E o Playboy se Apaixonou de Verdade - Sexo, sexo sexo...
Eu sei que quando escrevi o último capítulo disse que nunca escreveria segunda temporada. E definidamente não irei. É que quando contei minha história (louca) de vida aqui, não imaginei a proporção do quando ela seria bem aceita aqui nesse site e por todos em geral. Conheci um monte de caras legais pelo falecido MSN, e creio que ainda eles se lembrem de mim. Ah e peço desculpas aos caras que me enviam e-mails. Eu esqueci a senha do e-mail, e por isso não li, respondi e muito menos conversei com alguém lá. Minhas sinceras desculpas. Foi mal.
Então o que é isso? Um caso isolado de sexo a três em uma casa de swing. Comigo, o Fosforozinho (Ariel) e mais um amigo meu. . .
KKKKKKKKKKKKK brincadeira é óbvio. Vocês acham que iria mesmo fazer isto? Oh com certeza não. Sou egoísta e ciumento demais para dividi-lo até mesmo por olhares das gurias da faculdade e dos caras. Muita coisa se foi ao longo de um ano e eu e ele mudamos. Lendo o conto agora vi o quanto amadureci em pouco tempo. Me tornei um HOMEM no verdadeiro sentido da palavra: justo, honesto, e até responsável. Não o cara extremamente briguento, cheio de ironia, quer dizer, quase. Mas ainda não perdi a minha essência— Oh meu Deus, Bernardo, por que tu não se controla? – disse Ariel, acho que numa sexta feira, (Isso foi semana passada... Por isso resolvi compartilhar).
— Só mais um vai... Unzinho não fará mal... – falei enquanto passava a mão nas costas dele, dentro da camisa e do casaco, enquanto ficávamos espremidos entre duas estantes da biblioteca.
Ele olhou para os lados e me deu um selinho rápido. Como não me contento com pouco, dei um beijo de língua, longo, quente e húmido.
— Tu não tens vergonha na cara? – ele saiu dos meus braços, colocando o livro de volta na estante. Ele puxou outro livro e foi para a área das mesas, sabendo muito bem que não poderia fazer nada lá.
Enquanto caminhava, suspirei fundo tentando me controlar. É difícil de eu por em palavras, mas, sabe aqueles dias em que tu ficas com uma coisa estranha no corpo, como se cada pedaço de sua pele estivesse em chamas? Não era febre, lógico, mas sim uma louca vontade de fuder. Oh sim, isso mesmo. Fuder o ruivo, que naquele momento estava prestando atenção em um livro enorme de história jurídica em vez de mim.
Ariel diz que na verdade isso é normal para mim. “Está com excesso de testosterona e feromônios isso sim. Pare de pensar com a parte de baixo do corpo e sim com a cabeça”. E por um lado ele estava com razão. Eu estava inquieto. Fazia uma semana que não ia à academia, muito trabalho da faculdade e quase sem vida social.
— Bem que tu poderia me ajudar, né amor? – disse casualmente, enquanto ele anotava no caderno algumas coisas. Ele levantou a sobrancelha.
— Se tu pensas que vou fazer o teu trabalho... Está muitíssimo enganado. Sou seu noivo. Não seu nerd pessoal, noivo, ou qualquer outra coisa. – ele riu irônico. Ah claro... Noivo. Essa palavra até agora me fazia sorrir, enquanto eu via o brilho suave do anel de diamante e platina. A avó dele e eu escolhemos juntos... Linhas retas, masculinas e simples, e um diamante solitário que fazia parte do anel de noivado da mãe dele. Forte e delicado, moderno e com uma coisa meio antiga (ele tem um estranho apego a coisas antigas), assim como o guri que o usava.
— Perdeu a vergonha de usar? – sorri vitorioso, ainda sorrindo para o anel.
— Não. É uma coisa humilhante! Ter que me fazer andar pelo campus com um troço desses... E não me diga que ninguém fala nada, por que eu sei que falam! – ele fechou o livro com força, passando para outro.
— Não é tão ruim assim...
— Não é tão ruim? Eu tenho que inventar justificativas para todos que me perguntam... Por que pra sua informação é muito estranho ver um rapaz no segundo ano de faculdade usando um troço de brilhante. – ele retorquiu ácido.
— E dai? – disse descarado.
— Eu não olho isso como uma coisa amorosa. Mesmo te amando, parece até um tipo de coleira enfeitada... Um aviso que estou acorrentado à outra pessoa. – ele disse sem humor.
