O Diário de Rafaela — Capitulo 5 — 2/3

Um conto erótico de Daniela Jamil
Categoria: Heterossexual
Data: 15/06/2021 21:45:54
Última revisão: 18/06/2021 06:56:46

Rafaela pegou o buquê de flores e deixou na sala, pegou a cartinha e subiu ao quarto, sentou-se na cama e beijou a carta abraçando-a e sentindo amor.

Era sábado e teria esse final de semana de folga, normalmente sua profissão escolhida, enfermagem, pedia que ela trabalhasse aos finais de semana e à noite, pois a área de saúde não tem horário certo para atendimento.

Resolveu então que iria levantar-se e não voltar a dormir.

Ajoelhada da cama fez seu alongamento matinal que havia aprendido no curso de modelo, esticava as costas com um gato, depois uma perna e depois a outra, por fim os braços, isso fazia com que ela se levantasse bem, naquele dia em particular ela sentiu uma fisgada na mão direita

— Aaauu — Falou em voz alta para si mesma, examinando a mão — Que isso? — Repetiu o movimento de abrir e fechar, mas não sentiu mais nada de errado, não deu importância.

Conforme orientações dos pais Rafael dormia de porta aberta, a preocupação do pai era se algo acontecesse e ele teria que entrar no quarto para ajudar, ela não entendia bem essa preocupação, tratavam-na como se fosse mais frágil que o comum.

No banheiro tirou seu pijama, não era uma peça propositalmente sensual, mas era muito confortável uma camiseta folgada de flanela e uma calça também de flanela, na cor azul com um gatinho estampado no peito.

Tomou um banho demorado e ouviu seu celular tocar no quarto, não de atenção, atenderia depois. Ficou pensando sobre sua decisão de terminar o relacionamento com Cláudio, estava certa, é isso que faria.

Chegou ao quarto e pegou o celular, três chamadas não atendidas, uma de um número desconhecido e duas da mãe de Cláudio

— Tia Maria? — Ela perguntou distraída

Pegou o celular e ligou de volta, descobriu que Cláudio havia caído a noite quando chegou em casa e havia quebrado a perna, a fratura havia sido exposta e ele estava internado em um hospital próximo a casa dele.

— Agora eu me fodi mesmo — Ela falou vestindo sua roupa, teria que ir ao hospital frustrando seus planos, parou em frente ao espelho de calça Jeans e Sutiã — Isso é culpa sua Madame Rafaela, fica adiando as coisas e olha o que deu, se tivesse terminado ontem estava tudo resolvido, mas agora não, vai ficar como vilã que abandona o cara na hora que ele precisa, puta que pariu!

Ficou brava consigo mesma, desceu para comer e falou com a mãe.

— De quem era a cesta? Fiquei curiosa? — A mãe colocou um omelete no prato dela — Não era do Cláudio pelo visto.

Rafaela sorriu sem graça

— É de um amigo, encontrei ele ontem a noite próximo do hospital, acho que ele gosta de mim — Rafaela respondeu cínica

— Gosta, é? eu sei — A Mãe respondeu e as duas riram

Rafaela explicou o que havia acontecido com Cláudio e teria que ir, estava aflita, ficava quieta e com olhar distante quando estava preocupada

— Bom dia — O pai entrou na cozinha sentando-se para comer

— Dia pai! — Rafaela respondeu sorridente, a mãe deu um beijo nele.

— Tô pensando em terminar com o Cláudio — Rafaela falou e se corrigiu em seguida — Pensando não, eu vou terminar com ele

— Filha, ele tá no hospital — A mãe retrucou

— Hospital? o que aconteceu? — O pai de Rafaela perguntou preocupado

— Ele quebrou a perna pai, vou lá ver — Rafaela de um gole no café.

— Espera um pouco Rafa — A mãe sugeriu — Deixa ele sair, senão você vai ser taxada de abandonar ele

Rafaela fechou os olhos

— Mas é o caralho mesmo! — Ela reclamou — Se eu fosse homem certeza que isso não aconteceria

O Pai pegou o jornal e abriu parecendo desinteressado

— Aconteceria igual, mas a diferença é que você não ligaria para a sua reputação nesse ponto

Ela olhou para o pai incrédula, comeu mais um pedaço de pão e se levantou

— Vou lá logo, se não vão dizer que por que não cheguei logo eu abandonei, tchau — Beijou os pais e saiu pela porta chateada

Saiu na porta de casa em direção ao ponto de ônibus, era uma rua movimentada, então algo chamou sua atenção, um homem do outro lado da rua, corpulento, alto, branco, usando um capuz preto naquele sol, ela conhecia aquele homem, seu corpo paralisou, ela sentiu medo, sua espinha gelou e os pelo arrepiaram, um ônibus parou na frente dela.

Rafaela voltou a si, olhou em volta, estava próxima de casa, podia voltar correndo, daria tempo, haviam muitas pessoas na rua, não havia perigo.

