Obsessão – II

Um conto erótico de Arthur
Categoria: Gay
Data: 21/12/2020 22:46:32
Última revisão: 23/12/2020 21:38:49

Estávamos no carro do Felipe a caminho da festa. Lívia olhava o celular ao meu lado enquanto Thiago e Bruno conversavam sobre LOL nos bancos da frente. Eu apenas olhava o céu carregado de nuvens negras de chuva e brincava com o pingente do cordão que havia ganhado me sentindo triste por não o ter visto para agradecer o lindo presente. Por um momento me questionei como ele sabia meu nome, mas provavelmente ele deve ter ouvido meu pai gritando, mas não era isso que importava, pois eu só queria falar com ele outra vez.

— Bonito — Lívia me chamou a atenção pegando no pingente — Seus pais te deram de aniversário?

— S-s-sim — gaguejei, pois, a pergunta tinha me pegado de surpresa e porque eu não queria que ninguém soubesse que Matheus havia me dado aquele presente. Lívia já o tinha visto inúmeras vezes em meu prédio e o achava bonito, mas extremamente antipático e tinha tendências a acreditar que ele se prostituía devido ao que meus pais falavam.

— Você não tinha me mostrado — comentou carrancuda.

— Acho que esqueci — dei de ombros querendo que ela soltasse o colar que Matheus tinha me dado — Não tinha usado até hoje.

— Bonito de verdade — ela soltou e voltou a atenção para o celular. Sei que ela achou aquilo estranho, pois ela sempre foi a primeira pessoa para quem eu mostrava qualquer coisa que ganhava ou comprava, mas pareceu entender que eu não queria falar sobre aquilo. Adorava o espaço que ela me dava sempre que eu precisava. Ela era a amiga que eu podia contar para baladas, festas e fazer merda, mas também era a amiga que estava lá sempre que eu precisava. Contava quase tudo para ela, menos o meu maior segredo. Não por não confiar nela, mas porque eu não conseguia dizer isso em voz alta. Não foi uma e nem duas vezes em que estávamos sozinhos abrindo nossos corações um para o outro e eu quase contei. Senti as palavras chegando a minha garganta e ficando entaladas me sufocando e me deixando ansioso. Dizer aquelas palavras em voz alta quase me matava. Mas apesar de não verbalizar, sempre fui eu mesmo com ela sem esconder meus trejeitos ou controlando cada palavra que eu dizia. Com ela eu podia ser eu mesmo sem medo e por isso eu a amava como uma irmã.

Olhei para Bruno que estava virado para nós e posso jurar que ele me olhou desconfiado, mas estava disposto a deixar aquilo de lado assim como Lívia. Eu agradeci silenciosamente, pois não queria ter que falar mais ou iria me contradizer a qualquer momento. Bruno era meu amigo e compartilhamos alguns momentos de intimidade extrema, mas nunca falávamos sobre isso. Éramos abertos para falar sobre música, filmes, seriados, a vida um do outro e de nossos amigos, mas nunca tivemos coragem de conversar sobre o que acontecia entre nós. Fizemos um pacto silencioso de fingir que nada tinha rolado, mas isso estava ficando cada vez mais difícil para ambos. Eu sentia que ele queria abrir o jogo comigo e falar sobre o que aquilo significava para ambos, mas nenhum dos dois tinha coragem suficiente para dizer uma palavra.

Chegamos cerca de uns dez minutos depois em um condomínio gigantesco com diversas mansões cercadas por muros altos. Demos nosso nome ao segurança na entrada que liberou nossa entrada depois de checar uma lista então seguimos até o meio do condomínio onde o portão de uma mansão branca estava aberto. Felipe se despediu de nós e entramos na mansão que de cara dava para uma enorme piscina que envolvia toda a casa que tinha dois andares com enormes janelas. Havia uma ponte que ligava a entrada da mansão a casa.

A festa já estava cheia e um DJ tocava uma música eletrônica animada cujas batidas do grave faziam os vidros das janelas estremecerem.

— Vocês demoraram! — Roberta gritou para se fazer ser ouvida e mesmo assim foi difícil entender o que ela disse.

Ela nos abraçou tomando cuidado para não derrubar o drink azul que bebia em um longo copo de vidro com canudo vermelho.

— Alguém aqui demorou uma vida arrumando o cabelo — Bruno apontou para mim com deboche — É pior que a Lívia se arrumando!

— Eu tenho que ficar bonito, né? — brinquei tentando descontrair.