— E de fato está. É para avisar que tu pertence a mim. – sorri.
— Ahhh os homens são tão infantis... – Ariel sussurrou pra si mesmo, franzindo a testa. Ri baixinho.
— Por quê deixou a barba por fazer, Fosforozinho? – Mudei de assunto, vendo os pelinhos vermelhos no rosto.
— Aparentemente os professores e alguns colegas não me dão muita credibilidade... Dizem que sou novo demais para estar aqui. Isso não é verdade! – ele passou os dedos no queixo. – C’est la merde! Tenho 20 anos...
— É a vida. – dei os ombros. Puta que pariu, ele já tava com 20 anos!!! Eu o conheci com 17...
— Está me distraindo... Faça logo o seu trabalho. – ele encerrou a conversa.
A muito custo terminamos os nossos deveres (pelo menos eu), e saímos da biblioteca. Na faculdade, era uma coisa meio diferente da escola. Lógico que eu o segui até a escadaria onde levava a área do curso dele... As pessoas em geral tinha uma leve impressão sobre o meu relacionamento. Não saiamos por ai divulgando que somos um casal, mas também não escondemos, somos apenas discretos. Na maior parte do tempo andávamos juntos, (não colados um no outro, mas sim, próximos como melhores amigos digamos assim), e quando não estávamos perto um do outro ficávamos no circulo de amigos próprios. Ariel foi “adotado” por um grupo, na maioria gurias cursantes de Medicina (Tri-gatas) e dois caras cursantes de direito. O chamam de “Príncipe Aldbrecht” ou “Vossa Majestade”... O motivo até hoje ele não contou e provavelmente não vai contar.
Já eu consegui amigos com interesses iguais aos meus, como futebol, música eletrônica e baladas (ou pelo menos quando eu ia à elas). Enquanto eu o via caminhar, pensava como não tinha tanto ciúmes agora... Nem mesmo pelos caras que bajulavam ele. Victor, um cara de corpo normal, branco, cabelos pretos e olhos castanhos, no qual o ruivinho dizia que tinha cara de “carneiro preguiçoso”, mas muito “amigável e gentil de um jeito particular” e Arthur, moreno médio, cabelos raspado na máquina, alto com corpo levemente malhado, que Ariel também se referia como “irritante quando quer me bajular, e parece que nem sabe o uso correto de mas e mais, porém é legal”. Esse, eu tenho lá minhas duvidas e “cuidados” especiais.
Mas aquele fogo que mais cedo eu me referi aqui, simplesmente não quis passar... Só continuava e a tendência era crescer e aquecer ainda mais. Enquanto relia o parágrafo em minha apostila dezenas de vezes por que sempre perdia o fio da meada, vendo a minha pele se esticar e contrair enquanto eu apertava os pulsos e vendo as veias esverdeadas por baixo da camada. Na verdade queria mesmo era ver uma mudança de cor, não em mim e sim no ruivinho. Queria ver a pele dele passar do branco ao rosa, quando acontece nas nossas transas.
Mordia os lábios vendo-o de longe... Ariel era baixo (1,68) e nem era musculoso, ele até entrou na academia, e ficou com os braços meio tonificados, mas teve que parar por que o personal explicou que aquele era o limite dele. Homens com mãos pequenas não conseguem distribuir o peso dos aparelhos para os músculos. E devo confessar que gostei até..
Mas ele tinha uma beleza incomum e grandiosa, daquele tipo de rosto em que você olha e fica paralisado e passa os olhos nele, como se lambesse um sorvete. Ruivo, não aquele ruivo tomate de farmácia, e sim tom de ferrugem natural, penteado pro lado por que pra ele, quando usava franja o fazia parecer mais adolescente. Pele branquinha. Mentira, era branquelo porque ele não bronzeia e sim queima, espalhando um punhado de sardas pelo nariz, costas e braços. Olhos azuis vivos em um tom fechado, nariz afilado com aquela curvinha inglesa (ele não é inglês hehe) famosa e boca rosada. E barba por fazer... Ficando muito sexy.
