O Diário de Rafaela - Capítulo 6 - 1/3

Rafaela sorriu ao gracejo, estava cansada, queria dormir, mas não queria ser mal-educada com ninguém, muito menos com Carlinhos.

— Oi Gente, vou tomar um banho, já volto — Correu escada acima sem esperar resposta

Entrou no quarto e arrancou a roupa, a calcinha estava melada de porra, sentiu tesão nessa situação, mas também se sentiu culpada e suja por ter feito isso. Tomou um banho rápido, mas cuidadoso, se perfumou e colocou uma roupa simples, um shortinho de lycra bem justo, indo até o meio das coxas grossas e uma camiseta cumprida cobrindo cuidadosamente seu bumbum.

Desceu as escadas com os cabelos soltos ainda úmidos, o cheiro do seu perfume e hidratante a cercavam, quando chegou na sala de estar mais pessoas esperavam além do pai, mãe e Carlinhos, agora estavam também sua tia Vania junto de seu marido Matheus que também era padrinho de Rafaela.

— Filha, lembra do Carlinhos? — A mãe falou empolgada

— Lembro sim mãe — Ela falou se aproximando e pronta para contar que já havia o encontrado recentemente, mas foi interrompida por Carlinhos

— Quanto tempo Rafaela, você cresceu, está uma mulher tão linda quanto sua mãe!

— Obrigada — Rafaela respondeu confusa e em seguida cumprimentou os convidados com um beijo no rosto, sentiu Carlinhos apertar brevemente sua cintura.

Ainda estavam no período da tarde, e ela se juntou a comilança, além do almoço que a mãe fizera a tia havia levado doces que ela fazia para vender e pagar a faculdade de Medicina Veterinária que tanto sonhava.

Rafaela sentou-se ao lado de Matheus e começaram a conversar sobre coisas que eles gostavam como livros, quadrinhos, filmes e desenhos animados.

Carlinhos vez por outra tentava se inteirar e participar da conversa dela mas não conseguia o assunto era muito diferente para ele mesmo sendo um homem muito inteligente e estudado, Rafaela viu o ar de frustração no rosto do amante secreto, mas estava magoada por ele fingir normalidade com a situação, queria incomodá-lo mesmo.

— Rafa! — A mãe chamou atenção — O Carlinhos está nessa semana no seu hospital, não é o máximo?

— Eu sei mãe, eu o vi lá esses dias — Rafaela respondeu tomando um gole de café.

A sobrancelha de Carlinhos se arqueou em espanto

— E por que não falou com ele? — A Mãe perguntou curiosa

— Ah mãe, sei lá, um pouco de vergonha eu acho, fazia tempo que a gente não se via, achei que ele não ia me reconhecer.

— Mas você não mudou nada Rafaela — Carlinhos ponderou — quer dizer, mudou, cresceu, mas tem o mesmo rosto angelical de sempre.

Rafaela sorriu delicada

A tarde continuou e evoluíram para bebidas alcoólicas nem Rafaela nem a mãe beberam pois estavam com medicamentos.

Então, durante um assunto de hospital Carlinhos perguntou à Dona Rose, a mãe de Rafaela:

— Rose, como estão suas mãos?

As mãos de Rose eram algo que a afetavam negativamente, normalmente ela usava luvas fora de casa pois seu reumatismo havia deixado suas mãos com aparência de mãos de velha, com dedos tortos e nós doa dedos largos, além da dor diária, ela mesma dizia que tinha “mãos de bruxa”.

Rafaela sabia disso e já havia feito algumas pesquisas, procurado médicos para a mãe, Carlinhos também fazia esse trabalho pelo visto.

Ele pegou nas mãos dela e examinou, pediu que ela esticasse, não eram firmes e exigiam muito cuidado para se utilizar, era comum Dona Rose derrubar coisas pela casa e todos já sabiam o que era, seu problema nas mãos.

Eram duas coisas que uniram os pais de Rafaela, os problemas, ambos se conheceram em um hospital o pai de Rafaela é parcialmente surdo, uma surdez progressiva e a mãe tem esse reumatismo agressivo, ambos vivem normalmente sem se preocupar muito ou falar desse assunto, mas é sempre possível ver a mãe de Rafaela de luvas e o pai com um pequeno aparelho amplificador de audição atrás da orelha.

