A Iniciação de Bruna - Parte 3

Capítulo 8 - A Verdade e Suas Consequências

Bruna começa o dia seguinte feliz, sabendo que tudo aquilo tinha ficado para trás.

Bom, na realidade, o principal motivo de sua excitação era porque já era sábado. E ela tinha marcado o habitual com suas amigas.

Como ela morava na Rural e suas amigas em Seropédica (Raquel num APÊ e Paloma porque sua família era de lá mesmo). Elas normalmente marcavam um ‘Dia das Meninas’ no sábado.

(Meninas, que comece a guerra de travesseiros)

Ângelo também fazia parte do grupo, como vocês sabem, mas mesmo ele ficava de fora. Até porque era um dia das meninas.

Por volta das 19:00. Enquanto Bruna, Raquel e Paloma estavam assistindo um filme. Todas de pijamas bem descontraídas.

Juliana chega.

Trazendo companhia.

- Oi amigas! Tudo bom?

Todas viraram felizes para ver a Ju entrando no apê da Raquel.

Bruna é a primeira a se levantar e ir abraçar a Juliana.

Porém segundos depois, para surpresa de todas, mais pessoas entram.

Ângelo.

Mas ele não estava sozinho.

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Ok, pra vocês não ficarem perdidos. Vou dar uma parada na história e dar uma breve descrição de como eles eram.

Ângelo dividia o quarto na Rural com mais 3 colegas. Como vocês sabem (pelo menos quem estudou lá ) a Rural tem quartos com 2 dormitórios e com 2 camas em cada.

Enfim, Ângelo dividia com Bruno, Wesley e Anderson.

Não por coincidência.

Todos eles eram negões também.

O porquê disso era que eles já se conheciam antes da faculdade. Todos eles estudaram no mesmo brizolão em uma favela em Nilópolis. E quando uma das vagas do quarto ficou livre, a primeira pessoa em mente para oferecer a vaga foi o Ângelo.

(Brizolão real de Nilópolis onde eles estudaram)

Agora falando um pouco de cada um.

Bruno tinha um físico mais magro. Como um jogador de basquete com braços grandes e mãos enormes também. Tinha por volta de 1,95 m.

Wesley era quase da altura do Ângelo, só um pouquinho mais baixo que ele. Tinha um físico normal. Nem forte e nem magro. Nenhuma característica física marcante. Talvez o fato dele ter uma ‘’juba’’ (já que era impossível chamar aquilo de barba e cabelo), porque de longe realmente parecia a mesma coisa. Ele tinha o apelido de Mina na faculdade (nunca soube porque desse apelido). E também ele emanava sempre um cheiro forte de suor e maconha. Mas Bruna achava sempre bem divertido estar perto dele e escutar seus papos doidos. Era o mais relaxado de todos.

E por último Anderson que, de forma assustadora, era mais baixo até do que a Bruna. Anderson, apesar da sua altura, era BEM forte, parecia até que isso era um problema de formação que o deixou todo truncadinho. Tinha a cabeça raspada e uma cara de mau constante que sempre assustava a Bruna. Talvez fosse alguma defesa dele caso o chamassem de baixinho.

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Pronto, voltando para a história.

- Pera, mas o que vocês estão fazendo aqui? – Diz Bruna mais assustada do que o normal para aquela situação.

- Ué? Ângelo perguntou se podia vir e chamar seus amigos. Eu não achei nada demais – Respondeu Ju, surpresa com a reação da Bruna.

É claro que Juliana não ia entender a preocupação.

Ela não tinha estado naquele beco.

Onde a Bruna mamou a rola grossa do Ângelo.

- Mas hoje era para ser um dia só nosso! - Responde Bruna soando bem irritada.

- Tá bom Bruna. Desculpa aí então. Vamos embora. Não queríamos incomodar – Responde Ângelo já se preparando para sair.

- Não, não. Podem entrar – Intervém Raquel para acalmar os ânimos – A gente só não estava esperando por mais pessoal. Mas tá tranquilo. Não precisa disso tudo galera. – A dona do apê tenta acalmar os ânimos.

- Tem certeza? – Responde Ângelo olhando diretamente para a Bruna.

- Claro, claro. Não é, Bruna? – Refuta Raquel, se virando para a Bruna também. Meio que dizendo que ela não tinha com o que se preocupar.

