2 A Puta Virgem
Luan não conversou com Karol tanto quanto queria durante a viagem de ônibus, estava cansado e de uma forma ou de outra, o sinal ia e vinha, dificultando tudo. Para completar, ela ainda lhe mandou uma foto, perguntando se tinha gostado do presente do Seu João, por causa da história da sapatilha.
A silhueta indicava claramente uma foto de corpo inteiro, de vestido curtinho, mas não carregava de jeito nenhum. Sem mais energias para desperdiçar dando tapas na tela do celular idiota, Luan se aconchegou para dormir um pouco, sem saber que teria sonhos bastante… instrutivos.
Melhor do que lhes falar do sonho, eu lhes contarei a versão que de fato aconteceu, ou ao menos a que Luan ficou sabendo, a história de algo que aconteceu com Karol quando ela tinha quase a mesma idade que ele…
Fim de semana de sol tinha que ter praia. Com ou sem seu “namoradinho”. Naquele tempo, Dona Joana ainda acreditava na pureza da filha: insistia que frequentasse a igreja e se dedicasse ao colégio, por isso, enquanto todos estavam ocupados com a temporada de veraneio, deixava Karol em paz. Sua obrigação era estudar e ser uma boa menina.
Se se incomodasse de dar um pulo na barraca em que Flávio trabalhava de garçom, o sobrinho poderia passar horas elogiando como ela de fato era uma boa menina, só não nos termos que ela esperava. Os dois não estavam namorando de verdade, é claro, mas ele era um malandro gostoso e ela não estava disposta a desperdiçar nenhuma noite com ele em casa, sempre escapulindo pro quartinho do primo para desfrutar de seu corpo, mas não durante o dia, especialmente nos fins de semana de serviço dele.
Karol pegou uma canha de praia e tirou do esconderijo seu biquíni favorito, um fio dental laranja de lacinho, pôs um shortinho e uma camiseta grande o bastante para quase cobrir os shorts, e se juntou a molecada a caminho da praia. Não podiam ir para nenhuma das barracas mais movimentadas, para evitar que Karol levasse o flagrante, mas era um sacrifício que estavam alegremente dispostos a pagar. Desde novinha, sempre gostou mais de andar com os meninos e como seus coxões e bundão se desenvolveram rápido, eles também sempre gostaram da companhia dela, que era o centro das atenções, ainda mais depois que um sujeito do posto de saúde lhes deu quase 1kg de camisinhas como parte da campanha do governo.
Pronto, todos só tinha olhos e gracinhas para ela.
Se pelo caminho as brincadeiras já tinham começado, Karol mal podia esperar para o rumo que a tarde tomaria quando chegassem à praia.
Dos seus quatro seguidores, só não tinha ficado ainda com Rafael, que, por mais que fosse o único da sua altura, era também gordo e espinhento, matando todo o tesão. Ok, talvez não todo o tesão, pois não podia negar os calores que sentia com as brincadeiras dos meninos pra cima dele, por ter sobrado na listinha de ficantes dela. Karol também o provocava, mas nunca sedia.
A sacanagem corria solta até chegarem à areia, mas foi só ela tirar o shortinho e levantar a camisa que um breve silêncio se instaurou. Segundos se arrastaram, fazendo favor para que os garotos secassem seu corpo, coluna esticada, peitos empinados, bumbum engolindo o biquíni minúsculo. “Que é?!” perguntou, livrando-se da camisona. Karol estava linda, sexy como uma diabinha: o sutiã do biquíni era fino, e seus fios cruzavam na parte da frente, lembrando uma gargantilha, a calcinha, igualmente fina e pequena, ficava caprichosamente dois dedos mais baixo que sua marca de bronzeado e os lacinhos bastante longos, tentando o primeiro espertinho a puxá-los...