Agarrou no braço de um homem grande que estava próximo

— Moço! — Ela falou com a voz abalada

O homem estranhou e a olhou de volta desconfiado

— Me ajuda! — Ela falou em pânico

— O que foi, calma! — O Homem era bem maior que ela, parecia um motoqueiro, usava roupas surradas e tinha uma barba branca, pinta de Bad Boy — O que você precisa

Assim que o ônibus passou ela procurou de novo, não havia ninguém

— Patrick — Rafaela sussurrou

— Quem é Patrick? — O Homem perguntou curioso

⌛⌛⌛⌛⌛⌛⌛⌛⌛⌛

Anos antes

Nessa época a internet ainda era uma novidade e as salas de bate-papo bombavam, a primeira vez que Rafaela entrou foi assediada por muitos homens e passou então a entrar frequentemente, acabou criando laços de amizade com homens e mulheres, mas um em especial, chamado Patrick.

Rafa não era boba, tinha quase 15 anos e já trabalhava como modelo fotográfica, fazia fotos para catálogos de biquini e lingerie para adolescentes, não falava disso nos bate-papos para não atrair pessoas interessadas só no seu corpo.

Com Patrick foi diferente se deram bem instantaneamente, como se já se conhecessem, como se fossem almas gêmeas separadas, em apenas um dia de conversa Rafaela já suspirava imaginando tudo.

A conversa rolou por mais alguns dias até que ela se sentiu encorajada e mandou uma foto, nada de mais, nada de modelo, uma bonita que ela havia tirado com sua Cyber Shot em frente ao espelho, com um vestido verde, antes de ir à festa de aniversário do seu irmão mais velho.

Rafaela já esperava o elogio, isso era algo comum para ela, mas o que recebeu foi diferente, recebeu um texto, um poema

Bela Rafaela, ao ver sua foto meu coração bate em alegria pois passo a ter a certeza que somos almas gêmeas, você é exatamente como eu sonhava, a foto diz tudo, diz que você é inteligente, meiga e sensível, estou apaixonado por você mesmo antes de te ver, agora então ainda mais

Ele havia elogiado Rafaela sem dar bola para seu corpo ou sua aparência, ele parecia ver dentro da alma dela.

A conversa deles esquentou, Rafaela tinha muita vergonha, mas acabou dando seu telefone, algo a impactou de forma inesperada, o sotaque do rapaz, ele era de Goiás, falava de um jeito diferente e disse que o jeito que Rafaela pronunciava as palavras era imponente e delicado.

Quando Patrick mandou uma foto sua por insistência de Rafaela o resultado não decepcionou, alto, moreno, cabelo estilo militar, olhos verdes, parecia de gostar de fazer exercícios, era dois anos mais velho que ela e o papo dele fascinava Rafaela, além do fato de ele ser um gato.

Meses depois, de supetão ela recebeu uma ligação, a mãe já conhecia Patrick como namorado virtual da filha.

— Rafa, pra você! — A mãe passou o telefone — Não demora porque essas ligações são. Caras

Rafaela tentou tapar o telefone para o namoradinho não ouvir o lamento da mãe

— Oiee — Ela falou meiga ao atender o telefone

— Oi amor, tudo bem contigo? — A Voz jovial falou do outro lado da linha

— Saudade de você, estava preocupada, você disse que ia ligar a noite e não ligou, está tudo bem?

— Eu estava viajando, apareceu uma oportunidade e não pude perder — ele parecia animado

— Não deu pra me avisar — Rafaela parecia decepcionada

— Não, essa é a surpresa, estou em São Paulo, pertinho de você!

O Coração da moça bateu forte, sentou-se, pois, suas pernas ficaram bambas, sentiu de tudo inclusive um impulso sexual muito forte das conversas quentes e masturbatórias que haviam tido por telefone e por mensagem por cerca de dez meses.

Rafaela não era uma menina inocente, longe disso, mas também não era a mais pegadora de todas, já havia feito das suas, mas ainda era virgem e imaculada.

— Não gostou? — Patrick perguntou confuso depois do silêncio

— Eu, eu, eu gostei sim amor, mas me pegou de supetão — Rafaela pensou — O que eu faço agora?

— Sabe aquele shopping grandão que você foi ver aquele filme de ET no mês passado?

— Sei! — Ela falou animada

— Estou indo pra ele, podemos nos encontrar em frente ao cinema e fazer como combinamos

Rafaela sorriu, parecia um conto de fadas

— Vamos usar nosso código, aquele do Chapolin

Rafaela riu divertida

— Combinado!

Marcaram o horário, ela foi se aprontar, vestiu a melhor roupa que tinha e depois trocou, repetiu o processo cerca de oito vezes até decidir por um estilo mais causal, não queria causar uma má impressão no seu futuro marido, o homem da sua vida.

Avisou a mãe, que a contragosto permitiu, desde que pudesse levar a filha e esperar por ela no carro, o plano é que Rafaela devia voltar em 40 minutos para falar com a mãe e saber como prosseguir.

E assim foi, Rafa usou uma calça jeans bem justa, uma camiseta amarela com um gatinho estampado e os longos cabelos alisados por chapinha escorridos nas costas.

Avisou ao namorado como estaria, chegou e sentou-se no banco de cabeça baixa, nervosa, ansiosa, tentava conter o ímpeto de sacudir a perna Coisa de libra dizia Patrick, que era de Áries.