Mas no fundo.

Lá no fundo.

Ela sentia que sim. Que o que mais ela tinha era motivos para se preocupar.

Ela não conseguia tirar da cabeça aquele dia onde ela teve que chupar contra sua vontade a rola gigante do Ângelo. Naquele beco sujo e escuro. Ajoelhada na lama como uma verdadeira puta.

Mas o que eu podia fazer? Pensava Bruna. Eu não posso fazer nada. Iria soar bem cruel ou até mesmo racista se eu dissesse que eles não podem ficar ali no apê da minha amiga Raquel.

Motivos ela tinha para não confiar naquela situação. Mas ninguém nunca poderia saber o porquê.

E ela percebe finalmente que não podia fazer nada.

Que não podia fazer nada.

Fazer nada.

Nada.

Aquilo perturbava muito ela. Essa era agora a 3º vez em menos de algumas semanas onde ela não podia fazer nada. Exceto ficar a mercê da vontade de homens.

A primeira vez tinha sido naquele beco; a segunda no banheiro do Pitágoras. E agora isso? Mas o que estava acontecendo? Porquê tudo isso está acontecendo comigo? Porque eu tenho que me subjugar dessa maneira? Será que eu estou sendo complacente ou passiva demais?

Não... Não... Não podia ser isso. Ela se negava a acreditar nisso. Ela sabia que tinha sido submissa à esses homens porque não tinha tido escolha nenhuma. No beco, Ângelo talvez a machucasse. Na cabine, o desconhecido podia ter contado o que viu ela fazer naquela outra noite. E hoje, ela não podia soar que tivesse algo obscuro entre ela e Ângelo. Isso sim faria com que talvez a verdade viesse à tona.

Só lhe restava uma escolha.

Se submeter.

E se submeter de novo.

Algo no seu coração dizia que essa seria sua nova maneira de viver.

O que não estava muito longe da verdade.

Mas será que a Bruna estaria preparada.

Para as consequências disso?

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Capítulo 9 – O Jogo

Com o consentimento da Bruna. Os garotos então entram.

- Mas então? O que vocês estavam fazendo?

- A gente tava assistindo um filme. – Responde Paloma.

- Pow. Legal. Teria algum problema se a gente bebesse? – Diz Ângelo mostrando duas choperias da Heineken que eles tinham comprado.

(Partiu beber?)

- Não, não. Problema nenhum. – Termina Paloma.

O resto da noite rola sem problemas. Apenas todos descontraídos e se divertindo. Assistindo TV enquanto bebiam.

Bom quase todos.

Bruna não tinha sequer molhado os lábios. Nem mesmo um pequeno copo. Tinha ficado com a PEPSI, que já tinha na geladeira do Apê da Raquel.

- Eai Bruna. Não quer beber nada? – Insiste Ângelo.

- Não. Obrigada – Responde seca ela.

As horas passam voando para quase todos.

Bruninha olha no seu celular.

11:20

Aquilo perturbava muito ela. Normalmente elas também ficavam até tarde. Mais isso quando estavam sozinhas. E principalmente porque elas dormiam lá mesmo.

Mas pera aí. Isso significa o quê? Que eles vão dormir aqui? Pensava a Bruna.

Não... Não... Isso seria a pior coisa de todas. Ela achava.

Antes fosse só isso...

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E a noite continua passando. Todos se divertindo e ficando mais eufóricos com o Álcool (as garotas principalmente).

Bruna olha para o seu celular.

12:40.

Ela tinha que intervir. Deixar de ser passiva e se subjugar. Falar que tava na hora de eles meterem o pé de lá.

- Olha. Já são 12:40. Meio tarde não?!

As meninas olham para os celulares. Meio que lembrando que eles existem. Como se fosse um artefato com um uso desconhecido.

- Ihhh... É verdade!!! Nossa, como tá tarde!!!! – Complementa Ju, tirando a dúvida que qualquer um tivesse do seu estado de embriaguez.

(Juliana real bebendo)

- Ué? Mas vocês podiam ficar aqui – Sentencia Raquel, a dona do Apê.

Aquilo foi um golpe forte para a Bruna. Na sua tentativa desesperada de não ser submissa e tomar uma atitude, ela acaba piorando a situação.

