9 A segunda noite
Tio Tonho deixou Luan em casa por volta da hora do almoço, foi legal rever os pais e vizinhos. Com tudo que vinha acontecendo, nem tinha percebido realmente o quanto estava com saudade, era bom o clima alegre de carnaval. Estava tudo igual, a mesma gente humilde, alegre e honesta se divertindo no feriadão. Aliás, a única exceção no que diz respeito a honestidade era Aluísio, o “Garrincha”, como chamavam, mas isto ele não sabia na hora. Todos interessados na faculdade e na vida na casa do tio, um ou outro engraçadinho perguntava sobre a prima, mas ele sempre desconversava, encabulado, acabavam rindo de sua falta de jeito, alguns já trazendo cerveja do barzinho da esquina, fazendo com que ele provasse uns goles. Mais tarde, um bloco passaria ali em frente e um grupinho estava no esquenta.
Saciada a saudade, começou, sem sucesso, a tentar entrar em contato com Karol. Ela não lhe respondia há uns dois dias, na verdade, pouco se falavam desde o dia do seu primeiro boquete. Será que, de alguma forma, ela sabia do que andava fazendo? Estava chateada com ele? Angustiado, terminou dando com a língua nos dentes pro Aluísio, perguntando se ele saberia alguma coisa dela, já que era o dono da academia onde ela malhava às vezes. Foi quando soube que ela tinha largado o trabalho com Seu João.
Incapaz de disfarçar a preocupação, acabou desabafando sobre o caso com Karol para ele. O baixinho ouvia tudo atentamente e se propunha a ajudar no que fosse necessário, embora Luan não soubesse dizer o quanto ele acreditava na história, afinal, sabia que a maior parte do seu interesse no rapaz era voltado a convencer a prima a fazer propaganda da academia dele, o que obviamente nunca dava certo, todavia, foi gente boa ao ouvi-lo, até o convidou pro bloco, que ele recusou, pois não era muito de folia. Só um tempo depois, graças ao incentivo dos pais, que sempre insistiam para ele sair da zona de conforto, mudou de ideia, indo atrás do bloco bem quando ele passava. Foi uma sorte achar Garrincha mais ou menos pela área do bar de antes, ou acabaria patetando sem rumo por aí.
Podia ter usado os pais como desculpa, mas no fundo Luan sabia que só estava indo pra tirar Karol da cabeça um pouco, se fosse antigamente, lhe faltaria coragem, mas agora, tinha até alguma esperança de Aluísio lhe apresentar alguém, ou sei lá... foi ele quem se propôs a ajudar.
Só que o cara parecia ter os próprios problemas agora. A turma dele era de umas nove pessoas, cinco homens, um deles nitidamente gay, dois eram bastante bombados da academia, quase esmagando sua mão ao cumprimentá-lo, e quatro mulheres, até que “normais” de aparência, só uma delas realmente malhada, justamente a que menos lhe deu bola. A música do pretenso carro elétrico estava alta como o inferno, motivo da fantasia de várias diabinhas e anjinhas por ali, mas tinha muita gente de biquíni ou sunga também, abadás antigos, sainhas de bailarina e aquelas tiaras retrô que vemos em novelas de época: a folia tradicional. Ninguém reparava mais no Luan passados os primeiros cinco minutos.
Todos bebiam, todos brincavam, todos pulavam carnaval, mas Aluísio parecia especialmente encucado com umas das meninas: Thais, a baixinha dos dreadlocks loiros. Ela não era da cidade, mas veio a convite da Emy depois de uma briga com o namorado, apesar disso, estava levando até de boa as investidas do Garrincha, que não era exatamente bonito, visto que mal chegava aos 1,60 e era todo músculos, careca e de pernas tortas, motivo do apelido, porém, quanto mais ele insistia, mais a situação ficava chata. Todo mundo meio bêbado, pouco a pouco o grupo começou a se separar, restando somente os quatro, quando Aluísio anunciou que ia procurar onde mijar, mas bem no momento em que seu horrível bafo de álcool se aproximou pra pedir a Luan que tomasse conta das meninas, o celular finalmente vibrou.
Até Garrincha se espantou com a velocidade com a qual o rapaz sacou o telefone, coisa que ele teria feito diferente se soubesse o conteúdo da mensagem, mas agora era tarde, pois os dois viram os contornos da mulata e a legenda do vídeo que ela enviava.
