Clube da Brotheragem - Cap 1 - Parece Ironia

Um conto erótico de Vitor Fernandez
Categoria: Gay
Data: 14/03/2022 21:31:17
Última revisão: 05/04/2022 11:37:16

Olá pessoal! Antes de tudo gostaria de dizer que esta conto erótico faz parte do meu projeto Você Decide. Como funciona? Simples, no final de cada capítulo, eu vou fazer uma pergunta com duas possíveis continuações e vocês vão escolher como desejam que o livro continue. A opção mais votada vai ser a que eu vou escrever ou adaptar ao que já tiver escrito.

Para votar você precisa me seguir no meu Instagram ( vitorfernandezautor ) e me enviar uma mensagem lá, me solicitando entrar para a lista dos votantes. Ao ser inserido na lista dos votantes, toda vez que finalizar um capítulo aqui, vai aparecer para você nos stories a enquete para escolher o destino dos personagens. Espero que curtam e eu vou postar o conto COMPLETO aqui na CDC.

O Livro Meu Amigo do Futebol está de graça na Amazon até dia 06 de abril. Para ter acesso ao link veja nos stories do meu Instagram.

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Agora vamos ao primeiro capítulo de Clube da Brotheragem:

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Como eu queria que aquela semana de adaptação passasse voando!

Cheguei ao campus de minha universidade e minha ansiedade estava a mil por hora. Depois de ter sido reprovado no vestibular retrasado, havia perseverado e venci na segunda tentativa e finalmente fui aprovado para o curso de Ciências Econômicas.

Agora sou da federal, porra!

Minha maior inspiração durante os preparativos para o vestibular foi o meu primo Ian. Ele já estava no terceiro período da faculdade de Ciências Contábeis e no meu primeiro dia letivo, marcamos de ir juntos para ele me apresentar às instalações da universidade.

Nós dois morávamos na mesma rua, na Baixada Fluminense. Era um bairro razoável. Tínhamos uma vida financeira boa, mas a minha vida já foi um pouco mais luxuosa, quando eu morava no Centro do Rio e fiz todo o meu ensino médio no Colégio EMA, um colégio muito conceituado, frequentado por "filhinhos de papai". Eu era um deles, mas nossa vida financeira mudou bruscamente quando uma crise econômica afetou o país e atingiu os negócios do meu velho. Por consequência, ele teve que vender o apartamento que a gente morava na zona sul do Rio e voltar a morar na nossa antiga casa em Nova Iguaçu. Mas meu pai sempre foi guerreiro e me disse que esses infortúnios podem acontecer e que ele estava correndo atrás para voltar a ter a mesma vida que a gente tinha.

Eu até gostei de voltar a morar no meu antigo bairro por conta da proximidade que a gente tinha com as pessoas. Morar em um apartamento me fazia sentir um pouco preso, porém estava a poucos minutos da praia e das principais atrações do centro agitado do Rio de Janeiro. A vida tem esses altos e baixos mesmo. O fato de eu ter sido aprovado para a faculdade que eu tanto queria fez esse processo da mudança ser menos doloroso para mim.

No primeiro dia de aula, Ian e eu embarcamos em um ônibus lotado para chegarmos ao nosso campus. Depois de quase duas horas chegamos à universidade. Eu não cansava de admirar a beleza das instalações. Já havia ido àquele local diversas vezes no início do ano para fazer a matrícula e levar alguns documentos pendentes, mas a ficha ainda não tinha caído de que eu estava realmente naquela cidade universitária e de que eu faria parte dos habitantes pelos próximos anos.

Minha sorte era ter um veterano ao meu lado e ele ter a paciência para me guiar e me mostrar todos os lugares que eu precisava ir. No primeiro dia, teve palestra de apresentação do curso e boas-vindas com o coordenador do meu curso, o Dr. Marcelo Braz. Ian, como não tinha nada para fazer ainda, ficou comigo durante aquela palestra, que durou um pouco mais de uma hora.

A primeira semana foi mais ou menos isto: apresentação dos professores, alguns até iniciaram alguns tópicos importantes de aula. Houve alguns trotes e eu fui pego por eles. Era o que eu mais queria: sair todo pintado com tinta guache, peito desnudo para pedir dinheiro na rua com os meus amigos de curso para a primeira confraternização elaborada pela Atlética.