Então aconteceu, alguém se aproximou, Rafaela sentiu, ouviu a voz suave mais do namorado com o sotaque característico.

— Eu sou a flor mais bela que perfuma os campos! — ele falou

Rafaela de olhos fechados se levantou e respondeu

— Meu amor!

O que se seguiu foram os lábios do garoto tocando os lábios da garota, um beijo quente e demorado que terminou num abraço e Rafaela com o rosto colado ao peito dele.

— Sonhei tanto com esse dia! — Ela falou apaixonada

Ele a abraçou com força e ela alisou a nuca dele, sentiu fios finos caindo pelo pescoço, Rafaela abriu os olhos e resolveu se afastar de leve para ver o namorado, assim que se afastou tomou um susto, deu um passo para trás, mas foi puxada

— Calma, eu posso explicar — a voz era de Patrick, mas a pessoa que estava ali não correspondia com o que ela esperava, não era o mesmo das fotos — sou eu mesmo

Rafaela olhou assustada, tentou achar similaridade com as fotos mas não conseguiu, ele não era um homem feio, mas era branco, olhos castanhos, cabelos cumpridos amarrados também castanhos e lisos, era magro e não era forte como dizia

— Amor, tenha calma — ele tocou o rosto dela

— Eu não te conheço! — Rafaela estava enfurecida — Quem é você? Cadê o meu namorado?

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Rafaela se afastou do homem que segurava o braço, estava envergonhada pela ação aparentemente desesperada

— Desculpa, eu achei que tivesse visto uma coisa — Ela arrumou o cabelo e viu o Ônibus vindo, subiu rápido — Obrigada, desculpa, falou deixando o homem confuso para trás;

Parecia ser um vulto, um engano, respirou fundo e se acalmou, ali era seguro, viu quando o ônibus pequeno se aproximou, subiu e haviam poucas pessoas, examinou-as com cuidado, sem perigo aparente.

Pegou o ônibus e foi até o hospital, quase duas horas de viagem.

Chegou ao hospital e Cláudio estava acordado conversando com a mãe

— Oi amor — Cláudio falou sorridente quando viu Rafaela.

Ela não conseguiu esconder a cara de decepção consigo mesma, sorriu e beijou-o nos lábios.

Ficaram no hospital menos de uma hora e Cláudio teve alta, Rafaela estava distante, no caminho para a casa de Claudio, no carro de Moacir, o pai do namorado, ela estava calada, Cláudio estava sonolento e apoiado no ombro dela, Rafaela observava a rua

— Está tudo bem com você queria? — Maria, a mãe de Cláudio perguntou — você parece desanimada

— Ah, sei lá tia, acho que fiquei preocupada só — Rafaela respondeu num tom baixo

— Não preocupa não, o seu menino tá fora de perigo — Maria era carinhosa com Rafaela, se falavam pouco, Rafaela evitava, pois, as escapadas com Moacir a deixavam culpada de falar de maneira tranquila com a tia de consideração

— Sim, graças a deus né, vi nos exames, vai demorar, mas fica bom sim — Rafa respondeu — Ficou bem-posicionado, agora é medicamento e repouso

Conversaram mais algumas coisas no caminho, Rafaela se esforçou para demonstrar simpatia.

Chegaram na casa de Cláudio e Moacir o ajudou a subir as escadas, ele teria que se acostumar a andar em um pé só se quisesse se locomover sozinho.

— Rafa, eu não tomei banho ontem, preciso tomar — Cláudio falou assim que Moacir saiu do quarto deixando-os sozinhos — Me ajuda?

— Claudio — Ela quis falar e terminar ali mesmo, mas ele estava sujo e cansado, ela se odiou por aquilo — Tá bom

Falou ajudando-o a ir para o banheiro, já havia dado banho em alguns pacientes, sabia fazer aquilo de forma técnica.

Cláudio tirou a roupa, Rafaela gostava do corpo dele nu, era moreno, definido, uma bundinha durinha e tudo no lugar. Havia um banco no banheiro e ela mandou ele se sentar nu, colocou uma sacola de plástico no gesso da perna, ensinou-o como fazer.

Cláudio já estava recuperado e ficava brincando com Rafaela, tentando animar ela de todos os jeitos, passava o pau na mão dela e ela tirava

— Para Claudio — Ela reclamou

— O que você tem? — Ele falou chateado — Tá assim comigo desde que encontrou aquele velho — Cláudio foi direto ao ponto — O que tá pegando?

Ela terminou de esfregar as costas — Nem brincar comigo você quer — Ele falou

— Eu sou enfermeira, banho técnico para mim é sério ou você quer que eu brinque com meus pacientes assim?

— Eles brincam assim com você? — Claudio perguntou preocupado

— Quando tentam eu dou um tapão na cabeça e tá resolvido

Ele ficou pensativo, ela pegou a toalha e o ajudou a se levantar e a se secar adequadamente, foi ao quarto e pegou camiseta e um short folgado para o pé com gesso passar.