-Ah, não, puta merda!- Garrincha disse, checando rápido as garotas, que ficaram curtindo ali perto -Agora eu só vou depois de ver essa!- Agoniado, mas sem muita alternativa, Luan deu o play.
No vídeo, Karol estava de roupão, aquele já conhecido, exibindo o corpaço sem mostrar o rosto, disse que tinha acabado de chegar do bronze. “Olha isso!”, ah, eles olharam, quase ao ponto de furar o visor. Ela abriu as vestes, exibindo as marquinhas perfeitas nos seios. “Gostou, delicinha?”, o bafo de álcool enchia o ar, o puto do Garrincha tava transpirando só de ver a porcaria do filme. “Vou mostrar aqui embaixo como que tá”, ela desatou o roupão, deixando-o deslizar sobre os ombros até cair, a câmera passou pela barriguinha e focou direto da cintura pra baixo, destacando o forte desenho de calcinha feito pelo sol em sua pele, “Olha só que coisinha mais linda”, ela falava da pepeca, é claro, onde a gravação se firmou, “Tô lisiniha!”, disse, esfregando um pouco a boceta, para deixar claro seus argumentos e fazer babar os espectadores.
Era a primeira vez que Luan a via completamente depilada, e achava que era a primeira vez de Garrincha vendo sua boceta ponto, o bronze estava um tesão a parte também. “Deixa eu te mostrar a raba morenaça agora”, houve um corte no filme, exibindo agora somente a bunda da mulata, meio de lado, balançando suavemente “Quer ver?” ela se virou devagar, mas, pra ser sincero, Luan prestou mais atenção aos lábios da xoxota que ao bronze, conforme ela se revelava “Tcharam! Olha essa marquinha”, a câmera subiu um pouco, mostrando como dava a bundona imensa e a marquinha minúscula do biquini. “Quer ver pessoalmente?” era a legenda do vídeo.
-Caralho, me espera aqui que eu já volto. Precisamos falar sobre isso!- mais que depressa, Garrincha se foi, atrás de seu mijadouro urgente. Ainda mais rápido, Luan respondeu, perguntando onde Karol estava e tornando a ver o vídeo, discretamente, para que ninguém mais o flagrasse em meio a folia, nem tinha realmente assimilado o convite... mas um grito lhe roubou a atenção.
Um grupinho tinha cercado as garotas, claramente passado da conta na bebedeira, tentando agarrá-las pelos braços e forçar alguma coisa. Luan foi o mais surpreso de todos com sua iniciativa de defendê-las, se enfiando no meio da galera, ele era alto, mas nada forte, por isso não impunha muito respeito e logo levou um encontrão, chamativo o suficiente para atrair os olhos do povo ao redor. Sozinho ele não era muita coisa, mas havia muita gente lá e entre palavrões e trocas de olhares aborrecidos, os bêbados acharam melhor recuar, antes que mais gente intervisse.
Emy agradeceu a atitude protetora. As duas eram bonitinhas, de um jeito diferente das modelos amigas de Letícia, Emy tinha uma beleza simples, carinha de ninfeta mesmo, com direito a franjinha, sempre de gargantilha, cabelos pretos pouco abaixo dos ombros, seios pequenos e quadris estreitos, mas um belo sorriso e grandes olhos de sobrancelhas expressivas, não era do tipo gostosa, mas sim aquela garota que todos gostam de ter por perto. Já a Thais dos dreads loiros tinha mais cara de safada, com aquele olhar dissimulado, típico de quem gosta de fumar uma, coxas grossas e um bumbum de respeito, seios bonitos, não muito grandes, o famoso biotipo de pêra, não era espanto nenhum que o Garrinchinha estivesse tão afim dela… o que era estranho era o modo como ela olhava pra ele neste momento.
Luan suou frio. Thais tinha juntado seu celular do chão e se demorava para devolvê-lo, certamente tinha visto o vídeo, já que não teve tempo de tirar dele antes da confusão.