Na segunda semana as aulas se firmaram. Eu vivia indo à reitoria para ver como andava o meu processo de solicitação de residência estudantil. Era muito cansativo ter que ir e voltar de ônibus lotado todos os dias para o campus. Ainda mais na horário de pico.

Como Ian já havia conseguido alojamento, ele me cedeu, clandestinamente, um espaço para que eu dormisse no chão de seu quarto. Levei meu colchonete e lá me instalei durante os primeiros dias. Estava torcendo para conseguir logo moradia porque não dava para ficar muito tempo ocupando o quarto de meu primo, que já era minúsculo e sabia que ele precisava de privacidade.

Em um daqueles dias da segunda semana, na parte da tarde, eu conversava com meu primo enquanto a gente ia em direção à cantina procurar algo para comer. Um de seus amigos apareceu de calção de futebol.

— Ei, André, vocês estão indo jogar?

— Sim, a galera tá toda lá no campo me esperando.

— Tem vaga para mais um lá?

— Se seu amigo aí quiser entrar também, os dois times ficam completos — disse André — Senão você terá que esperar uma nova partida.

— Vamos jogar, Caio? — perguntou-me Ian empolgado, ao contrário de mim.

— Eu não tenho nem short, estou de calça jeans!

— Pior que eu só coloquei um aqui na mochila — disse ele.

— Mano, se tu quiser emprestado eu tenho no meu armário do vestiário.

Meu primo fez uma cara de pidão e eu acabei aceitando a oferta de André. Fomos caminhando ao vestiário para eu pegar o short emprestado e poder me trocar. Ian me explicou que quem não faz parte de nenhum dos times da universidade, não tem direito ao armário do vestiário. Ele mesmo era um desses que não tinha armário, mas gostava de jogar de vez em quando e, por isso, sempre deixava um calção de futebol dentro da mochila, pois o alojamento ficava muito longe do campo.

Entramos no vestiário e aquele era um ambiente que eu gostava. Desde as aulas de Educação Física no meu ensino médio eu observava, de forma discreta, os garotos trocando de roupa. A diferença é que na universidade os caras tinham os corpos mais desenvolvidos. A maioria dentro do vestiário eram atletas que levavam a sério os treinos e representavam a universidade nos eventos esportivos. Eu observava de relance alguns caras de cueca, outros até pelado. Tomando sempre cuidado para que eles não me vissem.

André abriu seu armário e retirou um short preto e me entregou.

— Mano, guarda a mochila dentro do meu armário. Não deixa ela solta de bobeira aí não. Enquanto você troca de roupa, eu vou ali mijar.

— Valeu.

— Eu também vou — disse Ian o acompanhando — Eu to começando a ficar apertado.

Tirei minha calça jeans e fiquei aliviado em poder deixar o corpo respirar naquele dia quente. Vesti a bermuda de André, ajeitei a corda amarrada na cintura e sentei para colocar de volta o meu tênis. Foi naquela hora que eu vi um garoto passar pelo meu corredor.

Ele passou com sua mochila nas costas. Usava calça jeans e uma regata que evidenciava seus braços malhados. Seu braço esquerdo continha uma tatuagem com duas faixas com espessuras diferentes. Seu cabelo era curto. Tinha um bigode aparado e um cavanhaque bem singelo. Enquanto ele passava pelo corredor, nossos olhares se cruzaram por alguns segundos. Sua feição não era muito amistosa, mas eu não conseguia parar de olhar para ele. O rapaz desviou o olhar e passou por mim com uma postura de astro de cinema no tapete vermelho. Tinha todas as características físicas de um galã. Devia estar acostumado a ser comido pelos olhos por onde passava.

Ele parou a cinco armários depois de mim, retirou a mochila de suas costas e a acomodou no banco. Depois começou a trocar de roupa, começou com a regata revelando todo seu peitoral liso e definido, o abdômen nem se fala. Eu o olhava e disfarçava. Quando abaixou para tirar a calça, pude ver aquelas curvas moldadas por sua cueca box cinza claro. Ele tinha uma bunda redondinha e um pacote na frente bem protuberante. Aproveitei para observar quando ele olhava para baixo concentrado em tirar sua calça. O rapaz, então, colocou a mão com vontade em seu pacote e o apertou. Fez isso e olhou para mim para mim na mesma hora como se soubesse que eu o observava. Depois deu um sorriso irônico que me deixou sem graça. Tentei disfarçar olhando para outro lado. Ele riu e eu sabia que era de mim. Eu fiquei quente de vergonha e de raiva por sua cara de ironia. Fiquei sentado no banco e virei para o outro lado. Voltei minha atenção para o celular, só assim evitaria olhar para ele mais uma vez.