— Acho que você vai ficar uns quarente e cinco dias de molho direto — Ela falou quebrando o gelo quando ele se sentou na cama

— Você encontrou com ele no hospital, Rafa? — Cláudio perguntou

— Ele quem? — Rafaela franziu o cenho fingindo não saber do que ele falava

— O Dr Velhinho — Cláudio explicou

— Ah Cláudio, para né, ciúmes de um amigo do meu pai, pelo amor de Deus né garoto — Rafaela desviou o olhar, quando mentia não conseguia disfarçar

— E por que você ta azeda comigo? Foi por causa da menina no carro ontem? — Cláudio perguntou — Por que eu posso explicar

— Eu quero terminar — Rafaela o cortou

Cláudio arregalou os olhos, ficou em choque

— Como é? — Ele perguntou engasgado com o próprio ar

— Eu quero terminar, queria ontem, queria falar com você ontem, mas aquela menina no carro estragou tudo, era pra ter sido ontem a noite — Ela falou sincera

— Foi por causa do Dr. Velho? — Cláudio perguntou

— Caralho Cláudio, tá vendo? Nada é culpa sua, tudo é culpa dos outros, você não me dá crédito, EU — Bateu no próprio peito — Rafaela quero terminar, não é ninguém que tá me mandando

— Eu vi sua cara ontem, ficou toda feliz com o velho — Ele respondeu com os olhos cheios de lágrimas

— Ele me fez lembrar de uma outra época, quando eu queria outras coisas, me fez lembrar da filha dele que era minha amiga que você nem sabe, me fez lembrar de tudo, você nem me conhece de verdade

— Eu não conheço porque você não deixa eu conhecer, você é uma caixa preta, cruel e sempre pesando em você do alto da sua torre de perfeição — Cláudio falou visivelmente magoado.

Os olhos dela também se encheram de lágrimas, as pessoas não falavam coisas pesadas para ela, era incomum alguém agredi-la moralmente pessoalmente, alguém que conhecia ela.

— É sua chance, fala o que você quer falar — Rafaela disse limpando o rosto com as mãos

— Eu te amo, Rafa, você não vê isso? — Ele falou já com as lágrimas descendo

— Ama nada, como você pode me amar, você nem me conhece! — Rafaela respondeu seca

— Quem não te ama, linda e perfeita, inteligente, engraçada e tem esse ar de superioridade que da medo, quais as chances de um cara como eu ficar com uma garota como você

Ela olhou assustada, não havia entendido

— Como assim? — A pergunta foi sincera

— Olha pra mim Rafa, não sou rico, forte ou muito bonitão, nem sou tão inteligente, é obvio que eu não sou o perfil que te agrada, as pessoas riem de mim quando me veem com você ninguém sequer entende o que você viu em mim.

Rafaela respirava devagar, seus olhos brilhavam, sentia-se mal

— Eu, eu… — Ela não teve o que falar, abaixou a cabeça, ela sabia que era querida e desejada, mas como ela iria falar que ficou com ele para ficar mais perto do pai dele, ele já estava inseguro o suficiente

— E agora eu vou te perder pra sempre, nunca vou ter a chance de chegar próximo à uma garota tão bonita quanto você

Cláudio terminou de falar e caiu no choro com uma mão tentando cobrir o rosto, sentou-se e colocou o travesseiro para abafar, ela se compadeceu, sentou ao lado dele, queria passar a mão na cabeça dele mas teve medo, queria afagá-lo e pedir para parar, não sabia o que fazer.

Colocou a mão na perna dele

— Não chora, eu posso ser sua amiga — Ela respondeu tentando achar uma resposta para o problema

O choro dele aumentou mais, ela entendeu que foi uma proposta cruel, passar de namorada para amiga.

Ela não fez mais movimentos, ficou ali parada esperando-o se acalmar, demorou muito tempo, assim que ele ergueu o rosto, os olhos estavam inchados e o rosto vermelho.

— Você tá fazendo o que aqui ainda? — A voz de Cláudio era carregada de ódio e mágoa

— Você quer que eu vá embora? — Rafaela perguntou também afetada, sentia-se mal por ele, era extremamente empática

— Claro que eu não quero, você que quer ir, então vai, não vou te impedir, vai pro mundo, vai — Cláudio limpou o rosto com a camiseta

Rafaela se levantou, era algo dela, não gostava de deixar ninguém triste com ela, magoado com ela, sabia que aquilo iria remoer na sua cabeça.

O último namoro terminou de forma abrupta, mas foi mais fácil, ela pegou o namorado traindo ela com outra garota, ela berrou com ele e bateu nele sem que ele pudesse ou quisesse se defender, o que mais doeu foi vê-lo com a tal garota na semana seguinte.

