Borboletas sempre voltam II Capítulo 6

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 2247 palavras
Data: 26/05/2021 17:53:22
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Capítulo 6

O casal entrou no quarto do luxuoso motel aos beijos. As chamas da paixão ardia em seus corpos.

Dois meses sem sexo os deixaram loucos de tesão e necessitavam matar a fome.

Entre amassos e carícias as suas roupas foram arrancadas e jogadas pelo chão.

Jonas o jogou na cama e subiu sobre ele beijando a sua boca. Bruno abriu as pernas para que o parceiro ficasse entre elas e assim pudesse sentir o pau rígido de Jonas roçando na entradinha do seu ânus, pulsante, que implorava por aquela pica.

Bruno interrompeu o beijo e virou o marido, ficando por cima dele.

Um sorriso sacana brotou dos lábios de Jonas, pois presumia o que aconteceria. Fechou os olhos erguendo a cabeça para cima, sentindo a língua de Bruno percorrer em seu pescoço, enquanto acariciava o seu pau.

A boca do jornalista foi de encontro ao pênis do marido e lambeu a cabeça, massageando os testículos.

_Caralho! Essa é boquinha gostosa me deixa louco._ Jonas sussurrou seguida de gemidos, fodendo a boquinha deliciosa do parceiro.

Bruno mamava com vontade, matava a fome de dois meses sem sentir o gosto daquele pau que o deixa louco.

_ Me dar leitinho, mozão?

Bruno pedia mordendo os lábios e o direcionando um olhar penetrante.

_ Pu-ta-que-pa-ri-u! Quer leitinho, safada? Então toma.

Jonas o puxou pelo cabelos até a sua boca e o beijou, estalando um tapa sonoro naquelas nádegas macias e avolumadas.

Jonas sentou na beira da cama e Bruno se ajoelhou diante dele para dar continuidade ao sexo oral. Lambia, chupava e masturbava levando Jonas ao orgasmo, melando toda a sua boca.

Para seduzir o amado, Bruno deslizou a língua sobre o lábio superior para limpar o líquido.

Jonas o pegou pelo pescoço mordendo o lábio inferior e deu um leve tapa no rosto do marido.

_ Minha putinha gostosa. Só minha._ disse antes de beijá-lo.

O orgasmo não foi o suficiente para Jonas. Ele queria mais. Muito mais. Puxou-o e jogou na cama de bruços. Subiu e beijou as costas e nuca de Bruno, o deixando arrepiado e o fazendo gemer de um jeito manhoso.

Desceu a boca até as nádegas e as beijou e mordeu levemente.

_ Abre esse rabinho gostoso pro seu macho, delícia.

Com muita vontade ter o cu invadido por Jonas, Bruno obedeceu sorridente, ficando de quatro para o marido.

Os seus gemidos ecoavam pelo quarto. A língua de Jonas o deixou piscando.

Jonas lambia fazendo um ângulo de 360 graus, beijava a entradinha, em seguida penetrava.

Animado, Bruno rebolava gostoso na língua do marido.

_ Ah, caralho! Aiiiii! Aiiii, amor! Me coma gostoso. Acaba com o meu cuzinho.

Com o pau latejando, Jonas o umideceu ainda mais com a saliva, mirou na entradinha do cu e penetrou gostoso segurando nos quadris de Bruno.

Ambos aceleraram o movimento dos seus quadris e gemiam alto.

Sentindo os seus cabelos sendo puxados Bruno beija Jonas com a cabeça virada para trás.

As posições se invertem. Bruno propõe que terminem o sexo na banheira de hidromassagem, onde senta gostoso na pica de Jonas, enquanto se beijam.

Abraçados o casal segue fodendo. Bruno vai a loucura quando sente a mão de Jonas no seu pau e a boca no seu mamilo enquanto o come.

_ Piroca gostosa da porra! Putão safado! Aiiiii!

Bruno geme gozando na mão de Jonas e ser faz o mesmo dentro de Bruno.

_ Que delícia! Puta que pariu! Você era tudo que eu precisava, Bruninho. Meu bebezinho gostoso. Amorzinho da minha vida.

Sem sair de cima de Jonas, Bruno o beijou e acariciou os seus cabelos.

_ Eu estava sentindo falta de você. Estava com muita saudade mesmo.

_ Como assim saudade, Bruno? Você me ver todos os dias.

_ Saudade de ficar juntinho do jeito que estamos agora. Ah, Jonas, eu te amo tanto. Eu quero poder te curtir. Mas, você só pensa em trabalho.

_ Tudo que eu faço é para o nosso bem.

_ Eu sei disso. A nossa vida financeira está ótima. Eu só quero ficar com o meu nenenzinho.

Jonas o beijou.

_ Hoje é um dia muito especial. Não vamos estragar falando disso?