Minutos depois André e Ian voltaram do banheiro.

— Já está pronto, Caio? — quis saber Ian.

— Sim.

Deixamos o vestiário e seguimos para o campo. Ao chegar lá avistamos um grupo de garotos no centro do gramado já escolhendo o time. Quando vi o rapaz no meio deles eu quase gelei. Parecia que não era apenas eu que não havia se animado com a presença dele.

— Ah não! O Ricardo vai jogar? — Ian estava inconformado.

Então aquele era o nome do galã que tem armário no mesmo corredor que André.

— Diz ele que vai jogar com a gente — disse André.

— Tomara que ele fique na disciplina e não arrume "B.O." com ninguém!

André riu da positividade de Ian.

Eu senti vontade de ir embora na mesma hora. Já pensou se o tal Ricardo resolvesse espalhar para todo mundo que me flagrou de olho em sua mala? É por essas e outras que eu deveria abandonar esse mundo heterotop e me assumir logo de vez. Dessa forma, não precisaria ficar me escondendo de ninguém.

Assim que notou minha presença, Ricardo me olhou mais uma vez com a mesma fisionomia irônica. Ficamos em times opostos. O jogo mal começou e eu senti que ele iria ficar me marcando e me intimidando com o seu olhar julgador.

Eu jogava no mesmo time que Ian e André e nas primeira vezes que eu consegui tomar posse da bola, toquei-a para um deles dois. Às vezes driblava um dos veteranos e até ouvia alguém dizendo a frase: "olha o calouro dando aula". Depois dessa frase ser dita, Ricardo começou a me marcar mais de perto. Ele estava já invadindo o espaço que eu ocupava para evitar que eu tomasse posse da bola mais uma vez. Seu olhar para mim era de raiva.

Era muito estranho e incômodo ver Ricardo me marcando daquele jeito. Em uma outra oportunidade, quando consegui pegar a bola, senti o peso de seu corpo vindo todo contra mim. Caí no chão de imediato.

— Coé, irmão! Vai com calma aí — disse eu tentando ser amistoso, mas minha vontade era de enfiar a porrada nele por conta desse empurrão que eu vi que fora intencional.

— Nem encostei em você direito — disse ele rindo de deboche — Tu que é frágil!

— Porra, você me empurrou no chão de propósito!

— Ué, mas a princesa está nervosa?

— Você me chamou de quê? — perguntei ainda sentado no chão.

— Chega Caio, vamos embora — disse Ian. Ele conhecia Ricardo e estava tentando evitar que eu aprofundasse na discussão.

— Agora eu quero ficar! — disse eu me levantando e limpando as mãos — Se esse otário me encostar de novo eu não vou mais responder por mim.

— Não se mete com eles, Caio! Vamos agora para o alojamento — insistiu Ian.

— Vai fazer o quê? — perguntou Ricardo se aproximando de mim.

Ouvi algumas vozes de alguns garotos dizendo que era para a gente não fazer aquilo e continuar a jogar o futebol. Uma das vozes era de André.

— Eu não costumo falar o que vou fazer não — disse eu — Se tu é marrento eu também sou e não tenho medo dessa sua carinha de criado com vó não!

Ricardo riu.

— Se toca, novato! — disse ele pressionando seu peitoral contra o meu e me empurrando.

Na mesma hora arremeti contra ele e o empurrei caindo junto dele ao chão. Não consegui nem dar o primeiro soco ou receber algum porque a turma tratou de nos separar na hora. Ficamos os dois em pé imobilizados pela cintura tentando fugir para nos devorar na porrada.

Em nossos olhos, o fogo do ódio nos consumia.

Daquele jeito a briga e o futebol terminaram. Ian me convenceu a ir direto para o alojamento. André nos alcançou no meio do caminho para devolver nossas mochilas. Eles fizeram isso para eu não precisar voltar ao vestiário e não desse de cara com Ricardo.