-Emy, vem ver o que eu achei- era a completa inversão da cena de minutos atrás. Onde antes ele e Aluísio admiravam os dotes de Karol, agora as duas bisbilhotavam a conversa de dias entre ele e a mulata, com direito a risinhos da Thais sempre que ele tentava pegar o celular de volta, embora a verdade fosse que ele estava constrangido demais para realmente tentar -Olha o tamanho disso!- ah, não. Com certeza acharam as fotos dele. Por que não apagou isso quando teve chance? -Ai, Luan, deixa a gente ver, não sabia que tinha esse cacife todo…
O pior é que ele meio que foi deixando. Parte de si nervosa por estar sendo analisado de um jeito que nunca foi antes, e por duas garotas que mal conhecia ainda por cima, a outra parte, até orgulhosa, sabia que tinha um pau de responsa e que a conversa que viam era com Karol, que certamente julgariam muita areia pro caminhão dele, mas que agora o convidava para… putz, ainda não tinha lido a resposta dela.
-Que que tá rolando?- era Aluísio, vindo do reino de dez minutos atrás, quando tudo era mais simples.
-Cê tava sabendo disso, migo?- Elas precisavam mesmo mostrar justamente a foto da rola dele pro cara? -Ai, desculpa, tem umas aqui que você com certeza vai gostar mais do que essa!- num movimento rápido, Luan finalmente tomou delas o aparelho.
-Parem com isso!
-Verdade, loira. Ele tem mais o que fazer- é… ela não estava errada. Karol tinha lhe mandado um endereço e o prazo de meia hora pra chegar lá. Mas como? e fedendo a cerveja daquele jeito?
-Qual o problema?- São Garrincha interviu -Deixa eu ver isso…- sinceramente? Foda-se o Jorge, Luan tinha um novo melhor amigo.
Aluísio elaborou um plano de urgência para salvá-lo. Tomaria um banho rápido na academia dele, que não era muito longe dali. Lá ele lhe encheu de perguntas, quando questionado se achava que dava conta, Luan terminou se vangloriando de toda a história com Letícia, falando dos vídeos e das aulas com a prima. Só muito depois perceberia como tinha falado demais, Agora era tarde. Saiu correndo para o mototaxi do irmão do Garrincha. Apesar de ter compartilhado histórias, Luan estava lhe devendo uma, e das grandes, só não sabia ainda o modo curioso como iria lhe pagar.
A viagem foi como num mundo de sonho. “Quer ver pessoalmente?” Caralho! Finalmente! Sim! Escurecia. Tomaram chuva no caminho. Luan não podia estar mais feliz. Tampouco podia estar mais atrasado. 20 Minutos.
O portão estava aberto, as luzes apagadas. Sozinho, Luan perdeu uns bons cinco minutos debaixo do chuvisco, esperando que ela lhe respondesse se podia entrar ou não. Nada. Tinha ido a sua casa apenas uma vez antes, sabia que morava com uma irmã, mas não fazia ideia se ela estava lá ou não. A chuva começou a engrossar, “Estou entrando”, mandou pelo wpp. Descobriu que a porta da frente também estava destrancada, dando na ante sala escura, onde ficava o computador, uma estante e o sofá menor, como um escritório para onde escoavam o brilho amarelo da sala e o samba tocando na televisão.
Luan procedeu com passos leves de gatuno, apreensivo, mas nem precisava tanto, já que Karol estava claramente entretida, se tocando no sofá maior, completamente nua.
Bem, talvez não “completamente”, justiça seja feita, pois havia todo o glitter e pintura corporal em azul, verde e rosa, sem contar os saltos dourados. Aquela era mais ou menos a fantasia do desfile da terça feira, só que no chão, ao redor do sofá, estavam dezenas de camisinhas, de todas as cores, marcas e sabores. Aparentemente, a mulata tinha acertado tudo para não incorrerem no mesmo problema da outra vez. Enquanto se deliciava com o próprio corpo, a multa suspirou pela boca semiaberta:
-Demorou tanto que comecei sozinha…- A ereção foi instantânea -Você se guardou direitinho pra mim?- Luan murmurou algum tipo de concordância -Hmm…! Bom…! Muito bom!- não dava pra saber se ela falava da confirmação ou das carícias.
O plano era dar uma mostra exclusiva de seus talentos como passista, mas tava difícil de segurar: já acordou com tesão, na expectativa do dia vindouro, um fogo que a água do mar não deu conta. Depois teve a chupada rapidinha na praia, finalizada no carro do doutor… só que após dar leitinho pra gostosa, o pervertido queria mais, é claro. Chegou a dar umas linguadas no grelinho dela, de modo que Karol precisou cortar rápido seu barato... era isso ou acabaria dando a tarde toda pro safado errado. Putz, o médico até tinha trazido uma caixa cheia de preservativos, uma que ela pediu emprestada para enfeitar o chão de sua sala nesta festinha.