- Por mim tudo bem, e ai galera? – Pergunta Ângelo para os seus amigos.

Todos eles concordam com a cabeça. Com um sorrisinho malicioso de meia boca.

Tá. Minha última tentativa.

- OK. Vamos dormir então? – Pergunta ela, botando todas as suas fichas que a resposta fosse ‘’sim’’.

- Mas porque Bruna??? Tá tão legal aqui. Você tinha era que se divertir também.

- Eu estou me divertindo.

- Não parece. Vamos amiga. Que tal se a gente brincar de algo tipo Just Dance 4?

Aquele era um jogo de dança que elas jogavam no apê normalmente.

- Tá doida? Olha a hora. Vai fazer muito barulho. – Retruca Bruna.

- Mas o que então? – Pergunta Ju, agora olhando para todos. Talvez alguém gostasse da sua ideia e não ficasse resmungando como a chata da Bruna.

- Que tal Verdade ou Consequência? – Sugere Paloma, também eufórica.

- Parece legal, não é? – Concorda Ângelo. Com o mesmo sorriso malicioso.

(Se prepara Bruna...)

- Sim, sim – Os outros garotos concordam com a ideia.

Bruninha. Que já era branca de pálida. Ficou translúcida. Não só não tinha conseguido remediar a situação, como tinha piorado ela. Ela sentia como se o universo conspirasse contra ela. Como se mesmo que ela tentasse mudar as coisas, aquilo no final fosse inútil.

Ela pega então uma garrafa de cerveja pela primeira vez e bebe. Bruna sentia que não adiantava mais lutar. Lutar tinha sido inútil. Tudo que nossa tímida universitária podia fazer era aceitar o que estava por vir naquela noite. E certamente o álcool lhe ajudaria.

Seja o que Deus quiser.

(Beber talvez me ajude agora)

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Capítulo 10 – As Consequências do Jogo

Os garotos então vão atrás de uma garrafa de Heineken vazia.

Todos sentam em roda em torno da garrafa.

(Vamos jogar?)

Bruna, depois de já ter bebido um pouco, já se sentia melhor sobre o que poderia acontecer.

- Tá. Podemos começar? – Pergunta Ângelo parecendo louco para começar.

- Sim!!!! – Juliana novamente num ataque eufórico devido ao álcool.

Que os jogos comecem. Pensava Bruna. Lembrando de uma série de filmes que curtia.

A garrafa é girada.

E aponta de Bruno para Juliana.

- Eu escolho verdade – Diz Ju.

- Não é assim que vamos jogar não, minha linda. Aqui quem escolhe não é quem paga a prenda...

- Hã... – Ju não tinha entendido nada. Ela estava bêbada demais até para lembrar seu próprio nome direito.

- Sou eu que decido. E escolho consequência.

Bruna sente um frio na espinha.

- E o que você vai querer?

- Quero que você tire sua camisola. Fica só de sutiã e calcinha pra gente.

Se a boca da Bruninha pudesse cair, ela com certeza teria afundado até o chão. Com o choque do que estava acontecendo. Tamanho era o abuso.

- Está bom. Sem problemas.

E ela obedece. Sem a menor hesitação.

(Pronto. Tirei)

Bruna já tinha achado totalmente abusivo o pedido do Bruno. Mas o pior foi que ela realmente fez.

A Ju, sua amiga religiosa e carola, se despindo sem o menor traço de vergonha ou hesitação.

Ela então fica só de calcinha e sutiã na frente de 4 garotos. Sendo que ela só conhecia e conversava com um deles. 4 jovens negros que ficam quase babando. O tesão deles era tão forte e poderoso que o ar ficou mais pesado. Parte da Bruna achava que eles iriam voar na sua amiga a qualquer instante.

(Está bom assim, meninos?)

- Hum... Bom... Agora sim está bem melhor – Termina Bruno, quase devorando ela com os olhos.

E o jogo continua. Tirando essa primeira consequência, durante uns 30 min não teve nada demais. Apenas consequências para beber, e coisas mais leves do tipo. Nada realmente demais.

E então a garrafa aponta pela primeira vez para a Bruninha naquela noite.

Do Ângelo para a Bruna.

Ela engole em seco. Não conseguindo respirar de tão nervosa.

- Então Bruninha. Eu vou de Verdade.

Verdade??

Pera.