E o imaginava na verdade completamente nu, embaixo de mim, dentro dele e em cima de nossa cama. Eu admito que ultimamente, apesar de estar mais sério, falar menos e escutar mais, estou muito mais... Safado e pervertido que o meu normal. Ideias novas estavam pipocando em minha cabeça, que só faziam a minha rola pulsar dentro do jeans, enquanto tentava em vão tirar da cabeça a ideia fixa de domá-lo e ser o macho dele... Soltei o lápis para o lado passando a mão no rosto, repetindo “calma, relaxa...” a mim mesmo, por que ali não era hora e muito menos lugar de rolar uma transa.
Quando saímos da faculdade fomos pra casa e ele foi tomar um banho. Cai em cima da cama e olhei em volta, sentido a pressão do tédio de estar naquela rotina. Enquanto passava de canal em canal na tv, tive uma pensamento tão genial, que até me assustei com o quão era óbvio. Abri a minha gaveta e tirei duas gravatas de terno. Enfiei no bolso da bermuda, e tratei de vestir uma regata e um tênis. Ariel saiu do banheiro, com um roupão branco e outra toalha, secando o cabelo vermelho.
— Vai malhar amor?
— Não. Nós vamos sair. – disse firme.
— Sair, mas, mas pra quê? Pra onde?
— Tu tem cinco minutos pra se arrumar... Eu vou te esperar na sala. Cinco minutos, se não eu te arrasto de roupão mesmo. – me aproximei dele.
— O quê, mas que diabos tu está falando? Onde a gen...
O interrompi, jogando-o contra a parede o apertando de forma que ele não tivesse saída. Eu era bem mais alto que ele (1,88 que herdei do meu avô, um italiano tagarela, sangue quente e simpático) e um corpo atlético e musculoso.
—Quatro minutos... Agora... – sussurrei, o segurando na cintura, erguendo-o do chão para que nossos olhos estivessem no mesmo nível.
— Ficou louco?
— Se fosse tu, começava a me arrumar... – falei.
— Eu não vou! Não pode me obrigar a ir! – ele crispou irritadiço.
— Mas que gurizinho mais mimado tu é... – agarrei o pulso dele de leve e o arrastei ao closet. Ele se sentou no banquinho. Vasculhei o armário dele e peguei uma camisa vermelho profundo quase indo ao preto, que ele tinha ganhado da avó, jogando no colo dele – Vista esse. Nada de cores neutras e discretas... E vista a calça que mais valorize... Tu sabe. Vamos ficar de acordo hoje.
Ele arfou enquanto eu saia. Quase que não inicio a foda lá. Peguei o celular dele e o meu e o joguei na gaveta da cômoda. Nada poderia me interromper hoje. Depois de uns minutos, ele vai para a sala com tudo o que eu tinha mandado.
Agarrei a mão dele e tranquei a porta.
— Espere eu esqueci o meu celular. – ele disse estendendo a mão pra pegar a chave.
—Nada dessa merda desse IPhone. – disse objetivo. – aonde vamos não precisa disso.
— Afinal de contas, aonde a gente vai?
— Anda guri, vamos logo.
— Bernardo... Eu quero saber!
— Só venha... Deixe de perguntas. Quem fala e manda aqui agora é eu! – disse autoritário.
Ele grunhiu irritado.
Descemos pelo elevador e fomos para o estacionamento. Olhei pros lados e constatei que estávamos sozinhos, agarrei e dei um beijo profundo, enquanto minhas mãos deslizavam pelo jeans apertado, a bunda gostosa... Pressionava o meu pau duro que ficava em evidência na bermuda. Peguei a mão dele e coloquei em cima pra ele sentir o quão quente e dura estava. Ele recuou.
— Uou, que isso grandão... – ele sorriu de um jeito tímido. Ele ficava assim quando era em relação a isso... Não que ele sinta vergonha de mim, afinal, conheço o corpo dele tão bem quanto o meu e vice-versa. Ele apenas era assim por que era o jeito dele.
Entramos dentro do carro e coloquei pra tocar uma música de fundo. Enquanto dirigia, senti mais uma onda de tesão incontrolável. Tirei o pau pra fora e segurei a mão dele colocando-a na minha pica... Ele arregalou os olhos, e continuei olhando firme para a rua em movimento.
— Me chupa vai... – arfei.
— Hã? – ele disse incrédulo.
— Se você quer saber pra onde a gente vai, basta chupar... – disse iniciando um jogo. E ali era eu que ditava as regras.
Ele pensou por um tempinho e abaixou a cabeça, segurando a minha rola com as duas mãos. Começou com as lambidinhas na cabecinha...
