bomba, mas ainda majestoso, coberto com nossos líquidos misturados.

Peguei sua mão com a minha e o convidei para ir à cozinha bebermos água.

Fomos até lá, nus, de mãos dadas. Iríamos para o quarto em seguida, continuar aquele fim de noite que chegaria até a manhã.

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