Todos riram, para quebrar a tensão e alguém teve a ideia de zoar o rafa como se ele tivesse sido o único a babar no corpo da mulata. A brincadeira pegou. Protegidos pela ideia de pôr tudo na conta do coitado, a sacanagem foi aumentando, os três meninos falavam de seus fetiches, sempre culpando o rapaz: “Tá doido pra se acabar na bunda dela, né não?”, “Será que ela consegue fazer uma espanhola?”, “Imagina esse rabão de quatro!”. Karol estava adorando. Ainda era virgem, verdade seja dita, mas nada a deixava mais molhada do que esse clima. Para diminuir um pouco o fogo, tratou de empurrar o rapaz que estava a sua frente e correr para a água, prontamente seguida pelos garotos.
Brincaram bastante, puxando, apertando e nadando, sempre rindo. Com a galera mais solta, Bruno, o mais esperto dos quatro, agarrava sua bunda escondida pela água, a cada oportunidade. Infelizmente, a safadeza gostosa teve que parar justo quando Paulo notou a mão boba da própria garota, dentro do calção do Bruno. Karol disfarçou o melhor que pôde, meio sem jeito, mas completamente excitada.
-Tá bom, gente. Vou tomar um banho de sol agora- Bruno e Paulo foram os primeiros a segui-la, o abestado do rafa foi o último, só quando se tocou que estava sozinho.
Nisso, Bruno se prontificou para ajudá-la com o bronzeador, admirando como o tecido fino marcava o bico de seus seios e a entradinha da boceta. Karol se ofereceu para ele, deitada de bruços sobre a canga, bundão para cima, fio dental atolado no rabinho. Quatro adolescentes limpando os beiços para disfarçar como babavam nela. O grupinho se sentou a seu redor, fazendo uma parede para disfarçar, caso alguém olhasse naquela direção.
Mal o rapaz espalhou óleo em seus ombros, ela pediu licença para desatar a parte de cima do biquíni. Karol não precisava olhar, dava pra sentir pelo calor no bumbum as más intenções de seu ajudante espertinho, roçando os dedos nos ladinho dos seus seios, mas ela também tinha algumas ideias. Com as costas devidamente besuntadas, ele já descia pela lombrar quando ela o interrompeu:
-Espera um pouco- levantou o rosto, quase expondo os seios, tirou os cachos da frente dos olhos para encarar diretamente seu novo alvo. Seu sorriso, transbordando malícia, apontou -Agora é a vez do rafinha!- Bruno protestou, Paulo riu alto, dando tapas de comemoração nos ombros do amigo sortudo. Talvez por ser o mais bonitinho do grupo, não parecia preocupado com a brincadeira, quase como se adivinhasse onde aquilo ia dar. Diferente do amigo lerdo, que não tinha reação- Calma, brubru. Só tô garantindo material pra punheta dele mais tarde!- e balançou a bunda para o deleite da cambada.
Rafinha, para decepção geral, começou pelas pernas, como numa massagem, dando especial atenção para as coxas, ainda mais para a parte interna. Suas mãos gorduchas eram carinhosas, mostravam potencial, devia ser por conta da quantidade absurda de homenagens que ele já havia lhe prestado no banheiro. Só que a mulata já sentia a bocetinha escorrendo de tesão. Era hora de dar um showzinho pra molecada…
-Anda, rafa- dizia, toda manhosa -vem aqui, vem!- E contraia as bandas da bunda, chamando atenção de todos. Rafinha até olhou ao redor para ver se ninguém mais tinha notado a farra. Então pronto. O babão se fartou na traseira dela. Nem fingia mais passar bronzeador ou sei lá o quê, apertou e massageou com o desejo que não podia mais reprimir, sempre incentivado pelas risadinhas dos colegas. Karol estava adorando.
O que veio sem seguida foi uma daquelas coincidências que só aconteciam uma em mil vezes:
Enquanto Bruno parecia tão empolgado quanto rafinha, Paulo se agachou de frente para ela, quase esfregando na sua cara a rola que ameaçava fugir do calção, com o tesão a mil, Karol já sentia água na boca, “Não vai se bronzear de frente, não?” ele lhe perguntou, mas foi ao mesmo tempo em que rafinha, no auge da sua confiança, encheu a mão na sua boceta, lhe dando um choque que disparou por sua coluna.
-Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmm……!!!!!!- Karol deixou escapar o gemido mais longo de sua vida, arrebitando ainda mais a bunda, contra sua vontade.
Todos fizeram silêncio. Nem Paulo esperava mais por uma resposta. Todos só se entreolhavam. Karol meio que se levantou, ficando toda empinada, quase de quatro, ainda segurando o sutiã. Pela primeira vez realmente envergonhada -Credo, vocês são muito tarados! -ralhou, afim de tomar o controle da situação -Me ajuda aqui, Paulo, só você que se salva! Me leva pra casa, tá? Preciso relaxar um pouco.
Mais que depressa, Karol juntou suas coisas e puxou o rapaz pela mão consigo. Paulo precisou de um minuto para entender que não estavam caminhando na direção de casa. Os rapazes tinham acendido um fogo que não dava pra apagar com água do mar… chegaram à famosa ponta de pedra. Se esconderam atrás de uma formação maior, onde só seriam vistos se alguém viesse por cima das rochas ou a nado, e que cena teriam visto! Foi Karol quem primeiro o puxou beijando-o loucamente, línguas duelando, Paulo apertava e batia com vontade na sua bunda.
-Nada como uma gozada bem gostosa para relaxar- sussurrou no ouvido dela.
O mais irônico disso era que, apesar do jeito de putona, Karol, que nunca tinha dado a boceta pra ninguém, embora tivesse mamado meia dúzia de garotos, jamais recebeu oral de nenhum deles, afinal, quem seria digno da confiança de desfrutar de sua pepeca sem forçar nada mais? Isso significava que ela só tinha um jeito de aliviar o tesão, que era com uma pica na boca, a única forma de transar que ela conhecia, alheia aos prazeres do orgasmo.
Daí o sorriso tão grande ao sentir a pica dele de fora, roçando em sua barriguinha. Empolgada, ela mesma se jogou a seus pés, joelhos afundados na areia morna, para pagar um boquete maravilhoso, babado e barulhento. Karol tinha talento.
Por um tempo, na época dos primeiros namoricos, ela evitou rapazes menores que ela, mas as opções restantes eram escassas, a maioria mais velha, o bastante para ser um risco para seu cabacinho, então ela se contentava com o tamanho da pica mesmo. Além disso, estava meio tácito que seu primo seria seu primeiro homem... ah, e como ela queria isso. Só lhe faltava um pouco mais de coragem, pois tinha medo da dor, que lhe machucasse…
Não obstante, agora ela procurava compensar o tempo perdido, na verdade, neste momento ela nem ligava para a diferença de altura, o que eram cinco ou seis centímetros? O que ela queria mesmo era uma rola pra chupar, e assim ela fazia, intercalando sua boquinha com as mãos. Para os meninos ela disse que precisava relaxar, mas se divertia com a ideia de que era ele quem estava levando o rapaz ao paraíso.
-Karol….- ele gemeu.
-Cala boca e aproveita- só parou pelo tempo que precisava para falar e mesmo então mandava brasa na punheta.
-Mas eu quero gozar…!- a mulata tentou se levantar, mas Paulo a conteve.
-Que foi? Não quer gozar?- apesar de tudo ela insistia na punheta, só mais devagar, para evitar levar uma gozada no rosto. O rapaz adquiriu mais confiança para fazer o pedido.
-Deixa eu gozar na sua boquinha, vai!
-Tá maluco? Você tá sem camisinha aqui!
-Chuuupa, Karol! Por favor! A galera toda sabe que tu bebe a porra do Flávio toda noite!- Ok, isso definitivamente cortou um o tesão. Karol se levantou de uma só vez, encarando de cima o garoto assustado.
-Que história é essa?- Paulo tentou apaziguar os ânimos, mas não só era inútil, como também ridículo que ele tentasse fazer isso com a pica apontando para cima.
-O Flávio falou pra todo mundo. Disse que desde que veio pra cá você proibiu ele de tocar uma, pra ficar com todo o leite dele só pra você, que você passa a noite inteira mamando ele!