— Você já é bonito por natureza, mas hoje está mais bonito que nunca. Se quiser uma mina tão bonita para combinar, eu estou aqui — Roberta disse sem cerimônia.

Aquilo me pegou completamente de surpresa, pois ela nunca tinha dito nada tão direto nos três anos que eu a conhecia. Percebi em seu olhar e na forma sugestiva como sugou a bebida do canudo que ela esperava uma resposta minha, mas eu não pude dar e o silêncio foi constrangedor. Todos desviaram o olhar visivelmente constrangidos pela minha falta de resposta. Roberta me encarava impaciente.

— Porra achei que não viessem! — Yago veio de dentro da casa acompanhado de Mauro e quebrando o climão que havia se instaurado no recinto. Ambos traziam copos com uma bebida âmbar que me pareceu uísque com energético. Ele deu um abraço em Bruno e outro mais apertado em Lívia — Gente o barman fica lá dentro na sala e está tudo liberado! Eu queria fazer a festa aqui fora, mas parece que vai chover e como tem bastante espaço lá dentro, eu acho que vai dar. Meu tio não está em casa e a festa pode ir até de manhã. Só tentem não fazer virar o filme Projeto X.

— Ninguém vai me barrar de beber, né? — Bruno indagou.

— Fica tranquilo que está tudo liberado Bruninho — Yago bagunçou o cabelo cacheado de Bruno que ficou puto.

Um raio cortou o céu e entramos na casa em direção ao bar. Eu fui de clássico e pedi vodca com energético agradecendo a Deus por ser uma vodca de verdade e não aquelas marcas vagabundas que Lívia e eu comprávamos para beber de vez em quando na casa dela durante as madrugadas em que passávamos juntos como irmãos. Comecei a beber e logo comecei a ficar mais solto e passei a dançar e relembrar histórias de roles que tivemos. Percebi que Bruno dava uma volta para tentar ficar com alguém e tive a impressão de vê-lo ao longe conversando com uma menina loira, Mauro sumia o tempo todo e sempre voltava se vangloriando de ter pegado alguém, mas não acreditamos em todas as vezes que ele disse isso. Lívia sumiu uma hora e a vi próximo ao bar com um rapaz de pele morena que parecia ter a idade de minha irmã falando algo em seu ouvido que deveria ser de seu agrado devido ao sorriso que ela abriu. Yago saia de vez em quando para fumar ou para fazer sala para os convidados que chegavam aos montes me fazendo questionar se ele conhecia realmente todos ali. Provavelmente não apensar de ele ser bem popular. Roberta era a única que não saía do meu lado sempre bebendo e dançando perto de mim e rebolando na minha frente. Eu sabia que ela queria que eu fizesse algo e realmente eu queria poder fazer, mas não sentia nada com os movimentos sensuais dela. Triste, pois ela merecia alguém que pudesse dar o que ela queria.

— Vamos ali comigo— Roberta disse em meu ouvido. Senti o seu hálito doce misturado com álcool e aquilo embrulhou meu estomago ligeiramente.

Devido ao nível de álcool que havia ingerido nas quase três horas que havia chegado eu não processei o motivo dela me chamar. Assenti e ela segurou minha mão me levando para o andar de cima da mansão. De relance pude ver Lívia me encarando parecendo preocupada. Havia algumas pessoas ali se beijando e se esfregando sem muito pudor, mas o que me chamou mais a atenção foi dois caras da minha idade que estavam de beijando próximo ao banheiro. Passamos por eles e finalmente encontramos um quarto vazio ao qual fui puxado para dentro por Roberta que logo trancou a porta fazendo diminuir o som do funk que passou a tocar a cerca de uma hora.

— O que a gente está fazendo aqui — perguntei com a língua enrolando as palavras tornando tudo difícil de entender.

— Eu só queria te dizer que eu falei sério mais cedo — ela se aproximou muito de mim — Você pode me ter a hora que quiser.

Foi então que a ficha caiu. Roberta esperou eu estar bêbado o suficiente para ficar desinibido, porém eu ainda estava consciente dos meus atos.

— Eu... — comecei a falar, mas fui atacado.

Roberta me agarrou e me beijou intensamente. Sua língua procurava a minha e seu lábios dançavam sobre os meus, porém eu não retribuiria.

— Qual é o problema? — Indagou preocupada.

Eu sabia exatamente qual era o problema, porém o omiti e resolvi tentar.