— Posso fazer algo mais por você antes de ir? Por que pelo visto você não vai querer ser meu amigo e não vai mais falar comigo — Rafaela falou dirigindo-se a porta

— Pode sim — Cláudio respondeu com o olhar brilhando pelas lágrimas recém-saídas

Ela parou

— O que eu posso fazer? — Ela sorriu brevemente, como quem se compadecesse do ex-namorado

— Faz amor comigo — Cláudio falou olhando-a nos olhos

— O que? — ela perguntou indignada

— Isso mesmo, fizemos tão pouco e era sempre tão incrível — Ele falou magoado e nostálgico

— Eu não vou transar com você! — Ela falou ofendida

— Transar não, fazer amor, eu nunca transei com você, sempre foi amor, mágico, incrível! — Ele falou apaixonado levantando-se equilibrando-se com dificuldade

Ela ficou olhando pra ele, estava no meio termo da pena e da indignação

— Por favor — Ele falou reforçando o pedido — Você sabe que se não ficarmos mais juntos eu jamais vou ter a chance de fazer amor com uma deusa tão maravilhosa quanto você

— Como assim? — Ela se indignou — Que papo é esse?

— Olha pra mim Rafaela, eu sou normal, nada de mais, quando eu vou encontrar uma deusa como você

— Sei lá, você tem suas qualidades — Rafaela retrucou

— Quais? — ele perguntou

— Você é bonito! — Ela respondeu

— Você sabe que não é meu forte — Cláudio respondeu

— Sei lá, você beija bem pra caramba — Rafaela elogiou

— E o que tem isso? Pra beijar eu tenho que chegar na moça primeiro — Cláudio defendeu

— Você é pintudo — ela pensou — deixa isso pra lá

Cláudio se aproximou desequilibrado ela o ajudou a se segurar, ele agarrou a cintura dela

— Seu corpo é maravilhoso Rafa, você é perfeita, outro dia a gente fez amor e você dormiu, eu fiquei duas horas olhando para você nua sem acreditar o quanto você é incrível e o quão sortudo eu era por poder estar com você

Ela desviou o olhar

— Sem você eu não sei o que fazer, eu não sou nada, não tenho futuro — Ele falou dramático

— Para com isso — Ela reclamou, não é assim, você sabe, você é homem, tem essas suas amigas aí da rua que são doidas pra ficar com você

— Elas só querem me tirar de você por que você é superior — Ele a agarrou e beijou seu pescoço — Vamos amor, deixa eu ter você só mais uma vez

— Para Cláudio — Ela reclamou, mas sem se esforçar

— Você é a mais linda do mundo, a mais maravilhosa, a mais gostosa e cheirosa mulher de todas

A verdade é que os elogios exagerados estavam deixando Rafaela inclinada à situação

— Faz amor comigo só mais uma vez — Eles se olharam nos olhos

— Não sei — Ela desviou o olhar

— Por que não? — Ele insistiu a pergunta

— Se eu fizer isso, você vai querer mais e mais e vai ficar atrás de mim querendo, não posso

— Você quer? — Ele perguntou

— Não importa o que eu quero — Rafaela iniciou a resposta, mas foi interrompida

— Você gostava de fazer amor comigo? Foi isso que você não gostava? Eu faço mal?

— Não, claro que não, você faz amor muito bem, era sempre uma delícia — Rafaela respondeu sincera, era uma questão de escala, ele não era melhor que o pai, mas era bom também.

— Uma última vez, seja minha namorada — Cláudio pediu — Eu te imploro! — Cláudio se humilhou

— Eu não posso mais ser sua namorada, estou decidida, me perdoe — Rafaela respondeu

— Então, vamos fazer como amigos, uma última vez, uma despedida, a chance de eu estar junto com uma Deus e vou guardar isso pra mim, para sempre.

Rafaela o olhou, seus dentes batiam devagar, ela gostava de ouvir o som do tilintar de dentes enquanto pensava

Ela respirou fundo, não sabia se aquilo era uma boa ideia

— Eu prometo que não vou ficar no seu pé se você me der essa chance de despedida — Cláudio prometeu

Ela respirou fundo novamente, mexeu nos cabelos com as mãos, coçou o couro cabeludo

— Por favor Rafa, por favor — Cláudio implorou

Ela achou patético, mas valia a pena, poderia fazer aquilo para que ele não a procurasse mais, ela poderia usar isso contra ele

Ela soltou as mãos dele, ele apertou a cintura dela e beijou o pescoço, em seguida procurou os lábios dela, ela desviou o rosto

— Como amigos tá? não somos mais namorados — Ela falou tentando fazer o mínimo possível

— Amigos não se beijam? — Cláudio perguntou curioso

— Eu não beijo meus amigos na boca — Ela respondeu sincera

— Você transa com seus amigos é? — Ele perguntou enciumado

Ela revirou os olhos e o empurrou

— Eu vou embora, sai — Ela falou brava, ele a segurou

— Tá bom tá bom, sem beijo — Cláudio concordou e beijou o pescoço dela, sabia que ali era uma zona erógena para Rafaela

Ela não resistiu, as mãos dele escorreram pela cintura dela e depois pela bunda, ele a abraçou, parecia querer sentir cada centímetro do corpo dela, as mãos dele passaram nas costas, na cintura, na bunda, ele cheirava o cabelo e beijava o rosto, a orelha, Rafaela estava toda arrepiada, entregue, achou que não teria clima, mas sentiu tesão.

Cláudio tirou a camiseta de Rafaela revelando seu sutiã preto comportado que deixava seus peitos mais empinados ainda.