-Ah, então é isso que ele anda falando por aí, é?!- Karol recolheu outra vez sua canga do chão, chutando areia para todo o lado. Bom, aquilo podia até ser verdade, mas não significa que ele podia sair espalhando por aí.
Surda ao desespero do rapaz, a mulata se vestiu e foi embora, bufando de raiva. Tinha contas a acertar.
Flávio teve um dia excepcionalmente cansativo no trabalho. O movimento era grande e já tinham serviço para mais dois garçons, ao menos tinham também as gorjetas: entre pratos de comida e latinhas de cerveja, soltava uma ou outra gracinha, fosse pra uma mãe solterona, ou para uma novinha sapeca, que lhe rendiam um bom trocado ou um número de telefone, mesmo assim, chegou acabado à casa de Dona Joana e se por um lado, pelo avançado da hora, teve que jantar o que sobrou da refeição da família, por outro, teve o grande prazer de encontrar Karol sentadinha no sofá assistindo Televisão.
De banho recém tomado, a mulata exibia o bronze reforçado, numa camisa rosa leve de ursinho e sem sutiã, shortinhos confortáveis, amarelo bem clarinho, mas curtos o bastante para arranjar uma bronca da mãe, sem dúvidas, afinal, mais que o tamanho do short, o tamanho da bunda era o que o fazia pequeno. Ele a cumprimentou com um cheiro nos cabelos volumosos, mas recebeu um resmungo como resposta.
Deu de ombros, tinham que disfarçar mesmo, mas o perfume dela indicava uma noite promissora, como se ela soubesse que ele precisava desestressar depois de tudo. Tomou um belo banho e escovou bem os dentes, no quarto, fez algumas flexões para dar um pump nos músculos e deitou-se, vestindo apenas um leve calção de futebol, já com a rola meia bamba de expectativa.
Só que a noite passava e passava e nada da mulata. Certamente todo mundo na casa já estava no décimo sono… e nada. Que porra era essa? Já houve noite em que Karol o acordou na base do boquete, qual era o problema agora?
“Justo hoje!”, sua pica concordava com isso, de pé e furiosa pela negligência da vadia. Flávio chutou o lençol longe, nada disposto a terminar a noite na mão com uma putinha tão gostosa na casa, se ela não vinha, ele iria até ela.
Pés leves e o jeitinho de levantar a porta para não fazer barulho… trancada. Filha da puta. A velha porta de madeira tinha algumas frestas, por onde ele espiou sua esperança: havia luz dentro do quarto dela. Pouca mas havia. A janela tinha que estar aberta, pelo menos um pouco. Com o coração bombeando raiva e luxúria em porções iguais, saiu para a noite quente de verão. Sem ninguém para dedurar sua aventura, encontrou a janela do quarto e empurrou cautelosamente, mesmo assim, o ranger das dobradiças foi de rasgar os ouvidos, ao menos os dele. Sem a mínima vontade de ser confundido com uma ladrão, Flávio foi rápido em saltar para dentro.
Lá estava ela, ainda melhor que em sua imaginação. O ventilador parecia ter queimado e por algum motivo ela não quis pedir ajuda, por isso a janela estava aberta. Melhor ainda, o calor fez com que ela dispensa-se os lençóis, deitada com a bunda espetacular para cima, meio de ladinho, pernas levemente abertas, esperando por seu toque. Flávio se aconchegou atrás dela, de conchinha, sentindo novamente o perfume dos seus cachos, as mãos não demoraram para passear pelo corpo esguio da mulata, rapidamente se infiltrando pela camisa, buscando a maciez dos seus seios e os bicos feitos rígidos pelas carícias. A vadia estava acordando, se mexendo, rebolando para encaixar melhor o crescente volume entre as bandas de sua bunda.
“È hoje que eu toro esse cabaço!”, decidiu.