—PUTA QUE PARIU!- disse sentindo a adrenalina.
Depois ele começou a chupar pra valer, e me punhetando de leve. A sensação de estar dirigindo e recebendo um boquete é algo tentador e perigoso... Minha concentração se dividia no volante, e na minha pica sendo chupada por ele, em tentar manter a velocidade e controlar o gozo.
— ISSO CARALHO... NÃO PARA... CHUPA ESSA PORRA...- disse louco, segurando o volante com força.
O guri sabia bem como fazer aquilo... Ele desceu para as minhas bolas, chupando-as uma de cada vez, e com a mão acariciei os cabelos dele, manipulando a cabeça e a chupada. Ele parou de chupar e me olhou com o rosto vermelho e os lábios molhados.
— Aonde... A gente... Vai? – perguntou arfando.
— Vamos num motel aqui... Tem certas coisas que quero fazer lá com tu há muito tempo. – disse recuperando o folego.
— Que coisas?
— Hoje você vai ser o meu garotinho submisso. – sorri, passando a língua nos lábios.
— Submisso?
— Vai me obedecer... E se não obedecer, eu te castigo... Se comportar eu te dou umas regalias... – falei ainda rindo.
— Vai dar uma de Grey comigo? – ele riu nervoso.
— Pare de besteira Ariel... O que quero fazer contigo me deu vontade de fazer desde o ano passado, bem antes dessa porra. – balancei a cabeça, colocando a pica ainda dura dentro da bermuda. – Mas se prefere assim, que seja.
Ele se afundou no banco do passageiro.
— O.K. – ele falou.
— Relaxa guri... Vamos começar aos poucos. – disse.
— Ainda bem que não leu esse livro. – ele murmurou.
— Não faz meu estilo. Prefiro algo mais interessante... – passei a mão na perna dele e na parte interior da coxa.
— Sadomasoquismo? – ele disse tenso.
— Controle pra mim... Ultimamente preciso sentir que estou no controle de mim e principalmente de tu. Obviamente não irei te bater ou machucar no sério, mas devo confessar que estou ficando tentado à outras coisas.
— Crise de macho? – ele riu nervoso, passando os dedos no cabelo húmido.
— Pode ser. Todos nós precisamos de controle... Tu gosta de mandar em mim não é fosforozinho? – sorri.
— É, mas...
— A questão é que eu te quero hoje, e a partir de agora é eu que mando. E vai me obedecer...
— Pra se sentir mais macho. – ele balançou a cabeça, assimilando as minhas palavras.
— Exato. – sorri. – Quando a gente começou a namorar, eu queria mandar em tu... Afinal, eu sempre namorei gurias e nesse tipo de relação quem manda é o cara.
— Me lembro disso. O macho-alfa da relação. – ele riu, se lembrando da nossa briga há um tempo. – Em que merda fui me meter...
— Em que lugar eu vou meter. – eu digo em uma voz arrastada.
Depois de 5 minutos chegamos lá. Paguei o quarto à vista e estacionei o carro... O guri desceu nervoso e com as bochechas vermelhas, enquanto eu segurava firme a mão dele. Subimos pelas escadas e entramos no quarto numerado... Não vou perder o tempo detalhando como era o quarto: cama redonda, espelhos enormes com moldura dourada, e outras coisas habituais. Tranquei a porta e abracei , encoxando o meu pau duro na bunda dele. Depois, peguei um copo de vodca com gelo e dei pra ele beber. Rapidamente as bochechas dele coraram devido a ardência do álcool.
— Quer me embebedar é? – ele sorriu.
— Sim. E te foder, mais precisamente. – disse. Andei por trás e segurei a cintura dele. Ele ficava parado, olhando no reflexo do espelho um cara dando uns pegas num outro mais baixinho. - Olhe bem pra isso que está vendo... – mordisquei a orelha dele, enquanto olhava fixo nos olhos azuis do garoto ruivo no espelho. – Somos ou não somos perfeitos um para o outro, hein?
— Por... por quê?
— Por quê a partir daqui, não vai ver mais nada. – desabotoei o bolso da bermuda, tirando uma das gravatas de lá. Ele não teve tempo pra compreender o que estava acontecendo, pois já era tarde. Eu tinha vendado os olhos dele, dando um nó forte. – Vamos brincar de um jogo. Eu vou te orientando... O.K? Eu sou seus olhos agora... E vai me obedecer...