— Coloque as costas das mãos aqui nos meus joelhos, por favor — Carlinhos pediu e Dona Rose obedeceu, todos observavam atentos. As mãos dele deslizaram do pulso e subiram apertando devagar, Dona Rose fez cara de dor, e quando chegou na dobra do braço ela tirou rápido

— Aaaiii – Ela reclamou – Dói muito, desculpe! — Ela falou fechando os punhos

— Tudo bem, eu já esperava por isso, então vim preparado. – Carlinhos puxou uma maleta e colocou em cima da mesa, abriu e tirou uns frascos — Consegui para você, é dos Estados Unidos, é experimental e provavelmente mais ajudar bastante.

— Sério? — Rose perguntou sorrindo, Rafaela nunca tinha visto aquela expressão no rosto da mãe, parecia esperança, Rafaela gostou disso, sentia pena da situação da mãe.

— Sim, vai atrasar o processo tirar as dores e a tremedeira, é experimental então ainda existe uma pequena chance de reversão

Rose abraçou Carlinhos e deu-lhe um beijo no rosto que Rafaela achou próximo demais da boca

Ela o agradeceu, Carlinhos então pegou a seringa e encheu com o líquido, colocou outros seis frascos na mesa

— Um a cada quinze dias — Ofereceu a seringa à Rafaela — Região lombar

Rafaela pegou a seringa e deu a volta na mesa, pediu que a mãe se levantasse e abaixasse a saia que vestia, aplicou a injeção delicadamente em seguida.

— É um pouco dolorosa, mas resolve — Carlinhos afirmou

— Tudo bem, a Rafa tem uma mão bem leve, doeu pouco. – Rose falou franzindo o rosto.

— Agora você, vem aqui — Carlinhos falou puxando Rafaela pela mão, ela não sabia o que fazer ou esperar, todos olhavam, estava atenta, seus pais achavam que eles não se viam a muito, mas eles haviam transado a menos de vinte e quatro horas. — Sente-se – Ele ordenou.

Fez com que Rafaela senta-se na cadeira à frente dele

— Coloque as costas das mãos nos meus joelhos — Carlinhos pediu delicadamente puxando os braços da garota para si como havia feito com a mãe.

— Eu não tenho nada Doutor — Ela respondeu rindo, mas reticente.

Ele começou a tocar as mãos dela, um toque firme e delicado que ela já conhecia, Rafaela corou quando percebeu que todos a observavam, sentiu seu corpo arrepiar.

— Os artigos que li diziam que esse problema pode ser genético, e que afeta mais as mulheres — Continuou tocando e subindo pelos braços dela com cuidado — E se manifesta por volta dos vinte e três anos, você está com que idade?

— Dezenove — Rafaela respondeu atenta ao toque

— Bem, ainda é muito cedo então, provavelmente não há nada então, algo dói? — Ele perguntou tateando-a

Ela sorriu satisfeita

— Até aqui não! — O Sorriso dela era cativante e animado

Carlinhos parecia aflito

— E aqui? — Assim que ele apertou quase na dobra do braço Rafaela deu um grito e puxou os braços se levantando automaticamente

— Aaaiii Caralho! — Ela se levantou assustada — O que foi isso? Você me furou com o que?

Ela avançou em fúria e pegou as mãos dele procurando por algo que pudesse ter machucado, ficou transtornada, examinou o próprio braço direito com o esquerdo e apertou no mesmo lugar, uma dor terrível fez ela se arrepiar de dor.

— Porra! — Ela reclamou — Que merda é essa?

Rose abraçou o marido

— Ai meu Deus! — Ela falou aos prantos

Rafaela olhou desorientada e sentiu alguém a puxar, era o Padrinho

— Calma, tudo bem, tudo bem.

Rafaela o empurrou devagar, deu uns passos para trás e apertou o outro braço, a dor a fez trincar os dentes, olhou para a mãe e em seguida para Carlinhos, tia e padrinho, todos a observavam em silêncio.

— Com licença! — Respondeu azeda e saiu escada cima, deitou-se em seu quarto exausta sem saber o que pensar ou fazer, as lágrimas brotavam em silêncio do seu rosto, só um pensamento “Estava condenada”

Pouco mais de uma hora depois alguém bateu na porta, era Dona Rose, entrou e se sentou ao lado de Rafaela

— Desculpa filha! — ela falou pesarosa

— Pelo que? — Rafaela respondeu com a cara no travesseiro

— Passei isso para você, eu não sabia!