— Nada — disse puxando-a para mim.

A beijei sentindo nossos lábios dançarem de forma estranha. Era como se eu dançasse samba e ela tango, pois nossas bocas eram incompatíveis e nossas línguas não entravam em sincronia. Aquele era meu primeiro beijo e achei que talvez fosse esse o problema. Entre um beijo e outro ela tirou a camisa preta ligeiramente transparente que usava por cima de um sutiã vermelho que ela também tirou revelando seus seios firmes e que tenho certeza de que a maioria dos homens ficaria maravilhado de ter diante de si. Roberta guiou minhas mãos aos seus seios e me fez apertar. Foi quando eu comecei a ficar completamente desconfortável e me afastei dela.

— Está tudo bem? — Roberta pareceu preocupada.

Eu olhei para ela ali diante de mim. Uma garota linda que me queria e eu desejava ser o cara que iria fazer amor com ela. O problema que não era meu corpo e nem meu coração que a desejava e sim minha mente que queria a todo custo que eu fosse normal. Era a mente que sentia culpa quando desejava o corpo de Bruno e era minha mente quem me fazia pensar em Matheus desde o encontro aquela manhã.

Merda! Pensar em Matheus naquele momento não ajudou nenhum pouco, pois eu sabia que nunca sentiria por ela aquela mesma insegurança e nervosismo que senti quando falei com ele aquela manhã. Sabia disso, porém essa merda de mente queria que eu continuasse e transasse com ela ali. Foda-se que eu não tinha experiência e foda-se que eu não gostava dela como namorada, pois a final de contas o amor pode ser construído, não é mesmo? Se eu conseguisse ir adiante eu provaria a mim mesmo que eu podia fazer aquilo e provaria ao meu Pai que eu não estava perdido.

Não respondi sua pergunta e voltei a beijar sua boca intensamente enquanto minhas mãos desbravavam seu corpo feminino. Confesso que o álcool ajudava um pouco a não ficar travado, porém minha mente estava tentando jogar contra mim. A cada beijo nos seus lábios e pescoço não era em Roberta que eu pensava e sim em Matheus. Eram seus lábios que eu imaginava estar beijando e era seu corpo que eu estava puxando para junto de mim. Foi quando senti meu pau finalmente fica do duro. Deslizei minha mão por suas costas até sua calça e apertei sua bunda, mas quando coloquei a mão na frente percebi que não poderia continuar. Peguei em sua vagina na esperança tola de encontrar uma rola dura ali, mas não havia nada além do vazio.

— Eu não consigo! — Disse a empurrando com um pouco de brutalidade.

— Você estava indo bem — ela me encorajou.

— Ele está certo! — Disse começando a chorar de raiva e desespero — Eu estou perdido!

— Do que você está falando? — Roberta indagou preocupada.

— Ele está certo! — Gritei começando a derrubar as coisas no quarto — Eu não tenho jeito! Estou perdido! Sou uma decepção para todo mundo e eu deveria estar morto!

Atirei uma caixa de porcelana em um espelho que ficava no quarto e os dois se estraçalharam.

— Para Arthur! — Roberta estava chorando — Você está nervoso só isso. Vamos conversar...

— Não dá para conversar — eu finalmente havia parado de gritar — Não consigo mudar quem eu sou e o que eu sinto! Eu tentei, mas eu não consigo.

— Você está me assustando — Roberta balbuciou.

— Olha só pra você! — disse segurando seus braços e a olhando de cima a baixo com os seios de fora — Você é linda pra caralho e eu não consigo te desejar!

Roberta apenas me encarava parecendo procurar as palavras certas para dizer, mas não encontrava nenhuma e optou, então, pelo silêncio. Me virei e sai do quarto deixando-a sozinha naquele lugar com uma expressão que misturava medo, choque e frustração. Passei pelo corredor correndo dando graças a Deus pelo som alto da música ter abafado meus gritos dentro do quarto, mas uma coisa que definitivamente eu não comemorei foi aquele casal gay se pegando e em meio a lagrimas empurrei um deles que caiu no chão enquanto o outro tentou vir em minha direção, mas eu corria tão rápido que ele nem viu para onde eu fui. Desci correndo e acabei caindo no último degrau. Me levantei com dificuldades sentindo o álcool deixar meus movimentos trôpegos e complicados.

— Arthur?