Enxerido, desceu até seu objeto de desejo, macia e molhadinha, pêlos recém aparados para desfilar a raba de biquíni, um dedo atrevido espreitou a entrada, espalhando o mel… Karol até arrebitou a bunda e correspondeu aos toques, interrompendo a sarração na sua traseira com uma mão curiosa, passou direto pelo pau babando pré gozo, acariciando as bolas, tudo isso em silêncio, sem abrir os olhos, sem dar sinal nenhum do puta apertão que deu no saco do coitado.
Até hoje ela não sabe como não quebrou as bolas do primo.
Flávio gritou para dentro, incapaz até de fazer barulho, tamanha a dor. Retorcia-se em agonia, até a prima o soltar como faria com um pedaço de lixo.
-Isso é pra você aprender a me respeitar!- Karol se virou para ele, chacoalhando a cama toda -Acha que pode sair por aí falando o que quiser? O que você pensa que eu sou? Sai daqui se não quiser que eu grite!- e começou a empurrar o primo, que implorava para que ela esperasse um pouco, no que acabou caindo da cama.
-Do que você está falando?- discutiam por meio de sussurros semi gritados.
-O Paulo me contou tudo. Homem é tudo burro mesmo, não sabem ficar de bico calado!
-Contou o quê?
-Ele disse que você anda espalhando por aí que eu bebo tua porra todo dia!- Karol lagrimava de raiva ante a cara de pau do sujeito.
-Por que ele diria isso?
-Por que o puto queria gozar na minha boca também!
-Espera. Você tava boqueteando o cara também?
-Vai ter crise de ciúme agora?- Flávio deu um looooongo suspiro.
-Escuta. Você tá me dizendo que uma puta cavala que nem você tava mamando a pica de um bocó qualquer e acreditou na primeira historinha que ele inventou pra te fazer engolir a porra dele?- Karol gelou. Podia ter cometido um engano horrível -O que eu ganho falando essas coisas pra ele? Pra qualquer dos moleques? Acabando as férias eu volto pra casa, não tem porque arriscar você, só pra aparecer pra esses pivetes- ele tinha um ponto e Karol não tinha resposta alguma, subitamente preocupada se o tinha machucado -achei que tínhamos alguma coisa, que confiasse em mim!- Karol segurou as faces do primo.
-Flávio… eu… eu pensei que…!
-Pensou errado e ainda se derrubou sozinha!- as lágrimas começaram a descer por suas bochechas. Como podia ter sido tão burra? A essa altura Paulo já devia ter espalhado pra cambada toda sua fama de depósito de porra e a culpa era dela! Só que o primo não se compadeceu dela, ao contrário, estava mesmo magoado -Olha o que você fez!
-Vem aqui, vem…- Karol o puxou de volta para a cama. Bastante sem jeito, pela dificuldade em mover as pernas, o máximo que ele conseguiu foi ficar de joelhos na cama, que foi o bastante para ela: meio deitada meio de quatro, Karol encheu de beijinhos carinhosos o saco do primo subindo cuidadosa pelo corpo da pica -Desculpa, desculpa, desculpa…- Ele não estava exagerando em queixar-se, o inchaço era claro e ele recuava temeroso, a cada toque. A sensação era nova para ele também, a pica querendo levantar, latejando uma mescla de dor e tesão, sentimentos que se confundiram quando a mulata pôs a glande na boca, chupando e desenhando círculos com a língua ao redor da cabeça da piroca -Eu vou te compensar, priminho!
-Ah, mas vai mesmo!- ele levantou o rosto da prima pelo queixo -essa boca eu já conheço muito bem. Hoje é a vez dessa bocetinha!- Karol estava perdida num misto de arrependimento, medo, pena e excitação. Mesmo assim, fez um tímido sim com a cabeça, nada condizente com a intensidade com a qual sua boceta enxarcou, sentiu o coração disparar, bombeando desejo e adrenalina em doses iguais.
Flávio a liberou para continuar o carinhoso boquete. Ela queria muito caprichar, fazer algo especial, já que estava chupando a pica que em minutos tiraria sua virgindade, mas era difícil naquela situação e tinha o problema da falta de camisinha também… tanta coisa passava ao mesmo tempo na cabecinha da mulata e depois do que fez ao pobrezinho ela nem tinha coragem de falar nada. Flávio fez com que ela ficasse também de joelhos, beijando com volúpia sua boca ao mesmo tempo em que tirava sua camisa, acariciando depois beijando seus seios de ninfeta putinha.