Após meu banho, vesti uma roupa limpa e comecei a conversar com meu primo em seu alojamento. Aproveitamos que os outros residentes estavam ausentes para conversar com mais privacidade.

— Você escolheu a pessoa errada para arrumar briga, Caio. Aquele moleque não presta. Vive dando uma de brabão por aí.

— Primo, você sabe que eu não tenho medo dessas pragas não.

— Eu sei, mas você não o conhece. Ele só anda com caras que não presta. A única coisa que você não deveria fazer aqui era arrumar briga com ele. Ainda mais que você joga futebol pra caralho. O Ricardo é do time de futebol e é o presidente da Atlética. Se você quiser entrar para o time, pode encontrar alguns empecilhos.

— E quem te falou que eu quero entrar para o time da faculdade?

— Como não mano? Você é brabo! — sua fisionomia parecia de alguém que acabou de ver um fantasma.

— Primo, lembra do que eu conversei contigo há um tempo atrás? — perguntei me sentando à mesa da copa, onde Ian já estava sentado.

— Sobre?

— Sobre minha sexualidade.

— Ah sim. Tem horas que eu até esqueço isso.

— Não é não, Ian! Não é uma fase e eu quero aproveitar que eu estou chegando em um ambiente novo, com pessoas novas e já mostrar para todos quem eu sou, ou gay ou bi, sei lá! Só sei que não quero me esconder mais. Passei todos aqueles anos no EMA me privando de ser quem eu era. Agora eu quero que tudo seja diferente. E sobre o futebol, continuo gostando, mas não quero fazer parte de um esporte "hetero top". Eu sei os tipos de preconceitos que eu estarei propenso a passar lá dentro depois de me assumir. Por isso prefiro ficar fora do armário do que me escondendo só para fazer parte de um time.

— Caio, você sabe que, mesmo que eu tenha estranhado no começo, quando você me contou sobre sua sexualidade, você sabe que tem meu apoio. Mesmo achando que isso tudo é só uma fase sua.

Eu revirei os olhos, mas correspondi ao aperto de mão de meu primo.

Durante aquela semana eu fui à reitoria, pela milésima vez, saber se havia vaga para mim em um dos alojamentos. Para a minha surpresa, aqueles funcionários de cara fechada me deram a melhor notícia da semana.

— Qual é o seu nome? — perguntou-me um homem bonito que aparentava estar perto dos cinquenta anos de idade e cujo físico atlético parecia querer escapar por entre sua roupa social. Sua camisa parecia que iria arrebentar a qualquer momento por conta de seu braço musculoso.

— Caio Martins Vasconcelos.

Ele me olhou dos pés à cabeça com uma fisionomia de alguém que estivesse em luto.

— Ah! Então você é o Caio que vai para o 34B! — disse ele não muito animado, pegando um documento e apondo sua assinatura, logo após um carimbo.

Como assim "o Caio que vai para o 34B"? Eu estava confuso demais, mas tentei ignorar por um tempo aquela afirmação. Estava mais feliz em saber que eu poderia ter meu próprio quarto dentro de um dos alojamentos da universidade e iria devolver a privacidade ao meu primo.

— 34B é o alojamento daquele Bruno loucão? — perguntou o único funcionário que estava na sala com o tal gostosão todo vestido a vácuo.

O funcionário era um rapaz que aparentava ter uns vinte e cinco anos de idade. Ele riu enquanto fazia a pergunta. O que me deixou preocupado.

— Sim — limitou-se o mais velho.

— Vamos ver se este vai sobreviver lá por mais que uma semana.

Aquilo já estava me preocupando. Quem era aquele Bruno? Porque o garoto o chamou de loucão?

Após me entregar o Guia da Residência Estudantil o homem me explicou como chegar no Bloco B e me mostrou no guia a página que continha o mapa da localização, mal sabia ele que eu já conhecia o local por já dormir no quarto do meu primo que ficava no bloco C. Depois me fez assinar alguns documentos assumindo a responsabilidade pelo quarto e pelo alojamento. Por fim, entregou-me o documento em que ele havia assinado e posto seu carimbo. Onde eu li seu nome:

Prof.: Rondinelli Cohen Martins

Prefeito

Ri ao constatar que ele era o prefeito da universidade. Tudo começou a fazer sentido porque toda cidade tem seu prefeito e eu estava com a minha carta para ocupar minha residência em uma Cidade Universitária.