Daí você me pergunta como que alguém se propõe a dar preservativos pra mulher que você quer comer dar pra outro? Bom, para convencê-lo e manter-se “virgem” para a brincadeira com Luan, a coitada teve de resolver tudo na base da boquinha outra vez, deu até uma nostalgia da adolescência, o tesão em satisfazer os outros... o que não impedia sua xoxota de se babar toda de carência ao longo do dia. Pra ser honesta, não lembrava a última vez que bebeu duas vezes de um mesmo cara sem dar umazinha que fosse.
Assim que chegou em casa, gravou o vídeo das marquinhas de bronzeado, fazendo o possível para não mostrar como já estava escorrendo de expectativa. Chamou então o irmão da Raissa pra lhe ajudar com a fantasia, já que era ele quem cuidaria dela pro desfile. Deu a desculpa de que seria um presente de despedida prum rolo dela, mas preferia não ter dito nada, só cobrado o favor, pois dali pra frente a bixa lhe encheu de perguntas. Por sorte ou azar, o desgraçado do Felipe tinha passado a tarde perturbando pelo wpp, querendo saber a identidade do seu acompanhante na praia. Atiçar a imaginação dele era gostoso, mas tudo tinha hora.
A solução foi uma faca de dois gumes: quando o enxerido ligou, Karol pediu ao amigo fofoqueiro que que o despistasse, “pra não estragar a surpresa”, achando que os dois futriqueiros fariam uma boa dupla. Ele atendeu ao pedido dando pulinhos de alegria por estar por dentro do suposto namorico entre a mulata e o filho do patrão, ela só não contava que o viado fosse tão tagarela… era difícil não ficar excitada ao ouvi-lo prometer mundos e fundos, os dela ainda por cima, ao puto do outro lado da linha, conforme o pincel lhe fazia carícias na pele. Talvez até desse um pulinho com ele mesmo, só pra curtir antes de deixar tudo para trás.
Apesar das conjecturas, Karol insistiu bastante para que desligasse antes das coisas piorarem, mas ele só o fez depois de terminar seu trabalho com a pintura, lhe desejando toda sorte e partindo sem demora. Chegou a sentir uma ponta de culpa por ter iludido Felipe, mas cada um com seus problemas, e os dela estavam se derretendo de vontade entre as pernas. Ah se Lipe soubesse como ela estava.
Mandou pro Luan o vídeo e esperou bem comportada… por uns bons cinco minutos antes de ligar de volta pro bisbilhoteiro safado.
Começou se desculpando pelas brincadeiras do amigo, dava pra sentir a decepção confusa dele ao telefone, alheio ao fato de ela já estar tirando o tapa sexo e posicionando as mãozinhas entre as pernas. “Tudo bem, tem gente que tem a língua comprida demais mesmo, não presta pra nada”, ele disse.
-É, Felipe, mas tem vezes que ter a língua comprida é bom- o bobinho não entendeu -Sabe, sou muito exigente com quem eu namoro, gosto de tudo grande. Essa semana mesmo terminei um relacionamento com um carinha aí, um fofo, mas que não fazia justiça da cintura pra baixo- o idiota ria, sem jeito, sem se dar conta de que falavam do pai dele. Chegou ao ponto de perguntar o que significava “da cintura pra baixo”, como se já não soubesse -Ô, Lipe. Faz eu dizer essas coisas não…- esperava que o mel da boceta não prejudicasse a pintura corporal, conforme ela massageava o clitóris. Os bicos dos seios já enrijecidos.