— Tira sua roupa — Rafaela falou de olhos fechados

Cláudio tirou a camiseta e abaixou o short desequilibrado, ela o segurou pelo braço dando equilíbrio mesmo de olhos fechados

— Cuidado — Ela abriu os olhos e sorriu para ele — Não vai se machucar — ela parecia doce e apaixonada novamente

Ele pegou o botão da calça dela e abriu, ela tirou a mão dele e passou a mão no pau dele, estava meia bomba

— Senta aí, não quero que você se machuque. — Ele sentou na cama

Ela caminhou até a porta do quarto, abriu e olhou para fora, fechou devagar e passou e virou a chave.

Voltou e tirou a calça, usava uma calcinha preta também comportada e se ajoelhou na cama

— Senta aqui — Mandou-o sentar na cama e ajeitou a perna engessada dele com cuidado, já que faria uma espécie de último desejo, faria direito, queria que a lembrança que ele tivesse dela fosse boa.

Ele se ajeitou e ela sentou-se sobre os joelhos dele sem largar o peso, segurou o pau dele e olhou era mais escuro que o corpo, a pele toda de Cláudio era morena, ele era um homem negro, Rafaela não ligava para a cor da pele, sexo, etnia, religião ou dinheiro pois aquele era o momento de intimidade que ela tanto amava, ela gostava de dizer que “fazia amor” e Cláudio sabia, por isso usou esse argumento.

— Seu toque é tão delicado — Cláudio elogiou passando a mão no rosto dela, Rafaela beijou a mão dele delicada, olhou-o nos olhos

— Tá molhadinho já — Rafaela falou passando o dedão na cabeça do pau de Cláudio fazendo o rapaz tremer de tesão — Tá com tesão?

— Tô, você é maravilhosa — Ele falou sentindo Rafaela acariciar suas bolas e seu pau ao mesmo tempo.

Ela se abaixou, tomava cuidado para não machucar o pé dele e abocanhou o pau de uma só vez, sentiu um gosto bom, era salgado mas fraquinho, limpo, podia explorar o pau sem medo pois havia acabado de tomar um belo banho, as mãos dela apertaram as coxas de Claudio e deslizaram pela bunda, ouviu ele gemendo com o boquete

— Vai gozar já? — Ela perguntou sem olhar para ele — Vem aqui, agora não

Ele puxou ela para próximo dele, Rafaela sentia gosto de pau molhado na boca, não resistiu, queria ver a reação de Cláudio, se aproximou e o beijou com o gosto do próprio pau, pegou todo o gosto que tinha e colocou na boca dele esperando uma reação, mas ele não falou nada, continuou beijando apertou a bunda dela, em seguida ela ouviu um som conhecido, um clique e os seios saltaram do sutiã

Ele havia aberto o fecho dianteiro da peça, empurrou-a devagar e começou a chupar os peitos, isso ele fazia muito bem e deixava Rafaela com muito tesão, a mão dele deslizou pela barriga lisinha dela e entrou na calcinha sentindo os pelinhos macios e volumosos, alcançou a bucetinha dela, estava encharcada, ele sorriu, estava causando tesão nela, o dedo escorreu e ele brincou com o grelhinho dela

— Aaiii — Ela gemeu dengosa enquanto tinha os seios mamados e acariciados

Cláudio enfiou um dedo nela e depois dois e começou a tocá-la, Rafaela o abraçou-o e deixou ele a tocar por um tempo, era gostoso, ele era delicado e habilidoso com os dedos, os movimentos dele se aceleraram

— Vem aqui vem — Ela falou tirando a calcinha e chupando o pau do ex-namorado — Cadê a camisinha? — Ela perguntou ofegante

— Não Rafa, é a última vez, deixa eu sentir você todinha, só dessa vez

Ela revirou os olhos

— Tá demais isso hein — Falou reprovando — Não goza dentro! — Ela pediu e se posicionou, sentou-se devagar no pau dele, gemeu — Delícia

Ela gostava do pau dele, era uma versão menor do pau de Moacir, bem cabeçudo, mas não tão corpulento.

Segundo depois ela estava rebolando no pau dele, subindo e descendo enquanto Cláudio chupava seus peitos e acariciava seu corpo apertando e dando tapas

— Gostosa, você é incrível, não me deixa! — Ele falou

Ela não deu bola, fechou os olhos e acelerou o movimento, queria que aquilo acabasse logo antes que ele começasse a implorar

Ele deu um gemido alto, ela entendeu o que era, iria sair de cima e deixar ele gozar na boca dela, mas ao tentar sair Claudio a abraçou fazendo ela ficar fixada no pau

— Eu te amo, fica comigo — Ele falou aumentando o ritmo

— Não, Claudio, me solta! — Ela falou sentindo o pau entrar e sair dada vai mais gostoso e molhado, ela não conseguiu evitar, ele abraçou-a de forma que seus braços ficaram para baixo

Ele não anunciou apenas gemeu “aaaahhhh” alto

Rafaela sentiu o pau dele pulsar e o semem quente sendo jogado para dentro dela com muita força e pressão

Ela gemeu também mas estava possessa

— Filho da puta, me solta, eu disse dentro não! — Ela falou tentando se livrar e ele a soltou

Ela saiu de cima dele com a buceta pingando, escorrendo porra pelas coxas

— Caralho meu, você é foda — Ela correu para o banheiro irritada, pegou o chuveirinho e se lavou como pôde

Saiu do banheiro minutos depois Cláudio ainda estava ofegante na cama

— Não me deixa, por favor — Ele falou choroso — Eu te amo

— Cara, você me agarrou e gozou dentro de mim, tem noção que isso é estupro? — Ela falou vestindo sua roupa com fúria — Seu cuzão!