— E se eu tirar isso? – ele passou os dedos nas bordas da gravata.
— Se tu se atrever a tirar, vou te dar o que todo guri mal, merece. – apertei com força a bunda dele.
— E o que se consiste?
— Vou testar os seus sentidos. – sussurrei. – E me divertir com tu.
- - OLFATO - -
Subi com a palma da mão por dentro da camisa, fazendo desenhos imaginários com a ponta dos dedos. Beijei o pescoço, o maxilar, sentindo o cabelo dele na minha testa ... O conduzi até a cama, onde ele caiu um tanto desprevenido, tateando com as mãos para saber onde estava. Tirei a camisa, e o continuei a beijá-lo, um tanto mais urgente... Ele passou os braços na minha nuca, agarrando na parte de trás do meu cabelo.
— Isso é... Estranho... – ele gemeu enquanto eu mordia o espaço do pescoço e os ombros.
— Bom ou ruim? – abri os botões da camisa dele.
— Eu só sinto o seu toque... E seu cheiro... Isso me excita. – percebi pelo espelho que ele tinha sorrido.
— Te excita? – abri o zíper do jeans, passando os dedos no elástico da cueca dele.
— Muito... Tu é gostoso até no cheiro. Cheiro de homem...
Sorri, apertando-o contra mim. Ele passou as mãos no peitoral e abdômen, raspando de leve as unhas. Tirei a bermuda, ainda ficando de cueca.
— Me dê as suas mãos... – falei no ouvido.
Ele as juntou. Peguei as duas e as levei até os meus lábios. Ele mordia os lábios, com bochechas vermelhas e respiração rápida... Com cuidado enrolei a segunda gravata nos pulsos dele, e finalizei com um nó rápido.
— Está me amarrando?! Mas eu..
— Shhhh – disse calando a boca dele.
— Você prometeu que não iria me punir se...
— Se tu fizesse algo errado. Mas te amarrar não é punição. – raspei os dentes na garganta dele.
— Oh merda!
Segurei os ombros dele passando o nariz no pescoço, sentido o perfume. Cada lugar dava uma mordida para depois dar um beijo, e ele gemia. Tirei a minha cueca e enquanto passeava pelo corpo dele, batia uma bem devagarinho.
— Bah meu... Como tu é gostoso guri... – falei. Como ele estava com as mãos atadas, segurei ele pelo quadril e o colo que em cima das minhas pernas como se fosse o meu bonequinho sexual. Com um braço o segurava e com a outra mão tirava a cueca dele, descendo pela bunda branquela carnuda.
— Tarado! – ele falou antes de cravar os lábios no meu bíceps.
— Shhh... – levei os meus dedos até a boca dele. – Chupe os meus dedos.
Ele franziu a testa, mas passou a língua no meu indicador, intercalando entre lábios, língua e dentes.
— Bom garotinho... – disse aprovando. Com os mesmos dedos, comecei a massagear o cuzinho dele enfiando com cuidado mas sem parar.
— Noooossaaa. – ele mordeu o meu ombro.
Estico o outro braço afim de pegar o copo de vodca... Bebo um gole, passando ele na minha boca pra em seguida o beijá-lo. Isso é realmente muito, mas muito gostoso mesmo... Num surto ainda maior, o empurrei nos travesseiros e comecei a chupar ele, começando pelo cangote, descendo pelos mamilos, barriga até chegar ao pau rosadinho... O guri era delicioso por completo. E pelo sons que ele fazia, então deduzi que estava fazendo direito. Mas como não queria que ele goza-se, o virei de costas e comecei a roçar a minha pica que doía e babava de tanta vontade.
- - TATO - -
— O que tu quer que eu faça?
— Me come vai... – ele mordeu os lábios.
— Fala de novo. – provoquei enquanto descia com a ponta da língua nas costas com sardas.
— Me fode... – ele disse inquieto.
— De novo... – mordi a bunda branquinha.
— Me fode duro Bernardo, me coma... Me vire no avesso, seja o meu macho, só por favor pare de me torturar – ele gritou. Peguei um cubo de gelo no copo, e passei ele nas pernas e nas coxas do Fosforozinho. A reação foi imediata. Os pelos dele se arrepiaram, os músculos se contraíram, e ele soltou um gemido de frio repentino. – Filho da puta!