-Tô dizendo que a piroquinha dele não dava conta, parecia coisa de criança, nunca chegava onde é mais gostoso, sabe…- “E você Felipe? Fala que não puxou pro papai...” pensou “Por que se puxou, nunca vai provar desse corpinho. Pode esquecer” -Não é assim que eu gosto… Gosto de coisa grande, que me desafia, que me enche toodaaa… -disfarçou o gemido, brincando com o grelinho inchado “A preferência é sempre dos mais pauzudos, Lipinho” -Pára de rir, Lipe, é sério: se ele não chupasse tão bem, acho que não teríamos durado tanto, não importam os presentes. Era uma língua que sabia fazer muita coisa, mas olha, a minha também sabe. Só que não é pra qualquer um não- aquilo tava ficando beem gostoso… -Não, não acho que ele tá muito triste não, pelo menos não foi a intenção. Nossa despedida foi incrível, fizemos o kama sutra inteiro! Ainda deixei ele, bom, na verdade, eu PEDI pra ele gozar tudo na minha…- o celular vibrou no seu ouvido -Opa, Felipe, vou ter que desligar, apareceu uma coisa aqui, tchau- Karol desligou com um longo gemido, sem esperar pela resposta dele. Deu dois tapinhas na pepeca para que ela se acalmasse.
Um pau de verdade estava a caminho.
-Tira essa roupa, não quero ninguém vestido nessa casa- o modo como ele tentava cobrir o pirocão com as mãos era adorável, assim como sua pressa em atender ao chamado dos dedinhos melados. tamanha a fúria com que pretendia descontar o tesão represado, a boca da gostosa se encheu de água e os olhos cresceram de tesão, cara a cara com seu objeto de desejo -Hora de fazer de você um Homem- era uma rola impressionante. Superior a do ex patrão e do doutorzinho em todos os sentidos, se uma pica merecia senti-la no pêlo, era esta. Karol afundou o rosto entre o saco e o mastro em riste, inspirando com força -Ótimo! Cheirinho de virgem…- tinha fome, tanta fome que chegava a ter pena do Luan.
Sentada no sofá, a mulata abocanhou metade da rola enorme de uma só vez, chupando com voracidade o segundo pau do dia, mas o primeiro digno dela. A cabeçona avantajada a fazia abrir ao máximo os lábios, mas Karol era uma vadia experiente e caía de boca com maestria, rapidamente domando a jeba que o rapaz incrédulo lhe oferecia, emitindo gemidos e arrepios a cada chupada: Luan não estava preparado para aquilo, não tinha comparação com Letícia, Karol era simplesmente FODA. Se babava toda sem a menor vergonha ou pudor, em pouco, seu pau batia no fundo da garganta, nariz encostado à sua pelve, saliva quente escorrendo até o saco.
-Pára! Pára um pouco!- implorou, mas aquilo estava divertido demais. A mestra boqueteira agarrou sua pica com firmeza, logo abaixo da glande, dando generosas lambidas apenas no grande cogumelo inchado. Não deu outra. A primeira esporrada veio quando ela beijava gostosamente sua rola, justo quando ela dava chupõeszinhos na uretra. “Caralho! Eu avisei, eu avisei!” Mas não tinha como segurar, era a conclusão de seus maiores medos. Letícia o avisou que era precoce demais, e pra piorar, sabia que ao menos a prima era cheia de nojinho, jamais aceitaria…
“Minha boca também fica com saudades do seu leitinho”, notando a satisfação na morena, lembrou-se das palavras que ouviu uma vida atrás. A depravada, que tão contente agasalhava a cabeça do seu pau na boquinha, sorveu pacientemente jato após jato, com um leve franzir de sobrancelhas... definitivamente ela não era como a prima, nem de longe. Cílios postiços, maquiagem lilás, glitter e pintura, corpo voluptuoso que inspirava ao pecado. Esta era a deusa do sexo que tanto desejou, ordenhando suas últimas gotas de porra.
Karol foi pega quase de surpresa pelos disparos do rapaz, alguns chegaram a passar direto por sua garganta. Ele não tinha o direito de gozar tanta porra assim! Bom... parte da culpa era dela, pois sabia ter pego pesado demais com ele, mas isso não era desculpa.
Devassa, misturou o esperma com a saliva, para dar mais volume, e abriu a boca, exibindo os frutos de seu trabalho, antes de engoli-lo como se fosse o creme mais gostoso do mundo. Lançou-lhe um olhar cheio de luxúria e o silenciou quando quis falar algo, não era hora de desculpas, era hora de sexo. Não importa o que tivesse que fazer para isso. Porra, já era a terceira vez que levava gozada na boquinha, sua boceta já estava revoltada.