— Não, a gente já tava transando, eu não te forcei a nada — Ele falou na defensiva

— Ah, a gente tava transando então? — Ela respondeu sarcástica — Que bom que não era amor

— Não, amor, a gente tava fazendo amor sim, me perdoa — Ele falou tentando se levantar

— Fica aí, você precisa de repouso — Ela falou severa mostrando a palma da mão para ele

— Não termina comigo Rafa — Ele implorou quando ela se preparava para sair

Ela parou na porta

— Eu não quero mais Cláudio, me desculpa — Girou a maçaneta

— Eu vou te esperar — Ele falou apaixonado

— Não seja chorão, por que cuzão e chorão ninguém gosta — Abriu a porta e fechou com força gritando — Adeus

Parou no corredor e ouvi ele chorar de dentro do quarto, fechou os olhos, não era mais problema dela.

Desceu a escada devagar, a buceta ainda piscava pelo sexo, passou pela sala e foi em direção à cozinha, Moacir estava lá

— Oi Nora — Ele falou sorridente — Vai uma cerveja?

— Oi Sogro, não, obrigada, preciso ir embora — Ela falou receosa

— Embora por quê? Não vai almoçar? Ficar com seu namorado? — Ele falou dando um gole na cerveja

— Não, a gente — Ela pensou um pouco, arrumou a alça da bolsa a tiracolo — A gente terminou

— Você terminou né? — Moacir falou sarcástico — Porque eu não acredito que ele tenha terminado contigo.

— Sim, eu terminei — Ela falou sem jeito

— Não gostava dele? — Moacir perguntou interessado

— Não é essa a questão, eu gostava sim, mas — Ela pensou em Carlinhos e em tudo de errado que fazia com Moacir — Sei lá, muita coisa não tá certa

— O que não tá certo? Tá namorando com outro menino? — Moacir parecia invasivo, Rafaela não sabia se tinham aquele tipo de intimidade ou se só tinham sexo, na verdade ela havia cobrado maior interesse nele e havia o abandonado

— Não, claro que não, mas meu esquema com você não tá certo né — Ela falou — Bem, não importa mais

— Mas a gente não sai faz dois meses, desde o dia do carro lá, acho que te assustei, tinha que te perguntar isso — Ele respondeu inseguro

— Não me assustou, foi bem legal, algo novo pra mim, e acho que pra todo mundo — Ela falou simplória

— E por que você… — Ele não completou

— Eu o que? — Ela respondeu curiosa

— Parou de sair comigo? — Ele completou

— Sei lá, eu nunca planejei isso Moacir, sempre aconteceu sem planejamento, e eu sempre achei errado, mesmo antes do Cláudio, você é casado né, a Tia Maria não merece isso

— A sua Tia Maria é problema meu, não seu, eu sou casado com ela e eu devo algo pra ela, fica tranquila sobre isso

Ela pensou um pouco

— Obrigada — Agradeceu por ele tentar tirar esse peso dela.

Moacir se aproximou dela e segurou a mão da garota

— Achei que estivesse chateada, quer dar uma escapada agora? — Ele perguntou

— Melhor não — Ela respondeu lembrando-se do sexo com Claudio — A Tia vai aparecer

— Não, ela está no mercado, demora pra fazer as compras, vai me mandar mensagem pra eu ir buscar ela quando estiver para sair.

— O Cláudio tá lá em cima — Ela respondeu — Ta chorando

— Chorando? Que merda, mas agora com a perna quebrada ele não vai descer rápido, da tempo

— Da tempo do que? — Rafaela perguntou tentando mudar o rumo da conversa

— Da gente meter Branquinha, tô morrendo de saudade — Moacir a abraçou e beijou seu pescoço, ela arrepiou, ele não viu mas ela virou os olhos de tesão

Havia acabado de transar e não sabia se era certo transar assim, na sequência, tão perto.

— Não rola amore, desculpa — Rafaela falou dando um beijinho nos lábios dele

— Tô velho pra você é? — Ele falou se vitimizando — Não vou te ver nunca mais né Rafa, já era mesmo

— Ai, mas que papo hein, hoje ta foda! — Ela falou esbravejando — Por que homem é tão dramático? Puta que me pariu

— Então fala que não é verdade, que você vai voltar pra gente ficar — Ele respondeu

— Não tenho por que voltar aqui, é a casa do meu ex-namorado, provavelmente só em algum evento, mas eu vou evitar, seu filho ta muito mal e eu não quero voltar mesmo, é fim de tudo.