-Deita pra mim- Flávio não pôde deixar de achar engraçado como ela parecia tímida escondendo os seios com as mãos, deitada na cama, mordendo os lábios de nervosa. Já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha chupado esses mesmos peitos e quantas vezes tinha fodido essa mesma boca. Hora de ver seu prêmio.
Karol levantou os quadris para facilitar e ele, avesso ao suspense, puxou short e calcinha de uma só vez, revelando a boceta carnuda, já naquela época. Mal podia imaginar como ela devia apertar um pau... mas antes ele tinha um dever cívico a fazer. Deitou-se por cima dela com beijos quentes praticamente devorando a prima que segurava seus quadris, com medo de que ele aproveitasse a posição para enfiar tudo de uma vez na sua pepeca inocente, contudo, embora ele roçasse a entradinha de propósito, ele tinha outros planos. Seus beijos desceram pelo pescoço e pelos seios, deram a volta pelo lado externo da barriga durinha da mulata e chegaram a boceta prestes a estrear no mundo do sexo oral.
Karol abriu as pernas relutante, mas a exitação passou despercebida, Flávio caiu de boca na xana da prima com uma língua quente e ágil, desinteressada em rodeios, atacava seu clitóris diretamente com movimentos circulares. O calor que ela sentia entre as pernas foi crescendo e sua respiração acelerando, tremores lhe subiam o corpo, enfraquecendo as pernas, e fazendo descer um dilúvio que encharcou a cara do rapaz e a cama. Inexperiente, a bobinha achava que isso eram orgasmos, embora a verdade fosse que ela ainda levaria algum tempo para se soltar e gozar de verdade numa transa, no momento, este era seu limite.
-Pára, Flavio…!- ela gemia -tá bom! Eu não aguento mais!- o rapaz parou com uma velocidade quase decepcionante, o beijo forte que lhe deu poderia ter compensado, não fosse o gosto de xoxota que ele fez questão de empurrar para ela, porém, ela aproveitou para segurar o pau do rapaz, surpreendentemente duro, lembrando-se do encontro no caminho à praia -Espera um pouco- torcendo-se toda, Karol alcançou a gaveta do criado mudo ao lado da cama, de onde tirou quase um metro e meio de pacotes de camisinha do governo.
-Quer que eu use essa coisa?- ela fez que sim com a cabeça -Não dá pra sentir nada com isso!
-Por favor…- ela usou de seu jeitinho manhoso para não deixar o clima esfriar, mas ele não estava contente com a perspectiva de usar camisinhas do posto de saúde.
-Ela atrapalha a lubrificação. Vai doer no começo…- mentiu.
-Põe um pouquinho sem, então- por dentro, Flávio sorria de orelha a orelha, mas mantinha a expressão pensativa -depois você coloca,tá?
Mais que depressa, ele se posicionou, entrando bem devagar, incapaz de decidir se preferia admirar a carinha nervosa da mulata ou a xotinha recebendo pica pela primeira vez.
Chegou à resistência, ou melhor, ao cabaço, que o fez se decidir. Flávio olhou fundo nos olhos da prima, havia muito tesão ali, mas também medo. Minutos atrás, ela quase tinha quebrado seus ovos, era sua chance de ir a forra.
Sem romper o contato visual, ele enterrou a rola de uma só vez.
A pernas de Karol tremeram em espasmos, engolindo um grito.
“Caralho!”, tinha certeza de que gozou um pouco quando chegou ao fundo, segurou a ejaculação com fúria, dava pra sentir o interior de seu pau se contraindo, fechando os canais… mas já era tarde, ao menos um jato de porra ele deixou escapar... percebendo que ela não tinha notado, Flávio meteu o “Foda-se”. Seu hímen era história e sua pica seguia dura graças a força do ódio e das bombadas que engatilhou na sequência, o esperma que lhe escapou até aumentava a lubrificação.