Enquanto Luan se recuperava da força do orgasmo, ela o sentou no sofá, deslizando para o chão, junto às camisinhas, mas não lhe deu muito tempo para respirar. Com habilidade, a safada rapidamente iniciou novo boquete, ainda mais intenso que o anterior, semi de quatro, praticamente se atirando de boca na piroca do rapaz, deixou que fodesse sua boca por um tempo, depois passou a misturar punheta e chupadas, com um claro objetivo em mente.
Satisfeita de ver que ele permaneceu duro, jogou em seu colo um dos pacotes de preservativo. Ele era jovem, com certeza dava conta de bem mais que o doutor ou o ex patrão. Notou que ele punha a camisinha sem jeito, Karol já tinha tido sua cota de preservativos estourados por falta de habilidade ao vesti-los, mas desta vez, só desta vez, sorriu antecipando o perigo.
Até então, era sempre Letícia quem encapava o “garoto”, provavelmente por que não confiava o bastante nele, ele refletiu. Só podia torcer para não estar fazendo nada de errado, mas pareceu ser um trabalho satisfatório, pois Karol sorria quando subiu no seu colo, não podia ser tão difícil assim, ora. Dito isto, sua mente logo ficou em branco, não queria pensar em mais nada exceto por aquele momento, tinha olhos somente para a cavala enorme que pressionava sua pica na entradinha da boceta gulosa, escorrendo mel.
Ela agachou pouco a pouco, forçando a entrada lentamente para um confortável mundo de calor, uma experiência nova para a qual ele não tinha comparativos.
-Tá mais calmo agora? Se prometer ficar sempre duro assim pra mim, deixo você meter como quiser- pupilas escuras brilhantes de luxúria- Sua primeira vez tem que ser muito especial- ante o olhar sedutor da deusa, Luan balançou a cabeça afirmativamente, animado como um filhote que recebe o dono em casa.
Mesmo experiente, Karol precisou de um segundo para levantar a bunda outra vez. Num sobe e desce devagar, sentia o esforço da bocetinha, lutando para acomodar a primeira grande rola em muito tempo. Como sentia falta daquilo, da sensação de saciedade, de preenchimento…! A força com que a cabeçorra dele empurrava pros lados as paredes de sua vagina era uma coisa de outro mundo. Brincando com os próprios seios, a mulata sorria para si mesma, ganhando velocidade com os quadris, deslumbrado, Luan apenas a segurava pela cintura, curtindo o novo mundo que a pica desbravava neste instante. Ele não era mais virgem. A euforia contida nestas palavras o deixava atordoado, uma satisfação intensa aquecia o peito e corria pelas veias enquanto o pau mergulhava nas carnes deliciosas da passista.
A despeito da chuva, estava cada vez mais quente, em pouco tempo, suor escorria de ambos os corpos, uma mistura salgada de línguas e mãos sedentas e lascivas que brincavam pelo parque de diversão que ficava do pescoço aos seios da mulata, conforme sua bunda requebrava. Karol estava linda. A pele morena, incrível sob a luz amarela da sala, brilhando em glitter, nas cores da escola de samba dela. Embora fosse impossível ver com ela no colo, suas mãos podiam apreciar a perfeição de sua bunda redonda, da mesma forma que seu rosto se enterrava gostosamente entre os seios maciços da passista... e a excitação que escorria entre suas pernas? Completamente diferente da porcaria do KY que a prima o obrigava a usar, na sensação e na textura. Já nem ouvia o samba vindo da tv,
Isso sim é um pau, isso sim é prazer! Karol surrava com força a pica do rapaz, farta de se contentar com coroas barrigudos de piroquinhas de criança. Suor pingou da ponta do nariz dela. Porra. Mudou de ideia quanto a visitar Felipe, que devia ser a mesma decepção, agora era um pirocudo ou nada feito. Luan não era como eles, tinha o formato e tamanho do jeitinho que ela mais gostava, o bastante para que ela suportasse o sorriso presunçoso que ele tinha na cara, até por que, ele não tinha culpa: ter a primeira vez com uma cavala safada dessas era sem dúvidas o sonho de todo nerd. Bruto em sua inexperiência, era completamente diferente de seus últimos parceiros, parecia um animal bombando erraticamente para cima, ainda assim, aos poucos foi lhe arrancando prazer, não ia demorar para ela… “Hããããã??!!”
