Adorei
Levei a carne pro churrasco
Olá a quem estiver lendo!!!
Nos chamamos Paulo e Carla e acompanhamos várias histórias por aqui. Depois de lermos vários contos e relatos, decidimos compartilhar alguns dos nossos casos, causos e contos. Não diremos quais são reais e quais não são... deixaremos isso pra imaginação de quem estiver lendo. E já adianto que ela diz que sou muito detalhista.
Eu, Paulo, tenho 1,82 de altura, 95 quilos (um pouco fora de forma, eu sei, mas não muito kkk), branco e 18cm de “dote”. Em resumo, sou um cara normal. Ela é baixinha, 1,58, coxas grossas, bunda (e que bunda, meus amigos) grande e bem redondinha, peitos médios e é uma preta linda com um pequeno Black... tá se assumindo e passando pela transição.
Eram 19:30 e a gente estava terminando de se arrumar para ir a um churrasco na casa da minha amiga e colega de trabalho, Milena.
A Milena é casada com o André. Um cara muito gente boa que trabalha na logística de uma gráfica aqui de Barueri. Eu e a Milena trabalhamos em um Call Center. Eu sou supervisor da qualidade e ela é supervisora de operação.
Chegamos entre 20:30 e 20:50h e o churrasco já estava a todo vapor. Tinha uma cara tocando aqueles sertanejos da moda, tinha gente jogando truco e, como não podia faltar, gente se pegando em tudo quanto é canto.
A Carla encontrou uma amiga e ficou conversando com ela e, como acabei sobrando na conversa, peguei uma cerveja e já entrei em um trio pra jogar um truquinho. Depois de ganharmos cinco, perdemos (por um erro meu, confesso envergonhado) a sexta e saímos da mesa. Como a Carla tinha sumido, me aproximei do isopor que ficava quase ao lado da churrasqueira e fiquei por lá... melhor lugar da festa kkk.
Quando eu estava ouvindo as mais novas fofocas da Milena sobre a empresa, a Carla reapareceu e reparei que o André olhava para a Carla como se ela fosse um grande pedaço de carne e... bem... ele parecia estar com muita fome. Confesso que achei aquilo divertido e até cheguei a falar, enquanto ria, para a Milena. Ela achou graça e, como não costumávamos medir palavras um com o outro, ela disse:
- Imaginei que ele ficaria assim. Ele morre de tesão nela – disse ela enquanto ria.
Ela pegou uma cerveja e, enquanto me dava a latinha, me perguntou se aquilo me incomodava.
- Não. – respondi – Na verdade, acho até engraçado.
Ela me puxou pelo ombro para baixo e sussurrou no meu ouvido:
- Então fica pra festa particular depois do churrasco. Se está achando isso engraçado, vai morrer de rir quando a maioria for embora e ficarmos só nós e aqueles dois amigos meus – ela disse enquanto indicava com a cabeça os dois amigos dela que estavam jogando truco e tinham me tirado da mesa.
Antes de se virar e sair, ela apertou o meu pau, saiu rindo e balançando a cabeça pra um dos amigos que acompanhava a conversa de longe enquanto jogava.
Enquanto o churrasco rolava, eu fiquei com aquilo na cabeça e comecei a prestar atenção no André e na Milena quando conversavam com os dois amigos deles. Sempre que os quatro conversavam, vez ou outra, os quatro olhavam pra mim ou para a Carla... quando olhavam para ela, pareciam cães famintos prestes a atacar uma presa.
Para não prolongar muito a história, por volta dás 22:30h, algumas pessoas começaram a sair. Às 23:30h, a Milena, como quem não quer nada, começou a juntar as coisas e os dois amigos foram ajudar. Como era de se esperar, quando as outras pessoas perceberam que ia começar a arrumação, todo mundo lembrou que trabalhava no dia seguinte. Carla, como sempre, não podia ver alguém trabalhando e se candidatou a lavar a louça. Quando, depois de 10 minutos, o último dos convidados saiu, a Milena disse que podia parar, pois a festa era pros mais chegados. Ela entrou, pegou um “cigarrinho" e saiu. Como não suporto o cheiro, o gosto e a viagem do tal “cigarrinho", me afastei um pouco e fiquei fumando o meu cigarro e tomando minha cerveja. Desfeita a roda e “brecado o cigarrinho", começamos a beber e jogar conversa fora. Contaram que os dois trabalham na mesma empresa que o André. O Gigante é um negro parrudinho de mais ou menos 1,60, muito comunicativo, engraçado e adora o tal cigarrinho e o outro, o Lombriga, é tão branco que parece que nunca pegou sol, tem mais de 1,90 e é mais reservado. Enquanto a conversa rolava, a Milena falou pra gente também dormir por lá. A Carla que estava se divertindo com a conversa, aceitou. O que ela não vai, diferente de mim, eram os olhares famintos que vinham toda hora em sua direção dos outros quatro.
Bem... resumindo outra vez: depois mais um pouco de conversa, a Milena solta:
- Agora que estamos devidamente calibrados... verdade ou desafio!!!
A Carla, junto dos outros, aplaudiu.
Depois de reparar em todas as trocas de olhares durante toda a conversa entre os outros quatro, achei óbvio que eles estavam esperando que a Milena fizesse aquela proposta.
- Não sei se é uma boa ideia – eu disse.
- Você com medo de uma brincadeira, Paulo? – provocou a Milena.
- Amor, não seja um cuzão – disse a Carla, me dando um tapa na nuca.
Ela não percebeu que eu estava tentando, apesar da curiosidade de onde tudo aquilo iria dar, garantir sua integridade. Indignado com a ofensa, perguntei:
- Limites?
- Nenhum! – disseram os outros quatro juntos.
Olhei pra Carla como quem diz “você que sabe".
Diante da minha cara, ela se levantou e pegou uma garrafa de cerveja. Todos aplaudiram.
- Não me responsabilizo por nada – afirmei.
A Milena levantou e explicou:
- Cada um pode pedir verdade duas vez. Depois disso, só desafio. – parou se falar e olhou para todos – Todos de acordo?
Todos concordaram.
Ela pegou um pote grande de Whey protein, abriu a tampa e mostrou um monte de papel dobrado no fundo.
- Se você recusar o desafio, pega um papel aqui dentro e escolhe se faz, ou não. Se não fizer, pode pegar outro papel no pote da tormenta. O cumprimento do segundo castigo é obrigatório.
Todos concordaram novamente. Eu só ri.
- Como todos concordaram, – disse Milena, imitando o narrador do UFC – declaro oficialmente aberto o verdade ou desafio.
A Milena rodou a garrafa.
Caiu na Carla.
- Verdade ou desafio? – perguntou Milena.
- Verdade – pedir Carla.
- Que você faz anal, eu já sei. O que eu quero saber é: você gosta?
Carla sempre disse que preta não fica vermelha. Pela cor que ela ficou, percebi que ela estava errada.
- Depois de uns 5 shot de vodka, sim.
Pra não ficar muito longo, vou contar o restante no próximo. Digam o que vocês acharam.