Por que VERDADE??!

Por que não Consequência? Pensa ela. Seria muito mais fácil me submeter a fazer algo pervertido assim.

Mas porque então Verdade??!

Bruna sentia claramente que ele estava aprontando algo.

- É verdade que você chupou a rola de um desconhecido no Pitágoras?

Se ela tivesse caído de um penhasco. Não teria tido o mesmo efeito que aquela pergunta lhe causou.

- Há... É que... Eu... Argh* - Ela se esforça para falar. Só que o resultado parece mais um ganido de um animal do que uma pessoa falando mesmo.

- Hein?! Não entendi porra nenhuma. É verdade ou não? – Pressiona mais ainda ele.

Ela continua naquele estado catatônico. Com a boca aberta enquanto tentava dizer algo que fosse inteligível.

Nada.

Cada segundo que ela não falava nada. Pior a situação ficava. De tal forma que mesmo que ela dissesse que não era verdade, ninguém iria acreditar. Talvez nem mesmo suas amigas fossem se convencer.

Além do mais.

Como Ângelo sabia disso?

Esse desconhecido era amigo dele??

O que estava rolando???

- Bruna. É verdade ou não?! – Pressiona mais forte ainda ele. Quase como se ela fosse refém em um interrogatório. Forçada a responder todas as perguntas e sem questionar.

Ela não consegue ver uma saída. Ela tinha que encobrir o porquê que ela foi forçada a chupar um desconhecido no prédio do Pitágoras.

Para Bruninha contar que foi forçada a chupar uma rola no banheiro, ela teria então que dizer que fez isso porque foi coagida.

Coagida com o que? O que ela estava encobrindo? O que esse desconhecido sabia para ter conseguido chantagear ela?

E então ela teria que falar do beco e do Ângelo.

Não.

Bruna não podia deixar isso acontecer.

- Sim. É verdade.

Todas as suas amigas, como num coro, imitam a mesma expressão pasma que segundos atrás também estava no rosto da Bruna.

- Bruna... É sério??? – Pergunta Raquel muitíssimo surpresa.

- Opa. Pergunta demais para o meu gosto aqui. Não faz parte do jogo. – Encerra o assunto Ângelo.

A garrafa é girada e girada. Paloma também é obrigada a tirar o pijama. Raquel faz Anderson ficar sem camisa. Etc. Etc.

Só que nada daquilo importava mais. Literalmente todos não tiravam os olhos da Bruninha. Seja os garotos ou fosse suas amigas. Bruna tinha se tornado algum tipo de espécie exótica, daquelas que se vê com surpresa sendo exibidas no zoológico.

E novamente a garrafa aponta para Bruna.

Dessa vez da Ju para ela.

Ufa.

Bruna respira aliviada.

Minha amiga jamais pegaria pesado comigo.

- Eu escolho Verdade.

Melhor ainda.

- Então Bruna. Porque você estava chupando o pau de um desconhecido no Pitágoras, Hein?! – Pergunta ela cheia de risinhos contidos, como se fosse alguma fofoca secreta de crianças de 10 anos.

Ela podia esperar isso de qualquer um dos garotos pervertidos que estavam ali. Menos de uma de suas amigas. Ainda mais essa amiga sendo a Ju.

Vadia escrota. Pensava com ódio a Bruna.

E novamente o mesmo problema. O que responder? Não podia dizer a verdade dessa vez. Porque nesse caso teria que falar exatamente o que estava evitando desde a pergunta do Ângelo para ela.

Dessa vez teria que mentir.

Dos males o menor. Pensava ela com esperança.

- Eu estava na cabine e um garoto qualquer colocou o pau no buraco que tem na cabine. Não resisti e comecei a chupar.

Na hora, todos começam a rir com a resposta.

- Quer dizer que você normalmente chupa rolas de estranhos em banheiros? – Provoca mais ainda a Ju.

Puta que me pariu.

Que vadia escrota era a Ju.

Bruninha não estava afim de responder aquilo. Até porque já tinha respondido à pergunta original.

Mas todos continuavam a olhar para ela. Cobrando uma resposta imediata com os olhos.

Que merda. Ela pensava agora em desespero. Bruna tinha inventado uma história para encobrir a verdade. Mas agora a mentira estava se tornando pior que a própria verdade.