Subitamente, o rapaz estremeceu todo, cravando fundo os dedos na sua bunda e a pica na xoxota. “Por favor, fala que ele tá tendo um ataque, mas não que ele tá gozando!”, só que era exatamente isso.
-Isso… foi… incrível…!- ele suspirou.
-Incrível nada…! Eu tava quase lá, lulu! É muita falta de educação sua terminar sozinho…!- Karol saiu de cima, qual foi sua surpresa ao se deparar com o mastro ainda em riste de seu jovem parceiro.
-Mas eu ainda não terminei- moleque novo era outra coisa mesmo, ela não via algo assim desde a adolescência e seu presente de vestido vermelho. A passista prontamente se ajoelhou outra vez, retirando a camisinha do pau duro todo gozado.
-Ainda tem gás, pra outra?- com uma alegria desafiadora, quase infantil, ela o chupou com sofreguidão, o esperma estava mais espesso que antes, um gosto amargo, mais forte, que lhe enchia a boca e dominava as papilas gustativas. Satisfeita com a limpeza, recolheu outra camisinha do chão e deu para que ele se vestisse -Tem que trocar, Lulu, pra evitar sustos- explicou didaticamente. Em seguida, se virando de gatinho para ele, afastou as nádegas com uma das mãos para lhe ofertar melhor a bocetinha -Se precisar trocar, pode deixar que eu te chupo todinho- Quatro! Era a quarta vez que bebia leite de macho e não tinha gozado ainda! Precisava resolver isso! -Agora mostra pra mim quanto fôlego você ainda tem!
Sem perder um segundo sequer, Luan a penetrou. Karol mexia a bunda devagar, sedutora, abrindo as nádegas para exibir o cuzinho delicado e o bronzeado perfeito em meios aos desenhos corporais. Sempre que ele próprio aproximava as mãos, ela acelerava a cintura, golpeando sua rola com o rabo gostoso lhe lançando arrepios espinha acima. Sem jamais tirar o pau de dentro, o rapaz recuava. “Hora de fazer de você um Homem”, sem ver o sorriso faceiro da vadia, lembrou do sujeito a quem chamou de covarde por não dar conta da “amiga” de Letícia no vídeo do note. Foda-se o mundo, ele aceitaria o desafio dando tudo de si. Agarrou a cintura dela e meteu com fúria, enfrentando o gingado matador da safada.
Como era alta, nem todo homem conseguia lhe dar prazer nesta posição e raramente se sentia tão cheia assim mas, apesar da cadência errática, o rapaz fez um excelente trabalho, especialmente para sua primeira foda. Karol estava ficando molinha com as bombadas, curvando o corpo para baixo, a falta de ritmo dificultava o orgasmo, ainda assim, as cravadas secas dele eram boas em sua truculência, sentia-se quase como um objeto. Cada vez que sua pica forçava entrada era uma loucura, o tamanho daquele puta cogumelo que tinha no lugar da cabeça da rola era desleal e o cumprimento lhe permitia beijar com a pica seu ponto mais fundo. Não pensou realmente que ele daria conta de primeira, mas estava ficando bom!
Alheio as qualidades e defeitos do que estava fazendo, Luan se dedicava única e exclusivamente a comer aquela deusa. Que bunda linda! Balançava a cada mergulho de sua rola, que apreciava o efeito maravilhoso do seu balançar. A mulata era um verdadeiro mulherão, não tão sarada ou magra como Letícia ou Dani, tinhas carnes fartas, uma traseira boa de agarrar, talvez até melhor que a da prima, cujo conjunto era mais harmonioso, de princesa virginal: uma lhe inspirava o pecado pela aparente pureza, a outra, pela clara devassidão. Seria pedir muito que um homem experiente durasse muito frente a tanta fartura, imagine um rapazote daqueles…
Luan cravou a pica com fúria ante a surpresa do orgasmo que se anunciava, precisou de uma força descomunal para conter os rios de porra que se preparavam para sair, tivesse Karol se movido um centímetro que fosse, teria se acabado pela terceira vez na noite, mas conseguiu resistir. A morena prendia a respiração junto com ele, sensível ao menor dos movimentos, não queria se arriscar a fazê-lo gozar agora… precisava daquela rolona vivíssima dentro dela.