O sol já estava quase se pondo quando eu saí do prédio da reitoria com a minha carta em mãos para assumir a hora em que eu quisesse o meu quarto no alojamento. Durante o caminho até o local eu estava pensativo e feliz. Lembrava de todo o processo que eu passei até conseguir ser aprovado para a faculdade e onde eu havia chegado. Agora estava com a chave do meu quarto em mãos.

Cheguei em frente ao Bloco B e pude avistar o quarto com a luz acesa do meu primo no Bloco C que ficava logo ao lado. Quando cheguei no segundo andar do bloco do meu alojamento, caminhei pelos corredores até encontrar a porta com a plaquinha 34, no lado esquerdo. Respirei fundo e mentalizei pedindo aos céus que eu tivesse sido destinado a bons colegas de alojamento. Quando estava prestes a bater à porta, um garoto com o cabelo molhado e mochila nas costas a abriu prestes a sair.

— Que foi? — perguntou ele com uma cara fechada e desconfiada.

Parece que ninguém naquela cidade olhava pra gente com uma fisionomia boa. Será que eu iria ficar daquele jeito conforme o tempo passasse?

— Consegui vaga para este alojamento — disse eu levantando a carta que o Professor Rondinelli havia me dado.

O rapaz parecia incrédulo. Aproximou o rosto para conferir o número do bloco e do alojamento e virou o rosto para dentro para chamar alguém.

— Bruno, tem um moleque aqui na porta com uma carta para se alojar aqui. Está sabendo de alguma coisa?

Ouvi alguém resmungar algo lá de dentro e parecia se aproximar. Quando a porta se abriu por completo eu perdi o ar. Aquele olhar irônico que eu havia conhecido dias atrás fez o gosto de vê-lo mais uma vez sem camisa, amargar em minha boca.

— Ah sim! — disse ele me olhando com aquela cara que eu já detestava.

— Ué! Seu nome é Ricardo ou Bruno? Ou você tem um irmão gêmeo aqui que se chama Ricardo? — perguntei quase gaguejando por conta da surpresa.

Ele caiu na gargalhada, mas seu amigo não achou nada engraçado, apenas respirou fundo sem paciência.

— Não acredito, mano! — disse o rapaz que me atendeu. Sua fisionomia era de decepção para a cara de Bruno ou de Ricardo, sei lá! — De novo essa história, não! Vou correr pra aula porque eu já estou atrasado.

O rapaz saiu de nossa presença sem nem se despedir.

Como o rapaz continuou me olhando com a mesma cara de deboche do alojamento eu pude constatar que aquele era o mesmo Ricardo com quem eu quase havia caído na porrada no meio do campo. Não era seu irmão gêmeo. Nem mesmo um clone seu.

— Sou eu mesmo: Ricardo Bruno! Vai entrar ou não? — perguntou ele olhando nos meus olhos com aquele típico olhar irônico.

Eu não sabia se ia embora porque já achava aquele moleque insuportável ou se entrava para mostrar a ele que eu não tinha medo de suas intimidações.

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Espero que tenham gostado do primeiro capítulo e agora, leitor, Você Decide o que Caio irá fazer diante do convite de Ricardo Bruno:

A) Caio deve entrar no alojamento que lhe fora reservado, mesmo sabendo que irá conviver com seu recente rival; ou

B) vai seguir os conselhos de seu primo Ian de se afastar de Ricardo Bruno, vai embora e desistir do alojamento?

A votação vai ser aberta em minutos no meu Instagram ( vitorfernandezautor ) e vai permanecer as 24h que é o tempo padrão do story.


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Comentários

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Acho que deve entrar e estabelecerem um relacionamento sem submissão. Os dois são bons de bola e se sentem atraídos mutuamente.

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Continue logo por favor.

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Vou continuar sim :D

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Adorei.

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A

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A enquete está rolando lá no meu Insta. A opção que for mais votada lá vai dar continuidade.

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Muito bom! Continue

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Obrigado xará. Vou continuar sim.

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