Duas anjinhas e eu. EP03: Luzes
Penumbra. Pela janela era emitida luz da lua, dando à bagunça do quarto ares azuis e prateados. Ouviu-se rangido de porta abrindo e de dentro para fora ficou evidente o corredor. A palma procurou por interruptor na parede, tateando, sentindo o geladinho na ponta dos dedos enquanto pouco a pouco imagens se formavam do ambiente interior. Rodopsina em ação. Logo ali, passando pela cama e cômoda estava a cadeira giratória. Parecia fazer movimento leve para a esquerda, como se vida própria tivesse, embora fosse apenas reflexo do excesso de uso feito horas antes e talvez influência do vento vindo da rua.
De repente, se ouviu o som do colidir da mochila com o chão e o arrastar para canto próximo à porta. Minha coxa colada com a dela gerava calor e arrepio. Descansei meu queixo sobre o ombro de Michaela e descompromissado uni as mãos em contato com o umbigo dela sob o uniforme escolar. O colidir das cabeças foi gentil e gostoso e me estimulou a beijar o pescoço dela. Meu pau sentia o telefone celular vibrar no bolso traseiro da estudante e os choques fizeram vezes de estímulo final. Eu estava duro como rocha. Minhas mãos se separaram e procuraram acariciar os vãos suaves por entre as costelas da trap e eu ouvia gemidinhos inexperientes misturados com o ofegar contínuo. Massageei a região.
Minha boca agora mordia, bem leve, seu pescoço e minhas mãos ainda brincavam com as costelas e barriguinha lisa. Michaela, sem eu pedir, retirou a parte excessiva do cabelo a ainda dificultar a carícia. Este sinal positivo me fez continuar as beijocas e mordidas, por minuto ou mais, até passear com o lábio pelo pescoço e ir em direção ao lóbulo. Comecei a o mordiscar. Michaela ainda ofegava, mas reduziu seu papel passivo e agora, com as mãos, acariciava minha bunda de braços bem esticados, reclinada para frente, fazendo mais pressão contra meu membro duro e sedento. Ela apalpava, como se a explorasse e a alisava com ternura e eu tive a impressão ser poder dar continuidade à esta dança nova e consensual. Lambi o pescoço da trap, subindo e descendo e por vezes enfiando a língua no ouvidinho e o gemido foi intensificado. Agora ganhou genuíno cunho sexual.
Não sei se nesse momento ela recebeu ligação. Talvez os responsáveis, arrependidos. Apenas posso afirmar: a vibração do celular teve início, forte e contínua, estimulando mais ainda meu caralho já pulsante e pronto para a ação, me fazendo lamber o pescoço da trap com mais vigor e quase foder o ouvido dela com a língua. O contato estava maravilhoso e eu desejei insistência do interlocutor a tentar ligar outras cem vezes. Incessante. Não resisti e a virei de frente para mim. Atrás de Michaela, meu PC ainda ligado, emitia luz branca com imagens e thumbs de outros vídeos pornôs relacionados a travestis, como o visto por mim hora antes. Certamente, ela também viu. E este tempero erótico visual me deu a coragem necessária para, de vez, enfiar a língua na boquinha sensual de Michaela e já a imaginar chupando meu pau.
Agora eu também procurava pela bundinha. Minha mão na raba dela, a mão dela na minha raba. Minha língua rosqueada na dela, a dela passiva fazendo movimento idêntico, entregue ao prazer. Meu apalpar, no entanto, foi menos carinhoso e mais voraz. Apertava com gosto as bochechas da bunda dela. Com certo ar de maldade. Logo senti as dela mudarem de posição e agora ela acariciava meu caralho por cima da calça. Cinco dedos nas bolas e eu podia sentir as unhas pressionando, a fim de maximizar minha ereção e dar prévia do passo seguinte.
Cessamos o beijo e Michela era toda negra na penumbra, com certos tons azuis e prateados vindo da janela. Quando ela se agachou, abriu o botão da minha calça jeans e baixou o fecho-éclair, desceu a peça até o chão e, com a boca mesmo, baixou minha cueca e caiu de boca na minha rola, fui transportado para outro ambiente. Vi estrelas. A lua por si só não era responsável plena pela iluminação. Muitas estrelas incandescentes no céu a davam suporte. E eu as vi. E eu viajei pelo espaço enquanto a boquinha de veludo de Michaela mamou sem pudor a cabeça da minha rola. Sua língua a varria de cima a baixo, por vezes girava e cobria todo a cabeça com a parte de baixo e de cima da língua, alternando de quando em vez. Não controlei o tesão e segurei a parte de trás da cabeça dela, a convidando a mamar de forma mais intensa. Sem pestanejar, Michaela a engoliu de forma tal a me fazer ter a impressão de somente as bolas terem ficado para fora. E repetiu este movimento várias vezes, engolindo e soltando, o banhando de saliva a cada nova investida. Sua boquinha escorria como cachoeira e poça de baba se formou no chão.
Outra vez de pé, foi Michaela à cama. Se livrou da calça e deixou evidente a minúscula calcinha. De pernas para cima, a suspendeu e deixou o cuzinho livre, pronto para ser fodido com força e vigor. Eu pus travesseiro debaixo da rabeta adolescente dela e, fazendo pouco de pressão, quis por somente a cabecinha. Do lado de fora da janela, podia eu ver agora o amarelado da luz dos postes refletidas nos carros estacionados, assim como feixes correndo para cá e para lá, alumiando por segundo ou menos e desaparecendo junto com o som dos motores conforme iam e vinham. Ao longe, semáforo trabalhava, ora vermelho, ora amarelo, ora verde...
Michaela segurou outra vez minha bunda. Com as unhas, a apertou e me convidou a ir mais fundo. Só a cabecinha não bastaria. Ela queria todo o meu caralho e o quentinho do cu dela foi emitindo calor a cada centímetro do meu membro, num processo contínuo e ininterrupto. Estava ela agora cheia de mim. Ainda não saciada, precisava sentir o pulsar, o entra e sai do meu caralho no delicado anel. E eu comecei a bombar. A segurei pelas coxas, em espécie de papai-mamãe, porém mais passional, e soquei rola. O colidir de meu saco, coxas e bunda dela teve som misturado aos gemidos cheios de tesão, dela e meus, e orgasmo já estava próximo quando...
Quando ela, já na porta da minha casa, parada no último degrau gritou pra mim.
— Você vai ficar aí embaixo?
— Não! — respondi... — precisava abrir a porta da casa. De onde vieram estes pensamentos?
Continua....