Sorri. Depois de passar o gelo, ia com a língua quente nos locais onde tinha o gosto de vodca misturado com o dele... A mistura do frio glacial com a minha boca quente e molhada, o fizeram espremer os dedos dos das mãozinhas com força, fazendo os nós deles ficar branco feito osso. Desci na panturrilha onde dei uma mordida o suficiente pra deixar a marca de meus dentes.
— Por favor, Bê... Por favor... – ele choramingou. Aquilo me deu ainda mais tesão... Estava começando a ficar submisso.
Com a outra ponta dos dedos, desci pelas laterais do corpo, traçando caminhos e padrões, alternando entre beijos e mordidas, lambidas e chupões. Queria a pele dele completamente sensível ao meu toque, para que cada pedacinho sentisse um choque involuntário, como um fio desencapado... Queria que ele enlouquece-se, implora-se para penetrá-lo, para ser o macho dele, aqui e agora.
- - PALADAR - -
Com o indicador, comecei a dedar o buraquinho dele, enquanto dava batidinhas com a minha pica na bunda... Meu pau estava meio babado pelo pré-gozo, me dando um lubrificante natural. Olhei pro lado no espelho e acenei com um sorriso para o nosso reflexo... Era uma coisa meio estranha você se olhar quando está transando... É tipo um “auto voyeurismo”. O cara sarado de cabelo castanho sorria vitorioso, por que ele sabia que estava subjugando o guri ruivo gostoso, amarrado e vendado.
Tirei o dedo do cuzinho dele e cheguei perto do ouvido.
— Estamos quase lá... – beijei o cangote.
— Eu não sei como e nem quando... Mas tu me paga... – ele me beijou.
— Não está em condições de dar ordens. – ri. – Abra a boca... Tá sentindo isso? É o seu gostinho... Chupa vai.
Ele obediente chupava com maestria o meu dedo. Afastei as pernas dele abrindo a bunda... Segurei a cintura e comecei a forçar a entrada. Pouco a pouco o cuzinho dele foi cedendo a invasão da minha rola, fazendo aquela pressão e aperto... Ele gemia baixinho, suspirando fundo, relaxando ao máximo que podia contra a grossura e o tamanho. Por um milésimo de segundo, quando olhei no espelho, perdi o controle e enfiei o pau pela metade fazendo o guri soltar um grito silencioso de dor. Merda.
— Aiiiiiiiiiii porra!
Tirei as mãos da cintura dele e desamarrei o nó, libertando os braços dele. Depois comecei a punhetar a pica dele em movimentos lentos... E no mesmo tempo, comecei a socar a rola na mesma velocidade. Calmo. Preciso.
Passando alguns minutos, comecei a acelerar a um bom ritmo sendo o suficiente para atolar até o talo. Ele gemia baixinho, com a mão segurando e entrelaçando nos meus dedos, fazendo ao mesmo tempo carinho. O suor dele já começava a escorrer e a grudar na nossa pele... Beijava a nuca, com ao outra mão acariciava a orelha e o cabelo...
Tirei o pau de dentro dele e me deitei na cama, ao lado dele, o guiando para que sentasse gostoso em cima do meu mastro. Ele foi escorregando ao poucos, sempre vermelho, mas com muito tesão... Dei um tapa sonoro na bunda dele.
— Porra meu que cuzinho gostoso é esse seu hein, guri? – bombando devagarinho. – Cavalga na minha rola vai...
Ele sorriu e começou a sentar com força, fazendo aquele típico som de saco batendo na bunda... Passei os meus braços em volta dele, lambendo a gota de suor que escorria na garganta, aproveitando para chupar os mamilos vermelhinhos. O gosto de Ariel é o melhor que há pra mim... Eu o devorava pelo cheiro de suor misturado com o perfume dele, a pele branquela com sardas, macia e húmida, o cuzinho quente e apertado. Ele entrelaçava os dedos no meu cabelo e aumentava ainda mais a velocidadeAUDIÇÃO - -
— Aiii Bernardo, mete vai... Mais forte, caralho... – ele arranhava o meu peitoral, para depois acariciar os pelos que estava deixando ultimamente crescerem... Quando ele começa a falar putaria, é sinal que ele está completamente entregue.
— Tu é só meu, tá me entendendo bem? SÓ MEU! – pontuei cada palavra com uma estocada forte e profunda.
— Só seu... – ele disse gemendo.
—Isso mesmo... – colei a minha testa na dele sussurrando. – Sou seu namorado, macho, noivo, futuro marido. Tu é só, completo e exclusivamente meu Ariel. MEU.