_ Tudo bem. Você tem razão. Eu quero aproveitar ao máximo.

Bruno o beijou e saiu da banheira.

_ Eu vou pedir alguma coisa para comer. Eu estava pensando em lagostas e um vinho tinto para acompanhar. Pode ser?

_ Claro, meu benzinho. Se alimente bem para você ter energias e aguentar até o amanhecer.

_ Como assim?_ Bruno perguntou sorrindo.

_ A gente só sai daqui quando o dia clarear e você tão ardido que nem vai conseguir sentar.

Bruno jogou um pouco de espuma em Jonas.

_ Babaca!

Jonas o puxou para dentro.

_ Ah, amor, eu preciso fazer o pedido._ disse Bruno gargalhando enquanto Jonas o fazia cócegas.

Faturas e boletos espalhados pela pequena mesa redonda da sala deixavam Matheus inquieto. Olhava com aflição, apoiando os cotovelos sobre a mesa e penetrando os dedos entre os cabelos.

A calculadora ao seu lado mostrava que o número de despesas era maior que o dinheiro disponível.

Renata entrou na sala com o aspirador de pó ligado, o barulho do objeto o atormentava.

Rose regava as plantas, que Patrick temia que não resistissem às negligências de Matheus.

As duas mulheres decidiram ir até a casa do casal para ajudá-los com a faxina para a recepção de Patrick, que receberia alta daqui a alguns dias.

_ Eu tô fodido, gente! Não sei o que fazer.

Rose e Renata o olharam sem entender do que Matheus se referia. O jovem enconstou as costas na cadeira e respirou fundo.

_ O que houve, meu filho?

_ Eu somei todas as nossas despesas, mais o valor da compra da cadeira de rodas comum, a de banho, o valor mensal das sessões de fisioterapia, medicamentos , consultas...enfim, tudo. Eu não tenho dinheiro para pagar tudo.

_ Use o dinheiro que você tem na poupança. Não são milhões, mas já ajudam em alguma coisa.

Rose girou a cabeça negativamente como forma de desaprovação.

_ Ele não pode usar. Deu todo o dinheiro a Jonas, mesmo sem ele ter cobrado pelas despesas da internação do Patrick. Deixou o orgulho falar mais alto.

_ Ah, Matheus, eu não acredito que você fez isso!

_ Eu fiz. O que você queria que fizesse, mãe? Ficasse devendo ao Jonas?

_ Você não estava devendo nada para o Jonas. O meu genro não te cobrou nada. Matheus, você é muito cabeça dura!

_ Tia Rose, o Patrick é o meu marido. Cabe a mim fazer tudo por ele. O Jonas não é nada nosso!

_ Agora você precisa do dinheiro. Matheus, nessas horas nós temos que saber aceitar ajuda. Se não quisesse aceitar por você, aceitasse pelo Patrick. E olha que o meu genro até sugeriu que você poderia pagar parcelado, já que fazia tanta questão em pagar.

_ E ele correu pra fazer fofocas pro Bruno e esse fez fofocas pra você. Se eu tivesse aceitado, o seu filhinho estaria falando um monte de merdas. "Ah, o Matheus é tão orgulhoso que agora depende do dinheiro do meu marido. " Não! Eu dispenso a ajuda deles.

_ O meu filho jamais faria isso! Quem fez isso com ele foi você, quando Bruninho precisou ficar na casa da sua mãe.

_ Bom, a Rose tem razão. Já que você fazia tanta questão de pagar, então aceitasse que fosse parcelado. Eu até te ajudaria.

_ Você poderia me arrumar algum, mãe? Sei lá, você poderia fazer algum empréstimo no banco.

Renata o olhou tristonha.

_ Oh, meu filho, eu adoraria te ajudar, mas não posso no momento. Ainda estou pagando um empréstimo que fiz no banco e estou muito atolada de dívidas. Eu só posso ajudar com o que eu ajudo.

Matheus olhou para o PlayStation 4.

_ Eu vou vender algumas coisas. O PlayStation, a mesa digitalizadora, o microondas, o iPad, IPhone e o notebook. Com a venda desses itens dar para dar entrada numa cadeira de rodas, o resto eu parcelo no cartão de crédito.

_ Nossa! Uma cadeira de rodas é tão cara assim?

_ É sim, tia. E eu quero comprar uma confortável para o Patrick, já que ele vai ficar a maior parte do tempo nela._ Matheus disse entristecido.

Renata sentou ao seu lado e o beijou na testa.

_ Eu sinto tanto que vocês estejam passando por isso. Mas, eu tenho fé em Deus que tudo vai dar certo. Eu vou te ajudar no que for possível.

_ Obrigado, Mãe.

_ Filho, você não pode vender o IPhone. Precisa de um celular!