Rafaela ergueu o corpo e abraçou a mãe

— Não foi de propósito, eu sei — Rafaela respondeu

Ficaram alguns minutos assim

— Cadê o Carlinhos, já foi? Acho que fui rude com ele — Rafaela falou limpando as lagrimas

— Está la embaixo com seu pai, ele quer falar com você antes de ir, você pode falar tchau para ele? Ele precisa ir e está te esperando, está preocupado com você — Dona Rose disse — ele não tem culpa

— Eu sei que não mãe, eu vou só passar uma água no rosto e já vou tá bom? Não quero que ele me veja assim

A mãe concordou e minutos depois Rafaela desceu parecendo estar revigorada. Enquanto descia checou o celular, uma mensagem do padrinho Matheus.

Estrelinha, estou aqui pra você quando quiser conversar sobre isso, assista Edward Mãos de tesoura, quem sabe você se inspira ela sorriu com a mensagem, era terrivelmente mórbida e engraçada, arranco um sorriso de Rafaela.

Estrelinha era o termo que ele a chamava, era uma piada entre os dois.

— Rafa — Carlinhos falou com a voz já mole pelo álcool — A boa notícia é que muito provavelmente dá para parar isso antes de piorar!

— Se o senhor se importa, eu não quero falar disso hoje – A voz de Rafaela era embargada

— Tudo bem — Carlinhos bateu a mão na chave do bolso — Só estava esperando para te dar um beijo antes de ir embora, se aproximou e beijou a bochecha de Rafaela

— Você vai embora como? — Ela franziu o cenho

Ele retirou a chave do bolso e a sacudiu, meu carro, ele praticamente anda sozinho.

Rafaela tomou a chave da mão dele

— Não, bêbado não vai, pega um taxi! – Ela exigiu

Os pais dela acharam estranha a forma enérgica e preocupada de Rafaela, mas sabiam que a garota tinha razão.

— Ela está certa Carlinhos, vai de taxi! – Dona Rose deu razão à filha

— Me devolve, eu preciso do carro amanhã bem cedinho, não posso ir de Táxi

— Dorme aqui! — O pai de Rafaela falou com a voz mole pela bebida

Rafaela não achou uma boa ideia

— Eu preciso dar uma volta, tomar um ar, eu te levo pro hotel no seu carro e pego um taxi pra voltar o que acham? — Ela falou triunfante

— Pode ser? — Rose perguntou a Carlinhos — A Rafa dirige bem.

— Pode sim! — Carlinhos concordou com a voz mole

Despediram-se da mãe que levava o pai Bêbado e foram ao carro, Rafaela ajustou tudo e ligou o motor, era diferente e incrível dirigir uma máquina daquelas, Carlinhos parecia sonolento no banco do passageiro

— Para aqui, para aqui! — Ele falou apontando par um canto da rua quando eles já estavam longe da casa da garota

Rafaela parou rápido

— O que foi? — Ela perguntou achando que ele não passava bem

Mas ele tirou o cinto

— Da um beijo, tô com saudade — Ele pareceu ficar mais sóbrio

Ela tirou o cinto e se inclinou, deu um selinho mas ele chupou seu lábio inferior, fazendo com que ela voltasse e ganhasse um beijo de língua demorado

— Você não tá tão bêbado! — ela falou engraçada

— Não, só queria um momento a sós com você, vim aqui pra isso e acabei não conseguindo.

Carlinhos puxou Rafaela para o colo dele, foi fácil, ela riu e o abraçou, beijaram-se por alguns segundos e ele apertou as coxas dela e depois os seios, ela não ofereceu resistência, mas interrompeu.

— Vamos logo, vão dar falta de mim — Se arrastou para seu lugar, atrás do volante e voltou a dirigir.

Não falaram sobre a doença, mas sobre o carro, a mãe, o trabalho.

Chegaram na garagem do hotel e ela parou o carro.

Pronto, vou pegar um táxi e você vai pro quarto.

— Eu sei que você não quer falar disso, mas eu preciso — Rafaela observou — Tenho mais frascos do remédio, quero dar eles pra você, estão la no quarto.