Mas ela não tinha escolha mais uma vez.

Agora que ela escolheu aquele caminho.

Teria que trilhar até o final.

- Sim. Costumo chupar rolas de desconhecidos em banheiros.

- Kkkkkkkkkkkk. Safadinha!!!! Kkkkkk – Ju cai na gargalhada.

Bruna fica com a cara como um tomate. Tamanha era sua vergonha.

- Só em banheiros? Kkkkkkk.

Quer saber.

Foda-se.

- Não minha filha. Em qualquer lugar que tenho a oportunidade. E de qualquer um também. Não resisto quando vejo uma. Me sinto obrigada a chupar. É mais forte do que eu.

Todas as suas amigas também estavam morrendo de rir com aquilo. TODAS. Olhando para a Bruna como se finalmente estivessem vendo quem realmente ela era.

(Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

Até hoje, Bruna nunca se sentiu tão envergonhada em toda sua vida. Ela tinha feito tudo certo sua vida inteira. Se mantido virgem para o seu primeiro namorado e atual noivo. Tinha sempre sido recatada e educada. Sido uma boa filha e uma boa irmã. Feito tudo que lhe mandaram fazer. Tudo aquilo que disseram que era certo fazer.

Mas do que tinha valido aquilo?

Agora era olhada por todas aquelas que um dia tinha confiado como se fosse uma puta digna de pena e risadas.

Muitas risadas diga-se de passagem.

- Então Bruninha. Outra oportunidade surgiu para você hoje, kkkkkkk. Que tal pagar um boquete gostoso para mim e meus amigos? Não é o que você costuma fazer? – Termina Ângelo, já se pondo de pé com seus amigos.

Então era isso.

Todo o lance de dormir lá.

De jogo.

De tudo.

Não passava de um plano bem arquitetado para levar ela até aquele momento final. Todo o resto tinha sido um disfarce. Foi tudo planejado para deixá-la sem escolha alguma.

E eles conseguiram.

E como conseguiram.

Sem rota de fuga ou alguém que a resgatasse. Eles a colocaram numa contradição louca.

Para evitar se expor.

Bruna teria que se expor mais ainda.

Para não falar que chupou a rola do Ângelo.

Bruninha teria que mamar de novo a pau dele.

E não só dele.

Mas de todos eles.

E novamente aquela sensação.

Como um verme que roía sua cabeça. Repetindo uma verdade suprema que ela não queria por nada nesse mundo admitir:

De que nunca mais na vida ela teria liberdade para nada.

De que estava totalmente a mercê de homens agora. Seja lá quem eles fossem. Para fazer seja lá o que eles quisessem com ela.

Me perdoa, Tiago. Meu amor.

Com a cabeça baixa e totalmente vencida, nossa aluna modelo fala.

- Sim. Por mim está ótimo.

- É assim que se fala, vadia. – Completa Ângelo, enquanto eles fazem um círculo completo em volta da Bruna. Que se põem solicita de joelhos entre eles.

- Vai ter o que você queria não era? Vadia escrota da porra. Quem é uma vadia escrota? Quem?

Lágrimas escorrem pelo rosto dela.

Não tanto pela quantidade ridícula de picas enormes que ela teria que chupar indefinidamente noite adentro.

Parte dela já aceitava esse futuro por saber que era inevitável.

O que a deixava mais triste era a constante humilhação que ela tinha que ouvir e concordar.

Bruna, como uma montanha que finalmente cede frente ao poder do tempo e cai, decide também se render. Abrir mão do seu amor próprio. De qualquer orgulho que tivesse. De qualquer lembrança de sua família e de seu noivo e futuro marido. Tudo para que pudesse suportar aquela noite e o que estava por vir junto com ela.

- Quem? Quem é uma vadia escrota? – Continua Ângelo, não parando até ouvir o que queria ouvir.

- Eu. Eu sou. Eu sou uma vadia escrota.

(Bruna, a Vadia Escrota)

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Capítulo 11 - Vadia Escrota

Os garotos então fazem um círculo em volta da Bruna. Enquanto começam a colocar os seus paus para fora do jeans.

Bom, eles não formam um círculo perfeito. Formam algo parecido com uma meia Lua. Assim as outras garotas podiam ver o que a sua amiga estava prestes a fazer por eles.

Todos eles estão com os pênis para fora agora.