Ele a pegou pela mão e puxou para os Fundos

— Eu acabei de dar a buceta pra ele Moacir, você vai querer me comer depois dele? — Rafaela falou tentando causar alguma reação negativa

Moacir riu:

— Vou te mostrar o que é meter de verdade — Puxou ela para o quartinho dos fundos

Ela foi a contragosto

— Você é doido né? — Ela perguntou medrosa

Que doido que nada, ele respondeu e colocou-a sentada no tanque onde haviam transado a primeira vez, Rafaela puxou uma toalha do varal e sentou em cima para não se molhar, Moacir levantou a blusa da garota e rapidamente colocou seus seios para fora, ela abriu a boca admirada, ele começou a chupar.

Ela fechou os olhos e apreciou a chupada, tinha tesão nos seios, toda mulher tem, mas ela adorava ser chupada ali, as vezes mais que na buceta. Ele demorou no lugar, trabalhou na chupada por vários minutos, assim como Cláudio ele parecia se despedir.

Então ele começou a tirar a calça de Rafaela, desabotoou e puxou com violência descendo a calcinha junto até as canelas, deixando-a com as pernas prestas, enfiou a cabeça no meio das coxas da garota e mamou seu grelho por quase um minuto

— Não tá com gosto de pau — Ele riu

— Lavei né, besta! — Ela respondeu risonha

— Você é limpinha — Ele respondeu posicionando-a meio de lado — Eu gosto disso

Posicionou o pau na porta da buceta dela e começou a meter devagar, ela gemeu e colocou a própria mão na boca.

— Gostoso — respondeu gemendo

Ele começou o vai e vem, enquanto apertava os seios dela

— Deliciosa, gostosa — Continuava aumentando — Sua buceta é apertada demais Rafaela

— Você que tem esse pau gigante… meu deus — Ela falou sentindo prazer, adorava o vai e vem do pau gigantesco e grosso de Moacir

Rafaela começou a tremer então, segurou na parede com uma mão e com a outra em Moacir

— Vou gozar — ela respondeu, ele aumentou o ritmo, ela gemeu — Ai meu deus

Rafaela começou a tremer, estava gozando, o pau entrava e saia arrombando completamente sua buceta, a sensação era indescritível, sentia-se cheia, preenchida então veio a surpresa

— Eu também — Moacir falou e puxou-a para si enfiando o pau até no talo

— Nãoooo Amoooorrr — Ela falou dengosa recebendo as estocadas de porra quente do sogro na buceta

Ao contrário de Cláudio, Moacir não a segurou, Rafaela não resistiu, estava gostoso demais para querer parar, recebeu cada gotinha da porra quente daquele negro maravilhoso dentro dela.

Ele demorou a sair de dentro dela, ambos estavam ofegantes, foi rápido mas gostoso.

Ela se sentou no taque olhando para ele com cara de garotinha assustada, ele se aproximou e puxou um beijo molhado e demorado.

— Eu gosto de você, você sabe né? — Ela falou e começou a chorar — Eu não quero parar de te ver Moacir

As lágrimas rolavam e ela sentia a porra escorrer entre as coxas, ele levantou o queixo dela com a mão

— Então não deixa, basta vir aqui sempre que quiser

— Não da, isso vai estragar tudo

— Tá bom, então a gente marca um encontro, se a gente quiser conseguimos — Ele falou sorridente e ofegante

Ela concordou com a cabeça, parecia perdida, ficava assim depois de gozar, não conseguia pensar direito

— Limpa essas lágrimas e se arruma, eu te dou uma carona até, vai para casa? — Ele perguntou

— Vou sim

— Ótimo — Ele deu uma toalha pra ela e saiu.

Rafaela chegou na cozinha em pouco tempo

— Vamos, mas eu vou ter que comprar um remédio pra hoje, eu to no meu período fértil tá? — Ela falou preocupada

— Tá bom, você tem dinheiro pra comprar? — Ele perguntou preocupado

— Tenho sim, obrigada, eu me viro, pode deixar

— Tudo bem, se precisar de algo você me avisa tá? — Ele falou e ela apenas concordou com a cabeça, eles se abraçaram e depois foram em direção ao carro.

Ele a levou para casa e foram conversando assuntos normais, sem putaria, sem namoro com Cláudio sem nada.

Entrou em casa desolada, entristecida.

Entrou e ouviu conversas animadas na sala e a mãe veio em seu encontro

— Oi Rafa, chegou na hora, olha quem veio! — Rita carregava um vinho

Rafaela olhou na mesa e Carlinhos conversava animado com o pai dela, levantou a taça de vinho e a cumprimentou

— Bela Rafaela!

Todos riram

🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰

Olá meus amores, vocês estão o bem? Espero q sim.

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Bjinhoosss


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Comentários

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16/06/2021 19:47:37
não para por favor !continua escrevendo
16/06/2021 12:24:33
Tá ótimo! Bem movimentado e com novidades a cada capítulo
16/06/2021 01:35:34
Mais uma serie incrivel de nossa amada autora😍
15/06/2021 23:32:49
Como você tá amiga beleza, se postar um vez por semana já está ótimo nota mil bjao Rafa
15/06/2021 23:32:45
Como você tá amiga beleza, se postar um vez por semana já está ótimo nota mil bjao Rafa


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