Ela pensou um pouco

— Melhor começar cedo né? — Ela perguntou entristecida

— Sim, vamos fazer exames antes disso, mas eu sou dou se você me der um sorriso!

Ela olhou pra ele e sorriu, mas estava triste

Ele deu um beijinho nela e saíram do carro, de mãos dadas e subiram em direção ao apartamento.

Entraram no apartamento e ele foi ao banheiro, tirou a roupa e voltou de roupão, Rafaela observava de braços cruzados.

Passou por ela e pegou um saquinho com frascos.

— Um por semana, na lombar — ele disse

Quando Rafaela foi pegar ele tirou do alcance dela e riu

— Troco por beijo — Ele falou puxando-a para perto dele.

Rafaela sentiu a protuberância na barriga, era o pau dele

— Você tá animado já pelo que tô vendo — Ela falou quando o beijo acabou

— Só de pensar em você eu fico assim — Ele falou animado — Estava sentindo seu cheiro, te olhando e tendo que conversar, mas eu queria era te beijar

— Besta é você, tivesse falado que a gente tinha ficado ué — ela falou simplória — Eu sou maior de idade, meus pais sabem que eu já sei dessas coisas

— É complicado — ele falou ressabiado

— O que é complicado Carlos? — Rafaela cruzou os Braços com a cara amarrada.

— Eu sou um velho, e ainda por cima amigo dos seus pais — Carlinhos justificou

Rafaela revirou os olhos

— Vou falar nada — Virou de costas — Vou embora seu velho, tchau!

Carlinhos a abraço por trás

— Calma menina, tudo a seu tempo — Ele beijou o pescoço dela

— Tá! — Ela respondeu azeda

— Não fica chateada por favor — Ele agarrou-a pela cintura sentindo o cheio doce do perfume do cabelo cacheado dela

— Pensei que você sendo mais velho não ia ter essa merda de medo de falar do Relacionamento.

Carlinhos a soltou e se sentou na cama, respirou fundo

— Tá bom Rafa, eu não vou insistir — Ele respondeu mal humorado — Quer ir vai.

Ela se virou pra ele e franziu o rosto

— É assim? Vai? Sou nada pra você mesmo né? — Ela respondeu indignado.

— Claro que não, você é importante, mas eu não quero que você faça nada forçado, não quero que você se sinta forçada a ficar com um velho — ele falou pesaroso

Ela revirou os olhos de novo e foi até ele, levantou o queixo dele e fez ele arrumar a postura, em seguida sentou nas pernas dele, de frente, cruzando as pernas na cintura dele

— Que drama hein! — Ela laçou o pescoço dele com as mãos — Eu que tô morrendo e você com drama?

— Você não está morrendo Rafa — Ele falou indignado — Eu vou cuidar de você, não faz assim, promete que vai deixar eu fazer todos os exames direitinhos e cuidar de você?

— Prometo! — Ela o olhou nos olhos — Você gosta de mim mesmo? — Ela perguntou carente

— Gosto — Ele respondeu sem pensar muito

— Quero dizer, gostar mesmo? — Ela insistiu

Ele a olhou de volta, não sabia o que responder, ela então desviou o olhar envergonhada

— Desculpa, eu, eu… eu tenho essa coisa de príncipe encantado — Tirou o cabelo do rosto — Desculpe, não é de propósito.

Ele segurou o rosto dela e a beijou, assim que terminou ele continuou mantendo contanto visual

— Você é importante para mim sim Rafa, eu sei a importância que eu tive na sua vida e eu jamais vou menosprezar isso. Você é especial pra mim e posso te contar um segredo?

— Qual? — Rafaela ergueu uma sobrancelha

— Você foi o melhor sexo que eu já fiz na vida, mesmo sendo a sua primeira vez você foi incrível

— Sério? — Rafaela sorriu — Eu planejei tanto, para mim era perfeito ser com você, eu te admirava tanto, te achava tão lindo.

— Achava? — Ele perguntou dando um beijinho nos lábios dela — Não acha mais?

Ela sorriu

— Acho! — Ela passou os dedos nos lábios dele, de brincadeira — Meu Vovô favorito

— Vovô? — Ele respondeu divertido — Tenho idade para ser seu pai no máximo

— Papai é? — Rafaela deu um selinho nele falando de forma sensual — E eu tenho idade pra ser sua filhinha? — Ela o beijou no pescoço.