O problema eram os gritinhos dela.
-Shh!Shh!- ele insistia, balançando a cama com a força das cravadas que dava -Tá gostando, tá, safada? Mas faz silêncio!- em contraste às palavras, partiu direto para a quinta marcha, num ritmo frenético, varada após varada, aumentando ainda mais a intensidade dos gemidos da mulata. Começando a se preocupar, Flávio agarrou seu pescoço -Já falei pra fazer silêncio, porra!- e explodia com força seus quadris contra ela.
-Aiii….! Aiiii…!!! Assim... Calma…!!! Aaaaaiii….! Segura!- Sem outra alternativa, ele cobriu sua boca com a outra das mãos. Karol ia ao céu e voltava. Sim, estava doendo, se já ardia tanto assim no pêlo, imagina como teria sido com a camisinha? Mas havia prazer também, de uma intensidade que nunca tinha sentido, cada vez que a rola do primo vinha até a entradinha e depois cravava com tudo.
Karol sentia uma mistura de sensações, o prazer de finalmente liberar a xotinha pro primo gostoso, a estavam deixando louca, completamente alheia ao fato de que ele tinha uma sofrida decisão a fazer: seu orgasmo estava vindo, podia escolher se aproveitar da confiança da garota e gozar tudo que ainda tinha dentro dela ou botar a maldita camisinha...
Flávio deixou um vazio enorme quando saiu.
-Você quer que eu use essa coisa, né?- perguntou, pegando as camisinhas de cima da cama -Vamos fazer o seguinte: eu uso, mas só paramos quando EU disser que acabou e vamos guardar essa joça, por que quando acabar você vai beber meu leite direto da camisinha, não importa quantas a gente use.
-Tá bem… -seu primeiro homem era um verdadeiro príncipe. O rapaz rasgou o pacote com raiva, mas ao invés de voltar para a posição de antes, deitou-se na cama de solteiro, meio empurrando Karol.
-Senta de costas pra mim, quero ver esse bumbum mexendo. Não vamos deixar uma camisinha só para trás!- assim ela fez. Se era pra provocar, faria direito: engatinhou toda empinada para sua posição, encaixando a ponta da piroca no lugar certo. Se era pra foder, ela aprendia rápido: Karol jogou todo o peso dos quadris para baixo de uma só vez: PLOC! PLOC! PLOC! Seus fluidos chegaram a espirrar para fora com a força das suas sentadas, enquanto Flávio fazia o possível para não gritar com o saco pulsando de dor -Cuidado, porra!- Karol parou com um sorriso no rosto, mas disfarçou quando se virou de frente para o primo, sem tirar a pica de dentro, o que lhe arrancou mais alguns gemidos.
-Desculpa, Tá doendo, tá?
-Claro! Vai com calma.
“Foda-se”, pensou.
Impiedosa, a mulata cobriu a boca do primo, basicamente se apoiando em seu rosto para reiniciar a cavalgada, ainda mais forte que antes, e agora, nem enxergar direito o coitado podia. Para silenciar de vez os protestos, Karol ainda lhe disse, com o rosto bem próximo do dele, voz sexy, quadris requebrando com talento:
-Shhhh! Faz silêncio, porra- e seguiu com o rabo enorme furiosamente castigando a pica do malandro.
Numa coisa ele tinha razão: as camisinhas não durariam muito, no fim das contas.
Luan acordou quando o ônibus entrava no terminal da cidade.
Engraçado. De todas as histórias que Karol lhe contou, esta não foi uma delas. Talvez por notar as coincidências entre o rolo da sua primeira vez com a noite que ela tinha planejado para ele, foi Seu João quem contou tudo, depois de um relato detalhado de como chupar uma boceta. Aí você me pergunta: mas como que o cara poderia saber disso em tantos detalhes?
Ora, um amigo lhe contou isso, ainda naquela época. E quem contou ao tal amigo? O Paulo contou.
Agora, adivinhem quem curtia se exibir, contando tudo pra turminha do Paulo?