PARTE 4
Depois de uma semana sem nos entregarmos àquela intimidade tão intensa e calorosa, estávamos desesperados por sentirmos um ao outro. Eu não respondi a sua pergunta. Ainda não sabia o que responder. Apenas continuei a beijá-lo, ali, em pé no corredor do apartamento, sentindo seu corpo quente contra o meu, sua boca raivosa em minha pele, suas mãos firmes sobre minha carne arrepiada. Envolvi seu pau por sobre a cueca que usava. Percebi que o local estava molhado. Ele, tanto quanto eu, ardia em tesão.
Abaixei-me rapidamente. Removi a box que demarcava seu membro volumoso. Não pude deixar de me espantar ao vê-lo todo babado, molhado, sendo vítima de tudo aquilo que sentíamos quando estávamos a sós. Engoli-o com desejo. Ashton resmungou o meu nome do seu jeito surpreso. Saber que seu prazer era ofertado por mim excitava esse louco apaixonado que vos escreve.
Enquanto o chupava, fazendo movimentos circulares com a língua por sobre o seu pau, sugando o líquido que saía dele, massageei as bolas que pareciam me suplicar por atenção. Ao fazê-lo, Ashton suspirou pesado, apalpou os meus ombros e pediu desculpas antes de dominar minha cabeça e me empurrar para si.
Minhas mãos se dirigiram à sua bunda corpulenta. Enquanto ele me afogava em seu membro enrijecido, meus dedos se cravavam em suas nádegas. Pensei que ele gozaria dentro de mim. Mas antes que acontecesse diminuiu a velocidade com que me chocava contra ele. Afastou-se um pouco. Levantou-me enquanto me encarava profundamente. Seus olhos pareciam arder em paixão. Eu conseguia visualizar o músculo de seu peito saltitar. Sua excitação era a minha excitação.
Ele me pegou em seus braços fortes. Caminhou comigo até o quarto. Sentou-se sobre a cama macia colocando-me em seu colo. Abraçou-me outra vez. Daquele jeito intenso. Permitindo que nossos corações se sincronizassem. Que nossos corpos se colassem. Que nossas mãos se desesperassem por um passeio que nunca se cansavam de fazer.
“Se você soubesse o quanto me enlouquece”. Falou com a boca encostada em meu ouvido, apalpando minha bunda. “Comigo não é diferente”. Respondi ofegante, mal conseguia falar, um de seus dedos me penetrava profundamente, minhas unhas se cravavam em suas costas largas, fortes, enquanto o calor de suas palavras em meu ouvido eriçava cada pelo do meu corpo.
Levantou-me alguns centímetros.
O suficiente para que seu pau me invadisse com majestade.
“Ashton”. Gemi o seu nome quando seus movimentos começaram. Eu atraía seu corpo para mim com força. Enterrava meus dedos em seus cabelos. Mantinha os olhos fechados na intenção de sentir melhor cada sensação daquele momento.
Resmungando coisas que eu não entendia, respirando com o rosto colado ao meu peito, Ashton me fazia subir e descer com calma, tranquilidade, permitindo que cada centímetro do seu pênis untado pela própria porra entrasse em mim com graciosidade e perfeição. Mas eu não queria tranquilidade. Tomei o domínio sobre os movimentos. Comecei a subir e a descer com devoção.
“Jake...”. Sua língua se colocou em meu mamilo rijo. Suas mãos seguravam com firmeza a minha cintura. Minha ousadia despertou a sua paixão, agora não era mais eu quem me movimentava com desespero, ele fez com que o som das estocadas ficassem cada vez mais altos, robustos, refletindo em nossas respirações descompassadas, em nossos gemidos intensivos. “Você não respondeu se virá morar comigo”. Falou com a voz áspera.
Meu pau duro deslizava sobre seu abdômen. Eu estava a ponto de atingir o clímax pela segunda vez naquele encontro tão desejado. Quanto mais os movimentos aconteciam, mais o tesão aumentava. Podia sentir a baba sair de meu pênis, espalhar-se por sobre sua barriga definida e dispersar-se por sobre o corpo do meu membro tensionado.
“Você realmente me ama?”. Consegui fazer a pergunta me controlando para não despejar meu tesão.
“Já não está claro que estou louco por você?”. Suas estocadas estavam docemente violentas. Subir e descer por sobre o corpo suado era a melhor das sensações. Ter seus lábios desesperados em meu peito me fazia desejar aquilo para sempre.
“Ashton... Eu não aguento mais... Não para...”. Meu corpo começava a entrar em colapso, os espasmos se aproximavam lentamente, os dedos dos meus pés se contraíam enquanto minhas mãos pressionavam ainda mais o corpo do meu amado contra mim. Meu membro deslizava em sua barriga com maestria. O prazer chegava de uma forma que eu nunca experimentara antes. Até que transbordei em seu corpo. Arqueei-me sobre ele enquanto o puxava ainda mais contra mim sentindo suas estocadas cada vez mais firmes.
“Jake...”. Sua voz soou mais grave que o habitual. Eu tentava retomar o controle sobre meu corpo, mas a intensidade das sensações diminuía mais lenta que o normal enquanto seus movimentos continuavam e meu membro molhado seguia se esfregando em seu corpo irresistível.
Suas mãos me pressionaram. Seus lábios se colaram em meu peito. O calor da sua respiração despertava sensações nas partes que eu menos imaginava que pudessem ser ativadas. Até que seu prazer explodiu dentro de mim. Jatos potentes, furiosos, fartos, enérgicos.
Os movimentos cessaram aos poucos.
Ficamos parados por alguns instantes.
Um sentindo o outro.
Um tentando ajudar o outro a recobrar o controle sobre o próprio fôlego.
Com suavidade, Ashton me deitou sobre os lençóis bagunçados. Saiu de dentro de mim fazendo-me sentir seu líquido viscoso escorrer para a cama. Deitou-se ao meu lado como sempre fazia. Entrelaçou nossos dedos como de costume. Levou-me para mais perto do seu corpo conectando-me a ele.
“Jake... E quanto à minha proposta?”. Perguntou exaurido.
“Sim, meu amor...”. Beijei sua mão com romantismo. “Quero que tenhamos uma vida juntos”.
(Em breve, as emoções da parte 5!)