— Tem sim – Ele respondeu recebendo os carinhos e sentindo arrepios

— Uma filhinha gostosa? — Ela perguntou abraçando-o e começando a se agarrarem — Sua filhinha é gostosa papai? — ela perguntou com uma voz infantil

Carlinhos tremeu de tesão

— Hmmrumm — Só conseguiu murmurar de forma positiva enquanto suas mãos entravam por baixo da camiseta larga de Rafaela

As mãos dele encontraram o sutiã dela e o soltou, Rafaela parou o carinho

— Papai, o que você está fazendo? — Ela fez cara de inocente

— Estava apertado filhinha, deixa o papai tirar para você! — ele falou entrando na brincadeira.

Rafaela enfiou a mão embaixo da camiseta E puxou o sutiã tirando as alças pelos braços. Mostrando para ele

— Acha bonitinho? — Mostrou o sutiã, fazia um trejeito quase infantil

— Lindo! — Ele respondeu já ofegante

Era um sutiã preto, solido sem detalhes, com bojo e alças também pretas

— Eu queria comprar uns bonitinhos de renda papai — Ela falou esfregando no rosto dele — O cheiro ia ser assim ó, bom?

Ele agarrou o sutiã e apertou no nariz dando uma fungada forte sentindo o cheiro doce do perfume do corpo dela

— O papai dá, mas só se a filhinha prometer comprar um bem bonito, promete?

Rafaela colocou um dedinho na boca e fez que sim com a cabeça

Carlinhos se esticou na cama e pegou a carteira, tirou uma nota cem reais e deu pra ela.

— Isso dá? — Ele perguntou sorridente

Era uma outra época, o dinheiro valia mais

— Hmmrum — Ela fez que sim com a cabeça — E como você quer ele?

— Com renda, azul — Ele falou animado

Ela sorriu e se levantou, virou-se de costas e abaixou o shortinho empinando a bunda para ele

— Igual esse aqui? — A bunda de Rafaela era dura e grande, ela gostava de fazer exercícios para deixá-la em evidência, mas gostava de dizer que era natural. A calcinha azul rendada entrava no bumbum deixando só um triangulo azul aparecendo.

— Perfeito — Carlinhos falou e agarrou com as duas mãos a bunda de Rafaela

Ele a puxou de volta para colo e ela riu, ele agarrou os seios dela por cima da camiseta e sentiu os biquinhos durinhos

— Tá com frio, filha? — Carlinhos perguntou. — Tá arrepiada — Ele falou de modo sensual mordendo a orelha dela.

Rafaela se levantou e virou-se para ele, tirou a camiseta e apontou para os biquinhos durinhos

— Não papai, tô morrendo de tesão, olha meus peitinhos

— Tô vendo, está linda! — Ele falou admirado

Ela se aproximou e tirou a calcinha ficando completamente nua, empurrou ele e sentou-se no colo novamente

— Papai! — Ela falou se balançando no colo dele

— O que foi meu amor? — Ele apertou a cintura dela e depois a bunda

— Fode minha buceta? — Ela perguntou com cara de envergonhada

Ele sorriu

— Bem devagar? — Ele perguntou agarrando-a e tirando a própria roupa

— Não, papai, com bastante força, me fode com muita força papai, fode a sua filha deliciosa que todos os seus amigos querem foder!

— Vou foder! — Carlinhos falou jogando Rafaela na cama e entrando no meio das pernas dela

Rafaela pegou no pau dele, o saco cumprido e caído, ela não sabia por que mas aquilo a deixava com um tesão singular.

— Nossa, tá duraço papai! — Rafaela falava com a voz fininha e infantil

Carlinhos estava louco de tesão e se posicionou, pincelou a cabeça do pau nos lábios da buceta de Rafaela e enfiou devagar.

— Aaaiii paaaaappaaaiii — Rafaela gritou e abraçou-o

Carlinhos começou o vai e vem entrando e saindo da buceta de Rafaela enquanto ela gemia e delirava, o saco dele batia na bunda dela fazendo o corpo se arrepiar, foi rápido, o tesão era gigantesco e a bebida havia feito efeito em Carlinhos.

— Vou gozar, vou gozar — Ele tentou sair, mas ela o laçou — Enche sua filhinha de porra papai, da minha mesada vai!