_ Eu vou pegar um andróide de segunda mão. Sabe o que mais me preocupa? É que agora mais do que nunca terei que sair para trabalhar e o Patrick precisa que alguém cuide dele e eu não tenho dinheiro para pagar alguém para fazer isso.

Renata arregalou os olhos e deu um leve tapinha no braço do filho.

_ Tive uma ideia! Pensa comigo. Você precisa de dinheiro e além de vender algumas coisas, terá que fazer alguns cortes nas despesas certo? Então, precisa de uma companhia para o Patrick. E se vocês fossem morar lá em casa?Renata sugeriu sorrindo. Ela nunca gostou da ideia de Matheus sair de casa e agora via uma chance de tê-lo de volta.

_ Morando lá em casa você cortará a despesa do aluguel, da internet, gás, luz e condomínio e com esse dinheiro poderá arcar com as despesas médicas do Patrick. E a Marília passa o dia inteiro lá em casa me ajudando com as tarefas domésticas ela pode fazer companhia pro Patrick.

_ Renata, a Marília já é velha. Você acha que ela serve para cuidar do Patrick? E se ele precisar ir ao banheiro ou tomar banho?

_ O Marquinhos mora ao lado e pode ajudar. E Matheus não vai ficar vinte e quatro horas no trabalho. Além do mais, eu conheço o Patrick. Ele é forte e independente. Não vai demorar muito para fazer as próprias coisas sem precisar de muita ajuda.

_ A ideia é boa, mas o Patrick não vai gostar, mãe! Ele detesta que você nos ajude, imagine morar na sua casa.

_ Nessas horas difíceis não devemos ser orgulhosos. E essa situação não será para sempre, só até tudo se resolver._ disse Rose.

_ Vocês têm razão. Mas, eu preciso falar com o Patrick e...

_ Matheus, o Patrick não tem condições emocionais e psicológicas para tomar decisões . Não é nem bom encher a cabeça dele com esses assuntos. Agora, meu filho, cabe a você tomar as decisões que são melhores para vocês. É claro que você vai comunicá-lo, mas é você que tem que tomar as rédeas da situação.

_ Mas, eu nunca dirigir a nossa vida. Patrick era a cabeça da relação. Era a pessoa mais adequada pra isso. Sempre foi mais ajuizado que eu.

_ É, Matheus, a hora crescer chegou._ disse Rose dando um tapinha nas costas dele.

Dani descia as escadas correndo, assustado, tentando escapar. O vermelho do sangue escorria da sua boca rosada fazia um contraste com a sua pele alva. Um hematoma arroxeado contornava o seu olho pequeno herdado pelos seus ancestrais sul-coreanos.

Ao chegar no último degrau foi puxado pela blusa por um homem de meia idade, de pele branca, gordinho, calvo e grisalho.

_ Seu desgraçado! Eu vou te matar!

Dani o empurrou para trás resultando na queda dos dois, já que o homem não o soltou antes de cair.

O homem partiu furioso para cima de Dani. Subindo em seu colo e imobilizando os seus braços, em seguida o socou.

_ Pare, por favor!

_ Eu vou te matar!

O homem interrompeu o soco e o abraçou chorando. Dani permaneceu em silêncio.

_ Olha o que você fez comigo! Olha o que me fez fazer.

_ Calma, vamos conversar.

O homem levantou e foi até o bar. Permaneceu chorando enquanto enchia o copo com uísque.

Dani levantou em seguida e sentou no sofá. Ficou observando o homem chorar por alguns segundos. Aproveitou que ele estava com a cabeça abaixada e correu para a porta. Imediatamente, o homem o alcançou e o segurou pelos braços.

_ Você não vai a lugar algum.

Dani deu uma joelhada nos testículos do homem o fazendo se abaixar de dor, em seguida, chutou o seu rosto e o acertou com um porta retrato, que estava numa mesinha próxima a porta.

Aproveitando que o homem estava desmaiado, Dani pegou as chaves do carro e a sua carteira retirando o dinheiro e a jogando no chão.

Correu o mais rápido que pode até a garagem e partiu num carro preto.

Sonolento, Bruno olhou para o relógio que marcava 3 da madrugada. Ele e Jonas foram despertados com o som da campanhia.

Ao olhar pela tela do celular, no aplicativo das câmeras de segurança da sua casa, se espantou ao ver que era Dani.

_Quem chama essa hora?_ perguntou Jonas sonolento.

_ É o Dani!

_ Quem é Dani?

_ O estagiário da redação...o japinha que organizou a minha festa surpresa.

_ O que ele quer?!

_ Como é que vou saber, Jonas?

_ Deixando ele entrar.

Jonas acompanhou Bruno até o portão. Ao abrir, eles se espantaram ao ver Dani machucado e em prantos.

_ Bruno, me ajude? Por favor!

Dani se atirou em seus braços, trêmulo e em prantos.


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