Mais estocadas...
— Ahhhhhhhhhh porra... Que pica gostosa... – ele sussurrou baixinho, me beijando.
— Isso... Muito bom garoto... – dei mais um tapa forte na bunda.
— AIIIIIIII – ele disse. Se era tesão ou dor fazia a menor ideia, mas pelo sorriso, creio que era a primeira opção.
— Cuzinho mais delicioso... Puuuuta merda... – desci para o pescoço, segurando as coxas, controlando a penetração de forma que enfiasse ao máximo a minha pica dentro dele... Ele fazia algo como, prender e soltar a musculatura, repetidas e repetidas vezes... Indo e voltando.
— Isso... Fode o meu rabinho, fode... Ssssss delícia! – ele mordeu o meu lábio inferior.
A questão era que sexo com palavrão era muito excitante... É como se tu deixasse de lado a timidez e a insegurança, e se concentrasse no seu corpo, como se ele tivesse opinião própria e gritasse para se expressar. O desejo superou a razão. Para ele era uma coisa libertadora. Para mim já era natural. Decidido a dar o ato final, desamarrei o nó da venda/gravataVISÃO - -
Ele ainda estava de olhos fechados, dado que olhos tentavam se adaptar a iluminação do quarto... Quando abriu, vi os olhos azuis injetados de calor e fogo, como se queimasse numa pira incandescente e incessante... Estávamos queimando juntos numa fogueira deliciosa...
— Nossa... – ele disse.
O calei com um beijo na boca feroz, rápido, sugando a língua, os lábios, mordiscando e soltando... Ele se apoiava nos meus ombros enquanto sentava e rebolava no mastro.
— Olha para a direita. – disse sorrindo.
Ele virou o rosto e encarou assustado o rapaz que estava cavalgando em cima de um outro... O cabelo ruivo bagunçado, a pele numa mistura de branco, rosa e vermelho, numa camada do próprio suor e do cara que o fudia... O rosto assustado, cheio de excitação, e absorto de ideias. O cara safado e submisso havida dado um chute na bunda no garotinho doce, tímido e indomável. Pelo menos naquela hora.
— Olha no que tu me transformou. – ele encarava estupefato pra o espelho. Para ele o reflexo era de um estranho.
— Olha no que a gente se formou... Eu dentro de tu... – mais uma estocada acelerada. – E tu ainda mais louco por essa pica aqui.
Ele rosnou, segurando os dois lados do meu rosto me beijando com fúria.
— Goza no meu cuzinho, goza... Aiiii... – ele falou se punhetando. Antes dele gozar, dei mais dez estocadas violentas e quando senti a gala vir, tirei o mastro do cuzinho semiaberto gozando aos jatos na parte de fora do cuzinho e bunda, espalhando com o meu pau a minha gala. Ele gozou logo em seguida, melecando parte de minha barriga... Peguei com o polegar uma parte do esperma e levei até a boquinha dele. Ele chupou e logo em seguida nos beijamos... Beijei a garganta, e mais uma vez os mamilos, aproveitando para mordê-los.
Ele não falou nada, apenas sorriu mostrando os dentes brancos e alinhados... Levantei da cama e o levantei comigo, caminhando até o espelho. Passei o braço em volta da cintura, e ele colocou a mão no meu peito esquerdo, massageando-o. O meu reflexo mostrava um cara com músculos inchados, como se tivesse saído da academia, rosto vermelho e um brilho nos olhos. Encarei o casal, e sorri... Eles nãos se combinavam em nada: estatura, biótipo, cor dos olhos, cabelo, gostos pessoais, preferencias, personalidade... Mas era impossível de separá-los. Como se separa o quê se torna indivisível e indestrutível?
— Uou... – Ariel recuou. O corpo dele havia ficado marcas de arranhões, mordidas, chupões, e arroxeados leves. Ele me explicou pra não me preocupar com aquilo... Sempre acontecia isso depois da nossas transas. – Detonou comigo ursão...
Ri alto. Ursão, por que meu nome significa bravo como urso... Ele tirava sarro disso, dizendo que combinava comigo. Mas não me importo.
— O.K leão... Vamo pro chuveiro... Quero aproveitar a agua quente. – andei abraçado atrás dele. Ariel... O leão divino... Quem diria que o leão e o urso poderiam se dar assim tão bem, não é?
FIM