Rafaela empurrou e virou, ficou sentada em cima dele e rebolou, foi rápido a sentiu o pau pulsar e gozar dentro dela

Um pensamento rápido passou por sua cabeça: Naquele dia de manhã havia transado com o ex namorado depois com o sogro e agora com Carlinhos, três machos num só dia e todos gozaram dentro dela.

Rafaela riu da ironia de ter que guardar aquele segredo sozinha e assim que Carlinhos e ela se acalmaram trocando carícias ela sorriu, deu um beijo na testa dele.

— Preciso tomar a pílula do dia seguinte! — Ela não soube ao certo o por que disse isso, mas disse

— Eu te dou amanhã no hospital, te receito e você vai no outro andar pegar

— Não, não, o comprimido, pode deixar eu cuido disso. – Ela falou decidida se preparando para levantar.

O Telefone de Rafaela tocou, ela saiu de cima dele e engatinhou pegando o telefone. Carlinhos ficou olhando o desenho perfeito da buceta de Rafaela no meio das pernas, com o liquido branco escorrendo de dentro.

— Oi mãe, ah, tô demorando por que subi e coloquei ele na cama, isso, ele não tá bem vomitou e tal — Ouviu algo que a mãe falou — Tá bom mãe, fala pro papai que já estou indo, vou de táxi beijo!

Desligou o telefone e pegou as roupas

— Preciso ir amore! — Rafaela estava de bom humor, vestiu a roupa enquanto Carlinhos observava, ela olhou pra ele curiosa — O que foi?

— O que foi esse negócio de papai e filhinha? — Carlinhos perguntou curioso

— Você gostou? — Ela perguntou abotoando o sutiã

— Não sei — Carlinhos falou pensativo

— Pelo seu tesão gostou sim! gozou rapidinho, pensou na sua filha foi? — Rafaela falou colocando a camiseta e rindo

— Que isso menina? Que papo é esse? — Carlinhos a repreendeu

— Ah amor, sua filha é tão gostosa quanto eu, você pode respeitar ela, mas é obvio que sente tesão nela, não me venha com essa, você é homem.

— Me recuso a entrar nesse assunto — Ele respondeu sisudo

Rafaela se aproximou deu um beijo nos lábios

— Não seja chato querido, eu estou só brincando! — Apertou a bochecha dele – Meu papai rabugento – Riu em seguida

Amarrou o cabelo

— Vou embora tá, vou chamar um táxi la na porta do hotel

Carlinhos pegou o dinheiro

— Deve dar uns vinte paus até lá né? — Esticou o dinheiro pra ela

— Não amore! — Rafaela mostrou sorrindo a nota de cem reais que Carlinhos havia lhe dado — Você já me deu dinheiro

— Não, esse é pra você comprar lingerie, uma bem bonita pra mim — Pegou mais dinheiro e deu pra ela — Esse é para o táxi – Tirou mais algumas notas e acrescentou no montante – E esse para o remédio

Rafaela torceu o lábio

— Aceita, comigo você não vai perder nada! — Ele insistiu, ela não se mexeu a princípio

Devagar ela se aproximou e pegou o dinheiro, não ganhava nada no seu estágio

— Azul né? — Ela perguntou quando contou o dinheiro, eram mais de duzentos reais no total

— Com renda — Ele completou sorrindo – Gosto de transparência

— Tá bom – Ela falou terminando de se arrumar. – Vou comer alguma coisa antes de ir embora, você quer ir comigo?

— Não Rafa, preciso mesmo dormir, preciso acordar bem cedo amanhã e depois de agora eu vou dormir muito bem – Falou sorrindo

-- Tudo bem – Ela o abraçou e o beijou, despediram-se e saiu corredor a fora, ele ficou olhando.

Na porta ao lado um homem saiu e a abordou

-- Ei, garota – Ele a chamou

Rafaela virou-se sem entender

-- Pois não? – Ela perguntou com as notas de dinheiro na mão

-- Quanto é o programa? – O homem perguntou olhando Rafaela debaixo em cima

Ela demorou alguns segundos para entender, ele achava que ela era uma prostituta

-- É que eu te vi ontem, e hoje, e não pude deixar de ouvir, você é linda demais, fiquei curioso

Ela piscou observando-o, não sabia o que dizer

-- Tudo bem aí Rafa? – Carlinhos chamou da porta do apartamento se aproximando

Ela se virou para ele

-- Tudo sem amore, pode deixar, boa noite – Saiu andando pelo corredor sem olhar para trás, entrou no elevador e desceu normalmente.