Bruninha já tinha parado de chorar (eles terem deixado momentaneamente de esculachar e ofender ela ajudava bastante com isso). Agora ela estava mais focada no que teria que fazer.

Eles começam a esfregar suas rolas enormes na cara dela. Não querendo forçar nada ou algo do tipo. Mais deixando ela sentir todo o poder que eles tinham sobre ela naquele momento.

(Conseguem sentir esse poder quem vem dessas rolas?)

E então.

Algo muito estranho acontece dentro dela.

Bom, ela já estava preparada mentalmente para o que ela antes pensava que seria um estupro coletivo em forma de boquete.

Só que quando ela sentiu todos aqueles paus no seu rosto. Grandes, poderosos. Mas ao mesmo tempo com ternura e paciência. Aquilo mexeu fundo nela.

Bruna se arrisca a olhar para cima e encarar Ângelo. Seu algoz e consecutivo estuprador impiedoso.

(O que Bruna via naquele momento)

Ela esperava um olhar sarcástico dele ou até mesmo sádico.

Mas tudo o que viu foi puro tesão e desejo. Quase uma idolatria pelo corpo dela.

Apesar de toda a situação que tinha levado àquele momento. Bruna sentia uma imensa vontade de beijá-lo, como tinha feito naquele dia da chopada quando ele estava para deixá-la em casa.

E sem que percebesse, ela estava beijando a cabeça do pau dele.

Os outros meninos. Enquanto ela estava entretida. Começam a despir ela. Blusa e sutiã. Ela nem percebeu ou se importou quando cortaram tudo fora com uma tesoura.

Depois disso Anderson e Wesley começam a brincar com os seios dela. Apalpando e sentindo aqueles seios enormes e gostosos.

(Produto de qualidade...)

Sem que ela percebesse. Já estava beijando também a cabeça do pau deles.

E sem que se desse conta. Já estava beijando também a cabeça do pau do Mina. Revezando entre Bruno e Ângelo. Ora beijando apaixonadamente um, ora masturbando o outro.

Bruninha se sentia cada vez mais excitada.

Um verme de consciência e amor próprio dizia em sua cabeça ‘’Isso é um estupro. Estupro. Pare. Não seja a putinha escrota deles’’.

‘’Estupro... Estupro...’’

Essas palavras ficavam cada vez mais distantes. Elas soavam tão irreais a cada segundo que passava.

A cada segundo isso ficava mais longe.

E a única coisa que ocupava sua visão e sua mente eram aqueles rolas de negão enormes na frente dela. Pedindo loucamente por um pouco de atenção.

Ela agora entendia aquela sensação. De ser desejada por vários homens de verdade. Por vários machos alfa. De ser o foco total e completo de atenção. Aquilo estava longe de soar como um estupro. Aquilo soava como satisfação e prazer.

Soava como...

Como...

Como uma vocação...

Que finalmente Bruna tinha descoberto.

Enquanto brincava e provocava aqueles paus desejosos na sua frente. Um pensamento veio à mente.

Ela não tinha que resistir.

Era a verdade.

Bruninha nunca antes tinha se sentido tão satisfeita e feliz em toda sua vida.

Era por isso que ela estava nervosa antes. Não queria acreditar na verdade. O que iriam pensar? O que minha família iria pensar? Ela só estava preocupada com o que os outros iam pensar.

E não com o que ela pensava. Com o que ela queria ou desejava.

Mas agora ela sabia a verdade. Ela sentia no fundo do seu ser.

Ela tinha nascido para fazer aquilo. Ser a vadia escrota deles. Era tudo que ela queria e merecia na vida.

Não uma vadia. Mas A Vadia. Aquela que serviria aqueles meninos sempre. Se sujeitando a todos os desejos e vontades que eles tivessem. Mostrando sua obediência e servidão. Todos os dias da sua vida.

Aquela era sua verdadeira natureza. Submissa. De joelhos e obediente.

Ela riu com esse último pensamento.

- Tudo bem, Bruninha? – Pergunta Ângelo.

Ela sabia o que tinha que dizer.

- Sim. Não podia estar melhor.

E ela começa finalmente a chupar com vontade e gosto o pau dele. Dirigindo a ele olhares cheios de prazer e fome.

Ângelo.

Você conseguiu.

