No Banco do Simca Chambord

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Data: 12/10/2020 15:03:20

Manhã de sábado, minha avó abriu a porta do banheiro e aos berros disse para eu não demorar no banho porque ela e meu avô estavam indo à feira e minha mãe poderia chegar a qualquer instante.

— Tá bom, tô acabando.

Continuei lavando meus cabelos e terminei meu banho minutos depois. Como de costume saí enxugando meu corpo nu enquanto caminhava os poucos metros até meu quarto. Levei um baita susto ao passar pela porta do quarto de hóspedes, quase trombei com o André, meu padrasto. Teria batido de frente com ele não fosse sua agilidade em aparar meu corpo agarrando meus peitos com suas mãos abusadas.

— Uau, Mila! Como eles cresceram.

— Tira essas mãos de mim, seu folgado! — rosnei com cara de brava.

O empurrei e olhei rápido para os lados.

— Cadê minha mãe?

— Nem entrou, me deixou aqui e foi direto na comadre dela levar as encomendas pro casamento.

“A sem noção deixou o lobo cuidando da ovelha”. Pensei tentando não rir.

— Seus avós saíram?

— Já devem estar chegando da feira; saíram faz um tempão — menti um pouquinho para tirá-lo da zona de conforto.

Entrei em meu quarto com o safado na minha cola sussurrando gracinhas.

Havia passado um ano e meio desde que eu saíra de casa em São Caetano do Sul na tentativa de afastar-me do meu padrasto e findar nossa relação complicada. Todavia, mesmo morando com meus avós em Brotas, distante 400km, a gente acabava revivendo situações quando a família se reunia em uma ou outra data significativa.

E lá estávamos nós de novo reacendendo a putaria com nosso velho joguinho de provocação mútua e correndo todos os riscos de sermos flagrados a qualquer instante.

— Saí, André, deixa eu me vestir!

— Calma, Mila, deixa eu te ver melhor! — Nossa senhora! Que bundão; como você tá gostosa.

— Que porra, sai do meu quarto, André!

Virei de costas e dobrei ligeiramente o corpo para abrir a gaveta das lingeries.

— Que boca suja, ainda assim você é um tesão.

Ele chegou por trás me abraçando e me encoxando. Pelo movimento achei que desceria sua bermuda.

— Para cacete! — Tá ficando louco?

Eu teria me livrado facilmente daquela investida, caso minha libido não tivesse chegado a milhão em razão da situação de perigo e do pau em fase de ereção roçando minha bunda. Eu sabia que ele era tarado, mas não era louco o suficiente para tirar o negócio pra fora e tentar me comer naquela situação. Continuei fingindo que estava dominada e que não queria, só pra ver até onde o homem chegaria. E não é que ele tirou o negócio pra fora. Eu sabia do perigo que corríamos, pois minha avó pegou a mania de chegar ao meu quarto de mansinho e de surpresa. Aff! Aquilo era combustível para a minha fogueira. Fodeu de vez quando ele roçou seu pau em minha fenda tentando a penetração. Seu peso sobre mim deixou-me debruçada sobre a cômoda e entrei de vez no jogo abrindo minhas pernas e o deixando se acomodar entre elas… Ahhh! O danado foi socando tudo pra dentro e eu nem pensava mais na merda que estávamos fazendo.

— MAMÃE!

— Puta que pariu! — sussurramos juntos.

Por sorte minha mãe anunciou sua chegada ainda do lado de fora da casa. Ele me largou e eu apressei sua saída o empurrando porta a fora. Ouvi o som de passos se aproximando. Fechei a porta sem fazer barulho, enrolei a toalha no corpo e peguei o secador de cabelos, ainda fora da tomada. Foi o tempo exato de ouvir o toc toc na porta e minha mãe me chamando.

— PODE ENTRAR! — gritei.

“Ufa! Foi por pouco” — pensei ao vê-la sorrindo e me dando um abraço carinhoso.

***

Horas depois, quando o sol estava se pondo, nós cinco saímos para ir ao casamento da afilhada da mamãe — foi este o motivo de sua vinda até Brotas naquele dia. E trouxe junto o depravado do meu padrasto para atazanar novamente a minha vida —. Eu não tinha amizade com a garota que era uns três anos mais velha que eu, e ela nem frequentava nossa casa. Meu avô era amigo do avô dela. Mamãe, além de madrinha de batismo da noiva, era amiga de sua mãe, ambas cresceram juntas e estudaram na mesma escola até o ensino superior.

Ao final da cerimônia na igreja, enfim fomos para os comes e bebes e um som para animar. Tinha vários gatinhos conhecidos naquela “baladinha”, um deles era muito delicinha e eu nunca havia ficado com o gato. Depois de duas bebidas e de dançarmos coladinhos, nós demos um perdido na festa e fomos para a garagem dos fundos onde ficava guardado uma raridade: o Simca Chambord do avô da noiva. O mesmo carro que a levou até a igreja.