Engraçado como o tempo se arrasta nestas horas. Sensual, a mulata engatinhou se desvencilhando dele, aliviada ao conferir que ele não tinha gozado ainda. Sem nada dizer, deitou-se no sofá de pernas abertas, convidando-o com as mãos. Assim que Luan se posicionou de frente para ela, joelhos no chão, ela ofereceu os dedos para que ele chupasse, direcionando-os em seguida para baixo, ao alto de sua boceta, onde mais prazer a aguardava. Luan a penetrou outra vez, atento a diferença das posições, esta era aquela que sentia ir mais fundo.
Fingindo uma calma que não sentia, Karol não sabia se era por que estava tentando se segurar, mas o rapaz finalmente encontrou um bom ritmo. Apoiando-se em suas pernas arreganhadas, foi ganhando confiança, apreciando o balançar de seus peitões, no que ela seguia numa siririca sofrida. Beliscou o bico dos seios, atrapalhando a vista, para compensar, sua boceta apertava furiosamente o convidado, perseguindo o clímax tão desejado... tantas fantasias realizou, do adolescente ao coroa... merecia uma recompensa! Sem mais conseguir se conter, mordeu os dentes com toda força, estremecendo da ponta dos pés ao último fio do cabelo crespo, debatendo-se desesperada pela força do orgasmo que explodia em seu clitóris.
-AH! Aaah! Ahhh! AAAAAHHHH!!!- Luan jamais tinha visto cena mais linda. Fez o que pôde para não parar de meter, mas sua deusa estava completamente fora de si, movendo os quadris para cima e para os lados, sem controlar o próprio corpo. Quando ela enfim se recuperou, ainda bêbada de prazer, seus olhos brilhavam com pequenas lágrimas nos cantinhos e as coxas tremiam com ocasionais espasmos. Só agora ele percebia como nunca antes tinha visto uma mulher gozando.
-Posso te pedir uma coisa?- achava que podia. Na verdade, não sabia porque não pediu por isso antes. Karol fez que sim, entorpecida pela endorfina -Eu quero um beijo.
A mulata sorriu, mal acreditando nos ouvidos. Podia ser o samba da tv que só agora voltava a ouvir. Não, era isso mesmo. Menino inocente ele era. Um fofo. Mas era verdade. Ela já tinha chupado o pau dele, duas vezes, com direito a leitinho na boca, mas beijo não, só sentadas e bundadas. Bem que sua boceta avisou, ela era uma puta mesmo. Karol o puxou para um abraço caloroso, brincando com seus cabelos enquanto os lábios se encontravam. Até que ele beijava bem.
-Você é incrível, lulu- pelo menos naquele momento ele era, mesmo estando agora curioso quanto a outra coisa que queria ver bem. Luan ficou ereto, juntando as pernas dela de frente para ele e segurando-as no alto, para que pudesse admirar perfeitamente como sua pica entrava na boceta farta da mulata, tão diferente da pequenina da prima.
Tinha encontrado um novo vício, fazê-la chegar ao orgamo era facilmente o ponto alto de toda sua vida. Enterrava sua pica com firmeza, incapaz de esconder o sorriso, achava que ainda tinha algum tempo antes de gozar, mas mesmo que gozasse, e daí? Era só botá-la pra chupar de novo.
Foderam noite adentro. Curiosamente, a posição que ele mais gostou foi quando ela já estava cansada e não queria se levantar, deitada de lado no sofá com ele ainda de joelhos no chão. Luan apenas forçou a pica na boca dela, sua intenção era algo como um sessenta e nove, só que com a cabeça dela posicionada meio de fora da almofada, mas não chegou a isso: apenas apertou os seios da morena e fodeu sua boca como faria com a boceta, a posição permitia que ele fosse ainda mais fundo em sua garganta e por mais que diversas vezes ela tenha engasgado, tampouco tinha como escapar dali. Dito isto, como ainda estava de camisinha, terminou virando ela de costas para comê-la de bruços mais um pouco. Não sabia, mas tivesse finalizado no oral pela falta de camisinha, seria a sétima vez que ela engoliria porra em 24h. Um novo recorde pessoal.
Mesmo assim, no que lhe dizia respeito, por anos esta seria sua noite preferida.
E aí, galera? Curtiram?
Quem puder deixar feedback, agradeço! É sempre bom saber onde posso melhorar ou quais os tipos de história vocês mais gostam, o povo anda meio quieto ultimamente, se eu puder fazer algo, estou às ordens.