Serei sua vadia agora.

Muito obrigada.

(Deixe-me ser sua Vadia, Ângelo)

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Capítulo 12 – Lição Esquecida

No dia seguinte. Bruna acorda meio perdida. Sem saber direito onde estava.

(O que aconteceu? Não consigo lembrar de nada...)

Ela olha ao redor e se dá conta de que estava no Apê da Raquel.

Bruninha faz um esforço para se lembrar o que tinha acontecido.

Nada.

A única coisa que sentia era uma enorme dor de cabeça.

Ela então levanta e procura pela sua mochila da faculdade. Onde tinha Novalgina num dos bolsos.

Depois de tomar e sentar. Ela começa aos poucos a lembrar o que tinha acontecido.

Nada concreto. Apenas vislumbres. Do que parecia de ter sido o dia anterior dela.

Ela se via de joelhos, cercada por rolas enormes de negões. Enquanto se revezava em chupá-los.

Bruna levanta assustada.

Não... Aquilo não podia ser verdade.

Ela volta então a sentar. E tenta organizar seja lá o que tivesse acontecido com ela.

Ela começa do início. Lembrando o porquê estava lá. Que tinha sido dia de encontrar suas amigas e tals.

Ela continua ‘’rebobinando a fita’’.

Amigas

Apê da Raquel.

Alguém bate na porta.

E então, um nome a faz lembrar de tudo.

Ângelo.

Meus Deus!!!! Então aquilo aconteceu mesmo!!!

Ela levanta em busca de socorro.

Ninguém.

Pera... Se tudo aquilo tinha acontecido mesmo... Então cadê todo mundo?

Ela então sai a procura de alguma de suas amigas. Na esperança de que elas pudessem lhe dizer que tudo aquilo era mentira.

Ainda ninguém.

Seu celular vibra com uma mensagem do Zap.

Bruna corre para pegá-lo. Achando que seria uma das suas amigas.

Ao invés disso, eram várias mensagens do Ângelo.

Não... Não... Não vou ver nada disso agora.

Ela fica então ainda um tempo no apê. A procura de alguém, um bilhete, um recado, uma ajuda, qualquer um que a tirasse daquele mundo louco que agora se encontrava.

Ninguém.

Será que esse será o meu mundo daqui por diante?

Por enquanto Bruna só podia fazer uma coisa.

Esquecer aquela noite.

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✨ Jessie, a Desenhista Talentosa;

✨ Larissa, a Comentarista Assídua;

✨ Elder, o Fã Ancião.

Muito obrigada mesmo (^-^)


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Comentários

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30/11/2020 11:39:03
Eu já lhe informei rsrs. São versões um pouco maiores e grudadinhas (vários capítulos) e voltei com eles para que novos leitores conheçam minha história pessoal rs
30/11/2020 10:35:04
oi bruna td bm esse contos não é repetido por que eu ja i li aqui mesmo na sua conta mesmo a iniciação de bruna a trasformaçao ea renovação de bruna
29/11/2020 13:06:44
🙄 Parece que a Bruninha está se enrolando cada vez mais... 😳 A situação do beco está ficando cada vez mais pequeno por tudo que está se desenrolando... 😁 Bruna... Continue com seus deliciosos escritos!!! 🥰😍 Parabéns por tudo que desenvolve!!! 😃👏👏👏⭐⭐⭐
28/11/2020 20:31:52
Sim Edson, ela está muito atolada e atropelada pelas situações. O que será que ainda acontecerá?
28/11/2020 14:48:35
Muito bom Bruna!!!! 👏👏👏 A Bruninha está tão mergulhada em seus pensamentos que nem percebe sua falta de roupas... 😂 Camila!!! Está muito bom seus escritos!!! ⭐⭐⭐ Parabéns e continue assim!!! 😍
28/11/2020 14:24:22
Vc escreve bem demais uai... sabe detalhar uma boa safadeza como poucas!!!! Nota 10
28/11/2020 13:37:32
Cowboy. Obrigada pelo carinho 😙
28/11/2020 13:16:07
Você escreve super bem! Parabéns e continue contando suas histórias ✌👍. Nota 10
28/11/2020 12:31:32
Será mesmo que a Bruninha poderá esquecer o que aconteceu? Espero que tenham gostado meu queridos amores \(^-^)


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