Demorou um pouquinho para o garoto entender que eu não queria ser sua namorada, só queria dar umas com força com ele no banco de trás daquele carrão famoso. Coube a mim tomar as iniciativas tirando minha calcinha enquanto ele estava por cima de mim se satisfazendo em apenas beijar a minha boca e apertar meus peitos. Joguei minha peça íntima pro lado, queria chegar logo aos finalmentes, em razão do local não ser seguro. Ainda assim, outros da turma poderiam ter a mesma ideia e chegariam para dividir o espaço. Com ele ainda colado em meus lábios, comecei a abrir suas calças, só então ele percebeu o quanto eu estava facinha e a fim. Ele terminou de baixar calças e cueca.

— Eu não tenho camisinha — disse ele como quem pedia autorização para enfiar sem a proteção.

— Eu também não, mas estou protegida… Vem! Quero você — falei dengosa, segurando em seu pinto durinho e o direcionando em minha vagina umedecida por conta do desejo.

Putz! Meu parceiro não demorou muito pra gozar, mas ele era gostoso e meu clímax veio enquanto sentia seus últimos espasmos pós ejaculação. Estava começando a curtir de montão aquele pinto novinho… Cacete! Quase morri do coração quando alguém surgiu do nada e abriu a porta do carro flagrando nossa transa. Era o meu padrasto, o infeliz deveria estar me vigiando e seguindo. Ele aterrorizou o garoto com suas ameaças e quase deu umas porradas no gatinho. O menino saiu no gás ainda fechando as calças depois de colocar o pinto pingando pra dentro da cueca.

Eu fiquei mais à vontade ao perceber que o André estava sozinho, posto que ele tem mais podres para esconder do que eu. O promíscuo do meu padrasto não seria um problema. Estava mais preocupada em achar minha calcinha que sumiu entre os bancos. O André ficou falando um monte e depreciando a mim e o garoto que se fora.

— Dá um tempo, André, a boceta é minha — falei enquanto continuava abaixada procurando minha lingerie.

O FDP enfiou a mão por debaixo do meu vestido apalpando minha boceta.

— Uau! Já tá molhadinha, fica mais fácil.

— Para, cacete! — falei por falar, e sem tirar meu sexo do seu domínio. Ainda mais quando senti um dedo deslizando pra dentro e acariciando meu clitóris. Aff! Eu estava muito a fim de levar uma pegada gostosa. O garoto só havia me deixado com mais tesão.

Meu padrasto entrou no carro e fechou a porta.

— Vem linda, se ajeita aqui! — Sei que está com tanta saudade quanto eu.

Nem respondi, ele tinha razão, fazia seis meses desde nossa última transa pra valer. Ele me colocou de quatro sobre o banco traseiro que mais parecia um sofá. E veio por detrás após arriar as calças. Sem cerimônias penetrou minha vagina em uma estocada contínua que só parou quando estava me tocando bem no fundo. Expeli o ar que havia prendido no início, junto soltei um gemido gostoso. Continuei gemendo no compasso de suas estocadas vigorosas e na sintonia de suas baforadas.

Perdi a noção do tempo, ele havia gozado pela segunda vez seguida e eu já me acabara de tanto deliciar-me remexendo em seu pau. Estava molinha e finalizada. Contudo, o momento de prazer foi interrompido por vozes do lado de fora da garagem.

— Tem gente vindo aí, Mila.

Não conseguia ver nada por conta dos vidros embaçados pelo calor dos nossos corpos suados. Sua tirada de dentro foi brutal, mas suportei; por sorte seu pau já estava mole, ou eu teria berrado de dor. Saímos de mansinho e agachados, mas rapidão. Deixei sobre o banco um rastro de porra e líquidos que escorreram de dentro de mim. Aqueles dois me inundaram. Felizmente tinha uma porta aberta nos fundos que dava para uma horta caseira, foi por onde invadi com o garoto. Eu e o André passamos por ela um segundo antes da luz da garagem ser acesa.

— Puta que pariu! Minha calcinha ficou no carro.

— Agora sem chance, Mila, mas a gente pode voltar pra dentro do bichão mais tarde se você quiser, tô morrendo de saudades do cuzinho dessa minha vadiazinha.

— Vai se foder, André!

Fim… Por enquanto.


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Comentários

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13/10/2020 07:38:50
Delícia de conto! Parabéns! Quando puder, da uma olhada nos meus!!!
12/10/2020 17:51:11
dessa vez eu vou concordar com o kabel. A estória é muito boa, excitante, e está muito bem escrita. Gostei do estilo de escrever dessa autora. Nota dez
12/10/2020 16:03:38
Bom conto!


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