No restaurante do saguão pediu um hamburger, mandou mensagem para a mãe, pagou e chamou o taxi.

Assim que entrou no carro viu o rapaz que a confundiu com uma prostituta, ele descia pelo saguão, olhou-a nos olhos e ela arrumou o cabelo, quase que por instinto enquanto o carro saiu.

¯\_(ツ)_/¯¯\_(ツ)_/¯¯\_(ツ)_/¯¯\_(ツ)_/¯

Olá meus amores, sentiram a minha falta?

O que estão achando da história? Ela é muito próxima da realidade, meu coração acelera escrevendo isso.

Me no instagram: Procure por Rafaela Khalil, lá tem meu contato, emai, telefone, whatsapp.

Me deem estrelas, comentem, me mandem beijinhos.

Mil beijos à todos vocês leitores maravilhosos!

Rafa Khalil


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Comentários

Espero que você esteja bem Rafaela! Estória continua maravilhosa, essa menina é uma ninfo, Delícia!

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Oi amore, ela não é uma Ninfo, ela é uma garota comum, a diferença é que vocês estão vendo uma pessoa que não tem travas com sexo e estão vendo o ponto de vista dela. Beijos

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mou

Deliciosa Rafaela...vc, a história, sua escrita muito boa...todas as estrelas, claro...vida imensa de amor e paz...beijos voadores nos teus pensamentos mais deliciosos...

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Oi querido, obrigada pelo carinho, um beijãozão, Rafa

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Com certeza 3 estrelas :-)

Esse saga tem uma parte verídica ? Se o coração bateu forte, posso imaginar que foi algo bem próximo...rs.

Você é uma escritora sensacional, parabéns, não perco um conto seu.

A história da Rafaela está ficando cada vez melhor:-)

E a Cristal, quando tem mais ?

Bjos e mais uma vez, parabéns.

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Olá querida, sim tem bastante fundamento real nessa saga. Eu não vou contar o que é verdade e não, alguns leitores que vem falar no comigo tem alguma ideia do que é real e imaginário, mas a verdade mesmo só eu sei ;-)

A Cristal 2 tem muita coisa inscrita, preciso adaptar e terminar, mas não me demoro, mas vou focar nessa história agora.

Um beijo, e obrigada pelo carinho <3

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Saudades de ti Rafa ....rs...provavelmente sairá mais um bom livro daí...aguardo ancioso novos capítulos desta história....e é claro que valem as 3 estrelas...rs

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Oi amore, tô sempre por aqui, beijinho, obrigada pelo elogio 🥰😘

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Mais um conto delicioso! E tento parte 1 de 3 no título eu suponho q será uma mini saga? Nota 10

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Não o episódio anterior foi 2/3 e esse 1/3. Respectivamente "dois terços" e "um terço" os dois capitulos se referem ao Claudio e Moacir (2 de 3) e Dr. Carlos (1 de 3) ou seja "um inteiro", fui longe nessa né? 😳. Beijinhos 🥰😘

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Antes de mais nada, muita força, independente do que tenha acontecido. Quanto a estória, eu tinha lido bem no início mas acabei me perdendo na sequência e tive que tirar o atraso. Você escreve muito bem, claramente acima da média deste site e de outros. Não sei o que virá pela frente na trama, mas suspeito que, apesar de nesse momento não parecer, o Cláudio ainda terá um papel relevante.

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Obrigada pelas palavras, a história tem muita coisa pra acontecer, é só o começo. Agradeço o elogio, continue me acompanhando, um bjo 😘

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Fala minha linda sumida,meus pêsames se aconteceu alguma coisa com a família ou amigos infelizmente os fatos acontecem e nossa vidas de forma inesperada bjao, nota mil parabéns.

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Oi meu anjo, eu não to sumida, falo todo dia com quem me chama. Não temos controle mesmo, Vou apagar essa parte do comentário se não eu viro foco e não a história. Bjinho

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boa noite linda 🌹🥰 desejo que você se recupere, como sempre mais um conto maravilhoso, nota MIL bjs

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Oi querido, agradeço o carinho, em pouco tempo eu fico boa. Um beijo 😘

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