Ouvi alguém me chamar, mas não sei quem era devido a minha confusão mental. Passei em meio aquela multidão de bêbados derrubando a bebida de algumas que reclamavam, mas eu não conseguia distinguir o que elas diziam. Eu queria sair dali o mais rápido possível. Passei pela porta de vidro da casa que dava em direção ao jardim e corri sem me importar com a chuva forte que caía. Corri até que a música estivesse cada vez mais longe. Corri até que não conseguisse mais ver aquele condomínio. Corri desesperadamente sentido a roupa molhada colar no meu corpo e lágrimas quentes escorrerem por meu rosto. Corri até cair no chão em uma possa de água. E foi ali no chão, molhado, sujo e bêbado que eu percebi que não adiantava correr, pois o fantasma que me assombrava estava dentro de mim. Foi ali no chão que eu percebi que nunca mudaria quem eu era.

— Arthur? — Ouvi aquela voz doce me chamando e ela soava preocupada — Meu Deus o que houve com você?

Ele me ergueu e me colocou dentro de seu carro. Eu olhava para ele sentindo meu corpo estremecer diante de sua presença e tudo o que eu pensava era em como eu queria sumir para ele não me ver naquele estado.

— Eu posso ir para casa sozinho — choraminguei quando ele entrou no carro.

— Nem pensar — ele falou pegando um casaco de moletom negro no banco de trás do carro — Tira a camisa e veste isso. Sua boca esta roxa de frio.

Então percebi que eu estava tremendo e minhas extremidades congelavam. Envergonhado eu tirei minha camisa revelando meu corpo magro que estava mais branco que o normal devido ao frio. Percebi que ele deu uma olhada discreta em mim, mas disfarçou e isso me fez corar um pouco. Mas foi quando ele tirou sua camisa molhada que eu realmente corei de vergonha e de desejo. Ao contrário dele eu não desviei o olhar devido ao álcool que ainda permanecia em meu organismo. Seu corpo era branco e ligeiramente definido e liso. Era lindo e ao contrário do corpo de Roberta aquele parecia cantar para mim como fosse uma sereia e eu um marinheiro perdido. Vesti seu casaco de moletom e senti um perfume amadeirado que fez meus pelos se arrepiarem.

— Você é bonito — me vi dizendo em voz alta.

Ele deu um sorriso travesso.

— Obrigado — ele falou — Você também é.

Retribuí seu sorriso e nesse momento toda a vergonha se foi. Olhei em seus olhos verdes e de repente tudo aquilo que aconteceu mais cedo desapareceu da minha mente e tudo o que eu conseguia ver eram seus lábios. Lábios rosados que pareciam clamar para que eu os beijasse. Coloquei minha mão fria em seu peito rígido e quente sentindo seu coração pulsando acelerado. Deslizei minha mão gentilmente até o seu abdômen e desceria mais se ele não tivesse me impedido.

— Você bebeu muito, né? — Me perguntou sorrindo.

Assenti mordendo o lábio inferior. Matheus apenas sorriu e arrancou com o carro. Peguei meu celular no bolso dando graças a Deus por ele ser a prova d’água e vi que havia diversas ligações de Lívia, Bruno, Mauro e Yago, mas nenhuma de Roberta e eu já esperava por isso. Retornei a chamada para Lívia que atendeu no primeiro toque.

— Onde você está? — Ela atendeu gritando com a voz embargada como se estivesse chorando.

— Uber indo para casa — respondi sentindo meu corpo pesar.

— Mas o que houver? — Ela indagou.

— Nada demais — menti novamente me sentindo mal por não lhe contar a verdade, mas nesse momento eu não iria conseguir lhe contar o que aconteceu.

— Você subiu com Roberta e depois saiu correndo!

— Eu sei — Murmurei em resposta — Hoje eu não vou conseguir falar. Amanhã eu te ligo e conversamos. Tudo bem, Lívia?

Houve uma pausa longa em que pude ouvir sua respiração pesada. Foi então que eu percebi que não escutava a música da festa.

— Tudo bem. Amanhã você me liga.

E essa é a última coisa que me lembro dessa noiteObrigado a todos pelos comentários. Peço desculpas com qualquer problema com a narrativa ou com a escrita, mas fiquei tanto tempo sem escrever nada que acho que fiquei enferrujado.

Mudei o título pq achei que o outro estava uma merda e esse diz mais sobre o tema dessa história que o outro. Sou péssimo pra dar títulos.

Espero que tenham gostado de mais esse capítulo e até o próximo.


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